“Tende cuidado para que ninguém vos faça
presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos
homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo” (Cl 2.8).
Paulo tem um cuidado especial com os falsos ensinos que não produzem uma verdadeira fé. Ele adverte a igreja de colossos contra as filosofias, as vãs sutilezas, que são ensinos ou tradições humanas e não segundo Cristo.
1. Ninguém vos faça presa sua. O significado de “presa revela o que acontece, ainda hoje, com os adeptos das seitas farisaicas. O verbo grego “Sylagogeo”, levar como despojo, prisioneiro de guerra, sequestro, roubo, descreve o estado espiritual dos que seguem os falsos mestres. Um dos objetivos dos promotores de heresias é escravizar as suas vítimas para terem domínio sobre elas (Cl 2.18; Gl 4.17). Hoje muitos estão nos grilhões dos falsos mestres como verdadeiros escravos.
2. Por meio de filosofias. Não há indícios de que o apóstolo esteja fazendo alusão às escolas filosóficas da Grécia. As filosofias de que Paulo trata são conceitos humanos, contrários à doutrina e a ética cristã. Qualquer sistema de pensamento, ou disciplina moral, era naqueles dias chamados de “filosofias”.
Os irmãos em Colossos foram expostos às
influências desses sistemas filosóficos conhecidos como gnósticos. Eles negavam
a Divide de Cristo dizendo que jamais Deus poderia se tornar homem. O perigo
dos colossenses era que eles se baseavam mais nas deduções desse raciocínio
ilusório do que no que haviam sido ensinados pelos apóstolos.
Paulo usa uma ilustração muito clara para
nos avisar contra falsos mestres. Ele afirma que tais elementos estão tentando
“capturar” os crentes através de filosofias humanas e tradições. Paulo havia
referido aos crentes como tendo sido “libertos dos poderes das trevas e trazido
para o reino de Deus. Agora, ele enfatiza os falsos mestres que estão tentando
levar os crentes de volta à prisão em contraste com Colossenses 1.23: “Se é que
permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança
do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e
do qual eu, Paulo, me tornei ministro”.
3. Vãs sutilezas. A palavra vã no grego “kenos” significa vazio, vão, destituído de verdade e riqueza espiritual, de alguém que se vangloria de sua fé como uma posse transcendente, ainda que seja sem os frutos da fé.
O conhecimento daqueles hereges procedia
do seu pensamento filosófico, e das discussões e elucubrações dos famosos
mestres seculares da época e também mentores religiosos cuja sabedoria afastava
o povo de Deus (Cl 1.10).
Engano e sutileza, nesse contexto, significam
a mesma coisa. A palavra grega usada para sutileza é apate, isto é “engano” (Ef 4.22), “sedução” (Mt 13.22). É usada
para referir-se a pessoa de conduta enganosa e embusteira que levam outras ao
engano. É mediante tais recursos que os mestres do erro conduzem suas vítimas
ao desvio. Tais sutilezas impedem as pessoas de verem a verdade e como consequência,
torna-se cativas das astúcias de Satanás.
[...] Paulo advertiu os colossenses ao
cuidado de não se fazer presa de tais ensinos (Cl 2.8), por meio de filosofias,
tradições, e vãs sutilezas que destacam a importância do homem acima de Deus. O
ensino do humanismo colocando o homem no centro de tudo no mundo; exclui a
Palavra de Deus e ao próprio Deus de seus arrazoados. Em outras palavras, o
humanismo endeusa o homem. [RENOVATO.
Lição Bíblica 3º trimestre 2004. P. 29].
Hoje, uma das maiores ameaças teológicas contra o cristianismo bíblico é o humanismo secular e suas filosofias. Paulo demonstrou que não há qualquer razão para o cristão desviar da verdade que há em Cristo, pois Ele encera em si mesmo dizendo: “toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9), não havendo necessidade de buscar outro salvador e nem outro meio de salvação. O Senhor da Igreja é Cristo Jesus, pois foi Ele que quebrou todas as tradições; porque vamos colocá-las de novo para tropeço dos que querem chegar ao conhecimento da Verdade?
