INTRODUÇÃO
Jesus continuou a
última semana do Seu ministério em Jerusalém ensinando Seus apóstolos sobre os
eventos futuros. Seu discurso é conhecido como o sermão profético no monte das
Oliveiras, chamado assim porque era lá que Cristo se sentava para ensinar
(v.3).
O Sermão
Escatológico de Jesus também é conhecido como O Sermão do Monte das Oliveiras,
devido ao local em que foi proferido. Esse sermão pode ser encontrado nos
Evangelhos de Mateus (cap. 24), Marcos (cap. 13) e Lucas (cap. 21 e algumas
referências no capítulo 17).
Para muitos
estudiosos o Sermão Escatológico de Jesus, principalmente o relato do Evangelho
de Marcos, é como um “Pequeno Apocalipse”. A verdade é que qualquer estudo
escatológico que seja coerente com as Escrituras, obrigatoriamente, precisa
considerar o Sermão Escatológico de Jesus. De forma resumida vamos analisar
esse importante sermão de Cristo.
I. ESBOÇO DO SERMÃO ESCATOLÓGICO
O discurso
pronunciado no Jardim das Oliveiras aconteceu na terça-feira depois que se
acabaram as controvérsias com os líderes judeus nos átrios do templo. Pode ser
dividido da seguinte forma:
1. Marcos 13.1-4: As perguntas dos discípulos. A destruição de Jerusalém e do Templo
em 70 d.C.
2. Marcos 13.5-13: O Princípio das Dores. As condições
características da presente dispensação.
3. Marcos 13.14-23: A crise que viria. A Grande
Tribulação e a destruição de Jerusalém como tipificação dela.
4. Marcos 13.24-27: O segundo advento de Cristo. A Segunda Vinda de Cristo e o
Julgamento Final.
5. Marcos 13.28-37: Instruções referentes à
necessidade de se vigiar. Exortação à vigilância.
II. DISCURSO DE DESPEDIDA DE JESUS
1. O nosso texto de prédica é um dos discursos de
despedida de Jesus.
Foi proferido, portanto, no seu tempo de paixão.
2. Cristo despede-se, porque vai em direção ao seu
calvário, ao seu martírio e à sua morte. Não fala somente do seu fim, mas do fim,
da finalidade de toda a humanidade, quando acontecer a sua segunda vinda.
3. O nascimento, a morte, a ressurreição, a ascensão e
pentecoste fazem parte da primeira vinda de Cristo. A segunda está
por vir.
III. A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM E DO TEMPLO
Embora em alguns
versículos existam profecias que se referem a dois períodos, podemos fazer um
esboço do Sermão Escatológico de Jesus em Marcos 13 da seguinte forma:
1. As perguntas dos discípulos - (13.1-4).
O sexto registrado
em Marcos, ocorre fora do templo, no Monte das Oliveiras, segundo o comentário
de Hendriksen, no fim da terça-feira da semana em que o Cordeiro Pascal seria
imolado. Os discípulos mostram para Jesus, enquanto este se afastava do templo,
a beleza monumental do Santuário.
Vs. 1-2. “E, saindo ele do templo, disse-lhe um
dos seus discípulos: Mestre, olha que pedras, e que edifícios! 2. E,
respondendo Jesus, disse-lhe: Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra
sobre pedra que não seja derrubada.”
2. A primeira
declaração de Cristo foi acerca da destruição do templo de Jerusalém.
Este era o templo
que Herodes o Grande iniciou sua restauração desde 19 a.C. Este Herodes não era
o mesmo dos dias da crucificação de Cristo (ano 30). O primeiro foi o
responsável pela matança dos inocentes em Belém, o segundo, seu filho Herodes,
Antipas, participou de seu julgamento.
Este templo não
era tão grande e glorioso quanto o de Salomão, mas com muito ouro, prata,
mármore. Herodes, o Grande, era idumeu, e não havia comprovação genealógica de
que descendesse dos judeus, então, para ser agradável aos judeus, tomou algumas
medidas populares como a construção do templo, porque isto trazia ganhos
políticos.
Herodes não poupou recursos. O muro que
cercava o templo era de enormes pedras brancas que pesavam uma tonelada. Os
viajantes viam de longe a beleza do templo.
A empolgação dos
discípulos com as pedras e os edifícios do templo era uma reação natural diante
de sua arquitetura esplêndida e majestosa; cada uma de suas pedras pesava
toneladas. As descrições de Josefo (Antiguidades judaicas) expressam sua magnificência.
Não havia nada como ele em todo o mundo. Belíssimas pedras de mármore branco
com ornamentação de ouro compunham a estrutura de mais de 30 m de altura que
começou a ser construída por Herodes em 20 a.C. e foi completada por seu
descendente em 66 d.C. Quando Jesus disse que não ficará pedra sobre pedra que
não seja derribada, isso certamente chamou muito a atenção. Porém, essa
profecia se cumpriu em 70 d.C., quando o general romano Tito saqueou a cidade.
O arco de Tito ainda continua em Roma, na via Ápia, diante da entrada do Fórum,
em cujos muros está retratada a conquista de Jerusalém por Tito.
“...não ficará pedra sobre pedra...” Jesus usou a
forte construção negativa dupla dos gregos duas vezes neste versículo a fim de
negar que ficaria pedra sobre pedra. Era positivamente certo que o Templo seria
completamente destruído, um fato confirmado pela história quando em 70. A. D. O
Templo e a cidade foram deixados em ruínas, sob o comando de Tito. O Arco de
Tito, comemorando a sua vitória, ainda existe em Roma. Bíblia de Genebra.
3. Jesus profetiza a destruição do templo. Os discípulos na
certa não queriam acreditar que o Templo de Deus seria destruído e arrasado
outra vez eles estavam impressionados com a arquitetura do templo e sua
grandeza, mas Jesus não está nem um pouco impressionado com sua imponência e
profetiza sua destruição em termos fortes (Mc 13.2).
Quando os
discípulos chegaram ao Monte das Oliveiras para passar a noite, os 3 discípulos
mais chegados se aproximam com duas perguntas:
V. 3b “Dize-nos, quando serão essas coisas, e
que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?”
A preocupação dos
apóstolos não era quando o templo de Jerusalém seria destruído. A história nos
conta que no ano 70 o General Tito, comandou uma legião de soldados romanos, os
quais destruíram a cidade de Jerusalém, colocando os judeus para fugirem de
suas terras.
4. Como seria destruída Jerusalém e o templo?
Mesmo dividindo o
sermão da forma apresentada acima, existem referências à destruição de
Jerusalém e do Templo em outras seções, principalmente em profecias de duplo
cumprimento, ou seja, Jesus também usa a destruição de Jerusalém para tipificar
os momentos associados à Sua Segunda Vinda. De forma resumida podemos pontuar
esse evento da seguinte forma:
4.1. Jerusalém seria sitiada. Esse cenário era
bastante improvável para qualquer habitante da época por que se tratava de um
momento de grande paz com o Império Romana garantindo a tranquilidade.
4.2. Jerusalém seria destruída. A cidade seria
queimada e sua população dizimada. Esse evento seria o juízo de Deus sobre
aquela geração. Após pouco mais de três anos de cerco, o exército romano
invadiu Jerusalém e à destruíram. Estima-se que mais de 600 mil judeus foram
massacrados.
4.3. O Templo seria destruído. Herodes havia
começado a reconstruir o templo por volta de 19 a.C., e nessa época ele estava
em fase de acabamento, com abundancia de ouro, mármore e madeiras finas
entalhadas. Era uma construção realmente imponente (vers. 1), mas Jesus afirma:
“Não ficará pedra sobre pedra”. Tal como já havia acontecido em 153 a.C. com
Antíoco IV Epifânio, mais uma vez o templo seria profanado e destruído. Até
hoje existe em Roma o Arco de Tito, erguido pelos romanos para comemorar esse
evento, onde é retratado em ilustrações o templo sendo saqueado. Bíblia de
Genebra.
4.4. Dispersão. Os sobreviventes desse momento terrível
seriam espalhados pelo mundo todo e ficariam dispersos.
A preocupação deles
era com o fim. 1ª Pe 4.7 “E já está próximo o fim de todas as coisas;
portanto sede sóbrios e vigiai em oração.”
IV. O PRINCÍPIO DAS DORES
O princípio das
dores é o tempo em que estamos vivendo.
Vs. 3-4 “E, assentando-se ele no Monte das
Oliveiras, defronte do templo, Pedro, e Tiago, e João e André lhe perguntaram
em particular: 4. Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá
quando todas elas estiverem para se cumprir.”
“...quando serão estas coisas...” A pergunta dos
discípulos tem em vista a destruição do templo. A resposta de Jesus parece
incluir tanto este evento específico como o tempo que conduz à vinda do Filho
do Homem (v. 26; cf. Mt 24.3). Os eventos em torno da destruição do templo
parecem anteceder e tipificar aqueles momentos associados à segunda vinda.
Bíblia de Genebra.
“... que sinal haverá...” Jesus deixa claro
que perturbações como guerras e desastres não são os “sinais” ou indicadores do
tempo em que Ele retornará. Eles não nos dizem quando Ele voltará, mas que Ele
voltará. Andrews Study Bible.
