TEOLOGIA EM FOCO

sábado, 24 de agosto de 2013

RESPOSTA 10 PERGUNTAS AO UM SABATISTA


1. Se Deus abominou o sábado em Isaías 1.13 [como alega num de seus sofismas anti-sabáticos], como pôde depois requerer a sua fiel observância em Is 58.13 e 14 e recomendá-lo até aos “filhos dos estrangeiros” em Isaías 56.6 e 7, e ainda definir o mesmo sábado como o “sinal” particular entre Ele e Seu povo em Ezequiel 20.12 e 20, e ainda indicando que prosseguirá pela eternidade (Is 66.22, 23)? Se não sabe, Ezequiel foi escrito DEPOIS de Isaías.

Resposta: Muito fácil mesmo de responder sua objeção. É só você se lembrar que a circuncisão era um preceito instituído por Deus com o seu povo de Israel e nem por isso deixou de ser abandonada como sem valor para o cristianismo.


“Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós, e a tua descendência depois de ti: Que todo o homem entre vós será circuncidado” 
(Gn 17.10).

 “E circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e isto será por sinal da aliança entre mim e vós” (Gn 17.11).

 “O filho de oito dias, pois, será circuncidado, todo o homem nas vossas gerações; o nascido na casa, e o comprado por dinheiro a qualquer estrangeiro, que não for da tua descendência” (Gn 17.12).

 “Com efeito será circuncidado o nascido em tua casa, e o comprado por teu dinheiro; e estará a minha aliança na vossa carne por aliança perpétua” (Gn 17.13).

 “E o homem incircunciso, cuja carne do prepúcio não estiver circuncidada, aquela alma será extirpada do seu povo; quebrou a minha aliança” (Gn 17.14).

 “Disse Deus mais a Abraão: A Sarai tua mulher não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome” (Gn 17.15).

 “Porque eu a hei de abençoar, e te darei dela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela” (Gn 17.16).

 “Então caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E dará à luz Sara da idade de noventa anos?” (Gn 17.17).

 “E disse Abraão a Deus: Quem dera que viva Ismael diante de teu rosto!” (Gn 17.18).

Entretanto, lendo os escritos de Paulo vamos notar o que ele escreveu sobre essa prática que assinalava um sinal entre Deus e o povo de Israel estar sem valor.

 “Qual é, pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão?” (Rm 3.1).

 “Como lhe foi, pois, imputada? Estando na circuncisão ou na incircuncisão? Não na circuncisão, mas na incircuncisão” (Rm 4.10).

 “A circuncisão é nada e a incircuncisão nada é, mas, sim, a observância dos mandamentos de Deus.” (1ª Co 7.19).

 “Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum; mas sim a fé que opera pelo amor” (GL 5.6).

 “Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão” (Fl 3.2).

Ora, o sábado era também um sinal entre Deus e o povo de Israel (Êx 31.15-17). Mas, não deixou de ser um preceito cerimonial, que, ao lado de outros preceitos cerimoniais apontados por Is 1.13 causava abominação a Deus.

 “Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembleias; não posso suportar iniquidade, nem mesmo a reunião solene” (Is 1.13).
 “As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer” (Is 1.14).

Jesus considerou que a circuncisão era mais valiosa para o povo judeu do que propriamente a guarda do sábado:
 “Pelo motivo de que Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), no sábado circuncidais um homem” (Jo 7.22).

 “Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um homem?” (Jo 7.23).

Se o sábado fosse um preceito moral, como poderia estar subordinado a um preceito cerimonial? A circuncisão não era um preceito cerimonial que, também, constituía o selo ou sinal entre Deus e o povo de Israel? Tanto um como o outro estão no mesmo patamar de preceitos cerimoniais e abolidos (Cl 2.16).

Quanto a Is 56.6-7 devo dizer que se essa passagem prova que os gentios devem guardar o sábado, da mesma maneira prova que devem guardar todo o “concerto” que Deus fez com Israel, oferecendo “holocaustos”e “sacrifícios”no altar, no “santo monte” em Jerusalém. É isso que você precisa entender amado leitor? É assim que você faz como gentio ou “estrangeiro”? Ou usa de parcialidade e, sem raciocinar, apenas adotando o ponto de vista de EGW, engole sem mastigar o que lhe ensinam? Onde está a lógica do seu raciocínio que só enxerga o sábado? Por que essa falta de coerência?

Quanto ao sábado ser guardado na eternidade, repito a pergunta que lhe tenho feito: e as luas novas de que fala o texto de Is 66.23? Por que, de novo, essa parcialidade de enxergar só o sábado quando o texto é abrangente falando do sábado e da lua nova? Se um vai ser guardado o outro também. Fora disso, é sofisma.

2. Já que se vale do “argumento do silêncio” para “provar” que o sábado era desconhecido por Adão, tem meios de demonstrar biblicamente que ele trabalhava na sua profissão de hortelão do jardim (Gn 2.15) todos os sétimos dias?

Resposta: Não me valho do “argumento do silêncio” para provar coisa alguma. Essa de que Adão descansava nos sétimos dias é a opinião de Ellen G. White. Contrária a sua declaração está a literatura da IASD que aponta que Adão nem tinha conhecimento do sábado. A Lição da Escola Sabatina da IASD, primeiro trimestre de 1980, edição para professores, p. 7 declara: “É certo que antes do Sinai a raça humana não tinha mais que uma limitada revelação de Deus. Sem dúvida, Abraão e seus descendentes tinham conhecimento muito maior, mas este conhecimento representava apenas fração diminuta do mundo anterior ao Sinai. Contudo, as pessoas nesse período também morriam, como Paulo salientou. A morte passou a todos os homens. Embora eles não tivessem pecado contra uma ordem expressamente dada, como no caso de Adão, haviam pecado também. Tiveram a revelação de Deus na Natureza, mas não responderam a esta revelação, sendo deste modo tidos como culpados.” Essa declaração está de acordo com o que Paulo escreveu em:


 “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu” (Rm 1.18-21).

Entretanto, o que Paulo afirmou e foi confirmado pela revista indicada está em desacordo com o que Ellen G. White escreveu: Ela escreveu:
“Adão e Eva, ao serem criados, tinham conhecimento da lei de Deus… Adão ensinou a seus descendentes a lei de Deus, e esta foi transmitida de pai a filho através de gerações sucessivas” (Patriarcas e Profetas, p. 32, 3a. edição).

Você não ignora que quando ela fala em lei de Deus ela se refere aos dez mandamentos. Sua pergunta está baseada nos ensinos de Ellen G. White e não na Bíblia. Ora, se você alega que me valho de ‘argumentos do silêncio’ e se não posso provar que Adão trabalhava na sua profissão de hortelão todos os sétimos dias, que prova que temos de que ele não trabalhava nos sétimos dias, considerando que a IASD ensina que Adão não tinha conhecimento do sábado? Fico assombrado com tal pergunta especulativa. Isso já é sabatolatria admitir que Adão, como hortelão, não trabalhava nos sétimos dias.

3. Afinal, qual foi a atitude de Cristo para com o sábado? Ele o transgredia voluntariamente (mas nesse caso seria um violador de uma lei que ainda não havia sido abolida), ou apenas deixava uma “pista” a Seus seguidores para o desprezarem (mas nesse caso não convenceu nem Sua mãe e as demais santas mulheres que “no sábado repousaram segundo o mandamento” (Lc 23.56).

Resposta: Sua afirmação é gratuita ao afirmar que Jesus transgredia voluntariamente o sábado. O que temos dito, e você não conseguiu provar ao contrário, é que Jesus considerou o sábado um preceito cerimonial. Ensinou que a circuncisão era observada de preferência à guarda do sábado:

 “Pelo motivo de que Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), no sábado circuncidais um homem. Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um homem?” (Jo 7.22-23).

Enquanto os adventistas se esforçam para provar que o sábado deve ser observado, embora não se encontre um só adventista que o guarde como ordena a lei!

