TEXTO
ÁUREO
Filipenses
2.5
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”
VERDADE
PRÁTICA
Os substantivos “mente”, “sentimento” e “entendimento”
pertencem à esfera do intelecto, que permite à pessoa aprender, desejar, pensar
e agir.
LEITURA
BÍBLICA
Filipenses
4.4-9.
“Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos. 5 Seja a
vossa equidade (atitude) notória a
todos os homens. Perto está o Senhor. 6 Não estejais inquietos por coisa
alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela
oração e súplicas, com ação de graças. 7 E a paz de Deus, que excede todo o
entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo
Jesus. 8 Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto,
tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa
fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. 9 O que também
aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de
paz será convosco.”
INTRODUÇÃO.
Na
sequência do estudo sobre batalha espiritual, analisaremos a mente e que papel
desempenha na luta contra as hostes espirituais da maldade.
- A mente humana é o campo da batalha
espiritual.
- Quem nasceu de novo é nova criatura, e
assim a vida cristã é norteada pelo Espírito Santo. Isso significa que nós,
como cristãos, não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. A presente
lição é uma reflexão introspectiva sobre a nossa maneira de viver, as nossas
atitudes e as nossas decisões, e se realmente Jesus é o Senhor de nosso
pensamento.
I.
SOBRE A EPÍSTOLA AOS FILIPENSES
1.
A importância da união (1.27 – 2.4). Filipos era uma colônia do Império
romano e uma das principais cidades
da Macedônia.
- Paulo esteve na cidade por ocasião de
sua segunda viagem missionária e ali fundou a primeira igreja europeia. Isso
aconteceu na casa de uma empresária chamada Lídia, vendedora de púrpura. O
apóstolo deixou a cidade por causa das pressões locais, mas o relacionamento
entre ele e os filipenses continuou. Cerca de dez anos depois, Paulo escreveu
de Roma a esses irmãos, por volta do ano 62 ou 63 d.C.
- Paulo foi preso em Roma (At 28.30),
onde anunciava o Evangelho mediante as cadeias (1.13). Nesse contexto, a igreja
de Filipos enviou uma oferta por intermédio de Epafrotito (4.18). Então Paulo
escreve esta epístola aos filipenses, para lhes agradecer a oferta enviada.
- Os cidadãos viviam como romanos,
respeitando as leis de Roma e pagando impostos a César. Eles gozavam da segurança
e dos benefícios de serem cidadãos romanos, ainda que vivessem a uma grande
distância de Roma. Semelhantemente, os cristãos filipenses eram uma “colônia”
do céu. Quando Paulo escreveu “vivei de um modo digno” (v. 27), ele estava lhes
dizendo para “viverem como cidadãos” de sua cidade capital: o céu:
“Mas a nossa
cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus
Cristo.” (Fl 3.20).
2.
Um cidadão tem que manter um certo perfil. Como o resto do mundo saberia que
os filipenses eram romanos? Eles viviam como romanos. Como o mundo saberia que
eles eram cidadãos do céu? Eles teriam que viver como santos: em união, amor e
serviço. O Império Romano era forte, mas no fim caiu. A unidade da cidadania
cristã é parte de “um reino inabalável” (Hebreus 12.28).
3.
A doutrina. O
objetivo da carta não era solucionar problemas doutrinários nem de
relacionamentos entre os filipenses, pois eles haviam amadurecido rapidamente.
- Acontece que, naquela ocasião,
Epafrodito relatou a Paulo algumas coisas que estavam acontecendo na igreja de
Filipos, dentre as quais, as rixas e discórdias existentes naquela comunidade
(2.3-4), sobretudo entre duas mulheres: Evódia e Síntique (4.2).
-
Enquanto Paulo estava preso por amor ao Evangelho, alguns crentes de Filipos se
devoravam com discussões tolas, e faziam a obra do Senhor por vanglória ou
partidarismo.
Isso ainda acontece hoje. Há tanto o que ser feito. Há tantas pessoas para
serem evangelizadas. Ainda que muitos se entreguem completamente ao Evangelho,
como Paulo, há outros que estão sempre causando intrigas e se preocupando com
mesquinharias.
