TEOLOGIA EM FOCO

sábado, 12 de outubro de 2013

EXIGIR DE DEUS



Uma interpretação estapafúrdia de Mc 11.24 ensina que devemos exigir de Deus aquilo a que temos direito. O versículo diz: "Por isso vos digo que tudo o que PEDIRDES em oração, crede que recebestes, e será vosso". Dizem que pedir pode ser entendido como exigir. Milhares de pessoas estão de forma arrogante exigindo bênçãos. Quem somos nós para exigirmos de Deus alguma coisa? E a soberana vontade de Deus não conta? Então teremos que alterar outras passagens bíblicas, tais como: Mt 7.7-8: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á"; "Pois aquele que PEDE, recebe’. Mudemos para "Aquele que exige, recebe". Mudemos também todo o enunciado de 2º Cr 7.14, em que Deus declara que só responde a orações de pessoas humildes, arrependidas e convertidas. Mudemos então muitos outros versículos que nos ensinam a pedir a Deus, e não d’Ele exigir (Jo 16.24; Tg 1.5). Se Paulo soubesse dessa novidade teria exigido a cura do seu espinho na carne, mas ele pediu três vezes a Deus e não foi atendido (2ª Co 12.8).

Devo dar nota dez pela criatividade dessas denominações chamadas "cristãs". Realmente o lançamento de objetos (coisas) no mercado da fé é bastante diversificado e tem alcançado os objetivos perseguidos, ou seja, o de elevar a arrecadação. Que essas palavras sirvam de alerta aos irmãos que, por fé, aceitam as orientações e ensinos de seus líderes religiosos. Deus não se manifesta através de objetos, de sabonete, vassoura, imagens, óleo importado, cajado, nem por meio de campanhas destinadas a arrecadar dinheiro. Quem confia num pedaço de pedra de Israel, também confia numa vela de sete dias e num chifre de boi ou um pé de coelho para livrar-se das maldições. O crente não precisa de sal grosso para espantar demônios; ele próprio é sal da terra e luz do mundo, para combater a corrupção e as trevas. Vamos reflitam mais uma vez nas palavras do apóstolo Paulo: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja amaldiçoado" (Gl 1.8). E os vendilhões do templo e mercadores da fé reflitam nessas palavras: "Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro. Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus. Arrepende-te, pois, dessa tua iniquidade e ora a Deus, para que, porventura, te seja perdoado o pensamento do teu coração, pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de iniquidade" (At 8.20-23).

"E [Jesus] entrando no templo, começou a expulsar todos os que nele vendiam e compravam, dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de oração, mas vós fizestes dela covil de salteadores" (Lc 19.45-46).

Na epístola do apóstolo Pedro ele traz um ensinamento que fundamental para todos os ministros de Deus dizendo: “Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele não por força, mas voluntariamente: Nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto (boa vontade). Nem como dominadores dos que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho (1ª Pe 5.2-3).

Ministros Pastores e dirigentes das igrejas devem acautelar-se de dois pecados perigosos. 1) A ambição por dinheiro; 2) A sede de poder.

1) O ensino do Novo Testamento para quem administra a obra de Deus é que recebam sustento adequado da igreja e que se contentem com o que têm para si mesmos e para suas famílias. Nenhum ministro deve enriquecer-se em detrimento da obra de Deus. Aqueles que se deixam dominar por este desejo, ficam à mercê dos pecados da cobiça, da prevaricação e do furto. Por amor ao dinheiro, comprometem a Palavra de Deus, os padrões da retidão e os princípios do reino de Deus.

2) Aqueles que cobiçam o poder dominarão aqueles que deveriam servir, pelo abuso excessivo da sua autoridade. Antes, o ministro deve conduzir a igreja, servindo de exemplo ao rebanho na sua devoção a Cristo, no serviço, humildade na perseverança, na retidão, com honestidade e na constância na oração e no amor à Palavra.

A admoestação do apóstolo Pedro aos ministros é para servirem ao Senhor sem avareza, sem usar a força, mas voluntariamente e de animo pronto e nem como dominadores, ou seja, donos da igreja, mas servindo de exemplo ao rebanho. Não quero aqui estipular o ordenado de um ministro, mas sim combater o comércio que algumas igrejas que se dizem evangélicas estão fazendo com a obra de Deus.

A igreja é do Senhor Jesus e não dos homens. Jesus demonstrou o maior amor em dar a Sua vida por ela, não existe preço que pague a salvação de uma alma. Os ministros são escolhidos para ensinarem a Palavra e cuidar o rebanho do Senhor.

Devemos contestar aquilo que julgamos ser contrário à Palavra de Deus. Combater aquilo que consideramos estranho ao Evangelho, ou seja, o uso de objetos para usufruir melhores bênçãos de Deus ou para afastar maldições. Devemos alertar incessantemente o povo de Deus sobre algumas heresias no meio evangélico. O cristão necessita usar alguma coisa tangível (cordões, anéis, pulseiras, vassouras, varinhas mágicas, pedras, cajados, rosas, sal grosso, etc), que funcionariam como amuletos, para receber ou aumentar as bênçãos divinas, garantir salvação, aumentar a fé ou afastar demônios ou maldições?  De maneira nenhuma devemos usar estes tipos de amuleto, Jesus Cristo disse na sua Palavra: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século”. Sabemos que a Bíblia diz que o anjo do Senhor acampa ao redor dos que os teme e os livra; e Paulo diz aos Corinto que o Espírito Santo habita em nós, por isso não precisamos de amuletos como muitas igrejas estão ensinando, a nossa fé deve ser fundamenta em Cristo Jesus e na sua Palavra. A compra e venda de objetos para serem usados como amuletos, ainda que com o objetivo de cobrir despesas extras, não condiz com a vida cristã.

Lamentavelmente a indústria da fé tem substituído os sãos princípios que emanam da Palavra de Deus. Com a adoção de práticas místicas e outros elementos de sabor duvidoso, as correntes dos "milagres" há muito perderam o fio da meada no que tange ao verdadeiro sentido do Evangelho de Cristo. Como no romanismo, onde até o Senhor Jesus é substituído por coisas, relíquias, ossos de santos, manto e por sua mãe, no meio dito evangélico só mudam os ingredientes, permanecendo o mesmo sentido. A finalidade é quase a mesma auferir lucros para manter a organização a pleno vapor. Enquanto isso a verdade continua sendo ignorada pela multidão em demanda do benefício. Uma verdadeira inversão de valores tem ocorrido ultimamente com a adoção de medidas "profiláticas" visando libertar o corpo em detrimento da alma que permanece tão maculada como uma fornalha a expelir fuligem. Nota-se que o convite feito aos milhares são no sentido de receberem benefícios físicos e prosperidade, nunca para que o ser humano se reconheça pecador, arrependa-se e entregue-se a Jesus. Fossem os apelos nesse sentido adivinhem se as igrejas estariam tão cheias como acontece nesses meios. Precisamos nesses últimos dias levantar arautos pata fazer valer suas finalidades ante o caos reinante onde o caráter homocentrista suplanta o teocêntrico. A continuar esse estado de coisa a mensagem real de salvação tenderá a ser empanada pela ambição de inescrupulosos "líderes" que não têm o mínimo temor de Deus. Aliás, se tivesse, não considerariam o Criador como um reles empregado obrigado a auferir dividendos aos "pedintes da sorte".

I.         DEUS JÁ HAVIA ALERTADO O POVO DA ANTIGA ALIANÇA CONTRA OS FALSOS PREGADORES

“E estes cães são gulosos, não se podem fartar; e eles são pastores que nada compreendem; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, cada um por sua parte” (Is 56.11).

E no livro do profeta Ezequiel diz o Senhor: “Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmo! Não apascentarão os pastores as ovelhas? Comeis a gordura, vesti-vos de lã, e degolais o cevado, mas não apascentai as ovelhas. A fraca não fortaleceu, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza” (Ez 34.2-4).

O Senhor Deus falou por intermédio dos profetas, contra os falsos líderes espirituais cobiçosos que apascentam a si mesmos, sem amor fraterno. O verdadeiro ministro é aquele ensina a Palavra sem distorção, cuida com todo o amor das suas ovelhas; fortalece a fraca, cuida da doente, sara a quebrada, busca a desgarrada e traz a perdida. Deus reprovou os dirigentes e sacerdotes corruptos de Israel, porque desprezavam a Sua Palavra, eram cobiçosos e por ganhos egoístas e sem amor pelas almas. Não quero dizer com isso que é ilícito o ministro receber remuneração, não, de maneira nenhuma, pois o apóstolo Paulo diz nas carta a seu filho Timóteo: “Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na Palavra e no ensino. Pois a Escritura declara: Não amordace o boi, quando pisa o trigo. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário” (1ª Tm 5.17, 18).

A igreja que recebe o carinho e o amor do pastor irá recompensa-lo muito bem e com alegria. Mas existem aqueles que fazem da obra de Deus uma empresa e ainda dizem ser embaixadores de Cristo.