Pois acendem fogo no dia de sábado em suas casas, proibido por:
 “Não acendereis fogo em nenhuma das vossas moradas no dia do sábado” (Êx 35.3), procuram provar que as mulheres que acompanhavam Jesus guardaram o sábado. Ora, com relação às mulheres que guardaram o sábado, na verdade, elas o fizeram antes da ressurreição de Jesus e Paulo declara que o sábado semanal foi abolido na cruz (Cl 2.16-17) e Jesus só ressuscitou no primeiro dia da semana (Mc 16.9). Elas guardaram o sábado antes da ressurreição e não depois (Ap 1.10).

4o. Por que exatamente Deus proclamou solenemente aos ouvidos do povo o “mandamento cerimonial” do sábado, antes de escrever o Decálogo em tábuas de pedra (e duas vezes), misturando-o com os demais, de caráter moral, em vez de deixar para ditá-lo a Moisés para registrá-lo no livro, junto com as demais cerimônias?

Resposta: Pela mesma razão que Deus deu o mandamento da circuncisão conforme o registro de Gn 17.10-14 antes de escrever o decálogo em duas tábuas de pedra. Ora, os sabatistas declaram que Moisés escreveu um livro onde se encontravam as leis cerimoniais. Está aí bem claro.

Textualmente escreve: “em vez de deixar para ditá-lo a Moisés para registrá-lo no livro, junto com as demais cerimônias?” Pode negar que os dez mandamentos se encontram duas vezes registrados no livro da lei, colocado ao lado da arca e que os sabatistas  reconhece como leis cerimoniais? Ninguém que conhece a Bíblia pode ignorar que Êx 20.1-17 e Dt 5.6-21 repetem os dez mandamentos. Afinal, a importância está nas tábuas de pedra ou no próprio mandamento? Com a sua pergunta você coloca os dez mandamentos no nível de leis cerimoniais por estarem escritos duas vezes no livro que Moisés escreveu.

Jesus definiu como mandamentos de maior importância não os que estavam no decálogo, mas os que estavam no livro da lei que Moisés escreveu e colocou ao lado da arca.

Eles são apontados em Dt 6.5 e Lv 19.18.

 “Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças” (Dt 6.5).

 “Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR” (Lv 19.18).

Parece que, para os adventistas, as tábuas de pedras são mais importantes. Será que as pedras estão ocasionando a mesma idolatria que causou a serpente de metal que passou a ser objeto de adoração?

5. Por que no livro de Hebreus, que detalha o sentido do cerimonial judaico nos caps. 7 a 10, o sábado (que seria cerimonial na sua interpretação) não está incluído em tais capítulos, mas recebe tratamento muito especial nos caps. 3 e 4 onde de modo algum é dito ser cerimonial e que findou com a dispensação cristã?

Resposta: Como não? Só no seu entendimento é que isso não ocorreu. Se V. S. entender bem o que está escrito em Hb 3 e 4 não poderá chegar a outra conclusão. É evidente que o repouso de que se trata em Hb 4. não foi o do sétimo dia indicado no quarto mandamento, senão o repouso de uma de fé em Deus. A ideia central do texto é:

 “Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus” (Hb 4.9). Literalmente, esta frase quer dizer “resta ainda um repouso para o povo de Deus” e para entender o significado completo da passagem inteira, vamos considerar o seguinte. Na primeira parte o escritor está falando dos judeus e sua experiência no deserto e na terra prometida depois de saírem da escravidão do Egito. Escrevendo aos cristãos hebreus, o autor lhes adverte que seus pais (os israelitas dos tempos de Josué e Calebe) deixaram de entrar no repouso de Deus (Canaã) por causa da desobediência. É evidente que o descanso de que aqui se fala não foi o sétimo dia da semana , mas o descanso de que goza uma vida de fé em Deus. Debaixo do Antigo Concerto os israelitas não puderam entrar na terra prometida, em decorrência da desobediência.
  
a. v. 4: Deus repousou depois de haver criado o mundo;
b. v.9: Os profetas falaram de antemão de um outro dia (Sl 118.24) em vez do sétimo, para comemorar o repouso maior que se seguiria a uma obra maior do que a criação;
c. v. 8: A este repouso maior, Josué nunca pode guiar o seu povo;
d. v.10:Jesus, havendo terminado sua obra de redenção na cruz (Jo 19.30), repousou ele mesmo no primeiro dia da semana (Mc 16.9), como Deus havia repousado da sua criação? (Gn 2.2);
e. Na cruz foi abolido o sábado semanal (Os 2.11 comparado com Cl 2.14-17);
f. Em comemoração ao glorioso repouso que se seguiu a uma obra maior de redenção, resta guardar um descanso para o povo de Deus. Esse descanso encontramos em Jesus (Mt 11.28-30).

Foi necessário esse argumento para mostrar ao judeu, que se gloriava no seu sábado, que o cristão tem um descanso melhor e superior ao sábado do povo de Israel (Ap 1.10; Sl 118.22-24).

6. Por que no Concílio de Jerusalém, nas decisões tomadas a respeito das coisas que NÃO deviam preocupar os cristãos, nada é dito sobre o sábado ser evitado (como as demais coisas alistadas em Atos 15.29)? Isso não prova que os cristãos NÃO tinham tal tipo de preocupação quanto a dever ou não observar o sábado como tinham quanto à circuncisão, por exemplo (todos o guardavam, especialmente por serem os primeiros crentes originariamente judeus “zelosos da lei”) - (Atos 21.20)?

Resposta: Ora, ora, amigão: quanta incoerência! Você mesmo reconhece que o sábado não está incluído entre as obrigações dos cristãos, na decisão do concílio de Jerusalém. (At 15.29) Ora, se V. S. reconhece essa falta de apoio para a sua guarda, por não ser mencionado entre os deveres dos cristãos sob a Nova A  liança, por que então você reivindica sua guarda? Simplesmente pela omissão? Não entendo como V. S. aponta que não consta apoio na decisão do concílio a favor do sábado e por que então não abandona essa preocupação de procurar que outros guardem, já que, na prática, não o guarda mesmo???

7. Seria Paulo tão contraditório, dizendo aos romanos que tanto fazia observar certos dias ou não (Rm. 14.5-6), mas aos gálatas não abriu mão quanto a observar “dias, e meses, e tempos, e anos” (Gl 4.9, 10)?

Resposta: Paulo não era contraditório sobre o seu ensino em Rm 14.5-6 e V. S. reconhece, com propriedade, que, para ele, a guarda de dias era assunto secundário, apenas ritual. Parabéns por esse reconhecimento que lhe não passou despercebido. Agora, com relação a Gl 4.9-10, sem ser ele contraditório, segue coerentemente sua linha de raciocínio considerando que cristãos que viviam observando os “dias, e meses, e tempos, e anos” que não passavam de “rudimentos fracos e pobres” e, com isso, estar pondo em xeque a própria salvação.Não vemos nenhuma incoerência nas suas palavras de:

 “Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?” (Gl 4.9).

“dias, e meses, e tempos, e anos (Gl 4.10).

 “Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco” (GL 4.11).
Gl 4.9-11 em confronto com Rm 14.5-6


Para entender Gl 4.9-11, corretamente, é preciso ler o contexto. A questão central do livro de Gálatas é o Antigo Concerto e sua ligação com os cristãos. Existiam alguns na igreja da Galácia que estavam ensinando que os cristãos precisavam andar conforme a lei. Paulo responde a esses falsos professores claramente o seguinte:

 “Dizei-me, os que quereis estar debaixo da lei, não ouvis vós a lei?” (Gl 4.21).

Faz Paulo uma comparação da lei com a figura do tutor e deixa claro que os cristãos não estavam sob tutor.

 “DIGO, pois, que todo o tempo que o herdeiro é menino em nada difere do servo, ainda que seja senhor de tudo; Mas está debaixo de tutores e curadores até ao tempo determinado pelo pai” (GL 4:1-2).

Com isso em mente leiamos de novo:

 “Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco.” (GL 4:9-11).

Note que Paulo usa uma expressão muito significativa, “rudimentos fracos e pobres…” Essa expressão se refere ao Antigo Concerto. O que eram “dias, e meses, e tempos, e anos”? Os falsos mestres da Galácia estavam procurando persuadir os gálatas a observar a lei. Paulo está lutando contra esse ensino. Ele está argumentando que a observância de preceitos como sábados semanais, luas novas e festividades anuais colocavam os cristãos sob maldição e que sua salvação estava periclitando. Isso o que estava acontecendo na Galácia era o mesmo que estava ocorrendo em Colossos: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados” (Cl 2.16).