“... cuidado... vigiem...” V. 5 “E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer:
Olhai que ninguém vos engane.”
“... Olhai...” Vigiai! Esteja alerta! Esteja de guarda!
O maior foco deste capítulo. Existe o perigo da decepção e o perigo da
complacência. Andrews Study Bible.
V. SINAIS DA VINDA DE JESUS
Nos dias atuais, estamos sendo privilegiados por Deus, pois
temos acompanhado e certamente participado do cumprimento de diversas
profecias, proferidas há séculos e referentes aos “tempos do fim”. É visível o
que Deus tem feito, bem como, a ação do homem e do diabo, transformando em
realidade a Palavra Bíblica.
Um dos mais enfáticos ensinamentos do Senhor Jesus foi que
Ele um dia retornaria a esta terra e que os Seus fiéis saberiam quando seria.
Os sinais relativos à volta de Nosso Senhor Jesus Cristo
estão alinhados numa série de profecias, cujo principal objetivo é alertar os
salvos a estarem convenientemente preparados para o arrebatamento da Igreja. No
sermão profético, faz-nos o Senhor esta advertência: Mt 24.33
“Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que Ele está próximo, às
portas.”
Ao todo, podemos apontar mais de trezentos sinais e
profecias referentes ao aparecimento iminente de Cristo. Sendo o tema de maior
relevância das Sagradas Escrituras, assim devemos considerar os referidos
sinais.
Apesar de parecerem sem importância aos olhos dos
incrédulos, todos os sinais relativos à vinda de Jesus têm de ser bíblica e
teologicamente considerados.
O fim dos tempos refere-se aos eventos que antecedem
à segunda vinda de Jesus Cristo. E nós vemos que toda a Bíblia é escrita em
torno do Senhor Jesus, o verdadeiro Messias e seu reinado. Sabemos que Deus
revelou aos profetas do Velho Testamento os adventos tanto da primeira quanto
da segunda vinda de Jesus Cristo e os finais dos tempos.
Há ainda outras expressões ao longo da Bíblia que
também fazem menção a este mesmo período, por exemplo:
O fim - Mateus 24.14 “E este evangelho
do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então
virá o fim”.
Últimos tempos – Judas 18 “Os quais vos diziam que
nos últimos tempos haveria escarnecedores, que procuram gratificar seus
próprios desejos irreverentes, que andariam segundo as suas ímpias
concupiscências”.
O tempo do fim - Daniel 12.9 “E ele disse: Vai,
Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até o tempo do fim”.
Última hora – 1ª João 2.18 “Filhinhos,
é já a última hora, o fim desta era; e, como ouvistes que vem o anticristo, aquele que se oporá a
Cristo disfarçando-se de Cristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos
que é já a última hora (o fim)”
Há ainda, inúmeras outras referências dentro da
Palavra de Deus acerca deste mesmo período.
VI. SINAIS NA ÁREA RELIGIOSA
1. O surgimento de falsos Cristos. A primeira coisa
que Jesus advertiu foi: Mc 13.6 “Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu
sou o Cristo; e enganarão a muitos.”
No evangelho
segundo Mateus 24.4 Jesus diz: “Acautelai-vos que ninguém vos engane. Porque
muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos”.
“Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui ou ali, não lhes deis
crédito”.
Apareceriam muitos
que iriam falar em nome de Cristo, quando não, afirmariam serem eles o Messias
conseguindo enganar a muitos. A mensagem principal desses impostores será que o
fim do mundo chegou. Essas pessoas começaram aparecer desde a época dos
Apóstolos e perduram por toda a história do Cristianismo.
“...em meu nome...” Essas palavras referem-se à vinda
de falsos messias, que reivindicarão a posição e a autoridade que só pertencem
a Cristo. A predição foi cumprida em muitas ocasiões. Talvez a personalidade
mais destacada fazendo tal reivindicação fosse Bar Cochba (132 A. D.).
Muitos “líderes”
religiosos têm-se apresentado como Cristo ou dizendo que são os salvadores do
mundo, mas estão enganando a muitos como profetizou o Senhor Jesus.
Muitos virão. No ano 130 d.C., Bar Kochba – líder de
uma rebelião judaica contra os romanos – reivindicava ser o Messias e era
aceito como tal por seus seguidores, e a lista (de supostos messias) tem
crescido desde então. Bíblia de Genebra.
Nos últimos 50
anos, cerca de 1.100 líderes se apresentaram como cristo ou na condição de
salvador do mundo.
2. Falsos
profetas. Mc 13.22 “Porque se
levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para
enganarem, se for possível, até os escolhidos.”
De duas maneiras
esses impostores conseguem uma posição de influência na igreja:
(a) Alguns falsos
mestres e pregadores iniciam seu ministério com sinceridade, veracidade, pureza
e genuína fé em Cristo. Mais tarde, por causa do seu orgulho e desejos imorais,
sua dedicação pessoal e amor a Cristo desaparecem lentamente. Em decorrência
disso, apartam-se do reino de Deus (1ª Coríntios 6.9-10; Gálatas 5.19-21; Efésios
5.5-6) e se tornam instrumentos de Satanás, disfarçados em ministros da justiça
(2ª Coríntios 11.15);
(b) Outros falsos
mestres e pregadores nunca foram crentes verdadeiros. A serviço de Satanás,
eles estão na igreja desde o início de suas atividades (Mateus 13.24-28,36-43).
Estes falsos líderes
transformam o Evangelho de Jesus em objeto de liquidação. Vendem às
pessoas um lugar no céu; não tem nenhum escrúpulo de cobrar quantias vultosas
por uma oração de libertação e cura. Negociam com os carismas de Deus, dizendo
estarem incentivando a fé.
2ª Pe 2.3 “Também,
movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o
juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme.”
Mt 24.11, 24 “E surgirão muitos falsos profetas, e
enganarão a muitos. Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão
tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os
escolhidos.”
Aos Seus discípulos
Jesus diz: “...que devoram as casas das viúvas, fazendo, por pretexto,
largas orações. Estes receberão maior condenação” (Lc 20.45-47).
Na Bíblia encontramos
uma relação de falsos líderes que podemos enquadrar como falsos profetas.
De acordo com o apóstolo Paulo, os que agem assim se tornam
inimigos da cruz de Cristo, porquanto o seu Deus é o ventre e a sua glória é a
vergonha (Fp 3.18-19); lobos cruéis (At 20.29-30); e ministros de Satanás (2ª
Co 11.12-15).
3. Os sinais
imediatos.
Jesus relaciona o que ocorrerá imediatamente antes do fim
dos tempos, da segunda vinda do Filho de Deus. Nos versículos 9 a 13 e além da
nossa perícope (v. 14ss.), fala das enormes tribulações que ocorrerão.
Acontecerão terríveis perseguições por causa da fé. No de correr da história da
cristandade, muitas pessoas sofreram o martírio Jesus, porém, fala de um
sofrimento final muito grande.
3.1. A tortura e os julgamentos diante das autoridades
seculares. Mc 13.9
“Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas;
e sereis açoitados, e sereis apresentados perante presidentes e reis, por amor
de mim, para lhes servir de testemunho.”
Jesus também disse
que os cristãos seriam perseguidos, e que haveria grande ódio para com eles,
sendo que muitos seriam levados à morte por causa do nome de Jesus. Tais
perseguições poderiam ser tão intensas que os próprios familiares ficariam uns contra
os outros e entregariam quem professa o nome de Cristo.
Os sofrimentos que
temos em vista neste texto têm a ver com a perseguição por causa do amor a
JESUS CRISTO. O próprio JESUS é o primeiro a advertir os cristãos dessa
possibilidade.
A palavra grega
traduzida como “perseguirem” é dioko.
Ela contém a ideia de caçar, correr atrás, como se persegue a um criminoso. De
qualquer modo, essa palavra implica em algum tipo de abuso físico, de molestação
física, maus tratos físicos.
Jesus profetizou que os cristãos seriam
entregues aos tribunais e sinagogas, para serem julgados por causa da fé em
Jesus Cristo, Seriam levados diante de reis e governadores, açoitados e também
mortos. O objetivo é que dessem testemunho aos poderosos.
A perseguição dos
cristãos começou a acontecer logo após o surgimento da igreja cristã. O livro
de Atos registra a terrível perseguição dos judeus aos cristãos, antes da queda
de Jerusalém. Depois houve dez perseguições promovidas pelo Império Romano (de
Nero a Diocleciano). Na Idade Média e após a Reforma, as perseguições da Igreja
Católica, foram de natureza indescritível, no Século XIX os comunistas e
ateístas, e agora governos muçulmanos ou de pluralistas intransigentes, que não
aceitam a fé cristã.
3.1. Acautelai (Mt 10.17-20; Lc 12.11-12). Vocês precisam ter
cuidado. “... sinagogas... governadores e reis. Os seguidores de Jesus seriam
perseguidos tanto na terra de Israel como em países estrangeiros.
Perseguições
aguardam àqueles que se lançam à proclamação do evangelho em todo o mundo (v.