            O Senhor Jesus já havia advertido Seus discípulos na parábola da rede: “O reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda a qualidade de peixes. E, estando cheia, a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora. Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus dentre os justos. E lançá-los-ão na fornalha de fogo: ali haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 13. 47-50).

             É sumamente importante mantermos viva a pregação do legítimo Evangelho, e não nos deixarmos impressionar por esses campeões da mídia, atores, mágicos, sonegadores da Palavra. Tão somente tenhamos o cuidado de não convidarmos a pregar em nossas igrejas, pois nada têm a nos ensinar. Ao contrário, quase sempre deixam uma esteira de confusão e falsos ensinamentos quando passam pelos nossos púlpitos. Continua mais do nunca válida a advertência de Paulo aos Gálatas que esses tais também anunciam outro evangelho (Gl 1.18).

II.  MINISTRO CHARLATÃO

Existem ministros formados em charlatanismo aproveitam das dificuldades e da ingenuidade de seus seguidores e pregam um Deus materialista apregoando uma falsa prosperidade, isto é, quem dá mais a Deus, recebe mais, e fazem um grande comércio com as coisas de Deus vendendo orações, óleo de Israel, sais, unguentos, incensos, água benta, fazem fogueira santa para arrecadar fundos. Existem aqueles que após suas pregações lançam o envelope dizendo: “os que derem mais recebem mais do Senhor” e outras coisas como já vimos acima, como se isso fosse resolver todos os problemas da humanidade. Estes tais fazem da obra de Deus uma fonte de lucro, pois são lobos devoradores no meio da igreja.

Para sermos abençoados precisamos cumprir com os requisitos de Deus. Não é com dinheiro que recebemos as bênçãos de Deus, mas com um coração puro e lavado pelo sangue de Jesus e uma vida de oração diante do verdadeiro Deus e o cumprimento de Sua Palavra. Deus não é negociante e nem materialista, para comprarmos suas bênçãos, mas é um Deus excelso e Criador. A Bíblia diz que somos libertos por Jesus Cristo, (Jo 8.32), somos limpos pela Palavra (Jo 15.3) e somos abençoados pela obediência a Santa Palavra de Deus.

Muitos não sabem que a oração em nome do Senhor Jesus é a chave para todos os problemas, e que Jesus levou todos os nossos problemas e enfermidades na cruz do calvário, e temos o livre acesso ao Deus Pai por Seu intermédio. O segredo da prosperidade está na obediência da Palavra de Deus e fora disto não há prosperidade, é por isso que o grande sábio Salomão escreve no livro de Eclesiastes 12.13 dizendo: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos, porque isto é dever de todo o homem”.

III.                 MINISTROS AVARENTOS

Na carta do apóstolo Pedro ele diz:: “E por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não tardará” (2ª Pe 2.3).

Nos tempos de Pedro já existia este tipo de ministro e continuaram em nosso meio até a vinda do Senhor Jesus. Ele sabia que surgiria “ministro” avarento que fazem da fé um grande negócio, enganando os seus fieis com discursos atraentes, ludibriando a boa fé e a ingenuidade de seus seguidores.

Jesus Cristo também advertiu seus discípulos dizendo: “Acautelai-vos, porém dos falsos profetas, que vem até vos vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores” (Mt 7.15).
Jesus nos adverte dizendo acautelai-vos: Não devemos nos impressionar com as vestes (práticas religiosas) dos falsos pregadores, nem com aquilo que dizem, nem com aquilo que fazem. A marca dos falsos ministros é o interesse egoísta, ao contrário do bom Pastor que ama as ovelhas.

Paulo advertindo Tito contra os falsos mestres diz: “Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos e enganadores, especialmente os da circuncisão. É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância” (Tito 1.10-11).

Três características dos hereges:
1)   Sua atitude: insubordinada contra a autoridade da Palavra de Deus.
2)   Sua atividade: palradores frívolos, cabeça vazias, com discursos vão.
3) Sua ambição: enganadores, vigarista em matéria de religião.

Ensinam o que não devem, ou seja, um evangelho fácil, com barganha, um evangelho corrompido, por torpe ganância. Fala-se mais de dinheiro do que a Palavra de Deus como se Deus fosse um comerciante. Há muitos que ensinam a crerem em Deus, em troca de um belo carro, mansão e outros bens materiais deixando de lado o mais importante à salvação da alma.

Notem que Paulo diz: “É preciso fazê-lo calar”. Mas como poderemos calar os falsos ensinadores? Eu respondo. Precisamos nos munir da Santa Palavra de Deus que é a espada do Espírito, assim estaremos revestidos para a batalha contra os falsos ensinadores que satanás introduz no meio dos cristãos para perverter o evangelho da graça.

            Que Deus ilumine o nosso leitor para que ele possa entender a grande verdade do evangelho e ser ricamente abençoado pelo Senhor.

Pr. Elias Ribas

Email: pr.eliasribas2013@gmail.com.br

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

PARA COMEÇAR A ENTENDER O PROBLEMA DO ADVENTISMO





 “Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se” (Mateus 13.25).

 Algumas palavras importantes antes de começarmos: 

Gostaria de deixar bem claro que todos os estudos sobre o adventismo que já tive oportunidade de escrever, jamais tiveram e jamais terão como alvo e objetivo ofender as pessoas. Há pessoas que amo, que ainda estão dentro do adventismo, pelas quais oro de contínuo, colocando-as incessantemente diante do Senhor. O que se discute aqui, afirmo, são as doutrinas, comparando-as aberta e sinceramente com a pureza da Palavra de DEUS.

 Mas faz-se necessário esclarecer alguns pontos antes de iniciarmos a compreender o problema do adventismo, seguindo o “fio da meada do movimento”.

 Vejamos:


 Primeiramente, o adventismo faz tudo parecer uma questão de obediência ao Senhorio de CRISTO. Chega a afirmar que seus fiéis são salvos em CRISTO pela graça e, por conta dessa salvação (provisória e potencial) são obrigados submeter-se à Lei Mosaica. Assim, o adventismo revoga para si a posição de substituto, ou de continuidade, para Israel.

 Mas a questão está além desse simples argumento. O adventismo repete as mesmas afirmações de outros movimentos tais como: Igreja dos Santos dos Últimos Dias, Testemunhas de Jeová, da Ciência Cristã, do Movimento Carismático Neopentecostal, do Espiritismo, e de todas as demais seitas.


 O adventismo se apresenta como um grupo cuja missão é restaurar a verdade perdida, encontrada e representada na pessoa de sua profetisa, a Sra. Ellen White. Então o movimento assume uma posição proselitista, buscando captar para suas fileiras os que puderem convencer, utilizando todos os artifícios que podem, com aquela superficialidade de palavras, ostentando muitas vezes linguajar e postura semelhante às dos verdadeiros crentes em JESUS CRISTO.


Em segundo lugar, o sábado cerimonial judaico hebdomadário está apenas na superfície. A guarda do sábado não é a doutrina mais importante e nem o âmago do adventismo. Ela não é a doutrina mais importante a ser investigada, embora seja de certa relevância. Há muito mais no porão do adventismo. E o que lá se encontra é tanto tenebroso quanto anticristão.

 A pregação da guarda do sábado, pelo movimento, é apenas consequência da sua Soterologia arminiana, semi-pelagiana. O sábado está na tona, mas se cavarmos mais fundo, logo encontraremos a Doutrina do Juízo Investigativo (ou Investigador), onde um pouco mais abaixo, bem nos alicerces da seita, nas escavações sérias de um diligente e sério pesquisador bíblico, encontraremos a Doutrina do Santuário.

 Tudo é na verdade derivado da ideia de que DEUS deu aos “Milleritas” (seguidores de Miller do século XIX), um esclarecimento revelador que não puderam entender de imediato. O adventismo não se arrependeu de tentar datar a volta de Cristo à terra em Outubro de 1844. Orgulha-se disso, na verdade, o adventismo!

 Mas de fato seu orgulhoso e pecaminoso passado “profético” foi não somente herético, mas totalmente desastroso. O adventismo foi então levado a encontrar outra explicação para este evidente fracasso “profético”. No adventismo se cumpre a profecia em forma de Parábola que CRISTO proferiu, pois sua doutrina foi semeada pelo diabo no mundo, como joio que atrapalha a verdadeira evangelização Bíblica e a verdadeira pregação da salvação pela Graça em CRISTO JESUS. Logo que embasou seu suposto desapontamento numa nova e milaborante teoria de que Cristo deveria complementar a salvação dos fiéis em um santuário celestial, todos os seus ensinos foram alavancados para o buraco profundo onde se meteu.
 Em terceiro lugar, para que DEUS tenha tempo de realizar o Juízo Investigativo, fez-se necessário a Doutrina do Sono da Alma, o que os levou à concepção holística para sua explicação da existência humana. Desprezam a doutrina bíblica da tricotomia. Logo não há inferno ou céu, sequer arrebatamento ou mesmo sofrimento eterno. O adventismo assume um alegorismo estranho à Teologia Cristã. Nesse ponto nasce o aniquilamento dos ímpios, a posição de Satanás como o bode Azazel como sendo ele, o próprio Lúcifer, a carregar os pecados dos homens no fim dos dias. Satanás é para o adventismo dessa maneira uma espécie de co-salvador.