Torna-se claro que os judaizantes tinham persuadido alguns cristãos a observarem dias sagrados do Antigo Concerto e Paulo temia em ter trabalhado em vão com eles. 

"Mas agora que conheceis a Deus ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos? (Gl 4.9).

8. Qual era exatamente a situação em Colossos, com os hereges locais julgando os cristãos quanto a suas práticas religiosas, guarda do sábado, etc? Quem eram esses hereges colossenses, o que exatamente ensinavam, em que maneira perturbavam a comunidade cristã, especialmente em vista de que na epístola inteira a palavra “lei” nem aparece (sinal que não Paulo não está discutindo validade ou não da lei, em qualquer de seus aspectos)?

Resposta: Como, pergunto a mim mesmo, pode alguém que se intitula professor de Bíblia chegar a tamanha ignorância de assuntos ligados à Bíblia e questionar sobre a situação religiosa dos Colossenses e indagar, “Quem era esses hereges colossenses, o que exatamente ensinavam, em que maneira perturbavam a comunidade cristã, especialmente em vista que na epístola inteira a palavra “lei” nem aparece (sinal que Paulo não está discutindo validade ou não da lei, em qualquer de seus aspectos). Reitero minha pergunta: Onde é que os sabatistas obtiveram tais informação sobre os colossenses? Vamos considerar juntos o pano de fundo da epístola em tela.
Em colossenses Paulo estabelece: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados” (Cl 2.16).
Quais são os “rudimentos do mundo” a que se refere Paulo em Cl 2.8,20?


 “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;” (Cl 2.8).

 “Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como...” (Cl 2.20).

Porventura se refere ele, como os sabatistas declaram, a alguma heresia de sincretista em Colossos ou está se referindo ao Antigo Concerto?

Como entender “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,” de Cl 2.16?

Vamos estudar o contexto e então definir o que Paulo quer dizer com “rudimentos do mundo”.

“Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Cl 2.8).

Paulo começa a prevenir contra várias coisas que serviriam para completar a obra da redenção realizada por Jesus e que poderiam torná-los cativos e desencorajá-los na fé.

 “Rudimentos do mundo”
O que significa a expressão de Paulo “rudimentos do mundo?”

 “DIGO, pois, que todo o tempo que o herdeiro é menino em nada difere do servo, ainda que seja senhor de tudo;Mas está debaixo de tutores e curadores até ao tempo determinado pelo pai. Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo. Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.” (Gl 4.1-5).

Paulo mostra que antes da vinda de Cristo os judeus estavam presos aos elementares “rudimentos do mundo”. Explana que essa expressão se aplica aqueles que andavam sob a lei”. Aqui então ele define que “rudimentos do mundo” como sendo o Antigo Concerto.

Em Hb 5 a expressão é identificada como os oráculos de Deus – o Antigo Concerto. Mostrando como Cristo é superior ao Sumo Sacerdote do Antigo concerto o escritor afirma, (Hb 5.12) “Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento”.
Em Colossenses Paulo declara:

“Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9).
 “E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade” (Cl 2.10).

Este é o argumento central de Paulo. Ele corajosamente defende a posição segundo a qual em Jesus o cristão está “perfeito” em Cristo. Esta é a verdade que Paulo está defendendo contra aqueles que falavam, Sim, Paulo, Jesus é a verdade, mas é necessário circuncidar-se e observar a lei de Moisés. “Alguns, porém, da seita dos fariseus, que tinham crido, se levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés.” (At 15.5). Ordenanças Cravadas na Cruz

 “No qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por mão no despojo do corpo dos pecados da carne, a circuncisão de Cristo” (Cl 2.11).
 “Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos” (Cl 2.12).
 “E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas” (Cl 2.13).
 “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz” (Cl 2.14).
“E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo” (Cl 2.15).

O que significava a expressão “cédula que era contra nós “cravada na cruz? No contexto, Paulo mostra estar falando do Antigo Concerto. Era o Antigo Concerto de alguma forma contra nós? (Dt 31.26) “Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca da aliança do SENHOR vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra ti”.
A maldição da lei (Dt 28.15-68) pela violação de qualquer dos 613 mandamentos foi removida ou cravada na cruz.

 “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,” (Cl 2.16).

Ninguém vos julgue
Para que grupo de pessoas escreveu Paulo, “Ninguém vos julgue…”? Do contexto de Colossenses se entende que se tratava de pessoas que estavam praticando preceitos do Antigo Concerto como os rituais dos “dias de festa, lua nova e sábados”. Portanto, Paulo declara para essas pessoas “ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,”

 “Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (Cl 2.17).

 “Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão,” (Cl 2.18).

Porventura, lembra-se dos sonhos e visões de EGW sobre o 4o. mandamento como o principal mandamento do decálogo?
“Outra vez deve o anjo o anjo destruidor passar pela Terra. Deve haver um sinal sobre o povo de Deus, e êsse sinal é a observância de Seu santo Sábado” (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 183).

“Santificar o sábado ao Senhor importa em salvação eterna” (Testemunhos Seletos, vol. III, p. 22 – 2ª edição, 1956).

Diz, mais, acerca do sábado:
“E, se alguém cresse e guardasse o sábado, e recebesse a bênção que o acompanha, e depois o abandonasse e transgredisse o santo mandamento, fecharia a porta da Santa Cidade a si próprio, tão certo como haver um Deus que governa em cima no Céu.” (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p.66, CASA).

“Todos quantos guardarem os mandamentos de Deus, entrarão na cidade pelas portas” e “Ali (no céu) fomos bem vindos pois havíamos guardado os mandamentos de Deus”. [Vida e Ensinos págs. 95,107].

“…. verificando-se estar o seu caráter em harmonia com a Lei de Deus, seus pecados serão riscados, e eles próprios havidos por dignos de vida eterna” (O Grande Conflito pág. 487, CPB-1971).

 “E não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus” (Cl 2.19).

“PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8.1). 

“Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como:
Não toques, não proves, não manuseies As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens. Ele fala de morrer para aos princípios elementares do mundo”  (Cl 2.20-22).

 “As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne” (Cl 2.23).

Em Rm 7.4 ele repete “Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus”.

Em Cl 2.20-22 Paulo fala de morrer com Cristo a esses “rudimentos do mundo” ainda em Romanos em morrer para a lei para Cristo. Usa de novo, a expressão “rudimentos do mundo” em conexão com o Antigo Concerto. Considerando que a expressão “rudimentos do mundo” é aplicada com relação ao Antigo Concerto em outras ocasiões.

Somos perfeitos em Cristo de acordo ainda com Paulo os cristãos de Colossos tinham perdido a preciosa liberdade completa em Cristo e estavam a si mesmos se colocando debaixo do Antigo Concerto. Lamentável como a história se repita e encontremos na pessoa dos sabatistas aquele fariseu que percorre céus e terra para tornar alguém um suposto guardador do sábado:

 “Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós” (Mt 23.13-15).

9. Se em Ap 1.10 o “Dia do Senhor” refere-se ao domingo, por que o mesmo autor do Apocalipse, escrevendo o seu evangelho em tempo não muito distante do livro das profecias e símbolos, refere-se ao dia da Ressurreição como 1o. dia da semana, segundo a contagem judaica (mían ton sabaton–o primeiro relativo ao sábado), aliás segundo o padrão de TODOS os demais evangelistas, que escreveram seus evangelhos em torno de três décadas após o evento da Ressurreição?

Resposta: Por que “Se”? Sem qualquer dúvida, a expressão de Ap 1.10 “Dia do Senhor” refere-se ao domingo. Várias traduções da Bíblia apontam para o domingo:

“Eu fui arrebatado em espírito num dia de Domingo…(Tradução de Antônio Pereira de Figueiredo).

“Num Domingo, caindo em êxtase, ouvi atrás de mim uma voz…”(Edições Paulinas).
“Um dia de Domingo, fui arrebatado em espírito” (Tradução de Mattos Soares).
“No dia do Senhor: No Domingo” (Anotação no rodapé da TLH).