10). Bíblia Shedd.
3.2. Tribunais. A entrega dos seguidores de Cristo às
autoridades religiosas. Sem dúvida, uma referência ao sinédrio local, ou
tribunais, que se reuniam nas diversas sinagogas.
3.3. Açoitados. A infração dos regulamentos judaicos era
sujeita ao castigo com açoites, sendo a pena máxima 39 açoites (v. 2ª Co 11.23,
24). Bíblia de Estudo NVI Vida.
2.4. Ódio e traição.
Mc 13.13. “E sereis odiados por todos por amor do
meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.”
“… trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se
aborrecerão” (Mt 24.10b).
Temos visto uma crescente onda de ódio contra o cristianismo,
principalmente por parte de países comunistas e por ditadores políticos
comunistas como foi Hitler.
O texto trata
propriamente dos sofrimentos que vêm aos cristãos porque eles amam a CRISTO.
Como os ímpios odeiam a CRISTO, mas não podem fazer nada contra ele
pessoalmente, eles atacam os seus irmãos mais novos, trazendo contra eles
vários sofrimentos.
Os sofrimentos
vaticinados por JESUS CRISTO, por causa de nosso amor a ele, são de vários
modos: Sofrimento que vem em forma de perseguição física; injúrias; e pelas
mentiras
Sofrimento pela
nossa ligação a JESUS CRISTO. Por isso, JESUS CRISTO disse: “por causa do meu
nome”. Na verdade, o ódio deles não é contra nós, mas contra o próprio JESUS.
Se nos identificamos com ele, sofremos as consequências dessa identificação. O
alvo real de Satanás ao nos ferir com mentiras e falsas acusações e ferir o
Senhor JESUS, que é o seu inimigo maior. JESUS disse que “se o mundo vos odeia”
é porque antes ele me odiou a mim. Se o Senhor sofre, os seus servos também
haverão de sofrer porque os servos não são maiores do que o seu Senhor. Todas
as perseguições que vêm ao Senhor, os servos também podem enfrentar, sendo tudo
por causa do nome do Senhor (ver Jo 15.18-21). JESUS sempre será a razão do
sofrimento de muitos cristãos, que nesse caso são chamados de bem-aventurados! Paulo
reporta que a tribulação sofrida pelos cristãos é constante, pois, diz ele,
“por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos entregues como
ovelhas para o matadouro” (Rm 8.36). O catálogo de sofrimentos físicos foi dado
pelo próprio Paulo, quando diante da perseguição por causa do seu amor a CRISTO
(veja 2ª Co 11.23-27).
2.5. Nos últimos dias. O exemplo de e
Estêvão (At 8.1-3), e a maneira como foi martirizado inserem-se no contexto de
Mateus 5.10-12. Ele, como muitos ao longo da história do Cristianismo, selaram
sua fé com o próprio sangue. Hoje, a situação não é diferente. Em muitos
países, nossos missionários são executados sumariamente, por causa do
Evangelho. É tarefa da Igreja orar por estes heróis da fé, pois esta luta não é
carnal, mas contra as hostes de Satanás. Mas, a vitória é nossa, em nome de
JESUS!
VII. SINAL NA
POLÍTICA
1. Guerra e rumores de guerra.
Jesus relatou os acontecimentos que caracterizariam o
Princípio das Dores.
Marcos 13.7-8 “E, quando ouvirdes de guerras e de
rumores de guerras, não vos perturbeis; porque assim deve acontecer; mas ainda
não será o fim. 8. Porque se levantará nação contra nação, e reino contra
reino...”
As duas guerras
mundiais do século XX foram interpretadas como sinais do fim do mundo. Quando
Jesus falou sobre o levante de nação contra nação, o mundo ao redor do Mar
Mediterrâneo estava sob a dominação romana. A hegemonia de Roma era
incontestada. Cristo, porém, conhecia o âmago das estruturas sociais: há laços patriótico/nacionais,
étnicos, raciais que são indeléveis. Mc 13.8a é uma visão profética de Jesus
que permeia a história. No original grego, inclusive, é dito que se levantará
etnia contra etnia (traduzido por nação em Almeida).
V. 8. Guerras são
características de toda a dispensação, como também terremotos e fomes. A
palavra dificuldades não se encontra nos melhores manuscritos gregos. Todas
essas condições são descritas como sendo o princípio das dores. Assim,
destacam-se do fim propriamente dito (v. 7). A palavra dores são realmente
dores de pano, um termo que os judeus usavam para descrever as aflições e as
desgraças que introduzirão a vinda do Messias.
Depois que Jesus
disse que haveria guerras entre as nações, sempre, em algum lugar do mundo,
houve uma guerra. Nunca mais existiu na terra um período de paz.
As estatísticas informam que, por dia, acontece em algum
lugar da terra mais de 30 guerras, entre elas: de nível de rebelião política,
greves, guerras civis e rebeliões de ordem geral.
Entre os anos de 1898 e 1991, houve centenas de
conflitos armados no mundo, sendo que mais de 80 aconteceram nos últimos anos.
Os pesquisadores constataram que o índice médio anual de mortes em guerras, no
século XVI foi de 9.500 mortes. O índice subiu para 15 mil no século XVIII, 13
mil no século XIX e um espantoso 458 mil mortes anuais no século XX.
Durante a I Guerra Mundial morreram aproximadamente
9.718.000 pessoas, entre civis e militares. Na II Guerra morreram mais ou menos
55.238.000 pessoas também entre civis e militares.
As guerras provocam desavença na terra e os rumores de
guerra deixam muitas nações inquietas. As ameaças, as competições entre os
povos vêm aumentando, trazendo insegurança à população do planeta. Muitas
guerras ficaram na história mundial deixando um saldo assombroso de miséria
aqueles que foram atingidos, mas que sobreviveram ás catástrofes.
VIII. SINAIS NA ÁREA DA
NATUREZA
Catástrofes
naturais que estão acontecendo no mundo.
Terremotos; ondas de frio; ondas de calor; erupções vulcânicas; furacões,
ciclones, tufões e tornados.
1. Terremotos. Mc 13.8 “... e haverá terremotos em diversos
lugares, e haverá...”
Os terremotos têm aumentado assustadoramente no século XX,
como prova da vinda do nosso Senhor Jesus Cristo. O nosso século tem sido o mais
castigado com diferentes tipos de terremotos e tremores de terra.
O Senhor diz que haveria
terremotos em vários lugares. Isto é verdade? Vejamos a relação dos
inúmeros terremotos, já acontecidos no mundo.
1.
Século 1º 15
terremotos
2.
Século 2º 11
terremotos
3.
Século 3º 18
terremotos
4.
Século 4º 14
terremotos
5.
Século 5º 15
terremotos
6.
Século 6º 13
terremotos
7.
Século 7º 17
terremotos
8.
Século 8º 35
terremotos
9.
Século 9º 59
terremotos
10. Século
10º 32 terremotos
11. Século
11º 53 terremotos
12. Século
12º 84 terremotos
13. Século
13º 115 terremotos
14. Século
14º 137 terremotos
15. Século
15º 174 terremotos
16. Século
16º 253 terremotos
17. Século
17º 378 terremotos
18. Século
18º 640 terremotos
19. Século
19º 2.139 terremotos
Somente nesta última década,
contando apenas os maiores, 8 lugares foram atingidos por este fenômeno natural
incluindo o Haiti, Chile e Indonésia. No entanto nosso Senhor afirma que isto é
o princípio das dores. Portanto, à medida que o tempo passa, a intensidade da
dor aumenta, como o princípio das dores de parto de uma mulher.
Somente no século XX, no final de novembro de 1977, foram
registrados 6.250 terremotos, que causaram prejuízos à humanidade. Sendo assim
vale acrescentar que no século passado foram registrados mais terremotos que em
todos os demais acima mencionados.; “...mas ainda não é o fim”
2. Poluição crescente. Essa poluição envolve as usinas
petroquímicas, que com suas chaminés de fumaça química poluem o nosso oxigênio
trazendo assim inúmeras doenças incuráveis, considerado pela medicina como
peste do progresso. A poluição tem matado milhares de pessoas no mundo inteiro
e não somente pessoas, mas também animais.
3. Efeito
Estufa. “Porque sabemos que toda a
criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora” (Rm 8.22).
Não é de hoje que os cientistas
advertem que, se alguma coisa séria não for feita, o planeta terra entrará num
caos. O efeito estufa acontece porque a grande poluição dos carros, indústrias,
incêndios, etc., gera o acúmulo de gases que afetam a camada de ozônio causando
seu desgaste. A camada de ozônio é responsável pela proteção do planeta pois
funciona como um filtro dos raios solares, quando esta camada está prejudicada
faz com que aumente a temperatura média da terra, causando assim um calor
insuportável, e com isso as geleiras dos Polos Sul e Norte estão derretendo aos
poucos, fazendo com que o nível do mar suba de maneira assustadora Os
cientistas estão prevendo que nos próximos 40 anos as cidades situadas em
nossos litorais, serão inundadas pelas águas do oceano, como é o caso de
algumas cidades da Europa que já sofrem as consequências. Tudo isto que temos
visto é um grito da natureza para que tomem providências antes que seja tarde.