 E, finalmente, se atualmente está ocorrendo um juízo investigativo da parte de DEUS, que avalia a obediência dos homens decididos a serem salvos, tal investigação deve estar embasada no que é mosaico, já que a Lei define um padrão de conduta e, se DEUS há de investigar condutas, logo se inclui o proceder moral da Lei, incluso o sábado hebdomadário e as leis de alimentação, mas estranhamente deixando ausente a circuncisão. Isto é pregar a salvação pelas obras! Por mais que afirme salvação pela graça o adventismo é contrário às Sagradas Escrituras!

Repito, o adventismo tem seu prédio estruturado em torno de seu começo desastroso e das previsões sem fundamento e falsas do advento de Cristo em 1843 e 1844, por Miller, Bates, Edson, e finalmente a Sra. White. Lembremos que a Sra. White profetizou continuamente a volta de Cristo para cada ano seguinte ao que viveu, até sua morte. Eles já tiveram muitos nomes e antes até se reuniam no domingo para os cultos. Suas reuniões iniciais eram semelhantes às dos pentecostais modernos, com muitas ênfases em sonhos e visões. Não eram diferentes, pois, dos neopentecostais modernos em geral.


 Portanto, não se deixe seduzir com o discurso do adventismo de que o sábado é selo de obediência servil para os “salvos” potenciais (que podem perder a salvação). Trata-se de um engodo! O sábado, para o adventismo, na verdade tem papel coadjuvante, uma tábua de salvação por mérito próprio, entrando em voga como um diferencial dos fiéis adventistas que serão submetidos ao suposto Juízo Investigativo de DEUS, embassando assim um evangelho mesclado de salvação pelas obras e falsas profecias. Para o adventismo, somente os que estão dentro do movimento, dentro das fileiras da “Igreja Remanescente” será salvo. Isso se forem fiéis. Os demais estão perdidos por rejeitarem os ensinos de Ellen White. È realmente isso Bíblico? Isso é realmente condizente com o Evangelho da Graça de CRISTO? Eis nosso sonoro NÃO!

 O selo de DEUS para os verdadeiros crentes, entretanto  é, segundo a PALAVRA DE DEUS o ESPIRITO SANTO de DEUS! Dado aos salvos no momento da conversão, do novo nascimento!

““Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa” (Efésios 1.13).

 “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção” (Efésios 4.30).

  Quanto mais próximos pretende o adventismo ficar da salvação pelas obras, mais fiel deve ser à reforma sabática e de saúde. Arminiano no seu âmago o adventismo crê também na perda da salvação e na necessidade de um complemento para o sacrifício de CRISTO através do auxílio pessoal de cada crente para a perseverança final ser efetiva.

 Com isso em mente, poderemos ver quão distantes da Bíblia estão as afirmações da Sra. White, do começo ao fim da sua desastrosa interpretação profética e revelações recebidas pelo “anjo escrivão”. E é baseado em um amontoado de supostas visões da Sra. White, que o adventismo prossegue sem certeza para seus fiéis entrarão ou não no céu, tendo todas as suas esperanças em poderem ser aprovados no juízo investigador de DEUS. E, como veremos, misturam um “mingau” de fantasias antibíblicas, à beira do ocultismo pagão, tão longe estão da realidade da Palavra de DEUS.

Autor: Pr Miguel Ângelo L Maciel (ex-adventista, salvo pela graça de DEUS – Ef 2.8-9)



quarta-feira, 9 de outubro de 2013

ENSINOS DA CCB CONFRONTADOS COM A BÍBLIA


AOS CRENTES – A Palavra de Deus ensinada à sua Igreja não é para ser discutida, porém obedecida; só assim se honra o Senhor”.
Com base nessa instrução, os adeptos da CCB não questionam nada do que o seu fundador Louis Francescon lhes deixou escrito, e do que lhes é ensinado no seu manual de doutrinas, acreditando que tudo “veio do Espírito Santo”, mesmo que não concorde com o que está escrito na Bíblia.
Então vejamos:

1. O testemunho de que as igrejas evangélicas são “seitas”.

A Congregação Cristã no Brasil (CCB) diz – Francescon relatou no livreto “Histórico da Obra de Deus, revelada pelo Espírito Santo no século atual” (também publicado pela CCB), página 25, o seu testemunho sobre as igrejas evangélicas: “Eis como o benigno Deus começou Sua obra. Pelo batismo da água, segundo o mandamento do Senhor Jesus, fomos tirados das seitas humanas e de suas teorias;…”. 

Francescon para deixar bem claro que a CCB não tem nada haver com as denominações cristãs frisou em seu “testemunho” o fato de ter sido perseguido por um “líder de uma denominação, usado pelo diabo”, (idem, pág. 23 ): “Logo após, o inimigo começou a trabalhar para desfazer aquela obra, mas foi em vão o seu trabalho. O resto do povo daquele lugar, sabendo da minha chegada e da minha missão, juraram matar-me, tendo como chefe um sacerdote de determinada denominação”. 
A palavra “primícias” significa os primeiros frutos, qualquer historiador sabe que antes de 1910 já haviam cristãos , servos de Deus, no Brasil. Todavia, Francescon em seu “testemunho” negou tal fato: “Assim, fui recebido em sua casa e poucos dias depois, o Senhor comprazeu-se abrir seus corações e de mais nove pessoas. Foram batizados na água 11 pessoas e confirmados com sinais do Altíssimo. Estas foram as primícias da grande Obra de Deus naquele país.”(idem, pág.23)
No livreto “Mensagens”, cujo conteúdo são profecias dadas aos adeptos da CCB lemos: “Os Anciães, Cooperadores e Diáconos, juntamente com a administração da Congregação Cristã no Brasil, nesta Capital de São Paulo, havendo-as considerado, julgavam-nas úteis para serem traduzidas e impressas em idioma português, a bem do povo do Senhor neste país”. (pág. 1)
Vemos então que de acordo com esse livreto o povo do Senhor no Brasil é a CCB.
Quando alguém lê a literatura produzida pela CCB, e de acordo com a mesma, a conclusão a que se chega é que: A CCB é a única igreja verdadeira, a “obra de Deus”; e os evangélicos não são cristãos.
Comentário: Uma característica comum entre os fundadores de seitas heréticas é o exclusivismo que pregam. Para eles somente a sua organização religiosa pertence a Deus e as demais estão condenadas, o que não é diferente em relação a Louis Francescon e todos os seus seguidores atualmente. Nenhuma igreja evangélica tem tal tipo de pensamento. É notório que Francescon instigou nos seus adeptos o que é comum em várias seitas, a chamada “síndrome da perseguição”, ou seja, todos aqueles que não concordam com as doutrinas e visão deles, são opositores usados pelo diabo para danificar a obra de Deus( no caso, a CCB)!
Veja abaixo:
“Nas guerras do nosso Senhor, muitos por não terem sido perseverantes, nos abandonaram, porém, Deus os substituiu por outros…Irmãos guardemo-nos do inimigo e do seu astuto falar, a fim de não cairmos em seus laços, porém, firmes, no conselho de Deus para que possamos unidos com Ele e com o Espírito Santo, servi-Lo, com lealdade e pela fé d’Ele…” (pág.26)
A Bíblia diz – O testemunho da Bíblia é: Jesus Cristo não concordava com tal tipo de exclusivismo (Mateus 23:13; Marcos 9:38-41; João 17:20-21). Todo aquele que crer no Senhor Jesus é salvo, independente de organização religiosa (João 14:6; Romanos 10:9-10,13; I Timóteo 2:5; Atos 4:12; I Coríntios 1:2). O verdadeiro cristão tem comunhão com outros cristãos (I João 1:7; Salmo 133:1).
Ao rejeitar os evangélicos, a CCB está rejeitando ao próprio Senhor Jesus (Lucas 10:16; Atos 9:4; I João 4:6). Confiar em uma organização religiosa para a salvação é uma espécie de idolatria (Veja Jeremias 7:1-14, onde os judeus olhavam para a organização do templo para sua salvação, Atos 19:27, 17:24-25) erro em que incorrem os adeptos da CCB.

2. O testemunho de que praticam o proselitismo. 

A CCB diz – Na página 24 do já citado livreto lemos: ”Parti de Sto. Antonio da Platina em 20 de Junho, com destino a São Paulo. Apenas chegado àquela Capital, o Senhor permitiu abrir uma porta resultando que cerca de 20 almas aceitaram a fé e quase todas provaram a Divina virtude. Uma parte eram Presbiterianos e alguns Batistas e Metodistas e alguns também Católicos Romanos.” 