Dizem os adeptos da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o Remanescente, no seu livro Sonhos e Visões de Jeanine Sautron p. 384/85, que “Samuel Bacchiocchi (líder adventista) realiza seminários no ‘Dia do Senhor” referindo-se ao Domingo. Em seu livro FROM SABBATH TO SUNDAY (Do Sábado Para o Domingo) o ‘dia do Senhor’ é mencionado como sendo o domingo 51 vezes somente nas primeiras 160 páginas do livro”.

E o prezado amigo sabe quem foi o tradutor desse livro. Porventura não tinha consciência do que traduzia? Pergunte ao sabatista?

Quanto às palavras gregas mian ton sabaton, traduzidas por “No primeiro dia da semana” é assim consignada nos evangelhos:

“… ao findar do sábado… (Mt 28.1).
(ou então, conforme o trecho pode ser ainda melhor traduzido:
“Depois ao sábado…”
O evangelho de Marcos diz:
“Passado o sábado… (Mc 16.1).
E o evangelho de Lucas estabelece:
“…no primeiro dia da semana… (Lc 24.1).
Todos os três sinópticos ajuntam frases adicionais, a saber:


“… alta madrugada…” (em Lucas);
“… muito cedo…” (em Marcos) e
“… ao entrar o primeiro dia da semana…” (em Mateus).

Tudo isso mostra-nos que quando chegou o raiar do dia do primeiro dia da semana, ou domingo, o Senhor Jesus já havia ressuscitado dentre os mortos.

10. Por que quando é feita referência ao Novo Concerto, o autor de Hebreus não diz que Deus escreve a “lei de Cristo”, ou “lei da graça”, ou “lei da fé”, ou “lei do Espírito” nos corações e mentes dos que aceitam os seus termos (o Israel espiritual, de judeus e gentios), e sim as “Minhas leis”– as mesmas de Jeremias 31.31-33–e nada diz que houve qualquer alteração quanto ao dia de repouso (ver Hebreus 8.6-10 e 10.16)?

Resposta: Se a expressão “Minhas leis” de Hb 8.10 e 10.16 são as mesmas de Jr 31.31-33 por que, então, se chama Novo Concerto? Afinal, o que era novo? A mudança de lugar das tábuas de pedras para tábuas de carne do coração ou a mudança das leis (2ª Co 3.6-11)? Por que em Jr 31.32 se declara, “Não conforme o concerto que fiz com seus pais…” Se o Novo Concerto não é conforme o Antigo concerto, obviamente que é diferente.

O que significa a expressão, (Hb 8:7) “Porque, se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para a segunda.” O Antigo Concerto ou Antiga Aliança tinha defeitos e se fosse irrepreensível não se teria buscado lugar para o Novo Concerto (Mt 26.26-28).

Logo, a expressão de Hb 8.10 está falando da lei de Cristo (1ª Co 9.21); ou lei da fé (Rm 3.27) ou lei da graça (Rm 6.14). Quanto aos preceitos cerimoniais da lei, inclusive o sábado semanal, foram cravados na cruz (Cl 2.16).

SÁBADO SEMANAL: PRECEITO MORAL OU CERIMONIAL?

Pode provar Sr. Sabatista que o sábado semanal seja um preceito moral?
1.Seria a guarda do sábado um preceito moral quando o próprio Deus declarou ser a sua guarda abominável aos seus olhos?

Base bíblica:
Isaias 1.13: “Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembleias; não posso suportar iniquidade, nem mesmo a reunião solene”.

2. Seria a guarda do sábado um preceito moral quando a sua guarda ficava subordinada à circuncisão? A lei de Moisés estabelecia que a circuncisão ocorresse no oitavo dia do nascimento da criança do sexo masculino (Lv 12.3). Se esse oitavo dia caísse num sábado, o sábado podia ser violado, para que a circuncisão fosse realizada. Como podia um preceito moral, segundo os sabatistas, ficar subordinado a um preceito cerimonial ou ritual?

Base bíblica:
João 7.22-23: “Pelo motivo de que Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), no sábado circuncidais um homem. Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um homem?”.

3. Seria a guarda do sábado um preceito moral considerando que os sacerdotes no templo violavam o sábado para celebrar holocaustos e sacrifícios exigidos pela lei, ficando sem culpa?

Base bíblica:
Mateus 12.5: “Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa?”.

4. Seria a guarda do sábado um preceito moral quando sua guarda era comparada à violação de um preceito ritual como o caso de Davi que comeu os pães da proposição reservados exclusivamente aos sacerdotes?

Base bíblica:
Mateus 12.4-5: “Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes.

5. Seria a guarda do sábado um preceito moral quando os judeus, para quem o sábado foi dado, não retrucaram a Jesus quando estabeleceu o paralelo entre a acusação dos judeus de que os discípulos de Jesus estavam colhendo espigas e comendo-as o que, segundo eles, não era lícito fazer no sábado, com o exemplo de Davi que comeu os pães da proposição? Poderia um preceito moral ficar subordinado a um preceito cerimonial ou ritual (comer os pães da proposição)?

Base bíblica:
Mateus 12.1-3: “Naquele tempo passou Jesus pelas searas, em um Sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas, e a comer. E os fariseus, vendo disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado”?

6. Seria a guarda do sábado um preceito moral considerando que Jesus curou o paralítico postado à beira do tanque de Betesda e ordenou que ele carregasse a sua cama num dia de sábado?

Base bíblica:
Jo 5.8-11 “Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda. Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia era sábado. Então os judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado, não te é lícito levar o leito. Ele respondeu-lhes: Aquele que me curou, ele próprio disse: Toma o teu leito, e anda”.

7. Seria a guarda do sábado um preceito moral quando Paulo compara a guarda do sábado como algo que implicava na perda salvação?

Base bíblica:
Gl 4.9-11: “Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco.”

8. Seria a guarda do sábado um preceito moral considerando que Paulo anunciou todo o conselho de Deus e não deixou nada do que fosse útil ensinar aos cristãos e nunca mandou guardar o sábado?

Base bíblica;
“Como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar, e ensinar publicamente e pelas casas.” “Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus” (At 20.20,27).

9. Seria a guarda do sábado um preceito moral quando Paulo afirma que não faz diferença se alguém guarda um dia e se outro guarda outro pois tudo isso é coisa indiferente?

Base bíblica:
“Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente.” Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz e o que não faz caso do dia para o Senhor o não faz” (Rm 14.5-6).

10. Seria a guarda do sábado um preceito moral considerando que Paulo declarou que as coisas passageiras da lei, como a guarda do sábado semanal, deveriam ser abandonadas pelos cristãos?

Base bíblica:
“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós cravando-a na cruz. Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados. Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo”.

11. Seria a guarda do sábado um preceito moral considerando que em razão da desobediência Deus, ele anuncia a fim de todos os sábados prescritos na lei, inclusive o sábado semanal?

Base bíblica:
Oséias 2.11: “E farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, e os seus sábados, e todas as suas festividades.”
12. Seria a guarda do sábado um preceito moral considerando que Deus poria em esquecimento a guarda desse dia – o sábado semanal – em decorrência da desobediência do povo de Israel? Um preceito moral poderia ser posto em esquecimento?

Base bíblica:
Lamentações 2.6: “E arrancou o seu tabernáculo com violência, como se fosse a de uma horta; destruiu o lugar da sua congregação; o SENHOR, em Sião, pôs em esquecimento a festa solene e o sábado…”


PRECEITOS MORAIS NA LEI CERIMONIAL
A denominada Lei Cerimonial contém preceitos morais: Poderiam os adventistas negar isso? Os exemplos abaixo mostram o acerto de tal declaração:

“O estrangeiro não afligirás, nem o oprimirás; pois estrangeiros fostes na terra do Egito. A nenhuma viúva nem órfão afligireis” (Êx 22.21-22).

Seria um preceito cerimonial por constar do livro da lei escrito por Moisés e colocado ao lado da arca?

“Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito” (Êx 23.2).

Seria um preceito cerimonial por constar do livro da lei escrito por Moisés e colocado ao lado da arca?

 “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não te porás contra o sangue do teu próximo. Eu sou o SENHOR. ”Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR” (Lv 19.16,18).

Seria um preceito cerimonial por constar do livro da lei escrito por Moisés e colocado ao lado da arca?

