TEOLOGIA EM FOCO

terça-feira, 7 de maio de 2013

TEOSOFISMO



A palavra Teosofismo vem de duas palavras gregas “Theus” = Deus e sofia = sabedoria, isto quer dizer, Sabedoria de Deus.

Essa falsa religião ensina que a aquisição da Sabedoria Divina não é dada através da Bíblia, nem por inspiração, estudo ou por revelação concedida pelo Espírito Santo. O Teosofismo crê que Deus é um Ser Impessoal identificado com a humanidade.

I.         HISTÓRICO

A origem do Teosofismo como conhecemos hoje é atribuída a Sra. Helena Petrovna Blavatski, nascida na Rússia, mas naturalizada norte-americana.

O Teosofismo teve sua origem no ano de 1875, porém as suas crenças remontam há sécu1os, originárias da Índia e do Tibete.

Era médium espírita c por dez anos esteve sob o domínio de um espírito demoníaco que para enganá-lo dizia chamar-se João King. Com o propósito de propagar sua nova religião Helena viajou por vários países. A princípio esteve no Cairo capital do Egito, onde tentou fundar uma sociedade espírita, mas não conseguiu. Depois foi para Nova York onde se aliou com um grupo de médiuns. Como nessa época já se começava a pesquisar as fraudes do Espiritismo, chocada com isto, coadjuvada por outras médiuns, a Sra. Helena Petrovna Blavatski, em 17 de novembro de 1875, fundou a Sociedade Teosófica.

Acompanhada do Cel. Olcott, veterano de Guerra Civil americana ela deixou os EUA em 1882 em direção à Índia a fim de penetrar no conhecimento das crenças hindus e budistas. Os princípios falsamente chamados filosóficos foram tomados emprestados das obras dos filósofos alemães.João Echart e Jacó Boheme.

Desse modo, o Teosofismo, que fora gerado do Espiritismo, cresceu de braços dados com o paganismo oriental, hindu e budista.

Com a morte de Helena, outra mulher chamada Annje Besant (1847 -1933) assumiu a liderança do Teosofismo.

A Teosofia foi principalmente difundida no Brasil através do Professor Henrique José de Souza, fundador em 1924 da Sociedade Espiritualista Dhâranâ, posteriormente denominada Sociedade Teosófica Brasileira em homenagem a Helena Blavatsky, e atualmente chamada de Sociedade Brasileira de Eubiose. Atualmente a Sociedade Teosófica internacional também opera no Brasil, sob o nome de Sociedade Teosófica no Brasil.

No Brasil a Teosofia ganhou novas frentes de estudo ao explorar o conhecimento e a história antiga dos povos nativos brasileiros. O Professor Henrique, recolhendo símbolos e arquétipos antigos formou, no início do século XX, as bases para a Teosofia Brasileira, que é a apresentação dos mesmos arquétipos através da cultura nativa e de civilizações pré-colombianas.

II.      CONCEITOS BÁSICOS

A Teosofia, segundo Blavatsky, é "o substrato e a base de todas as religiões e filosofias do mundo, ensinada e praticada por uns poucos eleitos, desde que o homem se converteu em ser pensador. Considerada do ponto de vista prático, é puramente ética divina" [Blavatsky, Helena. Glossário Teosófico. Editora Ground, sem data, sem local].



Emblema da Sociedade Teosófica, sincretizando diversos conceitos básicos da Teosofia, como os ciclos cósmicos, a eternidade da vida, e a polaridade Espírito-Matéria.

Para os teosofistas este corpus de conhecimento, a Sabedoria Divina, com a ética a ele associada, é tão antigo quanto o mundo, e a rigor é o único conhecimento que vale a pena ser adquirido. Sua realidade e importância são relembradas às pessoas periodicamente, sob diversas denominações e formalizações, adequadas ao espírito de cada época, local e povo para quem é apresentado, e é o tronco vivo e eterno de onde brotam as flores do ensinamento original todas as grandes religiões do mundo, do passado e do presente [Blavatsky, Helena. O que é Teosofia].

Segundo um dos inspiradores do movimento teosófico moderno, o Mestre K.H., a quem Blavatsky dizia seguir, "a Teosofia não é uma nova candidata à atenção do mundo, mas é apenas uma declaração nova de princípios que têm sido reconhecidos desde a infância da humanidade" [K.H. The Mahatma Letters to A. P. Sinnett - Letter 8, de 20 de fevereiro de 1881. Theosophical University Press Edition].

Considera-se que a Teosofia strictu sensu seja isenta de identificação com quaisquer culturas e sociedades específicas, sendo em vez a fonte original do conhecimento divino que verte em uma determinada cultura através dos símbolos e arquétipos próprios daquele povo. Por exemplo, a sabedoria divina foi transmitida à civilização do Egito antigo através dos símbolos, divindades, mitos, alegorias e arquétipos locais, possibilitando a assimilação dos conceitos divinos através desta roupagem. E como no Egito, também nas outras terras, a Grécia antiga, a Babilônia, Tibete, América, Europa e em todas as culturas, independente de terem feito contato entre si, demonstrando que a Teosofia é uma sabedoria que se expressa e pode ser conhecida por diversas fontes.

