TEOLOGIA EM FOCO

sábado, 13 de janeiro de 2018

O CRISTÃO E ADORAÇÃO


Santificado seja teu nome (Mt 6.9). Esta frase faz parte da oração dominical de Jesus. Mas, afinal, como contribuiríamos para a santificação do nome de Deus? A resposta é santificarmos o nome do Senhor através da nossa santificação; e, por meio dela, do nosso testemunho cristão, estende-la aos nossos semelhantes. Esta, sim é a melhor forma de adoração: engrandecer a Deus de todo nosso ser (Sl 103.1-2).

I.         CONHECENDO O VALOR DA ADORAÇÃO

1. Deus é o centro da adoração. Para termos o conhecimento de alguém ou de alguma coisa é preciso, em primeiro lugar, se interessar por aquilo ou aquela pessoa. No caso da adoração precisamos entender com clareza por que estamos adorando o Criador: “Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus” (Jo 4.22).

Deus é adorado por Sua santidade, majestade, pelo Seu poder e Sua bondade. A estrada da adoração é entendida como uma via dupla, ela é inspirada por Deus e o homem corresponde com o Seu louvor. Quando se procura a beleza suprema, logo se encontra o núcleo da adoração verdadeira (Sl 96.9).

2. Cristo é digno de louvor. O Novo Testamento atesta a dignidade de Cristo em receber louvor e a adoração como Unigênito. Quando Jesus nasceu em Belém, da Judéia, os anjos adoraram. Os magos que eram estudiosos dos astros, quando viram o sinal nos céus procuraram saber onde nascera o Salvador para adorá-Lo (Mt 2.1-2). Renomados teólogos afirmam que o nome de Jeová está manifestado em Cristo cerca de 6.4000 vezes na Bíblia, só isso lhe faz digno de toda adoração (Ap 5.12).

3. Despertando nosso íntimo para adorar. Um despertamento íntimo é o primeiro degrau na escala da adoração. Essa renovação interior vai provocar interesse no indivíduo para um contato mais íntimo com seu Criador. O relacionamento estreito entre o homem e o Seu Deus promoveu a dinâmica da adoração (Sl 95.6). Nessa relação deve existir a oração, louvor, ação, de graça, meditação da Palavra de Deus e a submissão. Isso, por certo, agrada a Deus.

I.       ADORANDO A DEUS EM COMUNHÃO

1. A adoração é um ato de proximidade. Temos que estar bem próximo do Senhor. Isso só pode acontecer através da comunhão do homem com seu Salvador. Em todo o relacionamento entre Deus e o homem a iniciativa sempre está em Deus, mas a comunhão se mantém com um certo esforço humano. É preciso renunciar as coisas mundanas: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo” (Gl 6.14).

2. Um acordo com Deus. O acordo leva-nos a sentir Jesus bem perto. A palavra acordo deriva-se do vocábulo “coração” e tem o sentido de coração para coração. Se o nosso coração estiver unido com o coração de Cristo, torna-se fácil adora-Lo: “Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu; ele pastoreia entre os lírios” (Ct 6.3).

3. Oferecendo sacrifício de louvor Os sacrifícios oferecidos pelos patriarcas hebreus tinham por finalidade adorar a Deus em conhecimento ao Seu poderio. Abraão recebeu uma ordenação de Deus para sacrificar em Seu louvor e teria que passar esta ordem para seus familiares: “Disse mais Deus a Abraão: Guardarás a minha aliança, tu e a tua descendência no decurso das suas gerações” (Gn 17.9). Mais tarde o ato sacrificial em louvor a Deus tomou dimensões nacionais em Israel, mas na qualidade de família de Abraão (Gl 3.6-14).

Na Nova Aliança também somos conclamados a oferecer sacrifícios a Deus: “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hb13.15).

Na nova Aliança nós temos uma mudança, embora pequena. Aqui novamente a adoração é uma resposta a Deus pelo que Ele já tem feito. Quando estávamos separados de Deus, Ele nos alcançou e nos resgatou. A nossa adoração é uma resposta a esses acontecimentos. Existe uma diferença na redenção dos hebreus que era coletiva, pois no Antigo Testamento as pessoas escolhiam relembrar o pacto do povo por meio da adoração (que incluía obediência). A redenção do Novo Testamento é individual; a pessoa escolhe se aceita a redenção que Deus oferece. Mas a responsabilidade em ser obediente continua a mesma.


No Antigo Testamento havia a obediência à lei, enquanto no Novo Testamento existe a obediência a Jesus, isto é, a confissão de que Jesus é o Senhor. Houve uma pequena alteração no sacrifício na nova Aliança, pois Deus mesmo já ofereceu o sacrifício de sangue. Isso aconteceu no passado, e nós apenas contemplamos esse acontecimento com o sacrifício vivo dos nossos corpos (Rm 12) e com ações de graça.