4. Sinais no Sol. “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas;
sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do
mar e das ondas” (Lc 21.25).
O Sol foi o primeiro astro citado por Jesus. Ele disse que
haveria sinais no sol, e realmente é o que estamos vendo hoje através de
descobertas cientificas.
Sinais cósmicos precederão à vinda de Jesus e o mundo
padecerá aflição sem igual.
“A luz da lua será como a do sol, e a do sol, sete vezes
maior, como a luz de sete dias, no dia em que o SENHOR atar a ferida do seu
povo e curar a chaga do golpe que ele deu” (Is 30.26).
Luz, nesta profecia refere-se ao calor, que será sete vezes
maior que o atual, ou seja, igual à soma do calor de sete dias consecutivos. O
calor da lua será como o calor do sol.
Esta profecia cumprir-se-á na sua íntegra na Grande
Tribulação, mas já podemos sentir o seu efeito em nossos dias. Nos últimos anos
o verão tem sido maior que nos anos anteriores, passando dos 40º.
Estudos realizados nas últimas décadas têm demonstrado
através de relatórios científicos que de alguma maneira a humanidade irá
acabar. Estes analisaram o nosso sistema solar e concluíram que o planeta terra
já atingiu 90% do tempo de vida útil para a humanidade.
Os cientistas também estudaram a
vida da estrela regente da nossa galáxia e descobriram que o hidrogênio (gás
fundamental para a vida do sol), está sendo consumido sem reposição. E com isto
ele crescerá como nunca aconteceu antes, fazendo com que a temperatura do
planeta terra aumente descontroladamente. Neste aspecto os cientistas concordam
com a Bíblia que diz que a terra será queimada: “Ora, os céus que agora existem
e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando
reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios” (2ª Pedro 3.7).
Os cientistas sabem que existe
uma força gravitacional desconhecida que levará a nossa galáxia a chocar-se com
outra galáxia, destruindo todo o nosso sistema solar e vida humana.
Os cientistas, os
meteorologistas, os ambientalistas e profissionais interessados neste campo
fazem simpósio, palestra, convenções, e dão até previsões otimistas a respeito.
Eles fazem projetos, estudam recursos, e muitas outras medidas são adotadas
para prevenir as catástrofes que podem atingir a nossa atmosfera, o nosso
planeta e as pessoas, de uma maneira indireta.
Não que sejamos pessimistas ou
até mesmo conformados, mas cremos que o que está predito nas Sagradas
Escrituras realmente acontecerá, como já vem acontecendo há vários séculos e
nunca pôde, nem poderá ser contido nem evitado pelo homem. Por mais que se
desenvolva, por mais que seja o avanço científico, industrial e tecnológico.
Angústia das nações em
perplexidade pelo Bramido do Mar e das ondas – Lucas 21.25.
5. Aumento das marés. Todas as cidades
litorâneas do planeta têm sido constantemente ameaçadas pela invasão das águas
do mar provocadas por aumento das marés.
Uma reportagem do Jornal do Estado de São Paulo, afirma que
o nível do mar está aumentando rapidamente, e que por volta do ano 2040 o mar
já terá engolido cidades inteiras em todo o globo terrestre, e para ter-se
ideia da catástrofe, o Cristo Redentor no Rio de Janeiro em breve só terá sua
cabeça fora das águas do mar.
6.
Chuvas torrenciais. Chuvas monstruosas como nunca houve têm provocado
inundações constantes em diversas partes de nosso país. O mesmo tem acontecido
na China, na Europa.
7. Calor excessivo em regiões inesperadas. Todos os
anos, centenas de pessoas morrem na Europa em consequência de temperaturas
superiores a 40 graus Celsius. No ano (2014) o Brasil sofreu com altas
temperaturas que chegaram a quase 45º.
8. Tsunami. Os sinais da natureza mostram claramente que Jesus em
breve voltará (Mt 16.1-3). Somente nos últimos anos presenciamos várias
catástrofes seguidas com inúmeras vítimas.
No dia 26 de dezembro de 2004, o mundo foi abalado por uma
das maiores tragédias provocadas pelas forças da natureza. Doze países no
sudoeste asiático foram atingidos por uma onda gigantesca de 12 metros , que varreu
cidades, povoados e ilhas, não deixando vestígio de civilização. Cerca de
230.000 pessoas morreram, inclusive crianças. Pais desolados, segurando a mão
de seus filhos mortos e mães desesperadas, com os olhos para os céus,
perguntando: Por quê? O que fizemos de errado?
Dentre toda esta tragédia, vimos àqueles que querem julgar
Deus, culpando-o pelos acontecimentos. Filósofos e ateus julgaram Deus
imponente e injusto por não ter evitado o terremoto e aproveitam para dizer que
Deus não existe. E outros só se lembram de Deus quando acontecem cataclismos.
Eles não se lembram de Deus nas coisas boas e agradáveis.
O Tsunami é mais um sinal da eminência volta de Cristo para
buscar os Seus escolhidos e julgar as nações pecadoras. No ano de 2005 o
furacão Katrina devastou Nova Orleans (EUA).
[...] Em 11 de março de 2011 o Japão e diversos países
asiáticos foram atingidos por um terremoto de magnitude 8.9 que causou um
grande tsunami de mais de 10m de altura. No Japão, as ondas percorreram mais de
10 km de terra. De acordo com as autoridades, houve 13.333 mortes confirmadas e
cerca de 16.000 desaparecidos e danificou ou destruiu mais de 180.000
construções. Centenas de pessoas ficaram desabrigadas e milhões ficaram sem
eletricidade, água e comida [SISMO E TSNAMI DE TOHOKU DE 2011 0 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre [https://pt.wikipedia.org/wiki/Sismo_e_tsunami_de_Tohoku_de_2011].
9. Tornados. Os tornados parecem com cenas de filmes. Pessoas,
casas, carros e animais sendo arrastados por ventos de 500 quilômetros por
hora. Esta tragédia nada teve, porém, de efeitos especiais: foi real e abalou
os EUA no mês de Maio de 2007.
Os tornados têm cerca de 1 km de largura e atingem a
velocidade de 500 km/h .
Sua força é suficiente para arremessar um caminhão a 85 km de distância e é
chamado de F5.
Segundo os meteorologistas americanos do Centro de Previsão
Climática da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), neste mesmo
dia, 75 tornados atingiram vários estados dos EUA. Fora do previsto, no
entanto, é a quantidade e intensidade com que estes fenômenos vêm ocorrendo
atualmente. “Com as mudanças climáticas, podemos esperar uma década inteira com
regiões sendo devastadas por ventos que estarão cada vez mais fortes” (ISTO É –
16 de Maio/2007 –Nº 1959 – ano 30).
Nos EUA, entre os meses de Março a Setembro, podemos traçar
uma linha bem no meio do continente norte-americano, partindo de norte a sul.
Esta linha é batizada pelos americanos, como "corredor dos tornados",
que desabriga e mata milhares de pessoas todos os anos. Existem furacões que
chegam a produzir ventos de 300 km/h, provocando a total destruição por onde
passam. Até o Brasil, que jamais havia sido ameaçado por estas anomalias, agora
sofre ataques de ciclones formados no Atlântico Sul.
As catástrofes (furacões, tsunami, aquecimento global,
pestes, doenças) são sinais da vinda de Jesus. O que estamos vendo em nosso
mundo atual são apenas as dores de parto, o pior está para acontecer na “Grande
Tribulação”.
Isto já está lá no Apocalipse.
O homem natural, aquele que crê em si mesmo e na natureza, como se a natureza
existisse por si só, jamais quis dar ouvidos ao Apocalipse e sempre o teve por
mentira, assim como toda a Bíblia.
Para os cristãos, no entanto,
não são profecias de “terror” mas de advertência, pois é cumprimento das
promessas do Senhor.
É exatamente como estamos vendo
em nossos jornais televisivos. Notícias catastróficas previstas por cientistas
globais, sobre problemas com clima, inundações, furacões, com previsões de
doenças e mortes. E qual a visão do mundo? É procurar soluções próprias para
“salvar” o planeta.
Fim do mundo? Sim, mas não para
todos. Haverá novo céu e nova terra, já preparada, desde a fundação do mundo,
para os que se salvam.
IX. SINAIS NA ÁREA SOCIAL
1. Pestes. Mc 13.8 “...fomes
e tribulações. Estas coisas são os princípios das dores.” Mt 24.7: “... haverá fomes, e
pestes...”. (Outra ref. Lc 21.11).
Jesus cita os sinais que caracterizarão o decurso inteiro
dos últimos dias, e que se intensificarão à medida que o fim se aproxima.
Quando Jesus fala sobre as pestes, refere-se sobre as doenças incuráveis que
estão atacando os seres humanos no mundo inteiro. Os cientistas estão
preocupados com as viroses que estão a cada dia mais resistentes. Apesar do
avanço tecnológico, as pessoas estão morrendo de pestes, fome, AIDS,
tuberculose, câncer febre amarela e outras doenças.