Quando Blavatsky lançou o movimento teosófico moderno no século XIX valeu-se de uma grande quantidade de elementos da tradição religiosa Hindu, que havia estudado durante sua permanência no Tibete. Assim, sua apresentação compreende uma terminologia muitas vezes baseada no idioma sânscrito, divulgando no ocidente conceitos como Maya (ilusão), Dharma (caminho) e Mahatmas (grandes almas). Outros conceitos fundamentais, conhecidos há milênios no oriente, mas que a Teosofia popularizou no ocidente, são a Reencarnação e o Karma. Mas isso, como já foi exposto, não define a Teosofia como uma filosofia hindu ou oriental, e diversas referências de outras culturas e sistemas, como o Taoísmo, Budismo, Cabala, Cristianismo, Gnose e Hermetismo, remetem a Teosofia à sua essência divina e universal.

Basicamente a Teosofia prega a fraternidade universal, a origem espiritual das formas e dos seres, e a unidade de toda a vida; aponta uma fonte única e eterna para todo conhecimento, demonstra a identidade essencial entre os grandes mitos das culturas mundiais, traça o perfil da estrutura do cosmo e do homem e descreve os mecanismos, suas leis, suas potencialidades e suas transformações ao longo dos éons.

Apesar de recomendar o esforço próprio em busca do crescimento pessoal e uma vigilância incessante contra o auto-engano e a fé cega, ainda assim defende a Revelação, uma vez que declara a existência de mundos e estados de consciência presentemente inacessíveis à pessoa comum. Mas diz que todos seremos capazes de atingi-los um dia, se não nesta vida, numa vindoura. Defende com isso, também a evolução da vida e do Homem, e a existência de Homens Perfeitos, os Mahatmas ou Mestres de Sabedoria. Estes Mestres, uma vez homens imperfeitos como nós, evoluíram para um estágio super-humano, de onde ora velam pela raça humana dando-lhe ensinamento, diretamente ou através dos mensageiros os Profetas e Santos de todas as religiões, e auxílios inumeráveis como agentes da Providência e da Justiça Divinas, e mesmo aparecendo visivelmente entre os irmãos menos evoluídos, quando os tempos o exigem, para dar-lhes conforto, direção e inspiração, e reacender nos corações um amor mais intenso pelo divino.

A Teosofia diz que a fonte de todo mal é a ignorância. O conhecimento, segundo prega, é ilimitado, mas se bem que sua totalidade esteja além do alcance de qualquer ser individual, é em vasta medida acessível a todos através de um longo processo de evolução, aprendizado e aperfeiçoamento, que necessariamente exige múltiplas encarnações, e continua até mesmo para regiões e idades onde a encarnação deixa de ser compulsória e a vida progride de beatitude em beatitude. A Teosofia é uma doutrina essencialmente otimista, pois refuta qualquer condenação eterna e não nega o mundo, ainda que declare que este que vemos e tocamos não é o único nem o maior, mais feliz ou mais desejável, e prevê para todos os seres sem exceção um progresso constante e um destino glorioso e absolutamente feliz. Como todas as grandes doutrinas espirituais, a Teosofia exalta o bem, a paz, o amor, o altruísmo, e promove a cessação da pobreza, da ignorância, da opressão, das discórdias e desigualdades.

Apesar de reconhecer a importância das religiões em estado mais puro como disseminadoras de ensinamentos importantes, não é uma filosofia teísta, se bem que possa ser descrita como panteísta, já que como um dos Mahatmas declara com rigor cartesiano, a existência de Deus como uma entidade distinta do universo dificilmente pode ser provada, mas reconhece níveis diferentes de evolução entre os seres, numa escada graduada que se ergue a alturas insondáveis [Mestre K.H. O que é Deus - A visão de um Mestre de Sabedoria (em inglês)].

III.   ENSINOS DO TEOSOFISMO

A respeito de Deus. Ensina que Deus é impessoal e que a Trindade de Deus é de nomes apenas. É constituída de força, sabedoria, e atividade. Ensina também que Deus é constituído de uma quarta pessoa, essa, porém feminina. Trata-se da matéria que ele se Utiliza para manifestar-se.

1.   A respeito de Cristo.
Firmada na lei do carma, o teosofismo dá uma origem remotíssima a humanidade. Dizem que a humanidade atual é a quinta sub-raça, dando dezoito milhões de anos a humanidade. Dizem eles que cada sub-raça presta a humanidade uma contribuição especial. A contribuição da sub-raça atual é prover o “'Homem Intelectual”. A próxima sub-raça será o “Homem Espiritual”.