“Em princípio de Dezembro o Senhor falou pela minha boca, dizendo: “Eu, o Senhor, permaneci no meio de vós e se me obedecerdes e fordes humildes Eu mandarei convosco todos os que devem ser salvos…Este local será pequeno para conter as pessoas que chamarei.”…” Naqueles dias o Senhor havia operado nos irmãos Giacomo Lombardi e Giovanni Rossi e em outras famílias, membros da Igreja Presbiteriana Italiana, como também nos católicos, dentre os quais o irmão Luigi Terragnoli. No domingo seguinte ao da profecia, todas as cadeiras foram ocupadas, permanecendo algumas pessoas de pé.” (pág.16).

Comentário: Outra característica de seita é fazer proselitismo, ou seja, buscar convertidos para sua grei, no meio daqueles que já conhecem a Deus, é o famoso “pescar em aquário”. A CCB não prega o evangelho, ela faz proselitismo, isso já fica bem evidente no testemunho de seu fundador e na atitude dos seus adeptos.
A Bíblia diz – O testemunho da Bíblia é que: Jesus condenou os que praticavam proselitismo (Mateus 23:15). Não se deve pregar a salvação para pessoas que já pertencem a Deus (Romanos 15:20). Não devemos pregar uma “organização religiosa” ou um “conjunto de doutrinas peculiares”, mas o evangelho de salvação – o próprio Senhor Jesus para salvação de todo aquele que crê (Romanos 10:8-10,13; I Coríntios 2:2; II Coríntios 4:5; Atos 5:42). Quando os adeptos da CCB se aproximam de algum evangélico não é para terem comunhão, mas se aproximam com a intenção de desencaminhá-lo para a “verdadeira graça de Deus”, que ao ver deles é sua organização religiosa (Mateus 7:15; II Coríntios 11:3-4).

3. O ensino de que o batismo regenera o pecador.

A CCB diz – No livreto “Pontos de Doutrina e Fé que “uma vez foi dada aos santos” página 7 lemos: “BATISMO POR IMERÇÃO: Este sacramento se exerce por imerção, conforme declara no cap.2, ver.12 aos Colossenses…”

195. “Anunciai o santo evangelho”

Coro: Todo o que crer e for batizado,
Salvo será, falou o Senhor;
Mas quem não crer, já é condenado,
Por desprezar o seu Salvador.

3.Pelo batismo és sepultado
Para ao mundo renunciar;
Sendo por Cristo regenerado,
Em Seu caminho podes andar.

2ª Parte
1.Ó irmão caro, já batizado,
Ressuscitaste com o Senhor,
Vivificado e transformado
Para servir a Deus, Formador
(“Hinos de Louvor e Súplica a Deus” – Hino 195)

Comentário: Entende-se a palavra “sacramento” como um sinal exterior que concede a graça de Deus á alma. A CCB acredita que o batismo regenera o pecador, por isso adotam a prática de convidar testemunhados (os que ainda não são batizados na CCB) e os seitários (designação dada pela CCB aos evangélicos) para assistirem os cultos de batismo, entendem que eles podem “obedecerem” e receberem a “graça” de Deus por meio do batismo, ainda que seja a primeira vez que tenham vindo ao culto.

A Bíblia diz – O ensino da Bíblia é que a salvação é somente pela fé em Jesus Cristo (Efésios 2:8-9; Romanos 1:17, 4:16, 5:1-2). O batismo é obra de justiça, e as obras não salvam (Comparar Mateus 3:15 com Tito 3:5; Efésios 2:8-9; Isaías 64:6; Atos 13:39). Pregar que o batismo regenera é pregar um outro evangelho, que é condenado por Deus (Gálatas 1:7-9). Batismo e evangelho são distintos (I Coríntios 1:17, Romanos 1:16). Assim como a ceia do Senhor é um ato simbólico, o batismo também o é, temos em ambos o simbolismo de algo que já aconteceu.(Lucas 22:19-20; Mateus 28:19)

4. O ensino de uma fórmula batismal própria, estranha ao cristianismo.

A CCB diz – Ainda na página 7 do já citado livreto, lemos: “BATISMO POR IMERÇÃO;… praticados pela Igreja primitiva: “EM NOME DE JESUS CRISTO”, Atos 2, ver.38, e de acordo ao santo Mandamento. EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO. S. Mat. 28, ver. 19″. “6.Nós cremos no batismo na água, com uma só imersão, em Nome de Jesus Cristo(Atos,2:38) e em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.(Mat., 28:18-19)” (pág.20)

Comentário: Os adeptos da CCB acreditam que o único batismo válido diante de Deus, é o que praticam de acordo com a fórmula (uma qüaternidade de nomes) que eles criaram. Todos os que não são batizados nos moldes deles, devem negar a experiência anterior, e serem rebatizados “em nome de Jesus”. Essa doutrina é diabólica, pois faz com que os evangélicos que se unem a CCB neguem a Jesus, pois a experiência anterior é negada.
A Bíblia diz- O ensino da Bíblia é que a fórmula batismal correta é “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.” (Mateus 28:18-19).
Pedro jamais poderia, dez dias depois da ordem de Jesus em Mateus 28:19, agir de forma tão diferente alterando a fórmula batismal. Quando a Bíblia diz que alguns foram batizados “em nome do Senhor Jesus Cristo” (Atos 2:38; 8:16; 19:5), não quer dizer que os apóstolos literalmente recitaram a frase; antes, porém, que as pessoas foram batizadas em obediência à ordem de Jesus. E qual foi a orientação de Jesus quanto ao batismo? Mateus registrou: “Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os no nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.Finalizando, temos a advertência para não acrescentarmos ou retirarmos nada da Palavra de Deus (Apocalipse 22:18-19; Provérbios 30:5-6)


5. O ensino do beijo ritualístico como “ósculo santo”.

A CCB diz – Na página 7 ainda lemos: “ÓSCULO SANTO: O ósculo santo deve ser dado de coração, na despedida do serviço ou em caso de viagem, todavia sempre entre irmãos ou irmãs de per si”. 
Comentário: A CCB desafia as igrejas evangélicas, dizendo que somente eles obedecem completamente a Bíblia, porque praticam o ósculo santo. Todavia, eles criaram um tipo de saudação peculiar, diferente do ósculo santo bíblico.
A Bíblia diz – A Bíblia ensina que: O ósculo santo, por ser santo, pode ser dado sem distinção de sexo (Romanos 16:15-16; Gálatas 3:28). O ósculo santo não era dado “só no fim do culto” ou em “caso de viagem” como acontece na CCB, mas era uma saudação oriental comum naquela época, e era dado em qualquer lugar e nas mais diversas ocasiões (Gênesis 27:27, 29:11; I Samuel 20:41; Lucas 7:38-45, 15:20; Atos 20:37; etc) Se formos seguir o raciocínio da CCB, deveríamos também praticar o lava-pés (João 13:1-14; I Timóteo 5:10), mas tanto no caso do lava-pés como do ósculo santo, tratam-se de costumes de raízes orientais( Lucas 7:44-45), nos quais devemos observar os princípios que eles nos ensinam – o lava-pés,a humildade; o ósculo santo, o amor fraternal(I Pedro 5:5; Hebreus 13:1).
Se os apóstolos quisessem que o ósculo santo fosse incorporado como doutrina, eles teriam dito o ósculo santo, assim como falamos do batismo ou da ceia.
Quando mencionado em algumas epístolas, o ósculo santo é apenas uma referência afetuosa sem caráter ordenatório, tendo o mesmo sentido de uma saudação nossa, quando, por exemplo, escrevemos as pessoas íntimas e pedimos para dar beijos nas crianças e um abraço neste ou naquele, por isso é mencionado sempre nas seções de despedidas de algumas cartas. (I Coríntios 16:20-21; II Timóteo 4:19; Filemom 23).


6. O ensino sobre o pecado para a morte.

A CCB diz – Na página 16 lemos: “SOBRE O PECADO -… um desses pecados de morte é o que é cometido contra os que se levantam contra a obra do Espírito Santo”. 