No mundo todo, morrem todos os anos 5 milhões de pessoas
atacadas de malária; 3 milhões de tuberculose; 4 milhões de crianças morrem
anualmente de doenças infecciosas. A diarreia mata 5 milhões de crianças abaixo
de 5 anos de idade e 4 milhões de pneumonia. Existem 60 milhões de portadores
de AIDS/HIV, com um índice de crescimento estimado em 100 por cento ao ano.
Acrescente-se a estes números a estimativa de 16,8 milhões que morrem de
doenças parasíticas; 13,3 milhões de doenças circulatórias; cinco milhões de
doenças cardiovasculares; 4,3 milhões de câncer; 3,3 milhões de parto; 2,6
milhões de doenças relacionadas com o fumo e 401 mil suicídio anuais.
Poderíamos citar algumas das pestilências que ocorrem hoje
no nosso mundo atual:
1.1. O câncer. A
cada 10 minutos do nosso relógio, morrem uma pessoa de câncer, sendo como
causas que contribuem para o crescimento do câncer: fumo, cigarro, drogas,
bebidas alcoólicas, etc.
1.2. Peste Bubônica. A peste Bubônica matou milhares de africanos em
Luanda.
1.3. Peste da Cólera. A crescente poluição dos alimentos contaminados
por bactérias, essa contaminação tem matado milhares de pessoas.
1.4. Uma peste chamada AIDS. Esta doença tem sido considerada a pior de todas,
pois com o aumento da depravação moral, o número de pessoas contaminadas, e que
morreram no mundo já ultrapassou o número daqueles que morreram na 1ª e 2ª
Guerra Mundial, e cada 18 segundos uma pessoa adquire o vírus da AIDS.
[...] Kevin De
Cock, chefe do Departamento para HIV/ AIDS da Organização Mundial da Saúde, afirma
que “existe ameaça de epidemia de AIDS entre Heterossexuais”, que a estratégia
global pregada pela ONU e a OMS, é usada pelas principais organizações de
combate às doenças, “tem errado o alvo” e que, fora da África, a AIDS é um
problema grave “apenas entre homossexuais masculinos, usuário de drogas e os
chamados ‘trabalhadores do sexo’ e seus clientes [Mensageiro da paz, Ano 78, nº
1.478, Julho de 2008].
1.5. Gripe aviária. A gripe aviária é uma doença causada pelo
vírus H5N1. Sendo que este vírus está infectando todos os animais do planeta. O
homem pode ser contagiado ao entrar em contado com um animal infectado.
Este vírus mata cerca de 30% dos pacientes.
Mas pode dar origem a um novo vírus se for transmitido de homem para homens.
1.6. Gripe suína. Pesquisando na Wikipédia sobre a gripe aviária
vemos: “Nome dado à doença causada por uma variedade do vírus Influenza (H5N1)
hospedado por aves, mas que pode infectar diversos mamíferos.
[...] O
Influenza pode ser dividido em três tipos: A, B e C. O tipo A subdivide-se
ainda em vários subtipos, sendo os subtipos H1N1, H2N2 e H3N2, responsáveis por
grandes epidemias e pandemias.
Novamente em uma doença com animais encontramos o H1N1, a
mesma que é transmitida nos seres humanos.
A diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS),
Margaret Chan, advertiu que o vírus da influenza A (H1N1) pode tornar-se mais
resistente e espalhar-se pelo mundo. Além disso, segundo ela, existe a
possibilidade de ele misturar-se com outras variedades de gripe nessas áreas.
Margaret alertou os países sobre a importância de dividir-se amostras do vírus
para enfrentar o problema, e que não se sabe que mudanças podem ocorrer, por
exemplo, no vírus da gripe aviária, caso à influenza A (H1N1) se torne uma
pandemia.
Margaret sugeriu que a ameaça de pandemia da gripe suína
gera um ambiente para que os países resolvam a delicada questão da divisão
dessas amostras de vírus. “O que o mundo mais precisa agora, urgentemente, é de
informação em todos os níveis possíveis”.
A nova gripe já deixou 7.520 pessoas doentes, em 34 países,
com 65 mortes, segundo o mais recente balanço da OMS. A gripe aviária infectou
423 pessoas, a maioria delas na Ásia, desde 2003. Porém a variedade aviária
matou 258 pessoas, mais da metade dos contaminados. Os países membros da OMS
tentam desde 2007 elaborar regras específicas, sob as quais dividirão amostras
de vírus com o órgão global e com especialistas internacionais [Contágio da
gripe. Disponível na internet: http://gripedoporco.com.br/tag/gripe-do-porco/
-acesso dia 11/11/2009].
[...] Os últimos boletins das
secretarias estaduais de saúde indicam que 338 pessoas já morreram da gripe
suína no Brasil, o que coloca o país entres os que apresentam mais vítimas
fatais da doença em todo o mundo.
O médico infectologista
Edmilson Migowisky responsabilizou diretamente o Ministério da Saúde pelo alto
número de óbitos causados pela gripe no Brasil. Segundo ele, a política
restritiva de administração do antiviral Tamiflu tem provocado mais mortes do
que em outros lugares. O Brasil já é o terceiro pai em mortes no mundo, atrás
de Estados Unidos e Argentina” [You pode. http://youpode.com.br/?tag=gripe-do-porco
– aceso dia 11/11/2009].
Queremos dizer ao leitor, que a gripe-aviária, suína, é uma
de várias gripes de animais que matarão pessoas do mundo inteiro. Além destas
gripes, virão muitas outras que afetarão o mundo todo.
2. Fome. O Senhor
nos falou também da fome... Somente em 1974 cerca de 4 milhões de pessoas morreram de
fome. Fomes e flagelos: milhões de pessoas, especialmente crianças, têm morrido
de fome em várias partes no mundo. No continente Africano milhões de pessoas
têm morrido de fome. Em certas regiões da Índia Central 77% da população estão
sofrendo de séries enfermidades devido à péssima nutrição. No Brasil, a
subnutrição é uma realidade constante. A fome, a miséria e doenças tem sido o
maior responsável por inúmeras ocorrências de óbito.
Um cálculo das Nações Unidas diz que pelo menos 100 milhões
de crianças vão para a cama famintas, todas as noites.
Na Índia morrem de fome cerca de 300 pessoas por
dia.
Na África morrem de fome cerca de 400 pessoas por dia.
No Brasil morrem de fome cerca de 2.000 por mês.
São mais hoje os que nascem do que os que morrem, por isso o
aumento da população faz com que o alimento fique cada vez mais escasso.
O mundo caminha em direção de uma destruição final. As
injustiças prevalecem no mundo, tragédias acontecem todos os dias (inundações,
terremotos, acidentes causados por drogas licitas elididas tiram a vida de
centenas de pessoas por ano, a fome, e pobreza de escala global), a fria
vastidão do universo, a crueldade da natureza, a tirania e a tortura, a doença
e morte, e o cômputo geral da miséria dos séculos. Todos esses sinais nos
mostram que Jesus está voltando como prometeu.
x. Sinais
Na Área e Moral
1. Drogas. A Organização Mundial da Saúde declarou que o mundo está
sob os efeitos de uma epidemia de tabagismo, drogas e alcoolismo. No Brasil, o
número de fumantes está aumentando 9% ao ano. O alcoolismo com seu efeito
destruidor têm ceifado centenas de vidas; a droga então nem se fala, hoje você
encontra até nos bares. O que será deste mundo?
Os governos no mundo inteiro não conseguem
controlar o consumo de droga que cada dia vai aumentando assustadoramente. As
drogas estão ceifando vidas jovens, alcançam adolescentes e penetram nas
escolas: em 45% das escolas públicas do Brasil há tráfico de drogas. Pesquisa
realizada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas do Rio (Nepad) concluiu que 27 mil
estudantes de escolas públicas do Rio usam drogas com frequência. “Não sabeis
que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem impuros...
nem bêbados herdarão o reino de Deus” (1ª Co 6.9-10).
2. O amor livre. Mt 24.12 “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos
esfriará.”
A iniquidade
é a transgressão da Lei de Deus; é a rebelião e a impureza do homem contra
Deus. Aqueles que têm uma vida caracterizada pela prática da iniquidade não têm
nenhum relacionamento com Cristo; ainda que reivindiquem profetizar e fazer prodígios
em Seu nome (Mt 7.22,23; cf. Mt 13.41-43).
O
comportamento iníquo está presente na história da humanidade desde a Queda de
Adão. Mas ele não está estático, ao contrário, vem crescendo e se
intensificando. A multiplicação da iniquidade pode ser facilmente percebida por
todos os lados; e nas palavras de Jesus isto é um sinal de que o fim se
aproxima. Saiba quais são os sinais do fim dos tempos.
2.1. Cada vez mais os valores estão sendo
invertidos; cada vez mais a moralidade está sendo considerada inadequada;
cada vez mais a mentira tem se tornado verdade nos ouvidos dos homens. Em nosso
mundo hodierno, o homossexualismo, lesbianismo, prostituição, aborto,
legalização da maconha etc, está sendo legalizado.