Ao iniciar-se cada sub-raça, surge um “Cristo”. Noutras palavras o supremo-mestre encarna em alguém. Por conseguinte a atual sub-raça-trono-ariana já teve até agora cinco “Cristos”, que foram:
- Buda na Índia: (primeira sub-raça).
- Hermes, no Egito (segunda sub-raça).
- Zoroastro, na Pérsia (terceira sub-raça).
- Orfeu, no Egito (quarta sub-raça).
- Jesus, na Palestina (quinta sub-raça).

Segundo o ensino teosófico o mundo está vivendo a sexta sub-raça no novo milênio, isto é, estamos entrando numa “Nova Era”, que segundo o teosofismo é a “Era de Aquários”.

Ora, a sexta sub-raça está para surgir (segundo os teosofistas) e isto significa que teremos mais um “cristo”. E dizem mais, que este novo “cristo” será muito mais poderoso que Nosso Senhor Jesus Cristo, isto porque será o “cristo” da sub-raça espiritual.

Messias na forma grega “Messiah”; Que quer dizer Cristo. Cristo ou Messias é o Filho de Deus o enviado. De origem hebraica Messias significa “ungido”.

“Ele achou primeiro o seu próprio irmão, Simão, a quem disse: Achamos o Messias (que quer dizer Cristo)” (João 1.41). “Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier, nos anunciará todas as coisas” (João 4.25).

Quando falamos do religioso, estamos tratando do espiritual do invisível. Portanto, devemos levar a sério aquilo que falamos ou escrevemos. Quando criamos uma teoria ela deve ter critérios concretos e absolutos para darmos créditos todavia também no espiritual. Se não temos bases concretas são apenas filosofias. Para termos um ensino correto e verdadeiro, nada melhor do que usarmos a Bíblia Sagrada a Palavra do Criador.

O que Jesus diz a respeito dos outros Cristos?
“Todos quantos vieram antes de Mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouvirão” (Jo 10.8). Aqui Jesus trás uma advertência aos Seus discípulo a com respeito a a todos os cristos que O antecederam e os chama de ladrões e salteadores, ou seja, de falsos cristos.

Mas o que Jesus diz com respeito ao Cristo da Nova Era e que está sendo esperado por muitos nestes últimos dias?

“Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais, mas se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis” (Jo 5.43).
O Mestre Jesus, explica que veio em nome do Pai a primeira pessoa da Trindade, o Deus Jeová, mas os judeus não o receberam e o crucificaram. Mas na parte b deste versículo Jesus diz: “Se outro vier em seu próprio nome a esses aceitaríeis”.

Outro se refere ao “cristo” da Nova Era. Como saberemos quem é o verdadeiro Cristo? Precisamos dados concretos para provar quem é realmente o verdadeiro Messias. Portanto precisamos estar fundamentado nas Santas Escrituras para não sermos enganados.

E chegando Jesus as partes Cesaréia de Felipo, interrogou os seus discípulos dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem? E eles disseram: Uns João Batista, outros Elias, e outros Jeremias ou um dos profetas. Disse-lhes Jesus: E vós quem dizeis que Eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo o Filho do Deus vivo. E Jesus respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque tu não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai que está nos céus.

“E vós quem dizeis que Eu sou? Os discípulos tinham recebido uma vocação especial de seguir a Cristo (Mt 4.18-22); presenciaram milagres (Mt 8.14-27); fizeram uma viagem missionária (Mt 10.5-15); recebiam muitas instruções em particular (Mt 13). E agora precisariam responder ao próprio Cristo quem Ele era. Portanto, Pedro, falando em nome dos doze e pela revelação de Deus, reconhece Jesus como o “Cristo”, ou seja, o Messias, o Salvador do mundo o Filho de Deus.

Talvez você ainda não conheça Jesus, e quem não conhece certamente terá dúvida se realmente Ele é o verdadeiro Messias ou não. Somente Jesus é o verdadeiro Messias, pois Ele foi o enviado de Deus (Jo 3.16), aquele que morreu e ao terceiro dia ressuscitou (Mt 28; Mc 16.6; Lc 24.39-43; Lc 24.39-43; Jo 2.1,12-14; 1ª Co 15.4-7; Rm 4.24; 1ª Pe 1.21).

O Teosofismo afirma que Jesus e Cristo são pessoas distintas e que Cristo usou o corpo de Jesus quando este abandonou o seu corpo. Que estamos na iminência do surgimento de um novo Cristo que irá surgir com a próxima sub-raça (a sexta) e que este Cristo será muito mais poderoso e irá reunir todas as religiões numa só. Ensina ainda que todos os homens, pela evolução, serão Cristos, todo homem é um Cristo em potencial.

2.   A respeito do homem.
Ensinam que o homem tem dois corpos, um material e outros espiritual. O espírito é constituído das mesmas pessoas da Trindade. O corpo natural teria quatro partes, isto é:
a) Corpo Físico -duplamente constituído, porém, não detalha estas duas partes.
b) Corpo astral -ao qual estão afetos, as emoções e os desejos.
c) Corpo mental -que se ocupa do pensamento. Crêem que o corpo mental pode habitar no mundo mental que é o céu. Esse mundo habitado pelos “devas” (palavra hindu e brâmane) que significa anjos. Daí chamarem o mundo mental de: “devacham”, isto é, lugar dos devas. Desse modo no teosofismo os anjos são espíritos que se aperfeiçoam no mundo astral. Para os teosofistas adiantados o meio de alcançar a perfeição é a prática do voguismo e outros.