 “Não torcerás o juízo, não farás acepção de pessoas, nem receberás peitas, porquanto a peita cega os olhos dos sábios, e perverte as palavras dos justos” (Dt 16.19).

Seria um preceito cerimonial por constar do livro da lei escrito por Moisés e colocado ao lado da arca?
  
“Perfeito serás, como o SENHOR teu Deu.” (Dt 18.13).

Seria um preceito cerimonial por constar do livro da lei escrito por Moisés e colocado ao lado da arca?
  

FONTE DE PESQUISA:




sexta-feira, 23 de agosto de 2013

JESUS VEIO PARA POR FIM Á LEI DE MOISÉS?

QUESTÃO – Jesus disse muito explicitamente: “Não penseis que vim revogar a Lei e os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.” Entretanto, certa ocasião Jesus aprovou seus discípulos quando eles quebraram a lei dos judeus quanto ao trabalho no sábado (Mc 2.24), e o próprio Jesus aparentemente aboliu a lei cerimonial ao considerar puros todos os alimentos (Mc 7.19).
Os discípulos de Jesus rejeitaram claramente muito do que era da lei do AT, inclusive a circuncisão (At 15; Gl 5.6; 6.15). De fato, Paulo declarou: “Não estais debaixo da lei e sim da graça” (Rm 6.14), e afirmou, também, que os Dez Mandamentos, gravados em pedra, tinham sido removidos em Cristo (2 Co 3.7,14).
SOLUÇÃO – Na questão quanto se a Lei de Moisés foi abolida por Cristo, a confusão se estabelece por se deixar de fazer distinção entre várias coisas.
Em primeiro lugar, há a confusão do tempo. Durante sua vida terrena, Jesus sempre guardou pessoalmente a Lei de Moisés, inclusive oferecendo sacrifícios aos sacerdotes judeus (Mt 8.4), participando das festas judias (Jo 7.10) e comendo o cordeiro pascal (Mt 26.19). De vez em quando ele violava as tradições falsas dos fariseus, que tinham sido levantadas em torno da Lei (cf. Mt 5.43-44), repreendendo-os: “Invalidastes a Palavra de Deus, por causa da vossa tradição (Mt 15.6). Os versículos que indicam que a Lei foi cumprida referem-se à situação depois da cruz, quando não há “nem judeu nem grego… porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3.28).
Em segundo lugar, há uma confusão quanto a certos aspectos. Pelo menos algumas das referências (se não todas) à Lei, a respeito de elas terem sido abolidas no NT, referem-se a cerimônias e tipos do AT. Esses aspectos cerimoniais e tipológicos da Lei de Moisés foram de forma clara abolidos quando Jesus, o nosso cordeiro pascal (1 Co 5.7), cumpriu os tipos e predições da Lei quando à sua primeira vinda (cf. Hb 7-10). Nesse sentido, Jesus claramente aboliu os aspectos cerimoniais e tipológicos da Lei, não destruindo-a, mas cumprindo-a.
Finalmente, há uma confusão quanto a contexto, mesmo quando as dimensões morais da Lei são discutidas. Jesus, por exemplo, não apenas cumpriu as exigências morais da Lei (Rm 8.2-3), mas também o contexto nacional e teocrático no qual os princípios morais de Deus foram expressos no AT não mais se aplica aos cristãos nos dias de hoje. Por exemplo, não estamos debaixo dos mandamentos como Moisés os expressou para o povo de Israel, porque, ao serem expressos ao povo nos Dez Mandamentos, eles traziam a recompensa de que os judeus viveriam uma longa vida “na terra [da Palestina] que o Senhor, teu Deus, te dá [aos israelitas] (Êx 20.12). Quando o princípio moral contido nesse mandamento do AT é estabelecido no NT, ele se expressa num contexto diferente, a saber, num contexto que não é nacional nem teocrático, mas pessoal e universal.
Para todas as pessoas que honram seus pais, Paulo declara que eles terão “longa vida sobre a terra” (Ef 6.3). De igual forma, os cristãos não mais estão debaixo dos mandamentos de Moisés para cultuarem no sábado (Êx 20.8-11), já que, depois da ressurreição, das aparições, e da ascensão (as quais ocorreram todas no domingo), os cristãos cultuam no domingo em vez de no sábado (veja At 20.7; 1 Co 16.2).
O culto do Shabbath, declarou Paulo, era no AT apenas uma “sombra” da realidade nova que foi inaugurada por Cristo (Cl 2.16-17). Já que até mesmo os Dez Mandamentos, como tais, foram expressos dentro de um contexto nacional, judeu, teocrático, então o NT pode falar corretamente que o que estava “gravado em pedras” foi, “em Cristo, removido” (2 Co 3.7, 13-14).
Entretanto, isso não significa que os princípios morais contidos nos Dez Mandamentos, que refletem a verdadeira natureza de um Deus imutável, não são mais pertinentes aos crentes nos dias de hoje. De fato, cada um dos princípios contidos nos Dez Mandamentos é restabelecido num outro contexto no NT, exceto, é claro, o mandamento para descansar e cultuar no sábado.
Os cristãos hoje não mais se acham debaixo dos Dez Mandamentos tais como foram dados por Moisés, da mesma forma como não estamos debaixo dos requisitos da Lei Mosaica de sermos circuncidados (veja At 15; Gl 3) ou de levarmos um cordeiro ao templo em Jerusalém para ser sacrificado. O fato de estarmos presos a leis morais semelhantes contra o adultério, contra a mentira, contra o roubo e contra o assassinato não prova que ainda estamos debaixo dos Dez Mandamentos, assim como de fato de haver leis de trânsito semelhantes nos diversos estados de um país não implica que um infrator da lei no estado “A” esteja sujeito à lei do estado “B”.
A verdade é que aquele que violou uma lei no estado “A” não violou lei alguma no estado “B”, nem muito menos está sujeito às penalidades impostas neste estado. Da mesma maneira, embora o AT como o NT se pronunciem contra o adultério, a punição no entanto é diferente – a pena capital no AT (Lv 20.10) e somente excomunhão da igreja no NT (1 Co 5.1-13), com a esperança de uma reintegração mediante o arrependimento (cf. 2 Co 2.6-8).
Fonte: Manual Popular de Enigmas e “Contradições” da Bíblia – Norman Geisler e Thomas Howe. Editora Mundo Cristão, 1992, pg. 338-339.  Transcrição: Pr. Airton Evangelista da Costa

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

7 MARCAS DE UM FALSO MESTRE


Por Por Tim Challies


Nada enriquece mais o inferno do que falsos mestres. Ninguém tem maior alegria em atrair as pessoas para longe da verdade, levando-as ao erro. Falsos mestres tem estado presentes em todas as eras da história humana; eles tem sempre sido uma praga e sempre estiveram no ramo da falsificação da verdade. Enquanto suas circunstâncias podem mudar, seus métodos permanecem constantes. Aqui estão sete marcas dos falsos mestres.

1 - Falsos mestres são bajuladores dos homens. O que eles ensinam é para agradar mais aos ouvidos do que beneficiar o coração. Eles fazem cócegas nos ouvidos de seus seguidores com lisonjas e, enquanto isso, tratam coisas santas com esperteza e negligência ao invés de reverência e temor. Isso contrasta bruscamente com um verdadeiro mestre da Palavra que sabe que é responsável perante Deus e que, por isso, anseia mais agradar a Deus do que aos homens. Como Paulo diria, “pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar ele o evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração” (1 Tessalonicenses 2.4).

2 - Falsos mestres guardam suas críticas mais severas aos servos mais fiéis de Deus. Falsos mestres criticam aqueles que ensinam a verdade e guardam suas críticas mais acentuadas para aqueles que se apoiam com firmeza no que é verdadeiro. Nós vemos isso em muitos lugares na Bíblia, como quando Corá e seus amigos se levantaram contra Moisés e Arão (Números 16.3) e quando o ministério de Paulo estava ameaçado e minado pelos críticos que diziam que, enquanto suas palavras eram fortes, ele mesmo era fraco e sem importância (2 Coríntios 10.10). Vemos isso mais notavelmente nos ataques viciosos das autoridades religiosas contra Jesus. Falsos mestres continuam a repreender e menosprezar servos fiéis de Deus hoje. Entretanto, como Agostinho declarou, “Aquele que prontamente calunia meu bom nome, prontamente aumenta a meu galardão”.