Pr. Elias Ribas

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

A QUEM ESTAMOS ADORANDO


“Os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando: Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Ap 4.10-11).

Muito tem se falado de adoração nos nossos dias, e creio que é tempo de adorarmos ao Senhor de todo nosso coração e alma. Agora, precisamos entender o que é realmente adoração verdadeira, a verdadeira adoração.
- Aqui nesta passagem nós vemos 24 pessoas entregando algo para aquele que estava assentado no trono.
- Bom quem está assentado no trono é Jesus, então adoração é para Ele, e não para homens, imagens etc.
- Eu tenho que me preocupar em adorar Jesus, agradar Jesus e não a homens. Hoje muitas pessoas estão preocupadas em agradar a homens e se preocupam com aquilo que eles estão pensando. Dançam, cantam, tocam, fazem coreografias e tantas outras coisas para homens e dizem que estão adorando a Deus.

“Ora, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso, aproximou-se dele uma mulher, trazendo um vaso de alabastro cheio de precioso bálsamo, que lhe derramou sobre a cabeça, estando ele à mesa. Vendo isto, indignaram-se os discípulos e disseram: Para que este desperdício? Pois este perfume podia ser vendido por muito dinheiro e dar-se aos pobres. Mas Jesus, sabendo disto, disse-lhes: Por que molestais esta mulher? Ela praticou boa ação para comigo. Porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes; pois, derramando este perfume sobre o meu corpo, ela o fez para o meu sepultamento” (Mt 26.6-13).

Essa mulher que estava na casa de Simão, não pensou em agradar a homens, não ligou para os seus pensamentos (atitude dela era reprovável para a época, acharam um desperdício o que ela estava fazendo), porque ela tinha um alvo e esse alvo era adorar a Jesus. Eles achavam que era um desperdício derramar aquele óleo em Jesus, então o que estavam querendo dizer é que: Adorar Jesus é um desperdício, é perca de tempo e infelizmente é o pensamento de muitos hoje em dia.

Adoração tem um alvo e esse alvo é Cristo o Yeshua Hamashia, aleluia!
Podemos ver que essa mulher entregou algo que lhe custou muito (um ano de salário).
Era o bem maior que ela tinha, era o que ela tinha para entregar a Jesus, mas o bem maior estava na atitude do seu coração e isso é que agradou o Mestre, o nosso Raboni querido.
Ela demonstra o seu amor, o seu carinho e respeito por Jesus, ela tinha um coração grato a Ele.

Os vinte e quatro anciãos entregam as suas coroas, algo que era precioso, honroso para eles. Era o bem maior que tinham, mas entregam em adoração, renunciam ao bem precioso que tinham.

Porque para eles o bem mais precioso estava assentado no trono, era Jesus, para Maria também o que valia mais para ela estava assentado naquela sala na casa de Simão.

Então vemos que adoração é renunciar o bem que achamos ser precioso para nós, entregar esse bem para Jesus em adoração.

Isso indica que Jesus é o principal na minha vida e que estou pronto a largar o que para mim é um bem precioso por amor a Ele. Isso é adoração, é renunciar aquilo que é honroso para nós, largar um bem precioso é algo que vai nos custar alguma coisa.

Os vinte e quatro anciãos ganharam aquela coroa, era algo importante para eles, mas entregaram em adoração.

Muitos dos que se dizem adoradores hoje e dançam, cantam, tocam, fazem alguma coisa dentro das igrejas, não estão renunciando e nem largando algo que para eles é um bem precioso. Certo que existem aqueles que estão com as suas vidas no altar e morreram para o mundo. Mas, será que você está pronto para renunciar, largar o seu bem precioso em adoração ao Senhor? Cantar, dançar, tocar, levantar as mãos, falar palavras de amor, ou de agradecimento ao Senhor fazem parte da adoração; é como a fumaça que sobe, mas é necessário ter algo de concreto no altar queimando para produzir a fumaça. Essa coisa concreta é você que tem que estar queimando no altar, aleluia! Isso é a verdadeira adoração, você está preparado (a) realmente para adorar a Deus?
Talvez você diga.
- Há Senhor eu não tenho nada de valor! E Jesus vai dizer:
- Tem sim meu servo.
- Tens a tua vida. Apresenta a mim!

“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.1-2).

Deus quer que você apresente a Ele um louvor que tenha “um sacrifício vivo” (você), santo (separado do pecado e do mundo) e que agrada o coração de Deus (agradável), que é o vosso culto racional. Amem!