Comentário: No pensamento de Louis Francescon a obra do “Espírito Santo” é a CCB, e todo aquele que a deixa, e depois se levanta contra a mesma, peca para morte.
A Bíblia diz – A Bíblia ensina que Saulo se levantou contra a verdadeira obra do Espírito Santo, e nem por isso pecou para morte (Ver Atos 7:58-59, 8: 1-3, 9:1-6, 22:4-5). O mesmo se deu com Alexandre (II Timóteo 4:14), e, Diótrefes (III João 9-10), e esses dois últimos saíram do meio da igreja. “Pecado para morte” é o pecado cometido pelo crente que ofende a administração divina, levando Deus a discipliná-lo com a morte física. Nenhum caso apresentado na Bíblia apóia a doutrina da CCB (Veja o caso de Ananias e Safira[hipocrisia e mentira] em Atos 5:1-10, e dos crentes coríntios[falta de discernimento] em I Coríntios 11:30). Transparece nessa “revelação” da CCB uma sutil forma de pressionar e amedrontar àqueles que a deixam para não combatê-la. Paulo, Pedro e João nas cartas em que escreveram alertavam sobre falsos irmãos e falsos profetas que estavam outrora entre a igreja e a haviam abandonado, que disseminavam suas falsas doutrinas e se opunham a obra de Deus, no entanto os apóstolos nunca ensinaram que os opositores pecaram para a morte. Raciocinemos – “Que necessidade haveria de alertar sobre aqueles que se opunham a igreja, se o resultado dessa oposição era à morte? E se a punição para aqueles que se opunham a obra de Deus era a morte, porque os apóstolos não deixaram isso claro em suas cartas, não seria mais fácil?” Pecar para a morte não é o mesmo que blasfemar contra o Espírito Santo. Enquanto que a blasfêmia contra o Espírito Santo só pode ser cometida por não crentes (Marcos 3:28-30; Mateus 12:22-32; Lucas 11:14-22; João 10:37-38), o pecado para a morte, ou seja, cujo resultado leva a morte física, pode ser cometido por crentes (I João 5:16).

7. O ensino sobre um “pedaço de pano” sobre o cabelo da mulher como um véu.

A CCB diz – Ainda lemos na página 16: “VÉU – Sempre que a mulher orar ou profetizar deve estar com a cabeça coberta; é necessário estar atenta para em nenhum caso ofender a Palavra de Deus. Esta não se contradiz; a sabedoria do Senhor não nos deixou um estatuto imperfeito”.(“Pontos de Doutrina e da Fé que uma vez foi dada aos santos” página 16)

Comentário:As mulheres na CCB usam um “pedacinho de pano”, uma espécie de lenço ou touca no cabelo que equivocadamente chamam de véu, e atacam as igrejas cristãs que não adotam tal tipo de prática.
A Bíblia diz – A Bíblia ensina que o cabelo foi dado no lugar do véu, o que significa, que o cabelo substituiu o véu que as mulheres usavam no Antigo Testamento (I Coríntios 11:15). O véu bíblico não era apenas um “pedacinho de pano” sobre o cabelo, mas cobria realmente a cabeça (Gênesis 24:65; Isaías 25:7, II Coríntios 3:13). Pedro não poderia ser ancião da CCB, pois ensinou que “o enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de vestidos, mas o homem encoberto no coração; no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.” (I Pedro 3:3-4).Todo o véu foi tirado do cristianismo. Quando Jesus morreu na Cruz, o véu que separava o Santo dos Santos e impedia as pessoas de olharem para aquilo que representava a presença de Deus, rasgou-se de alto a baixo, acabando com aquela barreira. Agora a presença de Deus está aberta a todos, indistintamente. Por outro lado, falando aos mesmos cristãos de Corinto, Paulo comenta que Moisés, quando veio do Monte Sinai, seu rosto brilhava e tiveram que cobri-lo com um véu. E depois diz: “Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará. Ora o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade. Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo como um espelho a gloria do Senhor, somos transformados de gloria em gloria na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2 Cor. 3.7-18). Se ele fala: “Todos nós com cara descoberta”, fala da mulher também.


8. O ensino equivocado sobre a lei.

A CCB diz – Na página 17 lemos: ”DOUTRINAS-. No velho concerto havia três leis: Civil, Moral e Cerimonial e por suprema autoridade o sumo sacerdote. … A lei cerimonial com as suas ordenanças foi cumprida com a oferta pura do Cordeiro de Deus… A lei moral é fruto da nova vida…” 
Comentário: De acordo com o ensino da CCB haviam três leis, e nem todas as “leis” foram cumpridas.
A Bíblia diz – A Bíblia ensina que a lei é uma só, não se encontra na Palavra de Deus tal divisão em três leis feita pela CCB, toda a lei foi cumprida, inclusive a “lei moral” que os adeptos da CCB procuram cumprir, pois Cristo viveu uma vida moralmente impecável (Gálatas 3:10, 11, 4:4-5; Mateus 5:18; João 19:30). Quando um fariseu perguntou a Jesus qual era o maior mandamento da Lei. Ele não indagou: de qual lei?(Mateus 22:34-40)A divisão da lei em “três leis” é apropriada para a CCB, visto que buscam um meio de negar a contribuição cristã do dízimo, afirmando que ele fazia parte da lei cerimonial que foi abolida. A Nova Aliança tem uma Lei própria – A LEI DE CRISTO OU A LEI DO ESPÍRITO (Romanos 8:2; I Coríntios 9:21; Gálatas 6:2; Romanos 3:27). É por essa Lei e no cumprimento desses mandamentos que nós andamos.
Quando veio a nova lei, a velha tinha cumprido seu propósito e não era mais necessária, por isso foi removida (Hebreus 10:1-18, 8:6-13; Gálatas 4:28-31; II Coríntios 3:11; etc).
Cristo não colocou “remendo de pano novo” (seus ensinos) em “vestido velho” (a lei). Jesus estabeleceu tudo novo e jogou fora o velho (João 1:17; Mateus 9:16-17; Marcos 2:21-22).
Paulo em I Coríntios 9:21 nos ensina sobre três categorias de pessoas: “Para os que estão sem lei, como se estivera sem lei(não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.” Então temos os gentios(sem lei), os debaixo da lei(judeus) e os que seguem a lei de Cristo (cristãos).
Para finalizar temos a clara advertência do apóstolo- “Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.” (Gálatas 3:10)


9. Ensinos que levam a uma estrutura psicológica fechada. 

A CCB diz – Na página 7 lemos: “O povo de Deus não tem necessidade de freqüentar outros cultos e nem de ler leituras religiosas de diferentes princípios.”
Na página 16 lemos: ”um desses pecados de morte é o que é cometido contra os que se levantam contra a obra do Espírito Santo.” E na página 19 lemos: “AOS CRENTES- A Palavra de Deus ensinada à sua Igreja não é para ser discutida, porém obedecida; só assim se honra ao Senhor.” E na mesma página lemos: “Não possuímos jornais de propaganda religiosas e nem leituras religiosas, assim como não correspondemos com os que os editam. Não devemos portanto colaborar de espécie alguma.” 

Comentário: Dessa maneira o adepto da CCB não visita nenhuma igreja evangélica, não lê nenhuma outra literatura a não ser as da CCB, desconsidera aqueles que se opõem aos seus ensinos, não cooperam com nenhuma denominação evangélica, e não questionam nada do que lhes é ensinado. Esse tipo de ambiente psicológico resulta em uma espécie de fechamento de mente, encontrado também em outras seitas heréticas, como por exemplo, as Testemunhas de Jeová. Tal atitude, a despeito de procurar “manter” uma uniformidade, resulta em uma verdadeira lavagem cerebral, por isso é destrutiva. A CCB se encontra no rol das seitas perigosas, por utilizar-se de manipulação e controle mental entre seus adeptos.
A Bíblia diz – A Bíblia ensina que o crente em Cristo é livre (João 3:8, 8:36; Romanos 14:5; II Coríntios 3:17). Não devemos nos submeter a um jugo de escravidão (I Coríntios 7:23; Gálatas 5:1, 5:13). Paulo não poderia ser ancião da CCB, porque senão teria combatido a atitude dos bereanos em estudar e avaliar aquilo que ele pregava (Atos 17:11).O apóstolo até mesmo declarou que não queria dominar a fé de ninguém, e que aceitava que seus ensinos fossem julgados (II Coríntios 1:24; I Coríntios 10:15).Devemos saber discernir (Hebreus 5:13-14). Devemos examinar ou estudar todas as coisas (I Tessalonicenses 5:21; II Timóteo 2:15, 4:13).O culto genuinamente cristão é racional(Romanos 12:1-2; Mateus 22:37-38; Lucas 10:27;I Coríntios 14:20; Salmo 32:9;).Não devemos dar crédito a toda palavra(Provérbios 14:15).O ensinador está sujeito a tropeçar, por isso pode ser questionado (Tiago 3:1-2).Podemos e devemos julgar aquilo que os profetas falam (I Coríntios 14:29). João escreveu advertindo-nos – “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora”.(I João 4:1).