-
Um dos propósitos estava vinculado à amizade e ao amor recíproco do apóstolo
(Fp 1.7-9; 4.1).
Os problemas referentes às heresias eram periféricos. O apóstolo trata desse
assunto mais como precaução. Paulo menciona os legalistas no capítulo 3, mas
não era algo agudo na Igreja, visto que em Filipos nem sequer havia sinagoga
(At 16.13). Isso mostra que a população judaica não era significativa na
cidade. Note que seus habitantes consideravam-se romanos (At 16.21). Não havia
nada de muito grave na igreja que o apóstolo precisasse corrigir.
4.
O relacionamento.
Havia entre os filipenses alguns problemas que são próprios da natureza humana
e comuns nas igrejas ainda hoje (Fp 1.27; 2.3,14). É possível que o pedido do
apóstolo para ajudar as irmãs Evódia e Síntique indique algum problema de
desentendimento entre elas (Fp 4.2). O apóstolo pede que haja unidade e
harmonia entre os crentes, tendo por base a humildade e o exemplo de Cristo. O
apelo paulino é para que haja entre os filipenses “o mesmo sentimento que houve
também em Cristo Jesus” (Fp 2.5).
5.
O ensino. Filipenses
é uma epístola prática, e os pensamentos teológicos aparecem casualmente, como
no parágrafo teológico por excelência, no capítulo 2.5-11, e no lar celestial
prometido aos cristãos, no final do capítulo 3. O sentimento de gozo e regozijo
dominava os crentes de Filipos, e este é um dos temas da carta: a alegria. A
Igreja de Filipos é um exemplo a ser seguido por todos; isso porque havia nela
o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.
II.
SOBRE A MENTE NO CONTEXTO BÍBLICO
1.
O que é a mente. Mente”
é a palavra grega “nous” (νους), é um substantivo que significa a
mente, intelecto, mente entendimento (divina ou humana, em pensamento, sentimento
ou vontade).
2.
A mente como faculdade psicológica. A mente é a sede das emoções e
sentimentos, do modo de pensar e sentir, disposição, inclinação moral, equivalente
ao coração (Rm 1.28; 12.2; 1ª Co 1.10; Ef 4.17,23; Cl 2.18; 1ª Tm 6.5; 2ª Tm 3.8;
Tt 3.5); firmeza ou presença de espírito (2ª Ts 2.2); indicando coração, razão,
consciência, em oposição aos apetites carnais (Rm 7.23,25).
3.
A mente como forma de pensar. A mente aparece também no Novo
Testamento como uma maneira ou forma especial de pensar. A ideia nesse caso é
de disposição e de atitude, tanto no sentido negativo: “estando cheio de
orgulho, sem motivo algum, na sua mente carnal” (Cl 2.18 — Nova Almeida
Atualizada); como positivo; “armai-vos também vós com este pensamento” (1ª Pe
4.1). Assim, ter “a mente de Cristo” (1ª Co 2.16) significa pensar como Ele.
- Pelo que se verifica, portanto, do
significado das palavras nas línguas originais das Escrituras, temos que a mente
é a própria individualidade do ser humano, a sua alma, pois é a alma que tem
como faculdades o intelecto ou entendimento, os sentimentos e emoções como
também a vontade, o “eu” interior.
-
Deus criou o homem como um ser racional, dotado de intelecto, tendo, inclusive,
mandado que desse nome aos animais (Gn 2.19,20), como que fazendo o ser humano
descobrir que ele era dotado de
inteligência e que poderia criar palavras e, com seu intelecto, dominar os
demais seres terrenos.
-
Deus deu ao homem, também, a capacidade de sentir, ter emoções. Tratava-se de
um ser sensível, pois fora feito à imagem e semelhança de Deus, Deus que é,
também, um ser sensível, um ser dotado de sentimentos.
-
Por fim, Deus deu ao homem a vontade, pois foi feito um ser moral, que tem,
portanto, a capacidade de escolher entre o bem e o mal, de fazer escolhas.
4.
Espírito.