Uma das diferenças básicas entre Davi e Saul é que este não demonstrava muita preocupação com o culto ao Senhor e com os ministros do culto, enquanto que Davi comprovava um zelo especial pela adoração a Deus (2ª Samuel capitulo 6 e 7). Não se pode governar, reinar ou fazer qualquer outra coisa com êxito se há negligência no culto a Deus. Quando Saul lembrou-se de levantar um altar a Deus, já estava todo complicado por causa de suas transgressões às ordens do Senhor. Não esqueçamos esse fato, pois o Eterno considera primeiramente, e antes de qualquer coisa, a obediência (1º Sm 15.22).

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

O QUE NÃO DEVEMOS ADORAR


Quando uma pessoa se encontra no momento de tristeza de dor e de grande tribulação, costuma a se dizer que ele se apega a qualquer “santo”, ou seja, entra em qualquer caminho, mesmo que o fim seja um caminho de morte. Para que você não venha ter um final triste, e pôr fim a condenação eterna então ensinaremos o que não se deve adorar.

i. não devemos adorar o firmamento
1. Não devemos adorar o sol. “Guarda-te não levantes os olhos para os céus e, vendo o sol, a lua e as estrelas, a saber, todo o exército dos céus, seja seduzido a inclinar-te perante eles e dês cultos aqueles, coisas que o Senhor, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus” (Dt 4.19).

Já no tempo de Abraão se erguiam grandiosos templos à lua, na cidade de Ur. No Egito, prestava-se culto ao sol. Este tipo de adoração proibida pelo Senhor.

Ez 8.16-17: “Levou-me para o átrio de dentro da Casa do Senhor, e eis que estava à entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor e com o rosto para o oriente; adoravam o sol, virados para o oriente. 17 Então, me disse: Vês, filho do homem? Acaso, é coisa de pouca monta a casa de Judá o fazerem eles as abominações que fazem aqui, para que ainda encha de violência a terra e tornem a irritar-me? Ei-los a chegar o ramo ao seu nariz”.

2. Não devemos adorar a lua.
Dt 4.19 “Guarda-te não levantes os olhos para os céus e, vendo o sol, a lua e as estrelas, a saber, todo o exército dos céus, seja seduzido a inclinaste-te perante eles e dês culto aqueles, coisas que o Senhor, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus”.

3. Não devemos adorar as estrelas.
Dt 4.19; Dt 17.3 “Que vá, e sirva a outros deuses, e os adore, ou o sol, ou à lua, ou a todo o exército do céu, o que eu não ordenei”.

O exército do céu refere-se à adoração dos planetas e das estrelas. A lua o sol e as estrelas não são divindades, e sim objetos que obedecem aos propósitos divinos. Em Jr 19.13 diz o Senhor: “As casa de Jerusalém e as casa dos reis de Judá serão imundas como o lugar de Tofete; também todas as casas sobre cujos terraços queimaram incenso a todo o exército dos céus e oferecem libações a outros deuses”.

ii. Não deveMOS adorar os animais

2º Rs 17.16: “Desprezaram todos os mandamentos do Senhor, Seu Deus, e fizeram para si imagens de fundição, dois bezerros; fizeram um poste-ídolo, e adoraram o exército do céu, e serviram a baal”.
Êx 32.8 - “E, depressa se desviou do caminho que lhe havia eu ordenado; fez para si um bezerro fundido, e o adorou, e lhe sacrificou, e diz: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito?”.

Dt 9.16 - “Olhei, e eis que havíeis pecado contra o Senhor, vosso Deus; tínheis feito para vós outros um bezerro fundido; cedo vos desviastes do caminho que o Senhor vos ordenara”.

2º Rs 10.29 - “Porém não se apartou Jeú de seguir os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel, a saber, dos bezerros de ouro que estavam em Betel e em Dã”. Outras referências (2º Cr 13.8; Ne 9.18; Os 10.5).

Ainda hoje existem países que se adoram a vaca, ratos e tantos outros animais, desprezam o Criador pela criatura. A ignorância do ser humano é tal, que adora um animal como fosse uma divindade. Como se aquilo fosse resolver o seu problema. Esquece que existe um criador tal que pode parar o sol e fazer maravilhas.

iii. Não deveMOS adorar imageNS de esculturaS

Êx 20.3-5: “Não terás outros deuses diante de mim. 4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 5 Não as adorarás, nem lhes dará culto; porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem”.

Deus não aceita colocar outro deus em nossa vida, pois Ele é o único e Criador de tudo. “Não terás outros deuses e não farás para ti imagem de escultura”. Quando Deus fala em Semelhança refere-se aos animais das águas, da terra; aos anjos e aos seres humanos.