O pecado já é
visto como o novo padrão a ser exaltado e seguido, enquanto que a santidade já
é identificada como algo a ser reprovado e combatido. Mas chegará o dia em que
Deus dará um basta e responderá à medida de pecado da humanidade com o
derramamento de Sua santa ira sem mais mistura de misericórdia.
Nunca o homem
esteve tão perto de uma peste social como vemos hoje em nossos dias. Esta peste
corrompe a moral e a disciplina, atributos colocados por Deus em nossas vidas.
Com a imoralidade posta em nossas ruas, a pouca vergonha tem aumentado
assustadoramente.
Em nossos dias, a promiscuidade sexual e a maldade dos
homens alcançaram níveis insuportáveis. O sistema mundial está falido, e não
podia ser de outra maneira porque “o mundo jaz no maligno” (1ª Jo 5.19).
Satanás é o deus deste mundo, e na sua ação devastadora ele deseja “matar,
roubar e destruir”. Satanás é o maior inimigo do homem porque o homem é a
obra-prima de Deus. Quando os homens se rebelam contra Deus, ficam
automaticamente sob o domínio do maligno e, nesta condição, os desejos carnais
predominam: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria,
inimizades, porfias, iras, pelejas, heresias, invejas, homicídios, bebedices,
glutonarias (Gl 5.19-21).
2.1. A Palavra de Deus relata a decadência
moral em nossos dias. O apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos escreve
dizendo: “Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até suas
mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E semelhantemente,
também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram com os
outros, homens com homens, cometendo torpeza (procedimento indigno), e
recebendo em si mesmo a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não
se importaram de ter conhecimento de Deus, Ele os entregou a um sentimento
pervertido, para fazerem coisas inconvenientes. Estão cheios de toda
iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade, engano e malignidade” (Rm
1.26-29).
Evidentemente que o desvio do homem mundano começa com sua
rejeição ao Criador e consequentemente a troca na adoração. O Deus que merece a
total reverência do homem, é substituído pelas coisas criadas. Daí este ser
humano, incapaz de reconhecer os reais valores em sua busca de Deus, desce a um
nível animalesco, com práticas devassas, espúrias, que nem mesmo entre os
animais são encontradas. É por isso que Deus as entregou as paixões infames. A
terrível verdade que os homens continuam a rejeitar a Deus, e Ele as abandona
devido a ações cada vez mais imorais e autodestruidoras, e as recompensas
destrutivas resultantes da promiscuidade, sejam físicas, emocionais e
espirituais.
Quanto à imoralidade, parece não
ter importância nenhuma, parece que a população já se acostumou a conviver com
isto sem perceber o prejuízo que vem causando a humanidade.
Isto se chama incontinência.
Esta é a doença que faz com que as pessoas não tenham domínio de si mesmas,
isto é, não conseguem refrear seus impulsos naturais dominados pelo pecado. A
Bíblia adverte enfaticamente acerca desta condição pecaminosa. A Palavra de
Deus nos adverte a fazermos tudo em moderação (Gl 5.22; 2ª Tm 1.7). Porém,
muitas vezes a incontinência leva as pessoas a rejeitarem a Deus, entregando-se
à libertinagem, à prostituição e aos vícios infames.
O homossexualismo tem crescido
assustadoramente em todo o mundo, superando mesmo as cidades de Sodoma e
Gomorra. Os meios de comunicações, em grande número, estão sendo usados para
cultuar a pornografia, a prostituição, o sexo livre e todo o tipo de
imoralidades. As entidades educadoras não estão dando mais ênfase ao ensino
religioso, mas ensinam os jovens de hoje a usar a camisinha. Infelizmente
nossos governantes criam e aprovam leis que enfatizam a toda sorte de
imoralidade. Cremos que os dias que estamos vivendo são piores que os dias de
Noé e de Ló.
E hoje já não
há preconceitos na sociedade, tudo pode, ou seja, os homens já se acostumaram
com o pecado. O homem justo já sente vergonha de si mesmo.
Uma geração que
se afundou na pornografia, violência, profanação, abuso de sexo e drogas. Há
uma tragédia que envolve milhares de adolescentes grávidas, pois as clínicas de
aborto estão proliferando assustadoramente.
Recentemente, devido a um
escândalo ocorrido, a mídia publicou matérias referentes a uma seita que
através de fotos de revistas pornográficas mostradas pelos líderes e
dirigentes, incitando os devotos, na maioria menores de idade, a praticarem
sexo explícito, com pretexto de ser relações com divindades. É necessário dizer
que todos os que cometem torpeza ficarão fora do reino de Deus (1ª Co 6.9-10 Gl
5.19-21; Ap 21.8; Ap 22.15).
Na revista Isto É, de 16 de Novembro/2005 Nº 1883, traz uma
reportagem dizendo que cerca de 1.700 padres e até bispos da igreja Católica
estão envolvidos em crimes sexuais.
Segundo o Padre Alberto ele moveu uma ação contra o Bispo
Antônio Sarto denunciando ao Vaticano que no dia em que o Bispo Antônio Sardo
ordenou Alberto Mendes Pereira, a Padre, na mesma noite o levou ao seu quarto,
trancou a porta e tentou agarrá-lo a força. E todos estes abusos são conhecidos
do Vaticano, porém este clero ministerial é flexível a este tipo de imoralidade
[Revista Isto É de 16 de Novembro /2005 Nº 1883].
A revista
Isto é, publicou uma notícia dizendo que: “um homem (nome não revelado) morreu
nos EUA num sítio frequentado exclusivamente por zoófilos (pessoas que fazem
sexo com animais). Ele fez-se sodomizar por um cavalo! Diz à revista que o
homem teve o cólon e alguns órgãos dilacerados e morreu de hemorragia interna.
“Do médico legista aos investigadores, ninguém jamais viu algo semelhante”,
disse o chefe de polícia Erik Sortland. Além de cavalos, o sítio do zoófilos
possui cabras, ovelhas e cães. Este sítio situa-se no Estados de Washington,
onde a zoofilia não é proibida pelo Código Penal” [Revista Isto é, -
27/07/2005, Nº 1867].
Este tipo de procedimento ilícito depravado e
promíscuo Deus proibiu para os que estavam caminhando em direção a terra
prometida (Êx 22.19; Êx 18.23). Hoje não caminhamos para
chegar a lugar terrestre, mas caminhamos para chegar a uma pátria celestial.
Portanto, para chegarmos lá precisamos estar com nossas vidas puras e limpas
diante do Criador.
A crise moral é a luta sem sucesso para manter o pudor. A
sociedade sofre de imoralidade crônica. Uma gravidez fora do casamento, que era
raro acontecer, hoje é comum e parece não ter importância nenhuma; crianças de
doze e treze vendendo seu corpo e mais, muitas delas engravidam com esta idade.
A estatística hoje diz, que em cada família existe: um
drogado ou um homossexual, ou um aidético. São as consequências do pecado
imoral da humanidade, que cada vez distancie de Deus.
Nos ensinos de Paulo ele adverte-nos dizendo:
“Fujam da imoralidade sexual! Qualquer outro pecado que alguém comete não afeta
o corpo, mas a pessoa que comete imoralidade sexual peca contra o seu próprio
corpo” (1ª Coríntios 6.18).
3.
Como foi nos dias de Noé e de Ló. Nos ensinos de Jesus, Ele mostra-nos que na Sua segunda vinda a este
mundo estaríamos vivendo como os dias de Ló e de Noé: “E, como aconteceu
nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. 27 Comiam,
bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
e veio o dilúvio, e os consumiu a todos.” (Lc 17.26-27).
Os sinais
da vinda de Jesus nas esferas moral, ética e comportamental estão relacionados,
por analogia, com os dias de Noé e Ló, caracterizados, de modo geral, por
quatro coisas: imoralidade, materialismo, indiferença e violência. Sua segunda vinda a este mundo estaríamos vivendo como os dias de Ló e de Noé:
“E, como aconteceu
nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. 27 Comiam,
bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
e veio o dilúvio, e os consumiu a todos.” (Lc 17.26-27).
Nos dias de Noé, os filhos de Deus (rapazes pertencentes à piedosa
linhagem de Sete) casavam com as filhas dos homens, jovens que temiam ao Senhor
(Gn 6.2; Mt 24.38). Havia casamentos mistos entre crentes e incrédulos. Os
justos, em vez de permanecerem fiéis ao Senhor e leais à sua herança
espiritual, cediam à tentação e se uniam às seguidoras da tradição e do exemplo
de Caim. Em decorrência desse pecado, a natureza humana degradou-se (Gn 6.5), e
o mundo se encheu de violência (vv. 11-13).
Os primeiros versos de Gênesis 6 descrevem a corrupção dos homens
nos dias antediluvianos, dias quando os seus pensamentos eram maus
continuamente. Vendo Deus que “a maldade do homem se multiplicara sobre a terra
e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má
continuamente”, e que “a terra estava cheia de violência”, imoralidade e a
injustiça entristeceu-se e resolveu destruir a raça
humana, menos a família de Noé, com a qual perpetuaria o mundo. No meio de tão
violento juízo, lembrou-se Deus da misericórdia oferecendo a Noé um meio de
escape, a arca que o salvou.