O substantivo grego pneuma, traduzido
geralmente por “espírito”, é usado ainda de forma metafórica como modo de ser,
atitude, forma de pensar: “se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma
ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão”
(Gl 6.1). É uma atitude ou modo de ser que reflete a forma como uma pessoa
encara ou pensa sobre um assunto. Essa expressão é usada em contraste entre o
divino e o meramente humano (Mc 2.8; At 17.16; 1ª Co 2.11; 5.5; Cl 2.5).
5.
Coração.
O coração aparece em toda a Bíblia como o centro da vida física, espiritual e
mental; emotiva e volitiva. É a fonte de vários sentimentos e afeições, como
alegria e tristeza (Pv 25.20; Is 65.14). O coração é a sede do pensamento e da
compreensão (Dt 29.4; Pv 14.10). Seu uso metafórico aparece como a fonte
causativa da vida psicológica de uma pessoa em seus vários aspectos, mas a
ênfase especial nos pensamentos significa o “homem interior” (Mt 22.37; 2ª Co
9.7; Rm 2.5). Esse sentido aparece também no Antigo Testamento: “guarda o teu
coração, porque dele procedem as saídas da vida” (Pv 4.23).
- A outra palavra traduzida por “mente”
é “kilyah” “כליה...”, (um rim (como
um órgão essencial); (figurado) a mente (como o “eu” interior): - rins,
coração” É a palavra encontrada nos salmos.
Sl
7.9 “Tenha
já fim a malícia dos ímpios; mas estabeleça-se o justo; pois tu, ó justo Deus,
provas os corações e os rins.”
Sl
26.2
“Examina-me, SENHOR, e prova-me; esquadrinha os meus rins e o meu coração.”
III.
AS CARACTERÍSTICAS DO HOMEM QUE TEM A MENTE DE CRISTO
1ª
Coríntios 2.16
“Pois quem conheceu a mente do Senhor; para que o possa instruir? Nós, porém,
temos a mente de Cristo”.
- Esse versículo faz parte de um texto
em que o apóstolo dos gentios fala aos crentes de Corinto que a mensagem do
Evangelho não repousa na sabedoria humana. Porque?
1.
Ele entende as coisas do Espírito de Deus - 1ª Co 2.14 “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito
de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se
discernem espiritualmente”.
-
O homem natural não tem a mente de Cristo. O homem natural não é capaz de
compreender a verdade do Evangelho.
2.
Ele tem discernimento espiritual - 1ª
Co 2.15 “Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não
é julgado por ninguém”.
- Ele é espiritual não porque possui
algo de especial em si mesmo, mas porque recebeu o Espírito Santo.
- O apóstolo Paulo chama os salvos de
“homens espirituais” e afirma que tais pessoas tudo discernem espiritualmente e
de ninguém é discernido (1ª Co 3.15) e a característica destas pessoas é que
elas possuem a mente de Cristo (1ª Co 3.16).
3.
Alimenta-se do alimento sólido - 1ª
Co 3.1-2 “Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim
como a carnais, como a crianças em Cristo. 2 Leite vos dei a beber, não vos dei
alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis,
porque ainda sois carnais”.
Hb
5.11-14
“Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação; porquanto vos
fizestes negligentes para ouvir. 12 Porque, devendo já ser mestres pelo tempo,
ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros
rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de
leite, e não de sólido mantimento. 13 Porque qualquer que ainda se alimenta de
leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino. 14 Mas o
mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os
sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal.”
4.
Ele conhece as Escrituras - Mt 22.29 “Respondeu-lhes Jesus: Errais, não
conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus”.
2ª
Tm 2.15
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se
envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”
Jo
5.39
“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são
elas que de mim testificam.”
Mt
28.19-20
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do
Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20 Ensinando-os a guardar todas as coisas
que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a
consumação dos séculos. Amém.”
Os
4.6
“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu
rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas
sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também
eu me esquecerei de teus filhos.”
2ª
Pe 3.18
“Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus
Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade.”
5.
Está num processo contínuo de crescimento na graça e conhecimento - Lc 2.40 “Crescia o
menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre
ele”.