3 - Falsos mestres ensinam sua própria sabedoria e visão. Isso certamente era verdade nos dias de Jeremias quando Deus disse “Os profetas profetizam mentiras em meu nome, nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, adivinhação, vaidade e o engano do seu íntimo são o que eles vos profetizam” (Jeremias 14.14). E, hoje também, falsos mestres ensinam a loucura dos meros homens ao invés de ensinarem a mais profunda e rica sabedoria de Deus. Paulo sabia: “pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos” (2 Timóteo 4.3).

4 - Falsos mestres deixam passar o que é de suma importância e, ao contrário, se focam nos pequenos detalhes.Jesus diagnosticou essa tendência nos falsos mestres de seu tempo, advertindo-os, “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” (Mateus 23.23). Falsos mestres colocam uma grande ênfase na sua aderência aos pequenos comandos mesmo quando ignoram os grandes. Paulo advertiu Timóteo daquele que “é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” (1 Timóteo 6.4-5).

5 - Falsos mestres obscurecem sua falsa doutrina por trás de um discurso eloquente e do que parece ser uma lógica impressionante. Assim como uma prostituta se pinta e se perfuma para parecer mais atraente e sedutora, o falso mestre esconde sua blasfêmia e doutrina perigosa atrás de argumentos poderosos e de um uso eloquente da linguagem. Ele oferece aos seus ouvintes o equivalente espiritual a uma pílula venenosa revestida de ouro; embora possa parecer bonita e valiosa, permanece sendo mortal.

6 - Falsos mestres estão mais preocupados em ganhar os outros para a sua opinião do que em ajudá-los e melhorá-los. Esse é outro diagnóstico de Jesus quando ele refletiu sobre as normas religiosas dos seus dias. “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!” (Mateus 23.15). Falsos mestres não estão em última instância no ramo de melhorar vidas e salvar almas, mas no ramo de convencer mentes e ganhar seguidores.

7 - Falsos mestres exploram seus seguidores. Pedro avisa acerca desse perigo, dizendo: “Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme” (1 Pedro 2.1-3). O falso mestre explora aqueles que o seguem porque eles são gananciosos e desejam as riquezas desse mundo. Sendo essa uma verdade, eles sempre ensinarão princípios que satisfazem a carne. Falsos mestres estão preocupados com os bens deles, não com o seu bem; querem servir a si mesmos mais do que aos perdidos; estão satisfeitos em Satanás ter a sua alma contanto que eles possam ter as suas coisas.

Traduzido por Kimberly Anastacio
Via: Ministério Batista Bereia

terça-feira, 13 de agosto de 2013

ESPIRITISMO


I.     HISTÓRICO

O espiritismo é, sem dúvida, o mais antigo engano religioso já surgido. Porém, sua forma moderna como hoje é conhecido, o seu surgimento se deve a duas jovens “Margaret e Kate Fox” de Hydeville, Estado de Nova York, em 1847.

Na França a figura principal dos espiritistas é Alan Kardec. Leon Hippolyte Rivail, nascido em Lion em 1804, filho de um advogado, tomou o pseudônino de Alan Kardec por acreditar ser ele a reencarnação de um poeta celta com esse nome. Disse ele ter recebido a missão de pregar uma nova religião o que começou a fazer em 30 de abril de 1856. Publicou o “Livro dos Espíritos” que ajudou muito na propagação do espiritismo, e também foi o fundador da revista espírita.

Homem dotado de inteligência e inigualável sagacidade, dotado de características físicas mentais de grande resistência, Allan Kardec, foi o apóstolo das novas idéias que haveriam de influir na organização do Espiritismo.

II.   A DIVISÃO DO ESPIRITISMO

Embora consideramos o Espiritismo igual em toda a sua maneira de ser, os próprios espíritas preferem admitir diferentes formas de Espiritismo. Assim, sendo para efeito de estudo, vamos dividir o Espiritismo da seguinte maneira:

1.   Espiritismo Comum.
a)      Quiromancia (Adivinhação pelo exame das linhas da mão)
b)      Cartomancia (adivinhação pela decifração de cartas de jogar);
c)      Grafologia (análise da escrita da pessoa);
d)     Hidromancia (tentativa de adivinhar por meio da água);
e)      Astrologia (previsão do futuro através da análise da posição dos astros no firmamento)

2.   Baixo espiritismo.
a)      Vodú (culto dos negros antilhanos e que se valem do ritual católico)
b)      Candomblé (religião dos negros iorubá, na Bahia);
c)      Umbanda (cultos afro-brasileiros)
d)     Quimbanda (ritual de macumba que se confunde com umbanda)
e)      Macumba (derivado do Candomblé com elementos de várias religiões indígenas, africanas e do catolicismo).

3.   Espiritismo científico.
a)        Ecletismo (sistema filosófico que não segue sistema algum, e que escolhe de cada parte aquela que lhe parece mais próxima da verdade)Z
b)        Esoterismo (atitude de espírito que preconiza que o ensinamento da vedasse deve reservar-se a um número restrito de iniciados);
c)      Teosofismo (conjunto de doutrinas religiosas-filosóficas iniciadas por Helena Petrovna, fanática adepta do Budismo e do Lamaísmo).

4.   Espiritismo Kardecista.
O espiritismo Kardecista é a classe de espiritismo usada no Brasil, e tem como principais teses, entre muitas outras, as seguintes:
b)   Possibilidade de comunicação com espíritos desencarnados.
c)   Crença na reencarnação.
d)   Crença de que ninguém pode impedir o homem de sofrer as conseqüências dos seus atos.
e)   A Crença na pluralidade dos mundos habitados.
f)   A caridade como virtude única, aplicada tanto aos vivos como aos mortos.
g)   Deus, embora exista, é um ser impessoal habitando um mundo longínquo.
h)   Mais perto dos homens estão os espíritos “Guias”.
i)    Jesus foi um médium e reformador judeu, nada mais que isto.

É preciso entender, que embora possuem linha de pensamentos e vínculos parecidos, suas formas, práticas e ritos são diferenciados. Mas atrás deste pensamento Espírita, está “um mentor” que age de muitas formas para atrair os incautos na sua sagacidade. E este “mentor se chama a “antiga serpente”. “E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos” (Ap 12.9).

III.  A VISÃO ESPÍRITA


Allan Kardec arroga ao espiritismo a condição de ser a terceira revelação que veio completar a revelação inicial dada a Moisés, com o Antigo Testamento, depois por meio de Jesus Cristo, com o Novo Testamento. Para Kardec, o espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus, mas não tem a personificação, ou seja, não tem nenhuma individualidade, porque é fruto do ensino dado, não por um homem, mas pela consumação dos espíritos, que são vozes do céu, em todos os cantos da terra. Acreditam que o espiritismo é a verdadeira doutrina ensinada pó Jesus Cristo.

O espiritismo não é uma religião cristã. Se fosse Jesus desceria lá. São contrários aos ensinos bíblicos e aos ensinos de Jesus. Por isso eles são podem ser considerados cristãos.

Se o espiritismo ensina a mesma doutrina que o cristianismo, é de se esperar que os seus ensinos concordem com as palavras de Jesus Cristo e dos apóstolos. A melhor maneira de verificar esta afirmação é conferir o ensino do espiritismo com a Bíblia. Como Allan Kardec expressou que o espiritismo é uma revelação que procede de Deus, então essa revelação deve confirmar o que fora revelado pelas anteriores.
Para Kardec, a Bíblia não poderia ser considerada a Palavra de Deus, nem uma revelação sobrenatural. Com esta declaração do próprio codificador do espiritismo a respeito da Bíblia, verifica-se que o espiritismo ensina o oposto do cristianismo.

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2ª Tm 3.16-17).

Os espíritas, quando querem se passar cristãos, usam a Bíblia, citando-as como lhes convém para apoiar suas teorias espíritas. A Bíblia, então, não deixa de ser apenas obra de consulta. Para os espíritas, não faz diferença se ela é ou não a Palavra de Deus, desde que possam usá-la como desejam.