10. Revelações além da Bíblia. 

A CCB diz: No início do prefácio do livreto “Pontos de Doutrina e da Fé que uma vez foi dada aos santos” lemos: “Devido à necessidade sempre crescente da Obra de Deus, o Senhor fez compreender a seus servos nas reuniões Gerais de 1974 que seria necessária a nova Impressão do resumo da Convenção das Igrejas da Congregação Cristã no Brasil…” Naturalmente existem ensinamentos que não se acomodam mais com a época atual, pois o Senhor determinou fossem feitos para aquela ocasião e assim foram suprimidos, e também ampliados alguns que a prática demonstrou essa necessidade. Entretanto, no demais permanecemos na revelação da parte de Deus que os servos de Deus tiveram na ocasião e, que foi a razão do grande progresso desta obra no Brasil e no mundo. Para não se tirar o sabor do que foi feito seguiremos a mesma ordem e disposição do que o Senhor determinou na simplicidade e sempre com a guia do Espírito Santo, todavia sendo atualizada a ortografia.”
Quase no final do mesmo livreto, página 19 lemos: “Os presentes ensinamentos devem ser lidos nas Congregações pelo menos duas vezes por ano e em todas as oportunidades em que houver uma falta de compreensão a qualquer dessas resoluções dadas pelo Senhor aos seus servos.” 
Comentário: Os adeptos da CCB não tem nenhuma dúvida de que os ensinamentos que seguem foram revelados por Deus. E não questionam nada, com medo de estarem confrontado a própria determinação do Espírito Santo.
A Bíblia diz – A Palavra de Deus (a Bíblia) é a revelação final e completa de Deus, que não pode ser substituída por qualquer outra revelação (Provérbios 30:6; Apocalipse 22:18-19; Jeremias 14:14; II Timóteo 3:16-17; II Pedro 1:20-21). A seitas, porém não tem esse compromisso, porquanto acreditam que Deus tem falado e registrado palavras além da Bíblia com o mesmo peso de autoridade e no mesmo grau de inspiração. O Deus da Bíblia sabendo que isso sucederia no futuro da Igreja, declarou mui claramente que a Sua Palavra, as Escrituras, é a revelação final e insuperável (Apocalipse 22:18-19; Gálatas 1:8-9). Para sermos sábios não precisamos de “novas revelações” supostamente trazidas pelo “Espírito”, a verdadeira sabedoria se adquire orando, e examinando a Palavra de Deus (a Bíblia) que é a espada do Espírito!(Salmo119: 97-99, 19:7; Deuteronômio 4:6, Provérbios 1:2; Jeremias 8:9;Tiago 1:5; II Timóteo 3:15; Efésios 6:17; Provérbios 2:1-2,6;etc.)

11. Salvação por meio das obras. 

A CCB diz: “BATISMO POR IMERÇÃO: Este sacramento se exerce por imerção, conforme declara no cap.2, ver.12 aos Colossenses,…” (pág.7)

374. “Oremos sem cessar”
3.Este caminho que leva aos céus,
Pacientemente devemos seguir;
Quem for fiel aos preceitos de Deus,
Vida eterna irá possuir.
(Hinos de Louvores e Súplicas a Deus, hino 374)

Comentário: Vemos que de acordo com a visão da CCB a salvação não é apenas pela fé.

A Bíblia diz: A salvação é unicamente pela fé em Jesus…
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” Efésios 2:8-9
“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia,…” Isaías 64:6
“Porque se Abraão foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém não diante de Deus. Pois que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça. Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida. Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça.” Romanos 4:2-5
“Justificados pois pela fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” Romanos 5:1
“E não estabeleceu distinção alguma entre nós e eles, purificando-lhes pela fé o coração. Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram.” Atos 15:9,11
“não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador.” Tito 3:5-6
“Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé”.Romanos 1:17
“… quem crê no Filho tem a vida eterna,…” João 3:36
As obras também não garantem a salvação, porque se fosse o caso, aqueles que chegarem ao céu poderiam gabar-se diante do trono de Deus dizendo: “Cristo morreu para me salvar, mas eu garanti a minha salvação através da vida que vivi. Assim eu também mereço crédito por estar aqui.” Pelo contrário a salvação tanto na obtenção como na conservação, depende inteiramente de Deus e da Sua graça por meio de Cristo – “não de obras para que ninguém se glorie” (Efésios 2:9). Deus não compartilha a Sua glória com ninguém (Isaías 42:8 e 48:11)
Todos os que querem ser justificados ou salvos pelas obras de obediência, estão debaixo de maldição (Gálatas 3:9-12; II Coríntios 3:6-9).
A nossa salvação não é baseada na nossa obediência, mas inteiramente naquilo que Cristo fez, na obediência Dele. Sua morte constitui um sacrifício completo pelos nossos pecados perante Deus. (Romanos 5:19, 4:5-8) O ensino da CCB sobre a salvação aniquila a graça de Deus, por isso é de origem satânica(Gálatas 1:6-9, 2:21, 5:4,10,12). Enquanto estiverem confiando em suas obras, testemunhos e organização , estarão entre os perdidos, por mais que queiram se mascarar e passar por crentes. Não possuem certeza da vida eterna, pelo simples fato de não poderem ter certeza de algo que não possuem.


12. Rejeição do estudo da Bíblia .

A CCB diz: O estudo da Bíblia é carnal, o adepto deve se abster de tal prática.
Comentário: Nós devemos desconfiar de qualquer grupo ou instituição religiosa que proíba o estudo da Bíblia pelos seus membros. Pois, isso evidência que se o estudo é proibido, existe fragilidade doutrinária no seu corpo doutrinário, e que suas doutrinas de inspiração humana e muitas vezes diabólica não podem ser avaliadas, julgadas ou criticadas por um juízo maior – a Palavra de Deus.
A Bíblia diz: A palavra “estudar” significa tanto na Bíblia como nos dicionários: analisar, examinar, meditar, observar, olhar com atenção, ou procurar conhecer. De Gênesis a Apocalipse somos exortados a considerar a Palavra de Deus dessa forma (I Tessalonicenses 5:21; I Timóteo 4:13, 15; II Timóteo 2:15, 4:13; Mateus 13:52; Atos 6:2,4; Provérbios 9:9, 4:20-22;Salmo 1:2, 119:97-99; Apocalipse 1:3; Isaías 34:16; Efésios 3:4; Salmo 1:2,119:11; Lucas 1:4;etc).
Causa estranheza um grupo que se intitula “cristão”, e fala em nome do Espírito Santo atacar o estudo da própria Palavra Dele! Na Bíblia e na história da igreja cristã todos aqueles que assumiam doutrina como essa da CCB eram considerados hereges e anticristãos.
Porque será que Deus escolheu registrar a Sua Palavra em livro, e não de outra forma? Porque além de ser um meio mais seguro, haja visto que as tradições orais e a memória tendem a fidedignidade cada vez mais frágil, os livros são escritos para servirem de pesquisa, leitura e estudo!
A própria CCB entra em contradição, na letra do “Hino 263 - Luz aos meus pés é a Tua Palavra”
2.Oh! quanto amo a Tua lei divina;
Nela medito dia e noite, ó Deus;
E me conservas nos caminhos Teus.
3.Meditarei nos Teus conselhos sábios.
E neles sempre me deleitarei…

Será que os adeptos da CCB para se conservarem no caminho de Deus não precisam mais do estudo da Bíblia?

Ademais, da mesma forma que a Igreja Católica Apostólica Romana na Idade Média proibia o estudo da Bíblia para que seus falsos ensinos não fossem questionados, assim age a CCB. Mas graças a Deus que os reformadores por meio do estudo da Bíblia avaliaram tais ensinos, e saíram do meio do catolicismo, destarte cremos que aqueles entre a CCB que verdadeiramente querem servir a Deus agirão da mesma forma.


13. Sono da alma.

A CCB diz:De acordo com a doutrina da CCB no intervalo entre a morte e a ressurreição, os mortos dormem inconscientes.

“Hino 399-Preciosa é aos olhos do Senhor (hino de funeral)”
coro: Bem- aventurado quem dorme no Senhor,
Dorme na esperança do reino de esplendor.
2.Preciosa é aos olhos do Senhor,
A morte dos que na fé viveram;
Um grande prêmio, aos que venceram,
Deus dará no céu, reino de esplendor.
Compare com o ” Hino 400 – A trombeta soará(hino de funeral)”
1. A trombeta soará
E do sono acordará
Para o reino de esplendor
Os que dormem no Senhor;

A Bíblia diz: Essa doutrina da CCB é antibíblica. Após a morte, a existência é consciente, o cristão vai para junto de Jesus no céu, e o ímpio para o inferno (II Coríntios 5:1-8; Filipenses 1:21-25; Atos 7:56-59; Salmo 9:17; Provérbios 5:5; Mateus 18:9, 23:23; Lucas 12:5; 16:19-31; II Pedro 1:13-15).

A expressão bíblica “dormir” ou “adormecer” é usada quando se refere a morte como uma figura de linguagem, e apenas em relação ao corpo(Mateus 27:52;Eclesiastes 12:7; Gênesis 35:18; I Tessalonicenses 4:13-17; João 11:11-14). “Dormir” ou “adormecer” são figuras de linguagens apropriadas para o corpo, uma vez que a morte é apenas temporária, aguardando apenas a ressurreição, ocasião em que o corpo será “despertado”. Além disso, tanto o ato de dormir quanto a morte possuem a mesma postura – o corpo permanece deitado.
A palavra de Cristo na cruz ao ladrão arrependido: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23:43) é uma das muitas provas da consciência da alma imediatamente após a morte.
A morte física é a separação da natureza imaterial do homem de sua natureza material (Gênesis 35:18; I Reis 17:22; Eclesiastes 12:7; Lucas 8:55). Paulo dá outros títulos à natureza material do homem (corpo) chamando de “homem exterior” e a natureza imaterial do homem (alma e espírito) chama-a de “homem interior” (Veja 2 Coríntios 4:16-18, 5:1-9). A palavra “morte” na Bíblia tem o sentido de “separação”, e não de “aniquilação” ou “inexistência” como quer a CCB e outras seitas.