3.   A respeito da reencarnação.
“Reencarnação” na linguagem teosófica é chamada “Carma”. É a palavra hindu e brâmane para exprimir a Lei de causa e Efeito. A lei do “Carma” ensina o seguinte: as ações e intenções atuais do homem são feitos daqueles que o procederam e causa das que se seguirão. Firmado nessa crença, o homem pode operar sua salvação com uma certeza matemática mediante o aperfeiçoamento crescente de cada vida que passar aqui. Em busca de apoio espiritual nas Escrituras à lei do Carma, erroneamente lança mão de passagens como Gálatas 6.7 e João 9.2.

IV.   ACERCA DA RAÇA HUMANA

O Teosofismo ensina que o homem é um fragmento divino e seu destino final é voltar para Deus do modo permanente. Isto se chama: NIRVANA, ou seja, o fim das reencarnações. Na linguagem teosófica são os homens divinos, feitos, e perfeitos. São chamados “mahatmas” que significa mestres sábios. Os mahatmas podem viver sempre no céu, mas podem também habitar nos “montes sagrados” do Tibete. Isso fazem para auxiliarem na evolução da humanidade. Um mahatma pode também encarnar-se num teosofista proeminete. Toda sabedoria oculta do Teosofismo deriva desses mahatmas. Há um chefe acima de todas os Mahatmas chamado “Supremo Mestre”. Quando este se encarna, temos um Cristo. Assim sendo, de acordo com o ensino teosófico, todo homem é um Cristo em potencial.

Firmado na lei do carma, o Teosofismo dá à humanidade uma origem remotíssima e pontilhada de detalhes portentosos para impressionar o povo crédulo e sem fé na Palavr de Deus.

REFUTAÇÃO BÍBLICA

1        Grande parte da refutação bíblica que se dá ao Espiritismo, aplica-se de igual modo aqui. Mas aqui estão mais algumas, apropriadas para refutar o ensino teosófico.
2        O teosofismo tem seus fundamentos em princípios oriundos das religiões e filosofias pagãs do oriente, e não nas Escrituras Sagradas (Cf. Is 2.6).
A entrada no reino dos céus não é pela reencarnação ou lei do Carma (MT 7.21; Jo 1.12-13), mas pelo novo nascimento (Jo 3.3).
3.        Mahatmas e Cristos habitam no Tibete, não passa de descabida invenção de ímpios alienados de Deus (Mt 24.24-26).
4.       É Deus quem liberta o homem dos pecados e não da lei do Carma (Is 1.18; 1ª Jo 1.9).

Está bem claro que o Teosofismo tem por base doutrinas de demônios, de acordo co o que escreveu Paulo em 1ª Timóteo 4.1. Este texto bíblico registra que nos últimos tempos surgirão essas “filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Cl 1.8), “filosofias” disseminadas por homens ignorantes do fato de que em Cristo “habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9).

Agradecemos a Deus pelo fato de por sua graça, revelada em Jesus Cristo e através da sua Palavra, guardar-nos do embuste do Teosofismo, e fazer-nos perfeito no seu Filho, Ele “que é a cabeça de todo o principado e potestade” (Cl 2.10).

Pr. Elias Ribas

MOONISMO - A IGREJA DA UNIFICAÇÃO



“Igreja da Unificação” é o nome da “Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial”, fundada em Seul, Coréia, em 1954 por SUN MYUNG MOON, e estabelecida na América em 1973.

Essa seita é também identificada em todo o mundo por diversas frentes, incluindo: One World Crusade; International Cultural Foundation; Creative Community Project; D.C. Striders Track Club; Colegiate Association for the Reserch of Principles (CARP); e muitas outras.

É uma seita que se espalha rapidamente em todo o mundo. Atualmente há muitas tentativas de fixar definitivamente o culto no Brasil. Da parte de muitos críticos, há uma associação bem grande entre o relacionamento de Moon com os seus seguidores e os fanáticos da Guiana em seu relacionamento com seu líder, Jim Jones. Têm os mesmos princípios, como veremos adiante.

I.     HISTÓRICO

De repente, apareceu um homem dizendo-se apto para trazer “novas esperanças” e “uma nova era”. Sun Myung Moon, evangelista, milionário, industrial e fundador da Igreja da Unificação. Nascido na Coréia do Norte em 1920, de pais presbiterianos, Moon começou pregando coisas extraordinárias quando tinha 12 anos. Afirma que em 1936 estava orando num monte quando Jesus Cristo apareceu e lhe disse que havia sido selecionado para uma grande e importante missão. Moon relata que foi chamado para assumir a tarefa de completar o cristianismo inacabado.