É incrível. Ao mesmo tempo em que alegam ser cristão, o espiritismo nega a Palavra de Deus. E a confusão vai mais longe ainda: ora os expositores e defensores do espiritismo apelam para a Bíblia em busca de apoio, ora negam firmemente que ela tenha valor de fé.

O Senhor Jesus e os apóstolos Pedro e Paulo afirmam repetida e veemente a inspiração divina das Escrituras, reconhecendo-as como a Palavra de Deus para a salvação da humanidade, infalível em seu conteúdo.

IV. ENSINAMENTOS SOBRE DEUS

A doutrina espírita sobre Deus é ambígua, ora assumindo aspecto de deísta, ora aspecto de panteísta, ora confundindo-se com o cristianismo.

No livro dos espíritos, Allan Kardec, explica o que é Deus dizendo: “Deus é a inteligência suprema, causa primaria de todas as coisas. Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo poderoso, soberanamente justo e bom”. Este conceito acerca de Deus e seus atributos, Kardec concorda com o cristianismo. Mas o fato de uma determinada religião ou seita ter pontos em comum com o cristianismo bíblico não é suficiente para que lhe seja conferido o título de cristã.

V.   DOUTRINAS ESPÍRITAS


    1.      A caridade como meio da salvação.
Creem na salvação pelos méritos pessoais. A Bíblia proclama que isso não é possível. Somos salvos pela graça, por causa das misericórdias divinas. “Pois pela graça de Deus vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus” (Ef 2.8-9). A salvação não é o resultado dos esforços de vocês; portanto, ninguém pode se orgulhar de tê-la” (NTLH); em Tito 3.3-5: “Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros. Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo,” - RA; em Isaías 41.24: “ Eis que sois menos do que nada, e a vossa obra é menos do que nada; abominação é quem vos escolhe.” - RC; e em Isaías 64.6: “Todos nós nos tornamos impuros, todas as nossas boas ações são como trapos sujos. Somos como folhas secas; e os nossos pecados, como uma ventania, nos carregam para longe” (NTLH) Jesus é o único meio de salvação. Veja em Atos 4.12: “A salvação só pode ser conseguida por meio dele. Pois não há no mundo inteiro nenhum outro que Deus tenha dado aos seres humanos, por meio do qual possamos ser salvos” (NTLH).

2.      Reencarnação.
A reencarnação é a doutrina central do espiritismo. Destruída esta teoria, o Espiritismo não poderá sobreviver.

A palavra reencarnação é formada do prefixo re (repetir) e do verbo encarnar (tomar o corpo). “O sentido etimológico é tornar a tomar o corpo”.

Reencarnação: o espiritismo acredita na transmigração dos espíritos das pessoas que já morreram para outros que vão nascendo, em um ciclo constante de aperfeiçoamento.

Reencarnação segundo a afirmação de Allan Kardec, é um dogma. “A reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição” (Evangelho segundo o espiritismo – pg. 24). “A reencarnação é a volta da alma, ou espírito, à vida corporal, mas em outro corpo novamente formado para ele, nada tem de comum com o antigo”. (Evangelho segundo o espiritismo – pg. 25).

3.      Carma.
Paralelamente à doutrina da reencarnação, segue-se a doutrina do carma. Allan Kardec explica essa doutrina dizendo que toda a falta cometida, todo o mal praticado, é uma dívida contraída que deverá ser paga pelo próprio homem mediante o arrependimento, expiação (que é o sofrimento) e reparação (que são as boas obras).

Quanto ao arrependimento, a Bíblia afirma que o ladrão na cruz se arrependeu e ouviu Jesus a promessa de que aquele dia estaria com Ele no Paraíso: “E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.42-43). Nas palavras de Jesus Ele declrara: “Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis” (Lc 13.3).

4.      Expiação.
De acordo com os ensinos de Kardec, esta vida é uma expiação. Todo o sofrimento que o ser humano passa aqui nesta terra é justo, pois merecemos sofrer, ainda que seja por conta de outras encarnações.

Quando o homem pratica toda a sorte a maldade, causando dano ao seu semelhante, quer seja, furtar, roubar, matar, etc, são intrometos de justiça divina. Assim quando matamos, furtamos, estupramos, ou torturamos o nosso próximo, não fazemos nada de mal. Estamos a penas dando o que merece! Segundo os espíritas, Deus não pode permitir injustiça e nem desigualdade no mundo. Se permite é por merecem. Então, não há mal nenhum em fazer qualquer tipo de maldade para o nosso próximo. O furto é uma boa obra. De acordo com este ensino, quem faz outras pessoas sofrerem está fazendo um bem, e não um mal. E quem sofre o mal cometido por outra pessoa, merecia por conta de sua encarnação anterior.

Logo, pelas suas doutrinas espíritas, podemos e devemos praticar o mal. Quanto pior o mal que praticamos contra o nosso semelhante, maior será o benefício que eles hão de receber.

Pelos ensinos da Bíblia, quando praticamos o mal a uma pessoa, estamos fazendo um inocente sofrer. Mas pela doutrina espírita, a pessoa a quem pratica o mal contra merece todo o sofrimento.

Com respeito a esta doutrina, o espiritismo adotou a seguinte frase: “Fora da caridade não há salvação”.

As boas obras nunca salvam e nunca ajudarão a salvar. Paulo afirma em Efésios 2.8-10: 8 “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”.

Somos criados para as boas obras, e não pelas boas obras. E é por meio da fé em Cristo. Na carta aos Coríntios Paulo diz: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2ª Co 5.17).

As boas obras devem ser apenas a manifestação externa do amor que temos por Deus.
No evangelho segundo Mateus, a Bíblia relata uma doutrina concernente ao amor. Quando um fariseu intérprete da Lei, para experimentar Jesus, lhe pergunta: Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo (Mt 22. 36-39).

A base do evangelho de Cristo é o amor, primeiro lugar a Deus e segundo lugar ao nosso próximo. Devemos amar a Deus acima de tudo e o nosso semelhante como a nós mesmo.

Se Jesus ensinou a amar, então porque os espíritas incentivam a maldade e o ódio contra seu semelhante? Seria esta a verdadeira religião?

Sobre a doutrina do amor vejamos o que Jesus diz?

“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (João 13.34). “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” (João 15.12).

Já imaginamos se todos os seres.

O QUE OS ESCRITORES DA BÍBLIA DIZEM SOBRE ENCARNAÇÃO


A Bíblia jamais fez qualquer referência à palavra “reencarnação”, e, tampouco, confunde-a com a palavra “ressurreição”. Segundo o dicionário escolar da língua portuguesa, de Francisco da Silveira Bueno, “reencarnação” é o ato ou efeito de reencarnar, pluralidade de existência com um só espírito; enquanto que a palavra “ressurreição”, no grego, é “anástasis”, ou seja: levantar, erguer, surgir, sair de local ou de uma situação para outra.

Ressurreição do latim, “resurrectio”, que é o ato de ressurgir, voltar à vida, reanimar-se. Biblicamente, entende-se o termo “ressurreição” como o mesmo que ressurgir dos mortos. É a união do espírito e alma com o corpo ressurreto na vinda de Jesus Cristo (1ª Ts 4.16-17).

Quando Kardec define a volta da alma a outro corpo, com isso, difere da palavra ressurreição, que significa a volta da alma e do espírito ao próprio corpo. Ressurreição é uma doutrinabíblica ensinada por Jesus, e os evangelhos apresentam vários exemplos de pessoas ressuscitadas por Cristo, cujo o espírito retornou ao próprio corpo.

“Entretanto, ele, tomando-a pela mão, disse-lhe, em voz alta: Menina, levanta-te! Voltou-lhe o espírito, ela imediatamente se levantou, e ele mandou que lhe dessem de comer” (Lc 8.54-55).

A reencarnação é uma doutrina antibíblica, ensinada pelo hinduísmo, posteriormente, por Kardec, com pequenas diferenças. Enquanto Kardec admite o retorno da alma a outro corpo, que pode ser de sexo diferente, o hinduísmo, ensina o retorno do espírito aos irracionais.

