Morrem no mundo 120 milhões de pessoas por ano; 10
milhões por mês; 334 mil por dia; 13.916 por hora e 232 por minuto.
Quantos
amigos, de infância, colegas de escola, parentes, vizinhos, conhecidos já
morreram. Agora pense em você; um dia terá que morrer. Quer você queira ou não
um dia a morte chegara na tua porta. A Bíblia diz: “E, assim como aos homens
está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hb 9.27).
Ninguém
escapará da lei da morte. Você tem um corpo que é terreno e uma alma que é
imortal. Com a morte, corpo irá para a sepultura e no pó será desfeito: “Tu és
pó e ao pó voltarás” (Gn 3.19). Porém a alma, irá para ETERNIDADE, porque a
alma é imortal (Eclesiastes 12.7).
No evangelho segundo João, o mestre Jesus diz: “Os que
tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o
mal, para a ressurreição do juízo” (Jo 5.29).
Jesus está falando de duas ressurreições distintas (Ap 20.4,5), uma para a vida eterna e outra para a condenação eterna.
Os que fizeram o bem. A ressurreição da vida vai acontecer na
volta de Jesus Cristo, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, e depois nós
os que estiverem vivos isso dar-se-á no arrebatamento da Igreja (1ª Ts
4.16-17).
O maior bem que todos podem fazer é crer em Jesus, naquele que
Deus enviou para salvar-nos (Jo 6.28,29). Todas as outras boas ações começam a
partir dessa atitude. Tudo de bom que fazemos sem essa fé não significa nada
para Deus, e o resultado será a ressurreição da condenação.
Os que fizeram o mal. Esta
é a chamada segunda ressurreição, a parte da ressurreição que trata de
incrédulos:
E vi um grande
trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra
e o céu, e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos,
que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro,
que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas
nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a
morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um
segundo as suas obras” (Apocalipse 20.5,11-13).
Na parábola do
rico e do Lazaro, Jesus ensinou que na eternidade, apenas há dois lugares: um
de sofrimento e outro de gozo e paz com Deus. Ambos são eternos, definidos e
incomunicáveis. Depois da morte não há possibilidade de alguém salvar sua alma.
Na vida após a morte não existe meios de você passar do inferno para o céu ou
vice-versa. Também ninguém poderá voltar a esta vida.
Deus ama o
homem, mas não ama o pecado. Ao vir a Cristo ele é aceito como a volta do filho
pródigo. Independentemente do que tenha feito.
Você nesta terra,
está vivendo a sua vida, tomando as suas decisões, tentando descobrir a melhor
coisa a fazer e como fazer, como viver, como sobreviver e esta vida terrena é
uma luta, uma batalha da vida. Mas pode ficar mais fácil se você simplesmente
se conectar espiritualmente a Deus.
Pois, embora a
sua vida continue e você envelheça e depois morra, o seus espírito nunca
envelhece. Dentro de você habita um espírito eterno que nunca morre. O seu
verdadeiro eu, aquele que agora habita no seu corpo, vai viver para sempre.
Não é pelas
coisas físicas, as coisas materiais deste mundo, que você deve lutar, porque um
dia vai ter que deixá-las para trás.
Quando chegar
o dia de deixar para trás o seu corpo, a única coisa que vai contar é a força
do seu espírito.
Para que hoje
vençamos e possamos experimentar a vida eterna, a qual Deus tem preparado para
aqueles que o amam, devemos reter a Palavra da Verdade, que é poderosa para
salvar as nossas almas (Tg 1.21).
Sabemos que
Jesus é o Verbo, a Palavra, a ressurreição e a vida e que aquele que crer nele,
ainda que morra viverá (Jo 11.25, 26), pois Ele disse: “Em verdade, em verdade
vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte,
eternamente” (Jo 8.51), por isso é preciso que hoje venhamos nos alimentar d’Ele
(Dt 8.3; Jo 6.27,44, 48, 51-59). Para que participemos da vida eterna com Deus,
precisamos guardar a Palavra no coração para não pecarmos contra Ele e aceitar
por fé aquilo que Deus tem nos prometido (Hb 4.2), crendo nela mais do que em
nós mesmos, mais do que nas circunstâncias adversas, ou nas provas, ou nas
tribulações, sabendo que aquele que sofreu na carne deixou o pecado (1ª Pe
4.1).