A palavra “violência” no hebraico é chamac, que significa “injustiça, ser
violento com, tratar violentamente”. O dilúvio só aconteceu em virtude da
depravação humana e da violência.
“A terra estava corrompida à vista de Deus e
cheia de violência. Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo
ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra. Então, disse Deus a Noé:
Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos
homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra” (Gn 6.11-13).
A violência, a
droga, assassinatos, roubos têm se multiplicado. Segundo a Organização
Mundial de Saúde (OMS), morrem por ano em todo o mundo 1,6 milhões de pessoas,
vítimas pela violência globalizada além de outras milhões de pessoas mutiladas
por ataques.
A violência está em todo o lugar independente de raça
posição social, religião, sexo e idade. O sequestro por exemplo, é uma das mais
cruéis formas de violência, deixa sequelas psicoemocionais irreversíveis em
indivíduos.
Nas sociedades globalizadas há violência doméstica
envolvendo crianças e adolescentes, todavia o mais comum é contra a mulher:
violência psicológica, assédio sexual, lesão corporal que é chamada de agressão
física, cárcere privado, estupro. Os profetas Jó e Oseias proclamavam:
“A terra está entregue nas mãos dos perversos; e Deus ainda
cobre o rosto dos juízes dela; se não é ele o causador disso, quem é, logo?”
(Jó 9.24).
“O que só prevalece é perjurar, mentir, matar, furtar e
adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios. Por isso, a terra
está de luto, e tudo o que mora nela desfalece, com os animais do campo e com
as aves do céu; e até os peixes do mar perecem” (Os 4.2-3).
[...] Os governos mundiais estão atônitos, numa sensação
arrepiante de pavor pelo crescente aparecimento da crueldade e desprezo pela
vida de outrem. O salmista Asafe relata este episódio: “...pois os lugares
tenebrosos da terra estão cheios de moradas de violência” (Sl 74.20). [Leão
Carlos. O rei Está Voltando. Pg. 11-15].
[...] O número de homicídios de crianças e adolescentes,
segundo dados do Datasus apresentados pelo Unicef, passou de 5 mil casos por
ano, em 1990, para 10,5 mil casos por ano em 2013. De acordo com a entidade
ligada às Nações Unidas, 28 crianças e adolescentes são assassinados por dia no
Brasil. O Unicef estima que, se as condições atuais forem mantidas, o país pode
registrar 42 mil assassinatos de adolescentes entre 2013 e 2019 [http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/07/homicidio-de-criancas-e-adolescentes-no-brasil-e-grande-desafio-diz-unicef.html
– acesso dia 13/07/2015].
Nos dias de
Noé e de Ló as pessoas estavam despreocupadas, envolvidas no materialismo,
corrupção, imoralidade, orgias e escândalos. “...comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento...”.
O mundo da
época estava cheio de iniquidade a ponto de zombarem de Deus. Haviam esquecidos
que existe um Criador um Deus soberano. Esta situação levou Deus a destruir os
habitantes da terra nos dias de Noé. Cento e vinte anos foram o prazo que DEUS
deu a geração de Noé para o arrependimento, e embora Noé, o pregoeiro da
justiça advertisse o povo da aproximação do dilúvio, sua advertência não foi
ouvida. Pouca atenção deu-lhe à admoestação.
4. Como nos dias de
Ló. 28 Como também da mesma
maneira aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam
e edificavam; 29 Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e
enxofre, e os consumiu a todos. 30 Assim será no dia em que o Filho do homem se
há de manifestar.” (Lc 17.28-30).
Ló era um homem justo (2ª Pe
2.7-8) que viveu em uma cidade perversa, chamada Sodoma. Em Sodoma, e nas
cidades vizinhas, o homossexualismo era uma prática comum. Certa vez, a Bíblia
conta que os homens da cidade atacaram a casa de Ló desejando abusar dos anjos
que ali foram enviados pelo Senhor. Aqueles homens pervertidos acharam que os
anjos estivessem fazendo parte de uma festa (Gn 19.15; 13.13; 18.20,21). O
pecado seria castigado, mas Deus não destruiria os ímpios e os justos. O Senhor
demonstrou grande paciência com Ló e sua família, ajudando-os a saírem da
cidade antes da destruição.
[...] O motivo que levou o Senhor a destruir as cidades de
Sodoma e Gomorra vindo do céu fogo, foi à vida dissoluta de seus moradores.
Homens abomináveis, ingratos, sem afeição natural, praticavam uma vida
dissoluta, era blasfemos e sanguinários, muito apegados a bens materiais
(cobiça), possuem olhares lascivos, além é claro, de serem grandes pecadores,
sem limite de pecar, indivíduos devassos, nutriam desprezo ou versão às
mulheres. Os moradores destas cidades, não somente praticavam sexo abominável
(homens com homens, e mulheres com mulheres) como também eram perversos, sem
piedade para com os bons. Ló vivia afligido pelo procedimento libertino destes
habitantes. [Leão Carlos. O rei Está voltando. Pg. 53].
Assim como aconteceu uma destruição nos dias
de Noé, onde Deus mandou chuvas quarenta dias e quarenta noites sobre a face da
terra, e todos pereceram por causa do pecado, exceto Noé e sua família que
obedeceram à voz do Senhor Deus, e também para Sodoma e Gomorra onde Deus
mandou fogo e enxofre, salvando apenas a família de Ló, também haverá um grande
juízo sobre a terra devido à multiplicação do pecado.
Nos dia de Noé Deus preparou uma arca para
salvá-los; e para Ló e sua família Ele enviou dois anjos com a ordem de
afastarem-se urgentemente da cidade. Porém, hoje Deus não vai construir uma
barca e nem mandar Seus anjos para nos avisar, pois Ele já enviou o Seu Filho
Jesus, para salvar todo aquele que n’Ele crê (Mc 16.16).
Deus avisou o povo antediluviano por
intermédio de Noé que viria uma destruição em massa e livrou o justo Ló tirando
da cidade de Sedoma e Gomora e destruindo-as com fogo do céu, porém, agora Ele
adverte através de Sua Palavra que o mundo caminha para o fim. Os sinais que
estão registrados nela nos mostram que Jesus está vindo buscar um povo Seu
zeloso e de boas obras. Quem estiver preparado subirá em júbilo, mas os
despreparados ficarão em grande agonia com juntamente com o Anticristo.
1. Perda
do amor fraternal.
“E, por se
multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24.12).
Os dias que
antecederão a segunda vinda de Jesus serão marcados por sensível aumento da iniquidade
sobre o mundo. As pessoas estarão, nesse tempo, mais propensas a certas
enfermidades do espírito tais como egoísmo, perversão e crueldade.
Como grande parte do povo brasileiro
acompanhou o caso da menina Isabela de 5 anos, que no dia 29 de Março 2008 foi
brutalmente maltratada, espancada, sufocada por 3 minutos e por fim jogada no
chão do sexto andar de um edifício no estado de São Paulo. Acreditamos que se
tivéssemos um animalzinho de estimação e caso tivesse morrido em nossa casa ou
apartamento, não faríamos o que fizeram com a menina Isabela. Isto é um crime
bárbaro, maldoso, bestial que não se faz nem com um animalzinho irracional
quanto mais com uma criança indefesa.
A iniquidade tem se
multiplicado no mundo e a sociedade moderna já está conformando com este fato.
Escândalos de toda a natureza têm aumentado. Ouvimos muito sobre corrupção e
escândalos no âmbito político. A crise política é aquela que vemos os
governantes num emaranhado sem saída, contrariando e contraindo mais dividas,
gerando mais impostos, desemprego, miséria, fome e até em muitos lugares
culminando em guerra civil.
Um aumento incrível da imoralidade, desrespeito e rebeldia
contra Deus e abandono dos princípios morais caracterizará os últimos dias. A
perversão sexual, a fornicação, o adultério, a pornografia, as drogas, músicas
imorais, e as diversões sexuais e a imaginação através do pensamento do coração
humano será má continuamente. Podemos ver que o homem se acostumou com a
iniquidade.
Para perverter o sexo, assim como foi nos dias de Ló, quando
o homossexualismo e todos os tipos de perversão sexual saturaram a sociedade. O
Senhor Jesus nos diz em Sua Palavra que toda essa depravação fará minguar o
verdadeiro AMOR.
X. PREGAÇÃO DO EVANGELHO NO MUNDO
Mc. 13.10. “Mas importa que o evangelho seja
primeiramente pregado entre todas as nações.”
Outro aspecto da
dispensação é a pregação do evangelho pelo mundo inteiro. O fim (v. 7) não
pode vir até que a tarefa evangelística seja primeiro completada. Mateus 24.14
conclui com a declaração então virá o fim, referindo-se ao final da
dispensação.
Nesse período
chamado de princípio das dores também haveria a pregação do Evangelho por todo
o mundo. Isso não significa que o Evangelho seria pregado a todas as pessoas,
mas que seria anunciado a todos as nações. O termo grego usado é ethne, e pode ser traduzido como
“etnias”, “nações” ou “tribos”. Essa propagação do Evangelho começou ainda com
os Apóstolos e, hoje, praticamente em todas as nações, até mesmo nas mais
fechadas ao cristianismo, existem missionários anunciando o Evangelho.