6.
Ele tem a mente renovada pela Palavra de Deus - Rm 12.2 “E não vos conformeis com este
século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
1ª
Co 2.16
“Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos
a mente de Cristo”.
- A mensagem do
Evangelho é a mensagem do arrependimento e arrependimento é “mudança de mente”,
“mudança de modo de viver”, “mudança de mentalidade”, “mudança de atitudes”. O Evangelho
é um convite para deixarmos a “mente cega” para termos a “mente iluminada”.
7.
Ele nasceu de novo - Jo 3.3-6 “Jesus respondeu, e disse-lhe: Na
verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o
reino de Deus. 4 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode,
porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? 5 Jesus respondeu:
Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito,
não pode entrar no reino de Deus. 6 O que é nascido da carne é carne, e o que é
nascido do Espírito é espírito.”
- O ensino de Jesus a Nicodemos, onde é
dito que para ver e entrar no reino de Deus é necessário antes “nascer de novo”
e “nascer da água e do Espírito”, como também que há uma diferença entre os que
são “nascidos da carne” e os “nascidos do Espírito” (Jo 3.3,5,6), nascidos
estes que são como o vento, que assopra onde quer e ouvimos a sua voz, não
sabendo donde vem nem para onde vai (Jo 3.8).
-
Assim sendo, logo verificamos que, para ter a “mente de Cristo”, faz-se
necessário nascer de novo, nascer do Espírito. A salvação em Jesus Cristo não
é um mero assentimento intelectual e, sim, um renascimento espiritual (1ª Pe 1.21)
que se dá na vida do pecador arrependido.
1ª
Pe 1.3
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua
grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela
ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
Ef
2.5-6
“Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com
Cristo (pela graça sois salvos), 6 E nos ressuscitou juntamente com ele e nos
fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus.”
8.
Renunciar ao domínio da velha natureza - 2ª Co 5.17 “Assim que, se
alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que
tudo se fez novo.”
9.
Manifesta os frutos do Espírito - Gl
5.22-23 “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, 23 mansidão, domínio próprio. Contra estas
coisas não há lei”.
10.
Ele é maduro, perfeito, adulto - 1ª
Co 13.11b. “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino,
pensava como menino...”.
1ª
Co 2.15
“Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado
por ninguém”.
11.
Ele já crucificou a carne com sua paixão e concupiscência - Gl 5.24 “E os que são
de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências”.
12.
Ele é homem cheio do Espírito - 1ª Co 14.18 “Dou graças a Deus, porque falo
em outras línguas mais do que todos vós”.
13.
Prega a palavra de Deus não com sabedoria humana - 1ª Co 2.13 “Disto também
falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo
Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais”.
1ª
Co 3.19
“Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; porquanto está
escrito: Ele apanha os sábios na própria astúcia deles”.
14.
Ele é um ungido de Deus - 2ª Co 1.21 “Mas aquele que nos confirma convosco em
Cristo e nos ungiu é Deus”.
15.
Ele anda no Espírito, anda na sua vontade - Gl 5.16, 25 “Digo, porém:
andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. 25 Se vivemos
no Espírito, andemos também no Espírito”.
16.
Anda pela fé no nome de Jesus Cristo - 2ª Co 4.18 “Não atentando
nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são
temporais, e as que se não veem são eternas”.
17.
Ama a Deus sobre todas as coisas e ao seu próximo como ele mesmo - 1ª Co 13.4-7 “O amor é
sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade,
não se ensoberbece. 5 Não se porta com indecência, não busca os seus
interesses, não se irrita, não suspeita mal; 6 Não folga com a injustiça, mas
folga com a verdade; 7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
18.
Gozar de plena comunhão com Ele - Rm 8.16 “O
mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.”
19.
Prega no poder o Espírito Santo - 1ª
Ts 1.5 “Porque o nosso evangelho não chegou até vós tão-somente em palavra,
mas, sobretudo, em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como
sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós e por amor de vós”
20.
O homem espiritual é um cidadão do céu - Fl 3.20 “Mas a nossa
cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus
Cristo.”