O nosso
encontro com Deus só ocorrerá quando a soma de tudo aquilo que vimos ter Jesus
feito por nós se torna hoje, no tempo presente, uma realidade posicional, ou
seja, vivermos como arrependidos do pecado que nos levou a sermos reconciliados
com o Santo e Eterno Criador, que por sua vez nos adotou, crendo no ato da
substituição feita pelo Senhor Jesus Cristo em amor e por isso, vivendo como
regenerados e justificados de maneira que a nossa separação gradativa do pecado
nos fará levar os nossos membros do corpo a uma disposição agradável em relação
a Deus e o pecado, de forma que estaremos santificados, essa atitude feita por
nossa decisão nos levará a dor da separação daquilo que a nossa carne ama e o
mundo nos oferece, fazendo desta forma que experimentemos dia a dia a
glorificação que me levará em fim a participar da ressurreição que conduzirá
definitivamente para a vida eterna.
Jo 5.24: “Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha
palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo,
mas já passou da morte para a vida”.
I.
A MORTE SELA
O DESTINO DE TUA ALMA
1. Os dois caminhos.
Quando chegar à porta no final do túnel, no
final da sua vida, você terá dois destinos, ou dois caminhos. Vida eterna com
Deus ou vida eterna sem Deus. Talvez você ainda não saiba o destino da sua
alma. Somente a Bíblia que a bússola da nossa vida pode nos orientar o caminho
correto.
Ao criar o
homem Deus dotou de livre arbítrio. O destino da tua alma após a morte
dependerá da tua escolha. A Bíblia diz que há um caminho de vida e o caminho da
morte: “E a este povo dirás: Assim diz o Senhor:
Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte” (Jr 21.8). A diferença entre os dois é muito grande. Nosso
Senhor adverte com solenes palavras: “Entrai pela porta estreita (larga é a
porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que
entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz
para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mt 7.13-14).
São apenas dois caminhos “vida” ou “morte”.
Um vai para o céu e outro para a condenação eterna. Cabe a cada um fazer a sua
escolha. Portanto Deus não tem prazer na condenação do homem, por isso Ele
enviou Seu Filho Unigênito para a nossa salvação: “Porque Deus amou ao mundo de
tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
Deus havia
proposto uma escolha para humanidade: o caminho da obediência que conduz a vida
eterna ou o caminho da desobediência que conduz a morte. Deus destinou o homem
à imortalidade, mas, pela inveja do diabo, o pecado e a morte entraram no
mundo. Porém, em Cristo, o homem obteve salvação, regeneração, para uma vida de
santidade. Antes mesmo de especificar a porta
estreita Ele nos dá um alerta quando diz “que devemos entrar nela”. Se notarmos
as palavras seguintes são sobre a porta larga, então esta é uma breve
introdução que o Senhor faz sobre a mesma mostrando que antes de qualquer
atitude, ou independente do que falaria a seguir devemos entrar na porta
estreita.
O caminho
estreito é de renúncia dos prazeres do mundo, é abdicar da nossa vontade em
prol da vontade de Deus, mudar o estilo de vida. A cruz representa a morte do
velho eu e a condição de renascimento, nela morremos e ressuscitamos com Cristo
em nova vida. Portanto, enquanto o homem está nesta vida, deve fazer sua opção
por Cristo (o caminho do céu), ou pelo pecado (o caminho da destruição).
Entretanto, o caminho da vida ainda está aberto! E o Senhor continua a dizer:
“...este é o caminho, andai nele...” (Is 30.21).
II. O CAMINHO DA MORTE
Jesus diz que
o caminho largo é espaçoso, de forma fácil, ou seja, é o caminho que conduz aos
deleites da vida, aonde estão aqueles que não se preocupam em caminhar na
vontade de Deus, quantos não estão entrando nessa porta, o próprio Jesus nos
diz que: “muitos entram por ela”, e mesmo assim não
percebem. O caminho atrativo e pecaminoso, que como um Leão com fome tem
tragado diversas pessoas. O grande sábio Salomão já nos diz algo relacionado: “Há caminho que ao homem parece direito, mas
o fim dele são os caminhos da morte” (Pv 14.12).
1.
As três faces do mundo.
“Porque tudo que há no mundo, a concupiscência
da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai,
mas procede do mundo” (1ª Jo 2:16).
O que a Bíblia
chama de mundo é o sistema governado por valores não cristãos, onde prevalecem
os interesses e prazeres humanos, não a vontade de Deus. É o campo onde Satanás
é o árbitro. Ao mesmo tempo, é o nosso campo de batalha.