4. “....segundo a tradição dos homens...”. O apóstolo Paulo vai refutar estes ensinos humanos dizendo: “Segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso se destroem. As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade e em disciplina do corpo, todavia não têm valor algum, senão para a satisfação da carne” (Cl 2.22-23).
“Os crentes de Colossos estavam sendo alvo dos hereges que, a pretexto de humildade, ou de santidade, queriam obrigá-los a ficar sob o jugo de ordenanças carnais, forjadas para manter seus seguidores presos aos seus ensinos. Em lugar da verdadeira doutrina que tem origem no Evangelho de Cristo, os hereges procuram sobrecarregar os incautos e crédulos com “doutrinas que são mandamentos de homens (Mt 7.7)”. [RENOVATO. Lição Bíblica 3º trimestre 2004. P. 33].
Paulo refere-se a um sincretismo de elementos cristãos, judaicos e gnósticos: angelolatria, ascetismo, tradições, que opunham ao evangelho. São “certos ensinos de autossalvação” (tradições), que são baseados em preceitos e ensinamento de homens os quais estavam transtornando o evangelho deixado por Jesus. Trata-se de tradições humanas ao passo que o evangelho veio do céu.
São grupos que surgiram de uma religião principal e seguem as normas de seus líderes ou fundadores e cujos ensinos divergem da Bíblia. São uma ameaça ao evangelho e problemas para as igrejas que seguem a verdade bíblica.
Muitas igrejas, infelizmente, têm sido influenciadas, pelo secularismo, especialmente em seu aspecto organizacional e litúrgico.
5. Falsa Religiosidade. “...aparência de sabedoria....”, do grego sophia, e significa a sabedoria que pertence aos homens, conhecimento de coisas humanas adquirido pela sutileza. Tinham apenas aparência, mas seus ensinos eram puramente humanistas.
5.1. “...como culto de si mesmo...”. Do grego “Ethelothreskeia” que significa “adoração voluntária, arbitrária; adoração que alguém prescreve e impõe sobre si mesmo, contrária a essência e natureza da fé que deve ser dirigida a Cristo; dito do zelo mal orientado e prática dos ascéticos”.
5.2. “... falsa humildade...”. Do gr. “Tapeinophrosune”, ter uma opinião humilde de si mesmo; modéstia, humildade, submissão de mente. Uma humildade falsa, enganosa, uma falsa religiosidade.
[...] Os hereges utilizam o pretexto da humildade para escravizar as pessoas, dominando-as “a seu bel prazer” a fim de mantê-las sob suas rígidas regras ascéticas. Trata-se, pois, de falsa humildade, hipocrisia desses falsos mestres. A genuína humildade é uma das virtudes principais que nos guarda do orgulho, da soberba e da presunção. A Bíblia inteira fala do valor da humildade para a vida espiritual. O cristão humilde é sempre cheio da graça de Deus. [RENOVATO. Lição Bíblica 3º trimestre 2004. P. 34].
6. Seus ensinos são para satisfação da carne. “...mas não são de valor algum, senão para a satisfação da carne” ou “rigor do corpo”, “grande severidade para o corpo” (v, 23), que no grego “doapheidia – soma”. Em outra tradição diz: “sensualidade”. A palavra “sensualidade”. no grego é “plesmone” que significa “saciar os desejos da carne; indulgência da carne.
Paulo via pela revelação do Espírito Santo, que os falsos ministros entravam nas igrejas cristãs, com aparência de humildade, com sabedoria e devoção voluntária, mas não ensinavam a doutrina bíblica senão severidade para o corpo, ou seja, doutrinas de homens, mas não tem valor algum, senão para satisfação do corpo.