Moon afirma que durante nove anos que se seguiram à “revelação”, uma séria de “princípios” lhe foi revelada, o que resultou em sua capacidade de entender claramente a natureza do universo, o significado real da história e a interpretação “real” das parábolas e símbolos bíblicos.

A revelação foi recebida progressivamente através da oração, estudo de todas as escrituras religiosas, meditação, comunicação espiritual com algumas pessoas como Jesus, Moisés e Buda, e direta comunicação com Deus.

No fim deste tempo, os moonitas afirmam que o Reverendo Moon tem sido escolhido para resolver o vasto quebra-cabeças espiritual e trazer a sua revelação para o mundo.

Publicamente, os moonitas relutam em identificá-lo como o “Messias”, o Senhor do Segundo Advento. Em entrevista a uma revista Moon afirmou que era o cabeça da “família perfeita” que Deus quer estabelecer na terra. Tal família falhou com Adão e Eva por causa do pecado, falhou com Jesus e Maria Madalena por causa da morte de Jesus antes de casar, e agora está sendo levantada por ele e sua esposa.

Seus adeptos o chamam “papa Moon” e estão preocupados em ganhar “filhos” para formar a grande família espiritual que dirigirá a terra e unificará todas as formas de culto, complementando o cristianismo que está inacabado, com seus ensinamentos.


II.   ALGUMAS DOUTRINAS

1.   Unificação dom de Deus.
Oram sempre pedindo que a Palavra de Deus, a personalidade e o coração de Deus, os unifiquem com a divindade. Acreditam que através do aperfeiçoamento individual, pode o homem ser um com Deus - a própria essência da divindade.

2.   Propósito da criação.
Crêem que o propósito principal da criação é o de estabelecer a família perfeita. Assim, lutam pelo retorno à glória de Deus como teria havido entre Adão, Eva e seus filhos antes do pecado. Pregam a volta ao estado primitivo e paradisíaco do homem e creem que Moon é o homem escolhido por Deus para formar esta família.

3.   Paz universal.
Pregam a perfeição própria do homem e a paz, liberdade e felicidade. Isto se aplica ao indivíduo, família, sociedade, nação e universo. Todas as coisas devem voltar ao seu estado natural criado por Deus.

4.   Satan - o inimigo.
Dizem que o mundo está nas mãos de Satanás, foi perdido pelo homem que deve lutar para reconquistá-lo.

5.   Oração.
Suas orações são decoradas, chavões ensinados por Moon, verdadeiras lavagens cerebrais que devem ser praticadas pelos seus fiéis. São totalmente destituídas do sabor bíblico e cristão.

6.   Trabalho.
Em suas orações, prometem sempre o trabalho árduo e contínuo em prol do estabelecimento da verdadeira família. Prometem fidelidade absoluta a Moon e aos seus princípios até o fim de suas vidas.

7.   Prometam dar a vida.
Aqui está um grande perigo na fé dos moonitas. Como os adeptos de Jim Jones, prometem dar a própria vida na luta pelos ideais e se responsabilizam totalmente levar a cabo o dever e a missão que lhes foi conferida.

III.  UMA SEITA FALSA

Citamos a seguir mais algumas características da Igreja da Unificação, que comprovam a sua qualidade de seita falsa:

1.   Jesus não é o centro das atenções.
Negam a sua divindade e não o colocam em primeiro lugar no seu culto. Afirmam, em contrapartida, que Moon é o Messias moderno, uma segunda revelação de Cristo.

2.   Tem outras fontes doutrinárias além da Bíblia.
Creem na Bíblia de acordo  com as interpretações de Moon, que afirma ter recebido de Deus a revelação verdadeira e correta interpretação de muitas passagens não compreendidas pelos homens.

3.   Usam de falsa interpretação.
As interpretações fantasiosas de Moon servem apenas para satisfazer suas falsas doutrinas. Moon prega, como todos os seus equivalentes, que a sua interpretação é a única certa, pelo fato de tê-la recebido por “revelação divina”, entretanto, um exame cuidadoso dos seus ensinamentos mostrará a falsidade da declaração.

4.   Dizem serem os únicos certos.
Quem não pertencer à família moonita não poderá ser restaurado. Todas as religiões estão erradas e se não forem unificadas em Moon, serão destruídas.

5.   Ensinam ao homem a desenvolver a sua própria salvação.
Para Moon, salvação, inferno, julgamento e doutrinas básicas do cristianismo não têm o mesmo significado que lhe atribuem todos os cristãos. Ser salvo é mudar a mentalidade para aceitar suas doutrinas, é pertencer ao seu grupo.

6.   São proselitistas.
Fazem seus neófitos, não pregando para os doentes, aflitos e necessitados. Aproveitam a fé das pessoas menos experientes e jogam a rede em qualquer aquário que encontram.