O pecado atua
de três formas na vida do homem: “a cobiça da carne, a dos olhos e a soberba da
vida” são três facetas do mundo que nos afastam da presença de Deus.
Podemos concluir
com o verso 17: “Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência (cobiça), mas
aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1ª Jo 2.17). O mundo
não vai nos satisfazer por completo, passará e nos deixará condenados. Agradando
a Deus estaremos satisfeitos, realizados, e permaneceremos na eternidade com Ele.
2. Neste mundo existem apenas dois grupos de
pessoas.
“Os que são segundo a carne inclinam para as
coisas da carne: mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito”
(Rm 8.5).
O apóstolo
Paulo fala de dois grupos de pessoas os carnais e os espirituais. Cabe a cada
um fazer uma análise introspectiva para verificar se suas inclinações são
carnais ou espirituais. O pensamento do homem norteia o seu comportamento. Se a
mente é carnal, seu comportamento é carnal, resultando em morte; se a mente é
espiritual, seu comportamento é espiritual, resultando em vida e paz.
O
apóstolo Paulo diz que uma luta em nosso interior quando prescreve dizendo: “Porque
a carne milita contra o espírito, e o espírito contra a carne, estes se opõem
um contra o outro” (Gálatas 15.17).
A palavra carne
no original grego é sarx e tem vários
significados na Bíblia, principalmente nas epístolas. Pode significar fraqueza
física (Gl 4.13), o corpo, o ser humano (Rm 1.3), o pecado (Gl 5.24), os
desejos pecaminosos (Rm 8.8) Aqui significa o conjunto de impulsos pecaminosos
que dominam o homem natural.
Espírito... contra a carne. O conflito espiritual
interiormente no crente envolve a totalidade da sua pessoa. Este conflito
resulta ou numa completa submissão às más inclinações da “carne”, o que
significa voltar ao domínio do pecado; ou numa plena submissão à vontade do
Espírito Santo, continuando o crente sob o senhorio de Cristo (v. 16; Rm
8.4-14). O campo de batalha está no próprio cristão, e o conflito continuará
por toda a vida terrena, visto que o crente por fim reinará com Cristo (Rm
7.7-25; 2 Tm 2.12; Ap 12.11; Ef 6.11).
O Senhor Deus
ensina o homem a andar segundo os parâmetros de Sua Palavra e toda a Bíblia Ele
adverte o homem a andar segundo Espírito e não segundo carne. Por isso Paulo
diz: “Andai em Espírito e não cumprireis concupiscência da carne” (Gl 5.16).
2.1. Inclinação da carne. Isso
significa ter a mente carnal, vida controlada pela carne. Tal pessoa não está
sob o domínio do Espírito. Quem assim vive não pode agradar a Deus. Só podemos
agradar a Deus fazendo Sua vontade. Mas só o conseguimos se estivermos sob a
direção do Espírito Santo.
O homem que
anda segundo a carne, torna-se inimigo de Deus e desobediente à Sua Palavra:
“Porque os que
estão segundo a carne, inclinam-se para as coisas da carne, mas os que estão
segundo o espírito, para as coisas do espírito. Porque a inclinação da carne dá
para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. Porque a inclinação da
carne é inimizade contra Deus”, pois não é sujeita á lei de Deus, nem, em
verdade, pode ser. Porquanto, os que
estão na carne, não podem agradar a Deus” (Rm 8.5-8).
Nestes últimos
tempos podemos ver a maldade crescente e o pecado levando a humanidade para as
depravações jamais vistas: prostituições, drogas, bebedices, adultérios,
suicídios, assaltos, roubos, jovens grávidas, estupros, imoralidades corrupção
etc. Quantas mortes e assassinatos acontecem todos dias?
2.1. Quais são os frutos da carne. “As obras da carne são conhecidas, as quais
são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades,
porfias, ciúmes, iras pelejas, dissensões, facções (divisões), invejas,
bebedices, orgias, e coisa semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro,
como já antes vos preveni, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino
de Deus” (Gl 5.19-21).
Andar segundo o caminho das paixões carnais
leva o homem a condenação eterna: “Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais
para a morte; mas, se pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo,
certamente, vivereis” (Rm 8.13). É
por isso que Jesus diz que o caminho é largo e espaçoso, mas conduz a perdição.