14. Dogmatismo doutrinário.

A CCB diz:
1.Sobre o casamento: “Não é permitido realizar casamentos nas Casas de Oração da Congregação Cristã no Brasil.” ( “Pontos de Doutrina e da Fé que foi dada aos santos”,página 8)
2.Sobre comemorações: “A Congregação Cristã no Brasil não admite certos costumes como em alguns lugares se principia a praticar, como seja a vigília do 1° do ano em cantos e orações assim como outras solenidades para comemorar festas materiais.” (idem, pág.9) Aqui se inclui a comemoração do Natal.
3.Sobre os funerais: ”O serviço religioso…não se deve levar o corpo na Casa de Oração, pois isto tornar-se-ia um hábito e imitação de costumes mundanos, que não se fundamenta na fé apostólica e na Palavra de Deus.” (pág.9)
4.Sobre a ceia: “A Santa Ceia deve ser efetuada com um só pão e partido com a mão, e também com um só cálice, não alterando o que é determinado na Palavra de Deus. Para servi-la deve-se honrar sempre, primeiramente ao ancião, cooperador ou diácono local.” Sobre esse ponto, os adeptos da CCB ensinam ainda que a comemoração da ceia só deve ser feita anualmente, e somente aberta para os adeptos.
Comentário: Para qualquer denominação evangélica, qualquer dos quatro pontos levantados acima não trariam discussão ou barreira para se ter comunhão com outras denominações, se houvessem divergências de opiniões quanto a esses assuntos administrativos, e de costumes secundários. Contudo, não é dessa forma que a CCB age. Para os adeptos da CCB esses quatro pontos são dogmas, infalíveis, e aqueles que não “lerem conforme essa cartilha” estão no erro. Criando assim um verdadeiro *dogmatismo doutrinário em pontos secundários da fé. *Dogmatismo é… Proclamar como dogma; ensinar com autoritarismo;
Estabelecer dogma(s);
Falar ou escrever em tom dogmático; atribuir às suas afirmações o valor de indiscutíveis.
O que a Bíblia diz:
A atitude da CCB é de condutores cegos que “coam um mosquito e engolem um camelo.”(Mateus 23:24)
Em pontos doutrinários essenciais os evangélicos possuem a mesma crença (Deus, Jesus, Espírito Santo, Bíblia, Evangelho, Salvação,etc), a divergência encontra-se em pontos doutrinários secundários, formas de administração, liturgia e em usos e costumes, sem com isso ser um impedimento para a genuína comunhão cristã (Veja o princípio deixado por Paulo em Romanos 14:5-6). Como disse certa feita o cristão Agostinho – “Nas coisas essenciais, unidade; nas secundárias, liberdade; mas em todas as coisas – amor!”
1.Em relação a celebração do casamento, vemos que para os adeptos da CCB a Igreja ou a Casa do Senhor é um prédio feito de tijolos, que por ser sagrado, não pode ser usado para cerimônia de casamento. A Bíblia nos mostra que “o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens” (Atos 7:48-50, 17:24-25), nós somos a casa de oração ou casa espiritual de Deus (I Pedro 2:5).Por isso, não há nenhum problema em usar o local onde a Igreja se reúne para realizar cerimônias de casamento, mesmo porque, o casamento é uma cerimônia espiritual.
2.Em relação as comemorações e o Natal, entendemos pela Bíblia que…
O primeiro Natal foi comemorado em Lucas 2:8-20 pelos anjos e pastores, portanto não é uma “festa mundana”. Seguindo a linha de raciocínio dos adeptos da CCB, eles deveriam também deixar de comemorar o dia natalício de seus entes queridos, já que o mundo também comemora.O fato de não sabermos o dia e mês certos do nascimento de Jesus não invalida a comemoração, a ênfase está na comemoração e não na data. Suponhamos que nasça uma criança e seu registro se perca ou até mesmo não tenha um registro, e seja adotada por uma família que separa um determinado dia e mês do ano para comemorar o seu aniversário, isso ao contrário do que se possa pensar, demonstra consideração, e não mundanismo ou idolatria. O apóstolo Paulo procurava de todas as maneiras glorificar e anunciar o nome do Senhor, tudo ele fazia para que o evangelho fosse conhecido pelo maior número de pessoas possíveis, certamente o Natal é uma ocasião muito propícia e ideal para que Jesus Cristo seja glorificado e anunciado pelos cristãos como sendo o verdadeiro sentido do Natal, visto que essa comemoração chama a atenção mundialmente.(I Coríntios 10:31, 9:19-23, 11:1; Filipenses 1:18; Atos 17:23-31; João 1:1-3; I Coríntios 3:11) Os adeptos da CCB algumas vezes para mostrar “superioridade espiritual” diante dos cristãos, dizem que “não devemos comemorar o Natal, porque não há nenhum mandamento na Bíblia para nós o comemorarmos”. Tal argumento é falho por diversas razões:
Primeiro, porque se é permitido somente aquilo que é especificamente ordenado na Bíblia, então seria errado, por exemplo – comemorar qualquer tipo de aniversário, noivado, casamento, formatura,a igreja usar templos, púlpitos, hinários, aparelhos eletrônicos, órgãos, pôr-se de pé para cantar, usar instrumentos musicais modernos, adotar certas liturgias de cultos e muitas outras coisas semelhantes, a própria CCB teria de modificar a maior parte de sua doutrinas e costumes, e até mesmo em coisas mínimas de práticas adotadas por ela, tais como os dizeres colocados nos templos internamente acima do púlpito “Em Nome do Senhor Jesus” , e na saída do templo a placa com os dizeres de uma “revelação” recebida pelo fundador Louis Francescon.

Segundo, que enquanto a Bíblia não ordena especificamente certas coisas, no entanto também não as proíbe.
Terceiro, é que enquanto a Bíblia não proíbe certas coisas seja explicitamente ou por implicação de alguns princípios morais, é permitido ao cristão, enquanto for para a edificação (Romanos 13:10; 14:1-23; I Coríntios 6:12, 10:23,31; etc).
Quarto, desde que a Bíblia não proíbe aniversários, e eles não violarem princípios bíblicos, não há base bíblica para rejeitar aniversários, pelo mesmo motivo, não há razões bíblicas para rejeitar a idéia de celebrar o aniversário de Jesus.
3.No que diz respeito aos funerais, parece-nos pelas evidências históricas que quem imita o mundanismo, e em especial o paganismo é a CCB visto que por medo de profanarem sua casa de oração sacramentalizam os templos. O templo material é apenas um local em que a Igreja se reúne para cultuar a Deus, sem nenhum valor místico, por isso os cristãos não vêem nenhum problema em se reunirem em casas, prédios, escolas, praças públicas ou salões alugados para cultuarem a Deus e proclamarem o evangelho da salvação.(Mateus 18:20; I Pedro 2:5)
Jesus deixou bem claro que não é uma questão de local, mas do coração, porque disse que: “…a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai,…,mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.” João 4:21,23

4.Por fim, em relação a ceia, será que estão alterando a Palavra de Deus as igrejas evangélicas que celebram a ceia com vários cálices? De acordo com a CCB , sim. Nos textos de Mateus 26:26-28; Marcos 14:22-25; Lucas 22:19-20 e I Coríntios 11:23-26 não há um mandamento expresso para se utilizar um só cálice. Nada de método é sagrado, pão e fruto da vide são exigidos por Jesus, o comer e o beber em lembrança da paixão do Calvário. Mas o método de fazê-lo, não é ordenado. O simbolismo ensina princípios, não dá valor mágico à métodos. Seguindo a linha de raciocínio da CCB teríamos de nos batizar em rio ou em piscinas públicas como Jesus e os discípulos foram batizados (Mateus 3:13-17; Marcos 1:9-11; Atos 8:26-39, 2:2:37-41), afinal o método era esse. Ademais, a expressão usada por Jesus em relação ao cálice é bebei “dele” todos, e não “nele”.(Marcos 14:23)
Insistem também os legalistas da CCB que a ceia só deve ser comemorada anualmente, no entanto não temos tal ordem na Bíblia. Paulo declarou que “…todas as vezes que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor,…”(I Coríntios 11:26), isso quer dizer que é deixado em aberto a periodicidade em que se realiza a ceia. Algumas denominações celebram a ceia todos os domingos, enquanto outras uma vez por mês, segundo o critério que cada uma adota. Se como querem os congregados, estão erradas as denominações que não celebram a ceia anualmente, então concluímos que o próprio fundador da CCB errou.
Veja abaixo o depoimento de Louis Francescon: “…,reuniamo-nos de casa em casa nos dias estabelecidos, e todos os domingos partia-se o pão, recordando a morte do Senhor.” (“Histórico da Obra de Deus revelada pelo Espírito santo no século atual”, página 11)
Pergunta-se: Será que o fundador da CCB estava comemorando a ceia de forma errada? Se era de forma errada, Deus então não se agradava? Se era da forma certa, então porque criticar as denominações evangélicas que não comemoram a ceia anualmente?Algumas pessoas podem achar que os pontos refutados acima são secundários e poderiam ser desculpados, no entanto isso não é desculpa para uma seita que gaba de sua infabilidade e exige que seus membros aceitem seus dogmas sem questioná-los!