A história de Moon é semelhante a todas aquelas que são contadas pelos fundadores das falsas seitas. Pode-se observar que os princípios são os mesmos:

Foram “iluminados desde crianças”; tiveram uma visão, iluminação, aparição, etc; foram escolhidos para uma “nova missão”; receberam “dons especiais”; se escoram sempre em Buda, Jesus ou Maomé; têm uma mensagem diferente; vão revolucionar o mundo e pretendem encampar todas as religiões.

São sonhos, ilusões. Seus adeptos vivem esse fantasioso sonho e lutam para atrair as pessoas às suas comunidades, onde vivem de ilusão, de máscaras e de fantasia. Até que Cristo, com sua voz compassiva e amorosa seja entronizado em seus corações. Aí deixarão tudo reconhecendo que a verdade é Cristo e que somente na Bíblia podem encontrar a verdadeira revelação de Deus.

Pr. Elias Ribas

FONTE DE PESQUISA


1.      ANTÔNIO GILBERTO, lições bíblicas, 4º trimestre, 1992, CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
2.      ANTÔNIO GILBERTO, lições bíblicas, 1º trimestre, 1997, CPAD, Rio de janeiro, RJ.
3.   CLAUDIONOR CORRÊA DE ANDRADE, Dicionário Teológico, p. 286, 8ª Edição, Ed. CPAD, Rio de janeiro, RJ.
4.  CLAUDIONOR CORRÊA DE ANDRADE, Lições Bíblicas, 2ª trimestre de 2008, Ed. CPAD, Rio de janeiro, RJ.
5.  DELVACYR BASTOS, seitas e heresias, Escola Teológica Filadélfia, Cascavel PR - Email- prdelvacyr@hotmail.com.
6.  ELIENAL CABRAL, lições bíblicas, 1º trimestre 2007, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
7.  ELINALDO RENOVATO DE LIMA, lições bíblicas, 3º trimestre 2004, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
8.  ELINALDO RENOVATO DE LIMA, lições bíblicas, 4º trimestre 1991, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
9.  ELIEZER LIRA, lições bíblicas, 1º trimestre de 2006, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
10.  EZEQUIAS SOARES SILVA, lições bíblicas, 2º trimestre de 1997, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
11.   EZEQUIAS SOARES, lições bíblicas, 2ª trimestre de 2006, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
12.  ICP, INSTITUTO CRISTÃ DE PESQUISA, Série Apologética, Volomes I - VI, Site, www.icp.com.br
13.  JOSÉ ELIAS CROCE, Lições bíblicas, 1º trimestre 2000, Ed. Betel.
14.  RAIMUNDO OLIVEIRA, Heresiologia – 2ª Edição – EETAD, São Paulo SP.
15.  RAIMUNDO OLIVEIRA, Lições Bíblicas, 1º Trimestre de 1986, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
16.  RELIGIÕES MUNDIAIS, Seminário Teológico AMID, Cascavel, PR - e-mail: se.amid@hotmail.com
17.  SEITAS E HERESIAS, Escola de educação teológica Elohim, São Paulo, SP.
18.  SEITAS E HERESIAS, SEAMID, Cascavel – PR, se.amid@hotmail.com



terça-feira, 30 de abril de 2013

ISLAMISMO



 
I.         INTRODUÇÃO

O Islamismo é a religião dos povos árabes, os quais descendem de Ismael, o filho de Abraão por Agar (Gn 16.15,16). De Ismael descenderam doze príncipes dos povos ismaelitas que ocuparam o Oriente Médio, Ásia, África e parte da Europa (Gn 17.20,21; 25.16).

Hoje o Islamismo propaga-se rapidamente pelo mundo devido a grande imigração dos povos árabes, inclusive para o Brasil, também o seu zelo missionário de fazer prosélitos.   Mesquitas já surgem no Brasil, como é o caso de São Paulo, São José dos Campos, Campo Grande, Brasília etc.

O maior bloco de povos não evangelizado é o islâmico, com mais de 900 milhões de habitantes e cerda de 4.000 etnias, nos cinco continentes.  Oremos intensamente e evangelizemos os povos islâmicos.

II.      HISTÓRICO

1.   O fundador do Islamismo.
O Islamismo foi fundado por Maomé em 622 d.C. na Arábia.  O termo islã significa submissão. Os seguidores são também chamados muçulmanos, que significa “aquele que se submete”.  São ainda chamados maometanos, isto é, seguidores de Maomé.

Em meio a uma conspiração de correligionários, Maomé escapou fugindo para Medina, na Arábia, em 622 d.C. E a hégira (= fuga).  É o marco inicial da religião muçulmana.  A partir daí, Maomé expandiu pelas guerras de conquistas, o domínio árabe, implantando ao mesmo tempo a religião islã.  A isso os árabes chamam de guerra santa. Chegaram a dominar o sul da Europa, inclusive a Península Ibérica. (Este autor visitou demoradamente o célebre castelo de Alhambra, no interior da Espanha, da época do domínio árabe ali, com suas fortificações e edifícios, e ficou muito impressionado com o que viu).