A carne isola o homem de tudo que é espiritual (Rm 8.8) e engloba todas as formas de arrogância. Sempre que o “eu” aparece em oposição a Deus, ali está a carne.
[...] Este tipo de problema, porém, não acontecia somente na Igreja do Novo Testamento. Há ministros hoje que cumprem mandamentos humanos com grande dedicação. Embora estes ensinamentos tenham a aparência de sabedoria, eles na realidade, são apenas demonstrações de orgulho pelo que não podem mudar as atitudes do coração. [GIBBS. P. 76].
Porém uma coisa é certa: todo mundo que enfatiza demasiadamente um perfil externo de santidade, normalmente, está compensando debilidade morais internas. Está foi a síndrome dos fariseus que apesar de toda a religiosidade que demonstravam, não produziam frutos de arrependimento. A incoerência entre a vida interior e a exterior, entre a santidade e a religiosidade, expressam a face do procedimento com uma ardilosa infiltração satânica na igreja.
Não devemos confundir santidade com religiosidade e muito menos subestimar o poder sedutor da religiosidade. Deus é santo e o diabo é religioso.
Por mais que ritos culturais e práticas
externas de santidade tem um poder de impressionar, não devemos deixar nos
manipular por estas “sombras”.
[...] Paulo demonstra que aquelas ordenanças, ou exigências que tinham na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária e humildade, mas não tinham valor espiritual que os falsos mestres alegavam. No máximo, o que poderia ter era algum valor (para satisfação da carne, ou seja, tais ordenanças não passavam de meios e formas de apresentar um comportamento que satisfizesse os interesses humanos e carnais dos mestres hereges. A Verdadeira santidade volta-se para Deus. As falsas religiões utilizam-se de regras e mais regras para escravizar seus adeptos. O cristão, no entanto, já liberto da escravidão do mundo visível e do mundo invisível por nosso Senhor Jesus Cristo. (RENOVATO. Lições Bíblicas. 3º trimestre de 2004. P. 35).
Um dos frutos da carne é a heresia que são: Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia. 20- Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias (Gl 5.19, 20), levando o homem para a morte (Rm 8.6), sendo que os que se inclinam para as coisas carnais e banais tornam-se inimigos de Deus e não podem agradar a Deus (Rm 8.7-8), mas andam segundo a carne e não tem o Espírito de Deus (Rm 8.9), e caminham para a morte (Rm 8.13).
7. Adoração Vã. Adorar ao Deus certo da maneira errada; com tradições forjadas pelo homem. Ex: Associação com líderes religiosos; orgulho, vaidade, egoísmo, presunção; Ausência da clara evidência da natureza de Deus.
Numa conversa com uma mulher samaritana
Jesus diz em João 4.22-24 “Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que
sabemos porque a salvação vem dos judeus. 23- Mas a hora vem, e agora é, em que
os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai
procura a tais que assim o adorem. 24- Deus é Espírito, e importa que os que o
adoram o adorem em espírito e em verdade.”
Todos os seres humanos tem a tendência de
adorar alguma coisa, pois ele é um ser tricotômico, formado de corpo, alma e
espírito, e isso difere dos animais que não tem espírito. Ou você já viu um
animal adorando alguma divindade?
O homem sem Jesus no seu coração está
morto espiritualmente: “Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos
vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos).” (Ef 2.5). Portanto,
sem o conhecimento da verdade o ser humano adora qualquer coisa; ele adora o a
madeira, o gesso, a prata, o bronze ou algum tipo de animal como vemos na índia.
Os Samaritanos acreditavam que o centro de
adoração de Israel não deveria ter sido o Monte Sião, mas sim o Monte Gerizim.
Eles argumentaram que este era o local do primeiro sacrifício Israelita na
Terra (Dt 27.4) e que continuou a ser o centro da atividade sacrificial dos
patriarcas de Israel. Este era o lugar onde as bênçãos foram pronunciadas pelos
antigos Israelitas. Os Samaritanos acreditavam que Betel (Jacob), o Monte Moriá
(Abraão) e o Monte Gerizim eram o mesmo lugar.