15. Posição do corpo na oração.

A CCB diz: As orações aceitáveis a Deus só devem ser feitas de joelhos.
Comentário: É interessante notar que parte dos ensinos da CCB que estamos expondo, faz parte de uma série de tradições orais transmitidas entre eles, que tem peso de autoridade tanto quanto as “revelações” que foram registradas para a “irmandade”. Infelizmente, o tradicionalista mostra zelo pela “lei” de seu grupo religioso, porque entende que aí ele encontra o receptáculo da sabedoria dos séculos, por adotar tal postura, tal indivíduo pensa que Deus está satisfeitíssimo com ele e sua comunidade, dando assim uma falsa segurança psicológica tão comum entre os adeptos de seitas, por outro lado, o tradicionalista pensa que os que se mantém na ignorância da tradição dele carecem de inteligência ou até mesmo de entendimento espiritual.

A Bíblia diz: Jesus orou em pé (João 11:32, 41-43; Lucas 23:34-46).
O publicano orou em pé e sua oração foi ouvida (Lucas 18:13-14).

Temos diversos exemplos bíblicos que mostram orações sendo feitas em pé, andando, sentado, deitado e em outras posições (Mateus 9:27, 15:22, 23; Jonas 2:1, 2; Gênesis 18:22-33; Mateus 14:30; Lucas 18:13,14, 23:42-43,46; João 17:1;Atos 7:59,60; II Crônicas 20:5,6, 13-15; Isaías 38:1-5; Mateus 20:30-34; Atos 2:2; Salmo 4:4; Neemias 9:4-38;etc).
Devemos orar em todo lugar, em todo tempo e sem cessar (I Timóteo 2:8; Efésios 6:18; I Tessalonicenses 5:17; Gênesis 18:22; Atos 2:1-4; I Reis 18:42; Jonas 2:1-3; Isaías 38:2-3; Salmo 4:3-4,8).
Não é a posição do corpo que influi na resposta da oração, mas a situação do coração (Salmo 51:17, 66:18; Isaías 1:15-16; 59:1-2).
Tal verdade bíblica é negada por mais uma das tradições da CCB. Jesus ensinou que… “… Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens;… Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição… Invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas”. (Marcos 7:6-9,13)



16. O ministério pastoral e o sustento do mesmo.

A CCB diz: Rejeitam o ministério pastoral por dois motivos: somente Jesus pode ser chamado de pastor, e chamar homens de “pastores” é dar títulos humanos que levam a vaidade da carne. Negam o sustento pastoral, em conseqüência de abraçarem a revelação registrada no livreto “Pontos de Doutrina e Fé que uma vez foi dada aos santos, página 3: “Todo servo de Deus deve trabalhar para o seu sustento material. Não dependendo da irmandade pode agir com mais franca imparcialidade em todos os casos que se apresentem.” A expressão “todo servo do Senhor” indica também os líderes.
Comentário: É incrível o zelo com que os adeptos da CCB empregam em divulgar uma imagem negativa de todo pastor evangélico. Associam o recebimento de salário dos obreiros do Senhor ao roubo. É inaceitável essa prática da CCB, e depõe fortemente contra a imagem “cristã” que tenta aparentar.

A Bíblia diz: Jesus Cristo é reconhecido na Bíblia como Pastor ou Bispo, Mestre, Apóstolo, Evangelista e Profeta(João 10:11, I Pedro 2:25; João 3:2; Hebreus 3:1;Lucas 4:18;Efésios 2:17; João7:40; Dt 18:15). Todavia, os líderes na Igreja poderiam ser chamados de pastores ou bispos, mestres, apóstolos, evangelistas e profetas(Efésios 4:11; Hebreus 13:7,17;Atos 13:1, 21:8; I Coríntios 1:1;Filipenses 1:1). O ensino da CCB de que somente Jesus pode ser chamado de pastor não tem base bíblica. Deus é também reconhecido como Ancião(Daniel 7:9,13, 22), no entanto a CCB deixa de denominar seus líderes de “anciãos”? Enquanto atacam designações bíblicas,e deixam de usá-las, inventam outras, como por exemplo: Cooperador de Ofício Ministerial.De acordo com a Bíblia não existe o ofício de “Cooperador de Ofício Ministerial”, é pura invenção da CCB. Ser cooperador, tem haver com atitude e não com ofício. Paulo cooperava para o progresso do evangelho, e cada cristão deve seguir o exemplo – “Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele.” (I Coríntios 9:23). “Portando, devemos acolher esses irmãos, para nos tornarmos cooperadores da verdade.” (III João 8). Timóteo além de pastor, foi chamado de cooperador por Paulo.(Romanos 16:21).
O segundo argumento de que pastor é “título humano e que leva a vaidade da carne” também está contra o ensino da Bíblia. Os anciãos ensinam aos seus adeptos que “pastor” e “ministro” ‘são nomes especiais que põe em destaque algumas pessoas, que mostram vaidade,e Deus não quer que ninguém se sobressaia’. O erro fundamental nessa conclusão da CCB está em associar o orgulho humano a questões exteriores e não a motivação interior, tal atitude é própria de um sistema farisaico e legalista. Para entendermos essa questão, farei a seguinte pergunta: “O fato de alguém receber um título leva automaticamente a vaidade, ou, o fato de alguém não receber um título exclui automaticamente o indivíduo da vaidade humana?” A resposta é não! Primeiro porque “título” significa “rotulo ou nome”, por sua vez “intitular” significa “dar título, chamar, denominar”, e a Bíblia não é contra ” intitular, ou dar título” a alguém. Deus intitula, e a CCB ataca essa atitude, combatendo assim contra Ele. Paulo mesmo era intitulado de “apóstolo”, veja abaixo:
“Paulo(chamado[intitulado] apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus) e o irmão Sóstenes.” I Coríntios 1:1
“Não sou eu apóstolo?…Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós;…” I Coríntios 9:1-2
“Para isto fui designado[nomeado, chamado,intitulado] pregador e apóstolo(afirmo a verdade, não minto), mestre dos gentios na fé e na verdade.”I Timóteo 2:7
“para o qual fui designado[nomeado,chamado,intitulado] pregador, apóstolo e mestre”,. II Timóteo 1:11
“do qual fui constituído ministro conforme o dom da graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo.” Efésios 3:7
“Tíquico, irmão amado e fiel ministro, e conservo no Senhor, vos fará saber o meu estado;” Colossenses 4:7
“e enviamos nosso irmão Timóteo, ministro de Deus no evangelho de Cristo,…” I Tessalonicenses 3:2
“Porque eu sou menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a igreja de Deus.” I Coríntios 15:9
No último versículo, a Bíblia deixa bem claro e contrário ao ensino da CCB, que os líderes podem receber títulos sem com isso estarem mostrando vaidade humana. De acordo com Paulo em Gálatas 2:9, Tiago, Cefas e João eram reputados como “colunas da Igreja”, será que esses líderes estavam querendo demonstrar vaidade humana, de acordo com o ensino da CCB?
Contrariamente a suposta revelação divina recebida pela CCB de que os obreiros não devem receber salários, a Bíblia afirma que:
“Digno é o obreiro do seu salário”. I Timóteo 5:18
Paulo fez um paralelo entre o que a lei dizia sobre “não atar a boca do boi que trilha o grão(Dt 25:4; I Coríntios 9:9) e o sustento dos líderes cristãos(I Coríntios 9:10-14; I Timóteo 5:17-18).
Atacar o sustento dos pastores é atacar a própria determinação da Palavra de Deus (I Coríntios 9:14; I Timóteo 5;17-18; II Timóteo 2:4,6-7; Filipenses 4:15-18)
“Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos poder servir.” II Coríntios 11:8

Conclusão:

Como dar ouvidos para uma organização religiosa, que soberbamente declara sem rodeios ser “a obra de Deus”, e não apenas uma das expressões da mesma. E que “em nome do Espírito Santo” ensina doutrinas contraditórias,antibíblica, e cujo principal objetivo é atacar os ensinos cristãos ortodoxos?

Para finalizar a pergunta que fazemos é:Podemos aceitar doutrinas que contradizem a Bíblia?
A Bíblia diz: Não!
“A Lei e o testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.” Isaías 8

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