2.   O progenitor do povo árabe.
Os árabes são semitas, parentes próximos dos judeus, pois Ismael (do qual descendem), e Isaque, eram ambos filhos de Abraão. Agar, a mãe de Ismael era egípcia, e, ele por sua vez casou com uma egípcia (Gn 21.9,21). Quando Abraão chegou a Canaã, vindo de Ur dos Caldeus, uma severa fome assolou aquela terra, e ele “desceu” ao Egito, o que não devia ter feito, pois sua chamada era para Canaã, não para o Egito.  No Egito ele teve sérios contratempos, inclusive trouxe de lá uma escrava egípcia, de quem teve Ismael, a conselho de Sara, por ser esta estéril (Gn 12.5-20; 16.1-16).  Tudo isto estava fora da linhagem messiânica traçada por Deus através de Abraão (Gn 18.10-15; Gl 4.22-31).

III.   A VIDA RELIGIOSA DE MAOMÉ

3.   Os primórdios do Islamismo.
Maomé, chamado pelos árabes o profeta do Islamismo, nasceu em 570 d.C. em Meca, Arábia.  Ficou órfão de pai antes de nascer, e, de mãe aos 6 anos. Foi criado, primeiro por seu avô, e depois por um tio.  Pertencia a linha ashemita. Aos 25 anos casou-se com uma viúva de nome Khadijah. Muito cedo ele revelou-se um homem religioso.  Buscava reclusão em cavernas para meditação e jejum. Era chegado a sonhos. A crença que ele tinha de Deus, não se sabe até hoje se provinha do cristianismo ou do judaísmo, ou de ambos.

Maomé cria num só Deus – em árabe Allah. Ele rejeitou o politeísmo idólatra então reinante entre os povos à sua volta. Aos 40 anos, Maomé era um homem voltado para a religião e teve a primeira “visão”, também chamada “revelação”. São estas “revelações” que constituem o Corão (também chamado Alcorão), de que ainda falaremos. Estas “revelações” Maomé as teve até sua morte em 632 d.C. São escritas em forma de versos. Segundo Sir Norman Anderson, um renomado mestre em Islamismo, Maomé dá a entender que duvidava da fonte destas revelações.

4.   A oposição.
A nova religião foi rejeitada a partir da terra natal de Maomé: Meca. Ele e seus seguidores retiram-se para Medina em 16-7-622 d.C. Essa retirada é a hégira, que significa fuga. É o momento decisivo do Islamismo. O calendário muçulmano tem início ai.  Depois o profeta volta a Meca e a conquista pelas armas. Seu plano era um só: unificar os árabes sob um governo teocrático, dizendo ele que esta era a vontade de Deus. O Islamismo propagou-se pela espada, algo que nunca caracterizou o reino de Deus.

5.   A morte de Maomé e o futuro do Islamismo.
Ao morrer em 632, Maomé não deixou diretrizes sobre a sua sucessão. Sucedeu-lhe o califa Abu Bakr que morreu dois anos depois.  Em seguida veio o califa Omar e dois outros: Uthman, e, Alli. Enquanto isso, surgiu dissensões sobre a sucessão dos califas. Uns a queriam por eleição, e outros por sucessão hereditária. Sob o califado de Omar, as fronteiras do mundo islâmico expandiram-se.  Era uma espécie de teocracia em que não havia distinção entre religião e Estado.  Ao chegar ao 4º califa – Alli, acentuou-se a disputa pelo poder e definiram-se as facções religiosas.  A principal facção foi a que resultou do 4º califa, Alli, genro de Maomé, casado com sua filha única – Fátima.  Daí provem o maior grupo islâmico – os sunitas.

Enquanto prosseguiam as disputas em torno a sucessão governamental surgiram ao mesmo tempo conflitos respeito de legislação e teologia.  Uma Segunda facção rival que vem desse tempo são os xiitas que hoje predominam no Irã, sendo seus líderes chamados aiatolás. Uma terceira facção surge-os sufistas, que são os místicos religiosos do islamismo. Estes alegam andar bem perto de Deus mediante seu fervor e zelo religioso e suas orações.

IV.   A FAMÍLIA ISLAMITA

Todo muçulmano deve casar, mesmo os sufistas praticantes do ceticismo religioso. Maomé determinou que o homem case e propague a raça árabe, para desta maneira disseminar o Islamismo.  O homem pode ter até quatro mulheres como esposas legais, contanto que possa sustentá-las e a seus filhos, assim muitos homens casados têm concubinas para terem mais filhos. Portanto o Islamismo não é uma religião bíblica, nem cristã, nem evangélica.  Eles consideram o casamento importante, mas não santificam a união conjugal, uma vez que podem ter várias mulheres.



V.      A RELIGIÃO ISLÃ

O dia santo do Islamismo é a Sexta-feira. Há também um mês santificado: Ramadã, o nono do calendário muçulmano. É o mês do jejum.