O interessante é
que mesmo com todas essas coisas Jesus alertou que ainda não seria o fim. Esses
acontecimentos seriam como contrações de parto e, conforme o fim fosse se
aproximando, essas contrações ficariam mais intensas. Por isso a expressão
“Princípio de Dores” descreve perfeitamente esse período.
XI. O SINAL DA FIGUEIRA
BROTANDO
Israel é o mais forte e claro prenúncio do eminente retorno
de Cristo. Os três momentos escatológicos mais importantes na vida do povo
escolhido são:
1. O renascimento de Israel como nação soberana.
1. Israel – a
figueira. Lc 21.29-31 “E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e
para todas as árvores; 30 Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos,
vendo-as, que perto está já o verão. 31 Assim também vós, quando virdes
acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto. 32 Em
verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo aconteça. 33 Passará
o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar.”
Esta parábola da figueira encerra o “discurso escatológico”
que encontramos nos três Evangelhos sinóticos, seguindo-se as advertências
sobre a necessidade de vigiar e orar. Depois da descrição da violência
característica dos poderes deste mundo, é confirmada a presença do Reino de
Deus entre nós, como escatologia já realizada.
A mensagem de Jesus nada tem a ver com os apocalipses da
época, reservados a um grupo restrito de iniciados. Jesus ensina publicamente,
sem a preocupação de selecionar seus ouvintes. Embora só os discípulos o
compreendam, sua doutrina deve ser anunciada a todos os povos. Basta abrir-se
para Ele, para entender o conteúdo de seus ensinamentos.
A figueira e as demais árvores foram empregadas para
ilustrar a parábola da escatologia. Vendo-as frutificar, é possível afirmar,
sem perigo de engano, que o verão se aproxima.
Israel é simbolizado na Bíblia a três plantas: videira,
oliveira e figueira. (Ver Joel 1.7; Oseias 9.10). Não é sem razão que a
figueira aparece nos primórdios da Bíblia (Gn 3.7). Duas parábolas de Jesus
ocupam-se dela (Lucas 13.6; 21.29), e mais o incidente da maldição da figueira
perto de Betânia (Marcos 11.12-21).
Na parábola da figueira em estudo, Jesus prediz a certeza da
restauração da nação judaica após o rigoroso “inverno” de desterro, sofrimento
e dificuldade de toda espécie através dos séculos, desde o ano 65 a.C. quando
os romanos ocuparam Jerusalém.
Tanto à figueira como o seu fruto são casos especiais em
toda a botânica. Durante todo o inverno (outubro a março), a figueira fica sem
folhas. Ao chegar o estio, os frutos surgem primeiro; depois as folhas. Esses
primeiros figos que amadurecerem são chamado “temporãos” (Jr 24.2). São mais
saborosos e por isso, mais apreciados. Há também os figos “de verão”, colhidos
por volta de agosto. Surgindo as folhas e rebentos na árvore, o verão está para
começar.
2. O renascimento de
Israel como nação soberana. A figueira de Israel está agora mesmo brotando
e cumprimento à Palavra de Deus.
A figueira que representa Israel, brotou quando foi
reconhecida como nação, e recebeu de volta a sua terra, no dia 14 de maio de
1948 cumprindo com a profecia de Isaías: “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu
coisas semelhantes? Poder-se-ia nascer uma terra em um só dia? Mas Sião esteve
de parto e já deu à luz seus filhos” (Is
66.8).
O próprio Messias antecipou a restauração de Israel, ao
evocar o renascimento da figueira. A história nos conta que no ano 70 o General
Tito, comandou uma legião de soldados romanos, os quais destruíram a cidade de
Jerusalém, colocando os judeus para fugirem de suas terras. Desde aquele dia os
judeus permaneceram um período de, aproximadamente 19 séculos longe de sua
pátria. Mas, no final da 2ª Guerra Mundial, a ONU resolve estabelecer o
patrimônio regional de cada nação destruída pela guerra. E, no ano de 1948,
Israel foi contado como nação livre, dando o direito de cada judeu espalhado
pelas nações de voltarem como sendo o último dos sinais da volta do Senhor
Jesus, profetizado por Ezequiel 3-33
-36; Ezequiel 37-21-22.
3. A retomada de Jerusalém como capital de Israel. O
fato mais extraordinário ocorrido durante a guerra dos seis dias, em junho de
1967, não foi a derrota infligida pelo exército de Israel as nações árabes. E,
sim, a reconquista de Jerusalém que, desde que fora destruída por
Nabucodonosor, em 568 a .C.,
vinha sendo pisoteada pelos gentios. Cumprindo-se a profecia de Jesus: “E
cairão a fio da espada e para todas as nações serão levados cativos; e
Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se
completem” (Lc 21.24).
O tempo dos gentios (calendário profético para as nações),
que teve início em 568 a.C., começa chegar ao fim.
4. A reconstrução do Templo de Salomão. Há fortes
evidências proféticas de que, em breve, o Santo Templo será reconstruído na
Cidade Santa (Dn 9.27; Mt 24.15; 2ª Ts
2.1-4). Isso pode ocorrer antes ou depois, do arrebatamento da Igreja.
De uma coisa temos certeza: a Casa de Deus será reconstruída em Jerusalém. Essa
possibilidade, por si própria, já se constitui num grande alerta aqueles que
guardam a volta de Cristo.
Diante destes acontecimentos proféticos, só nos resta
esperar o grande Rei voltar nas nuvens dos céus com grande poder para arrebatar
a Sua Igreja (Jr 16.14-15).
O mundo caminha para o fim. O homem está destruindo as
coisas perfeitas que Deus criou inclusive a sua vida. Mas, Deus não fará nada
para mudar esta situação, pois por enquanto este mundo está sob a
responsabilidade do próprio homem administrar, e Deus deixará que o desastre
chegue ao ponto máximo, e no momento exato, Ele enviará o Senhor Jesus Cristo
para mudar tudo, isto é, reparar todo mal que o homem causou.
Tanto o Antigo como o Novo Testamento falam de uma futura
conversão de Israel (Zc 12.10; 13.1; Rm
11.25-29). Considera-se um verdadeiro milagre a sobrevivência do povo
judeu durante todos estes séculos.
5. “Vede a figueira e todas as árvores” (Lc 21.29). A
figueira como já vimos representa Israel, mas as outras árvores quem são? As
outras árvores é uma referência as outras nações do globo. No v.28 vê-se a
distinção entre Israel e as demais nações do globo no panorama profético dos
últimos dias que precedem a volta de Jesus. Isto é, o que ocorre em, e, a
Israel afeta o mundo todo. Como povo eleito de Deus, Israel é destacado das
demais nações do globo (Êxodos 4.22; 33.16; Números 23.4).
Há ao mesmo tempo um despertar constante das nações do
antigo Oriente Médio e contorno Mediterrâneo, bem como as do mundo ocidental,
destacando-se as do chamado Terceiro Mundo. Todas deviam saber que estes fatos
estão relacionados com Israel, nos eventos proféticos dos últimos dias.
6. “Perto está o
verão” (v. 30). Nesta parábola da figueira Jesus afirma a certeza da sua
vinda associando-se à precisão das leis da natureza, que são fixas, precisas e
imutáveis.
Estas leis estão escritas nos céus. Jó, no remoto passado já
perguntava: “sabes tu as ordenanças dos céus?” (Jó 38.33). O verão é
principalmente a estação dos frutos maduros (2º Sm 16.1; Jr 40.10; 48.32).
Época da colheita. É de fato apropriado neste contexto escatológico a menção do
verão por Jesus.
7. “Quando virdes
acontecer estas coisas” (v. 31). Ler vv. Precedentes: 20-27. O reino dos
céus não se iniciará numa época de paz aqui na terra, mas de convulsões não
apenas sociais, mas também naturais.
8. A vinda do Senhor
(vv. 34-36). Virá como um laço ou armadilha como a dos caçadores, que
desarma com incrível rapidez, apanhando a caça ou a ave. É evidente que aqui
refere-se ao arrebatamento dos salvos, que será repentino (1ª Co 15.52), para
livrar Israel e julgar as nações da terra. Isso ocorrerá algum tempo depois, de
modo lento, como deixa claro Mateus 24.30, 31; 25.31; Zacarias 14.1-4;
Apocalipse 1.7. O v.36 fala dos fiéis que serão poupados dos sofrimentos
preditos neste mesmo capítulo da parábola da figueira. É a Igreja fiel, uma vez
que Israel passará por essas provações. A igreja será guardada em um lugar
secreto onde tem reservado no tempo da tribulação (Ap 12.6, 14).
Pelos sinais que estão sendo cumpridos, podemos afirmar que
estamos nos últimos dias nesta terra. Cristo está voltando para buscar Sua
Igreja mesmo que alguns tenham por tardia (2ª Pe 3.9). Que todos tenham esperança e esperem com paciência o
Senhor que breve virá. Amem!
Pr. Elias Ribas
Dr. Em Teologia
Assembléia de Deus