Os Samaritanos acreditavam que as pessoas
que se chamavam Judeus (crentes no Deus de Israel situados na Judéia) haviam
tomado o caminho errado, assim como o catolicismo romano pensa dos evangélicos.
Jesus já havia afirmado que o centro da
adoração terrena teria que ser transferido da Jerusalém física para a Jerusalém
espiritual celestial concentrada em si mesmo, quando ele falou com Natanael em
João 1.50-51.
Pra adorar a Deus precisamos conhecer e
entender o que sua Palavra diz, quando ele fala em Espírito e em Verdade, a
verdade a que ele está se referindo é a Palavra de Deus. Precisamos conhecer
dentro de Sua Palavra o modelo que Ele deseja ser adorado. Eu não posso adorar
a Deus com atitudes erradas, ou com criações minhas, tenho que adorá-lo de
acordo com a Sua Palavra.
7.1. Você adora o que não sabe, nós adoramos o que sabemos. Adoração não está limitada ao monte Gerizim ou a Jerusalém. Os samaritanos adoravam o que não conheciam; eles criaram sua própria religião. Esta é uma sentença digna de ser lembrada e nos ensina que não devemos tentar nada na religião de forma precipitada ou aleatória; porque, a menos que haja conhecimento, não é Deus que adoramos, mas um fantasma ou ídolo. Todas as boas intenções, como são chamadas, são atingidas por esta frase, como por um raio; pois aprendemos com isso que os homens não podem fazer nada além de errar, quando são guiados por sua própria opinião sem a Palavra ou mandamento de Deus.
Jesus disse que a adoração é algo do
coração. Em verdade é o que está em harmonia com a natureza e a vontade de
Deus. E o contrário de tudo que é falso. A verdade aqui é especificamente a
adoração a Deus por meio de Jesus Cristo. A questão não é onde alguém adora, e
sim como e quem alguém adora.
7.2. No entanto está chegando e de fato já chegou. Ele Jesus o Verbo que se fez carne, estava ali naquele momento, ele chegou agora temos o caminho pra adoração, Jesus nosso guia, o guia que nos conduz ao Pai.
7.3. Em Espírito, para adoração não dependemos de espaço físico. “Deus é Espírito” significa que o espaço físico não o limita. Está presente em todo lugar e pode adorar-se em qualquer lugar, a qualquer hora. Não é onde adoramos o que conta, a não ser como adoramos. É nossa adoração em espírito e na verdade? Tem a ajuda do Espírito Santo? Como nos ajuda o Espírito Santo na adoração? O Espírito Santo intercede por nós (Rm 8.26), ensina-nos as palavras de Cristo (Jo 14.26) e nos ajuda a nos sentirmos amados (Rm 5.5).
7.4. O Pai procura os verdadeiros adoradores. Agostinho conecta João 4.23, sobre a necessidade de adorar ao Pai “em espírito e verdade” (“in spiritu et ueritate”), com João 4.24 “Deus é Espírito” (“spiritus est Deus”). “Por que o Pai procura aqueles que o adorem, não somente na montanha ou no templo, mas 'em espírito e em verdade?” Deus é Espírito' (João 4.24).
Nesta passagem, Jesus afirma que Deus, o O
Pai está buscando adoradores que adoram no Espírito e na Verdade. Adorar em
espírito é ser Santo. O Espírito inspirou adoração entre Jesus e Seus
seguidores (1ª Coríntios 12.3). Adorando em verdade fala do foco de nossa
adoração: a pessoa e obra de Jesus Cristo (João 14.6).