Como religião, o Islamismo árabe vem crescendo rapidamente. Várias coisas vêm contribuindo para isso, como passaremos a explicar:

1.      O intercâmbio com as nações do Ocidente.
As nações árabes, antes isoladas por séculos, vêm mais e mais aproximando-se das nações do Novo Mundo.  As razões principais são comércio, indústria, empreendimentos, educação, esporte, diplomacia, com seu aumento de representações e de quadro de pessoal.

2.      Imigração.
Aumentam mais e mais os núcleos árabes em terras do Novo Mundo, trazendo sua cultura, sua língua e sua religião.

3.      Literatura.
As publicações árabes traduzidas estão aumentando por toda a parte, contribuindo decisivamente para o aumento de intercâmbio.

4.      Turismo.
As viagens, no passado demoradas e difíceis sob vários aspectos em relação ao mundo árabe, são hoje facilitadas, em muito contribuindo para aproximação dos árabes entre si e dos demais povos.

5.      Outros pormenores religiosos.
O Islamismo é a religião oficial dos países árabes, daí ela, além do seu papel religiosos, está fortemente ligada a cultura árabe e a política. O Islamismo com facilidade difunde-se, porque não tem iniciação secreta; seu credo e doutrinas são fáceis de se entender; qualquer pessoa interessada pode ingressar na um mah (a congregação local), não existe discriminação racial, nem de cor.  Ela tem um forte chamamento à união universal dos povos.

O Corão (livro) é o manual de doutrina do Islamismo. Tem 144 capítulos (que eles chama surahs).  Parte do Corão foi escrita por Maomé, e o restante foi escrito por seus discípulos após sua morte, porém, como resultado de seus ensinos.  Através dos tempos os dirigentes religiosos foram acrescentando matéria ao Corão, que eles chamam Hadith (significando tradição). O Hadith é para o Corão o que o Talmude é para a Lei, no Judaísmo.  Eles declaram que o Corão foi revelado por Deus, sendo para eles de autoridade divina como a bíblia é para os evangélicos.  Todo assunto de fé e prática de vida entre os muçulmanos depende do Corão.

Outros livros sagrados (porém secundários) são o Torah (a lei de Moisés), o Zabur (os salmos de Davi), o Ingil (o evangelho de Jesus). Ninguém pense que o texto desses outros livros sagrados é idêntico ao das nossas Bíblias; ele tem sido alterado de tal modo que um nosso leitor comum não os reconhecerá. Por outro lado, se um árabe religiosos pegar a Bíblia nossa, ao examinar as seções acima enumeradas, dirá que é falsificada, visto que o texto quase nada tem a ver com os deles.

6.      Maomé.
Segundo o Islamismo, Maomé recebeu revelações únicas de Deus. Ele foi o último e também o perfeito profeta de Deus à humanidade.

7.      As cinco doutrinas fundamentais do Islamismo:
Deus. Existe apenas um verdadeiro Deus que é Allah, e Maomé é o seu profeta. Allah é o único e supremo.  Ele é o criador e único árbitro para salvar o crente da destruição do mundo e colocá-lo no paraíso.

Os anjos. O assunto dos anjos é fundamental na doutrina islâmica.  É artigo de fé que o anjo Gabriel apareceu a Maomé e que foi o instrumento vital na entrega a Maomé, das revelações contidas no Corão. Crêem na realidade de Satanás, bem como em seres espirituais bons e maus que se situam entre os anjos e os homens.

Livros Sagrados. Há quatro livros sagrados, tidos como divinamente inspirados, no Islamismo: O Corão, O Torah, Os Salmos, Os Profetas, e O Evangelho. Os muçulmanos creem que os três últimos estão adulterados pelos judeus e cristãos, e, que o texto que eles têm é o correto (o que é exatamente o contrário, como nos comprova a bibliologia). Também afirmam que sendo o Corão a mais recente e final mensagem de Deus à humanidade ele é superior aos demais livros inspirados do islã.

Os Profetas. O Islamismo crê em numerosos profetas.  Os maiores são Adão, Noé, Abraão, Jesus e Maomé, que é tido como o último e o maior dos profetas.

O Último Dia. Esta é a última das cinco doutrinas fundamentais do Islamismo.  O muçulmano crê que no último dia haverá uma ressurreição e julgamento para todos.  Quem seguiu e obedeceu a Allah como Deus, e a Maomé como seu profeta irá para o céu, chamado no Islamismo de paraíso, um lugar de delícia.  Todos que se opuseram a Allah e a Maomé estarão perdidos e irão para o inferno, onde sofrerão tormento eterno.

Relacionada a esta 5º doutrina básica, está a da predestinação fatalista islâmica, chamada decreto do destino, a qual afirma que todo bem ou mal procede de um decreto divino inevitável.

8.      As cinco colunas da fé, segundo o islamismo.

Trata-se de cinco práticas também fundamentais que todo praticante do Islamismo deve cumprir.  São: O credo, As Orações, As Esmolas, O Jejum, e A Peregrinação a Meca.

Pr. Elias Ribas