2.2. Inclinação do Espírito. Os que são
justificados pela fé em Cristo, nasceram de novo, e, portanto, são regenerados.
São filhos de Deus. Eles ocupam-se inteiramente das coisas de Deus.
Deus não tem
prazer na morte e condenação do pecador, mas que todos venham ao
arrependimento, por isso Ele enviou Seu Filho Jesus, não para condenar o mundo,
mas para que o mundo fosse salvo por Ele (Jo 3.17).
III.
O
CAMINHO DA VIDA
1.
O que devo fazer para entrar no caminho estreito? Ir a uma igreja? Seguir as tradições da
minha igreja? Não! O único meio de salvação é Jesus. Há um ditado
popular que diz: “Todos os caminhos nos levam a Deus”. Porém não é verdade
somente Jesus é o caminho para a vida. E ainda o Senhor afirma dizendo que
“Ninguém vem ao Pai se não por mim”.
Jesus vai concluir sua fala sobre os caminhos
indo mais a fundo no caminho estreito; no verso
13, Ele nos fala um pouco, mas no vers.
14 ele explica abrangendo-o:
E
porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há
que a encontrem” (Mt 6.14).
2. Jesus é o caminho. “Respondeu-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por
mim” (Jo 14.6).
3.
Precisamos crer. “Aquele
que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não no filho não verá a
vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” (Jo 3.36).
4.
Precisamos obedecer Sua Palavra: “Dizia, pois, Jesus aos judeus que nele creram: Se vós
permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos” (Jo 8.31).
5.
Examinar as Escrituras. “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a
vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim” (Jo 5.39).
Diz Charles Spurgeon: “As Escrituras revelam Jesus. "São
elas mesmas que testificam de mim". Nenhum motivo mais poderoso pode ser apresentado aos leitores da
Bíblia, além deste: aquele que encontra a Jesus encontra a vida eterna, o céu e
todas as demais coisas. Existe grande alegria estocada para aquele que examina
a Bíblia e encontra nela o seu Salvador”.
Por isto o evangelista João diz: “A vida
estava nele e a vida era a luz dos homens” (Jo 1.4). Ele é o tronco da videira,
do qual os crentes são as varas que, pelo tronco, participam da raiz e da seiva
(Jo 15.6; Rm 11.17; Cl 3.3-4).
O caminho estreito é o caminho que nos
conduz a salvação. Para ser salvo, importa somente ir a Jesus, aceitando-o como
seu salvador (Jo 1.12-13; Cl 2.6), e recebendo a Sua Palavra como parte d’Ele
mesmo (1ª Ts 1.6).
6. Somente Jesus pode te salvar. A salvação é uma
obra exclusiva de Jesus onde nada é feito pelos nossos méritos. Quando o
pecador abre o seu coração e recebe a Jesus como seu único e suficiente
salvador é que chega a uma maravilhosa união com Ele, e, por meio dessa união,
entra na rica experiência da salvação.
“Porque pela graça sois salvos, por
meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que
ninguém se glorie” (Ef 2.8-9).
Deus oferece gratuitamente ao homem, ao duvidar que
Jesus tudo já fez para salvá-lo, sem nada exigir senão a fé no Seu sacrifício
realizado na cruz.
7. Você também precisa fazer alguma coisa. Você precisa:
7.1. Abrir o seu coração e receber Jesus na tua vida.
“Eis que estou à porta e bato; se alguém
ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e
ele, comigo” (Ap 3.20). Assim o homem se identifica com Jesus e com Sua Palavra
e, as coisas velhas já passaram e eis que tudo se fez novo (2ª Ts 5.17). Essa
aceitação de Jesus independente de um amplo conhecimento das doutrinas da
Bíblia.
Aquele que, no coração, crer que Jesus é o
filho de Deus e o aceitar, experimenta logo o contato com Cristo Vivo, e é,
salvo e identificado com a nova vida.
7.2.
Crer em Jesus de todo seu coração. Não olhe para o que você é, nem para a sua condição de fraqueza diante
de Deus, nem para teu pecado que tortura o seu coração. Creia somente em Jesus.
“Filipe respondeu ao eunuco: “É lícito, se
crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o
Filho de Deus” (At 8.37). “Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo,
tu e tua casa” (At 16.31).