Segundo a reencarnação a graça de Deus que restaura nos salvos a imagem de Deus é inútil, pois faz do homem seu próprio salvador, invalidando a obra redentora de Jesus.

A Bíblia diz que ao homem está ordenado morrer apenas uma vez, vindo depois disso o juízo (Hebreus 9.27): “Cada pessoa tem de morrer uma vez só e depois ser julgada por Deus” (NTLH). O texto não fala em morte indefinida de vezes, mas uma só vez.

E em Lucas 16.30-31: “Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os morto.”. “E disse ele: Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei, porque dizia: Quem sabe se o SENHOR se compadecerá de mim, e viva a criança? Porém, agora que é morta, por que jejuaria eu agora? Poderei eu fazê-la mais voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim.” (2º Samuel 12.22-23 RC). Deus criou o homem para morrer uma só vez e depois o julgamento.

È evidente que a teoria ensinada por Alann Kardec não pode prevalecer, pois se baseia em conceitos de homens e não na Bíblia Sagrada que declara a ressurreição dos mortos.

Em toda a Bíblia são encontrados oito casos de ressurreição, sendo sete casos de restauração de vidas (isto é, ressurreição para tornar a morrer), e um de ressurreição no sentido pleno, final, o de Jesus. Esse foi diferente, porque foi uma ressurreição para nunca mais morrer, não somente pelo fato dEle ser Jesus o Filho de Deus, mas porque ao ressurgir Ele tornou-se o primeiro da real ressurreição (1ª Co 15.20-23).

Vamos citar apenas dois casos de pessoas que foram levantados dentre os mortos após quatro dias e três dias de sepultura: Lazaro e Jesus.

 COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS DOS MORTOS

1. Invocação dos mortos. Reencarnação e invocação de mortos são as duas doutrinas centrais do espiritismo e de toda fraude espírita. Se ambas puderem serem removidas, o espiritismo ruirá irremediavelmente.

Aos hebreus que saíram do Egito e se aproximavam de Canaã, por intermédio de Moisés, disse o Senhor Deus:

“Quando entrares na terra que o SENHOR, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus. Porque estas nações que hás de possuir ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR, teu Deus, não permitiu tal coisa” (Dt 18.9-14).

Com base nestas palavras de Moisés, no seu livro O Céu e o Inferno, aduz Allan Kardec: “... Moisés devia, pois, por política, inspirar nos hebreus aversão a todos os costumes que pudessem ter semelhança e pontos de contato com o inimigo”.

2. Deus Condena a Invocação de Mortos. Alegar que Moisés se opunha aos costumes pagãos dos cananeus, simplesmente por razões políticas, como afirma Allan Kardec, é demonstração de ignorância quanto às Escrituras Sagradas.

A proibição divina de se consultar os mortos não prova que havia comunicação com eles. Prova apenas que havia consulta aos mortos, o que não significa comunicação real com eles. Era apenas uma tentativa de comunicação. Na prática de tais consultas aos mortos, sempre houve embuste, mistificação, mentira, farsa e manifestação de demônios. É o que acontece nas sessões espíritas, onde espíritos identificando-se com os nomes de pessoas amadas que faleceram. Alguns desses espíritos têm aparecido, identificando-se com os nomes de grandes homens, ministrando ensinos e até apresentando projetos éticos e humanitários, que terminam sempre em destroços. São espíritos que se prestam ao serviço do pai da mentira, Satanás.

O povo de Deus, porém possui a inigualável revelação de Deus pela Sua Palavra que orienta e disciplina a sua vida:

“Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Is 8.19-29). “Não vos voltareis para os necromantes, nem para os adivinhos; não os procureis para serdes contaminados por eles. Eu sou o SENHOR, vosso Deus” (Lv 19.31).

“Qualquer homem ou mulher que invocar os espíritos dos mortos ou praticar feitiçarias deverá ser morto a pedradas. Essa pessoa será responsável pela sua própria morte” (Lv 20:27).

O testemunho geral das Escrituras é que os mortos, devido ao estado em que se encontram, não têm parte em nada do que se faz e acontece na terra. Vejas por exemplo o que disseram os grandes sapienses do Antigo Testamento, sobre o assunto.

Salomão: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol” (Ec 9.5-6).

Davi: “Mostrarás tu prodígios aos mortos ou os finados se levantarão para te louvar?” (Sl 88.10).

Ezequias: “A sepultura não te pode louvar, nem a morte glorificar-te; não esperam em tua fidelidade os que descem à cova. Os vivos, somente os vivos, esses te louvam como hoje eu o faço; o pai fará notória aos filhos a tua fidelidade” (Is 38.18-19).

Jó: “Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura jamais tornará a subir. Nunca mais tornará à sua casa, nem o lugar onde habita o conhecerá jamais” (Jó 7.9-10).

Nenhum dos textos bíblicos citados até aqui contradiz com a doutrina da ressurreição dos mortos. “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno” (Daniel 12.2). Os citados textos mostram, sim que o homem após a morte, na sepultura, jamais poderá voltar a viver a vida de antes, e que na sepultura nada poderá fazer por si mesmo e muito menos pelos vivos.
A Bíblia sendo a Palavra do Criador jamais se contradiz: “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?” (Números 23:19). A Palavra é fiel e verdadeira e nela não engano, basta termos maturidade espiritual para entende-la.


A Bíblia nega a comunicação com os mortos, afirmando que é impossível que os mortos se comuniquem com os vivos. O que se passa na realidade é uma manifestação de demônios que personificam os mortos (Veja em Eclesiastes 9.4,5: “Mas, enquanto se vive neste mundo, existe alguma esperança; porque é melhor ser um cão vivo do que um leão morto. Sim, os vivos sabem que vão morrer, mas os mortos não sabem nada. Eles não vão receber mais nada e estão completamente esquecidos.” - NTLH; e em Isaías 8.19,20: “Algumas pessoas vão pedir que vocês consultem os adivinhos e os médiuns, que cochicham e falam baixinho. Essas pessoas dirão: “Precisamos receber mensagens dos espíritos, precisamos consultar os mortos em favor dos vivos!” Mas vocês respondam assim: “O que devemos fazer é consultar a lei e os ensinamentos de Deus. O que os médiuns dizem não tem nenhum valor.”” - NTLH. Veja também em Levítico 19.31: “Não procurem a ajuda dos que invocam os espíritos dos mortos e dos que adivinham o futuro. Isso é pecado e fará com que vocês fiquem impuros. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês.” - NTLH; e em Levítico 20.6: “Se alguém procurar a ajuda dos que invocam os espíritos dos mortos e dos que adivinham o futuro, eu ficarei contra essa pessoa por causa desse pecado e a expulsarei do meio do povo” - NTLH).

Pr. Elias Ribas

FONTE DE PESQUISA


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2.      BÍBLIA EXPLICADA, S.E.McNair, 4ª Edição, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
3.      BÍBLIA PENTECOSTAL, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida, Edição 1995, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
4.      BÍBLIA SHEDD, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil – 2ª Edição, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, SP.
5.      BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida, 1995, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, SP.
6.      CLAUDIONOR CORRÊA DE ANDRADE, Dicionário Teológico, p. 286, 8ª Edição, Ed. CPAD, Rio de janeiro, RJ.
8.      DELVACYR BASTOS, seitas e heresias, Escola Teológica Filadélfia, Cascavel PR, Email - prdelvacyr@hotmail.com.
9.      ELIENAL CABRAL, lições bíblicas, 1º trimestre 2007, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
10.  ELINALDO RENOVATO DE LIMA, lições bíblicas, 3º trimestre 2004, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
11.  ELINALDO RENOVATO DE LIMA, lições bíblicas, 4º trimestre 1991, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
12.  ELIEZER LIRA, lições bíblicas, 1º trimestre de 2006, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
13.  EZEQUIAS SOARES SILVA, lições bíblicas, 2º trimestre de 1997, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
14.   EZEQUIAS SOARES, lições bíblicas, 2ª trimestre de 2006, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
15.  FRANCISCO DA SILVEIRA BUENO, Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, 11 ª Edição, FAE, Rio de Janeiro RJ.
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19.  RAIMUNDO OLIVEIRA, Heresiologia – 2ª Edição – EETAD, São Paulo SP.
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