O Senhor Deus proíbe o homem de adorar e cultuar qualquer tipo de imagem de escultura, que tenha a semelhança das coisas do céu, da terra e das águas. No livro de Deuteronômio Deus faz está repetições para os filhos de Israel que estavam entrando na terra prometida: “Pra que não vos corrompais e vos façais imagem esculpida na forma de ídolo, semelhança de homem ou de mulher, semelhança de algum animal que há na terra, semelhança de algum volátil que voa pelos céus” (Dt 4.16-17).

Habaque 2.18-19: “Que aproveita o ídolo, visto que seu artífice o esculpiu? E a imagem de fundição, que ensina a mentira, para que o artífice confie na obra, fazendo ídolos mudos? 19 Ai daquele que diz à madeira: Acorda! E à pedra muda: Desperta! Pode o ídolo ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, mas no seu interior, não há fôlego nenhum”.

O ai contra a idolatria, pois eles foram insensatos em adorarem e servirem os deuses mudo esculpido pelo homem, e sem vida, que o Senhor Deus condenará.

Lv 26.1: “Não fareis para vós outros ídolos, nem vos levantarei imagem de escultura nem coluna, nem poreis pedra com figuras na vossa terra, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o Senhor, vosso Deus”.

Inclinardes: Perante a imagem, curvando-se na sua direção; isto era um ato de culto reservado unicamente a Jeová o Deus dos exércitos e a ninguém mais (Êx 20.4-8).

1. A Bíblia fala sobre quatro abominações ao Senhor:
1.1. Ídolos, heb Elilim: “coisas de nada” deuses de barro ou de outros materiais.
1.2. Imagem de escultura: heb Pesel, um ídolo esculpido na pedra.
1.3. Coluna, heb maççebhâh lit: “alguma coisa de pé”, no caso uma pedra memorial ou coluna, usada para propósitos idolátricos.
1.4. Pedra com figura, heb maskith: uma pedra esculpida ou pintada com uma figura ou imagem.

iv. Não deveMOS adorar Demônios

Lv 17.7 “Nunca mais oferecerão os seus sacrifícios aos demônios, com os quais eles se prostituem; isto lhes será por estatuto perpétuo nas suas gerações”. A nação hebraica era simbolicamente casada com Jeová, tanto no Monte Sinai (Dt 4.23), como nas planícies de Moabe. A prostituição simboliza a apostasia, a falta de fidelidade a Deus e, naquelas épocas, se relacionava, mormente com a idolatria com seus ritos perversos.

Dt 32.17 - “Sacrifícios oferecem aos demônios, não a Deus; a deuses que não conhecem, novos deuses que vieram a pouco, dos quais não se estremeceram seus pais”.

A palavra demônio no heb. Shedhim, uma palavra derivada do assírio, que empregavam no sentido de espírito protetor”, que significa, para os hebreus, “um demônio dos pagãos”. Tudo aquilo que não é de Deus, mesmo sendo sobrenatural, ou usando como objeto de devoção, pertence ao maligno. Confiar num “espírito protetor” dos pagãos é abandonar a adoração a Deus, e cair em idolatria, em uma adoração falsa, inspirada por poderes do inferno.

Sl 106.36-37: “Serviram aos seus ídolos, que vieram a ser-lhes um laço; sacrificam seus filhos e suas filhas aos demônios,”

Tanto Moisés, quanto o salmista associam os falsos deuses com demônios. Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios, os quais tem muito poder sobre o mundo e os que são deles. É por este motivo que Deus não tolera nenhuma forma de idolatria, Ele advertia frequentemente contra ela, por exemplo: Nos dez mandamentos, os dois mandamentos são contrários à proibição de servir outros deuses, havia a ordem de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã. Deus muito se irou com o Seu povo por não destruir todos os ídolos na terra prometida. Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses, daí, Deus castigou os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem domínio sobre eles e muitas vezes fossem levados como cativos. Muitos hoje são castigados por estar vivendo na pratica da idolatria.

O ser humano que adora um deus de ouro, prata, cobre, pedra, pau, ou de gesso, quer seja, o sol a lua, as estrelas, um animal, ou um ser humano, está adorando um demônio.


1ª Co 10.20 “Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônio que sacrificam e não há Deus; Não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios”. Participar da idolatria é estar em comunhão com os demônios; Atrás de uma imagem de escultura está um demônio operando seus falsos milagres. Amigo leitor saibas que Satanás é um enganador, um falso deus e também opera falsos milagres para enganar a humanidade. Somente pela Palavra de Deus a Bíblia sagrada você pode conhecer o certo do errado; É com este propósito que montamos este maravilhoso estudo para você conhecer a verdade que liberta, e encontrar salvação para tua alma.

Pr. Elias