Aí onde você está, e como está, pode abrir o seu
coração e receber a Cristo como salvador da tua alma imortal. Se você for a
Cristo, não será rejeitado, pois Ele próprio afirmou dizendo:
“Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o
que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6.37). O amor de Jesus é
imensurável. Se você for a Ele agora Cristo o receberá, como o pai da parábola
do filho pródigo. Não olhe para teu passado, pra teus fracassos, mas olhe
somente para Cristo. Ele lhe dará força, paz e você terá uma viva comunhão com
Deus.
“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz,
mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos
purifica de todo pecado (1ª João 1.7).
E quando você partir desta vida, irá para junto de
Cristo nos céus, pelos méritos de Cristo, para a glória eterna. É na presença
de Deus que você deve viver eternamente.
7.1. Confessar que Jesus é o Senhor.
“Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e
crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois
com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação” (Rm
10.9-10).
A boca fala do que o coração está crendo, está cheio.
Eu creio que o que está no meu coração, que foi posto por Deus, é absolutamente
verdade. Sempre que falamos em aceitar
a Jesus como Único Senhor e Salvador, acabamos por nos remeter a este texto,
por explicitar o que precisa ser feito. O que Cristo fez para que fossemos
salvos foi algo público (publicamente nos comprou, pagou o valor do resgate por
nós), e nossa confissão precisa ser pública. E nosso objetivo é falar acerca
desta confissão pública de fé. Assim, aquele que crê no coração confessa que
aceitou a Cristo como seu Único e Suficiente Salvador. “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer
será condenado” (Mc 16.16).
A Bíblia diz
que Jesus veio para os judeus e não o receberão (João 1.12). Ele veio para
entregar Sua vida como sacrifício pelo mundo e por isso Ele é:
O único Salvador. “É que hoje vos
nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11).
O único nome nos céus e na terra. “E
não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro
nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4.12).
O único
Mediador entre Deus e o homem. “Porquanto
há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1ª
Tm 2.5).
Jesus é o único Advogado perante o Supremo Juiz.
“Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que
não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus
Cristo, o Justo” (1ª Jo 2.1).
Portanto, há apenas dois caminho, largo que conduz a
condenação eterna sem Deus e o caminho estreito que conduz para vida eterna com
Deus.
A Vida Eterna é
o estado final daqueles que creem em Jesus como único meio de salvação. A vida
eterna é não uma vida sem fim, uma vida em toda a sua plenitude, sem nenhuma
das imperfeições e dos distúrbios da presente vida (Rm 2.7). Os justos são
destinados à vida eterna na presença de Deus.
As Sagradas
Escrituras descrevem o estado final dos ímpios como de sofrimento eterno, que
vai além da imaginação humana. Após a morte a alma dos ímpios voam para o
inferno aguardando o Juízo Final e após este julgamento as almas dos ímpios
serão lançadas em lugar chamado de “lago de fogo”.
No juízo do grande trono branco, as almas no inferno serão unidas aos seus
corpos, que serão ressuscitados dos túmulos. Cristo pronunciará a sentença
final do julgamento sobre os mortos ímpios, eles serão lançados no lago de
fogo, a morada eterna dos perdidos (Ap 20.10-15).
O lago de fogo
será para todos os pecadores o lugar final de separação de Deus. Para este
lugar será removido para sempre a morte e o Hades. O universo será purificado
da presença de todo o mal e a justiça prevalecerá na terra e no céu, que serão
renovados.
Muitos ainda
não sabem o que é eternidade. Eternidade será um tempo sem relógio, ou seja,
uma condenação sem fim a onde a alma e o espírito dos pecadores serão lançados
no Lago de Fogo para o sofrimento sem fim, eterno sem volta.
Porém, você tem o livre arbítrio para escolher
um dos dois, porque não é possível
andar com os pés em duas canoas (Mt 6.24). A vida eterna ou condenação eterna.
Lembramo que o Bíblia diz no livro de Hebreus: “E, como aos homens está
ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo,
oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda
vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação” (Hb 9.27-28).
O homem morre
uma só vez, ou seja, a morte física é o fim da existência pessoal nesta terra,
mas depois disso o juízo, o julgamento do grande dia. No momento da morte de
cada homem o estado final determina seu destino pela sua escolha nesta vida.
Cristo morreu uma vez para tirar os
pecados e a punição de muitos (aqueles que creram n’Ele), aparecerá segunda vez
sem pecado - não como ele fazia antes, tendo sobre si os pecados de muitos, mas
para conceder a salvação aos que esperam!
Onde você passará a eternidade?
Pr. Elias Ribas