7.5. Por que em espírito? O texto acima diz: “Porque Deus é Espírito” (Jo 4.24a), e só recebe adoração em “espírito e em verdade” (Jo 4.24b). Quando oramos em espírito, automaticamente, o Espírito Santo que habita em nós, como filhos de Deus, (Jo 14.16-17; Rm 5.5b; 8.9), tem ciência, porque está presente em nós, - Onipresença - ligado ao nosso espírito. Isto é maravilhoso, ter a certeza da presença de Deus em nós pelo Seu Espírito Santo! Como disse Paulo: “Não sabeis vós que o vosso corpo é o santuário do Espírito Santo que habita em vós, o qual foi dado por Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprado por bom preço, glorificai, pois, a Deus em vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”. (1ª Co 6.19-20). Este privilégio é para todo aquele que nasceu de novo quando creu em Jesus e foi selado pelo Espírito Santo da Promessa. (Ler: Jo 3.1-8; Ef 1.12-14). São princípios básicos: insubstituíveis, imutáveis, e irrevogáveis prescritos na Palavra de Deus.
“Como, pois, recebestes o Senhor Jesus
Cristo, assim também andai nele” (v. 6), contém a mesma ideia expressa aos
Gálatas: “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (Gl 5.25 ).
Aquele que recebe a Cristo, passa a viver
no Espírito, e quem recebeu a Cristo, deve andar nele ou andar no Espírito.
Um resumo claro desta verdade encontra-se na carta aos Efésios: “Pois outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor. Andai como filhos da luz.” (Ef 5.8).
7.6. Somente a Ele adorarás. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás. (Lucas 4.8).
Você nunca experimentará a verdadeira
adoração até aprender adorar
8. Os rudimentos do mundo. A palavra “rudimentos” do grego. stoicheion que significa corpos celestes, seja como componentes dos céus ou porque supunha-se residir neles. A expressão “rudimentos do mundo” é repetida no v. 20 e refere-se ao ordenança religiosas antibíblicas ensinadas naqueles dias (vs. 20-23). Nas falsas crenças da Astrologia da época, a expressão “rudimentos do mundo” era também empregada em referências aos astros sendo habitação de espíritos governantes do universo. Paulo advertiu os colossenses quanto a esses falsos ensinos que fomentavam a adoração a outros elementos da natureza.
As falsas doutrinas vão contra as verdades bíblicas (Jd 4) e escarnecem da Palavra de Deus (Jd 17,18), pois são oriundas de supostas revelações das mentes de seus fundadores ou líderes, mas nós temos a mente de Cristo para rejeitá-las (1ª Co 2.15-16).
Nesse versículo Paulo estava advertindo os cristãos a não se deixarem levar por nenhum que não estivesse de acordo com um conhecimento adequado de Cristo. Os falsos mestres em Colossos haviam combinado pensamentos mundanos com o evangelho, os quais são mencionados por Paulo como os rudimentos do mundo, que alguns interpretam como espíritos, ou anjos, que, supostamente, controlam a vida de alguém (Gl 4.3,9). É mais provável que o termo rudimentos se refira às regras e ordenanças elementares que determinados mestres procuravam impor aos cristãos de acordo com os ditames de filosofias e dogmas humanas. A acusação mais séria de Paulo contra os hereges foi que o ensino deles não era segundo Cristo e, portanto, eles não estavam andando em Cristo (Cl 2.6,7).
CONCLUSÃO. Gálatas 5:1 “Estai,
pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a
colocar-vos debaixo do jugo da servidão.”
A liberdade se baseia na redenção: 1. Da
culpa e penalidade dos nossos pecados (Gl 1.4). 2. Das forças do maligno (Gl
1.4). 3. Da lei com sua maldição (Gl 3.13), e de seu jugo (Gl 5.1).
Cristo é Mestre e Salvador. Se colocarmos
outro mediador a Seu lado, Ele deixa de ser mestre (Gl 5.2,4);
Mateus 6.24 “Ninguém pode servir a dois
senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e
desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.”
Isaías 42.8 “Eu sou o Senhor; este é o meu
nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de
escultura.”
Pr. Elias Ribas
Igreja Assembleia de Deus
Blumenau - SC