- Ele
é peregrino neste mundo - João 17.16 “Não são
do mundo, como eu do mundo não sou.”
21.
Abandonar a forma leviana de pensar, própria do mundo (Fp 4.8). “Quanto ao mais,
irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo
o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma
virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.”
22.
Viver em humildade - Mt 11.29. “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei
de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as
vossas almas.”
23.
Ser iluminado - Ef 5.14 “Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e
levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.
24.
Ser a luz do mundo Mt 5.14,16 “Vós sois a luz do mundo; não se pode
esconder uma cidade edificada sobre um monte; 15 Nem se acende a candeia e se
coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas
boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.”
25.
O homem espiritual, portanto, é aquele que ama a Deus e amar a Deus nada mais é
que guardar a Palavra do Senhor, fazer o que Ele manda.
Jo
14.23,24
“Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e
meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada. 24 Quem não me ama
não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do
Pai que me enviou.”
15.12-14 “O meu
mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. 13
Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
14 Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.”
IV. SENTIMENTO DE CRISTO
Fl
2.5
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.”
- O sentimento que norteava a vida dos irmãos
filipenses era de alegria e de comunhão. É isso que deve prevalecer na vida
cristã em todos os lugares e em todas as épocas.
- A palavra sentimento no grego é φρονεῖτε
φρονέω que significa: ter o entendimento, sentir, pensar, ter uma opinião
própria, pensar por si mesmo), um sentimento que surgiu voluntaria e livremente
em Cristo.
- A palavra sentimento vem do Latim SENTIMENTUM, é o ato ou efeito de
sentir.
Ter capacidade para sentir e amar.
- Sensação psíquica, tal como as
paixões, o pesar, à mágoa, o desgosto ser comovido, sensação; sensibilidade.
Faculdade de compreender; intuição; percepção.
Pesar; paixão; desgosto.
1.
Ter a mente de Cristo é ter os sentimentos de Cristo. O apóstolo Paulo
afirma que devemos ter o mesmo sentimento de Cristo Jesus e que sentimento era
este?
1.1. O sentimento de humildade, que fez com
que Jesus Cristo Se humilhasse, deixando a Sua glória para Se fazer homem e,
como homem, fazer-Se servo e ser obediente
até a morte e morte de cruz (Fp 2 6-8).
-
No contexto em que descreveu o “esvaziamento” de Cristo. Paulo está a
incitar os crentes de Filipos a nada fazer por contenda ou por vanglória, mas
por humildade, considerando os outros superiores a si mesmo e não atentando
cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos
outros (Fp 2.3,4).
- Humildade é despojar-se de si mesmo,
das virtudes que você acha que têm ou realmente têm, dos direitos, das glórias
e honrarias.
1.2.
Sentimento de obediência. Ter a mente de Cristo é viver para os outros, é
considerar os outros, entregar-se aos outros em obediência a Deus, a ponto,
inclusive, de morrer pelos outros, de se fazer maldito para o bem dos outros, que
foi o que Cristo fez por nós, sem o que não nos teria salvado.
- Ora, tendo sido criado à imagem e
semelhança de Deus e feito para viver em comunhão com o seu Criador, o homem
deveria sempre formar uma unidade com o seu Senhor, agindo de acordo com Ele, a
fim de que tivesse os pensamentos de Deus, os sentimentos de Deus e fizesse a
vontade de Deus.
1.3.
Sentimento de amor.
Jo
13.34-35 “Um novo mandamento
vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós
uns aos outros vos ameis. 35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos,
se vos amardes uns aos outros.”
Jo
15.12-14 “O meu mandamento é
este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. 13 Ninguém tem
maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. 14 Vós
sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.”
1.4.
Sentimento de compaixão.
- O Evangelho registra que Jesus, em suas
andanças “por todas as cidades e povoados”, ao ver as multidões, tinha
compaixão delas “porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem
pastor” (Mt 9.35-38). Pouco adiante, Mateus volta a registrar: “Quando Jesus
saiu do barco e viu tão grande multidão, teve compaixão deles e curou os seus
doentes” (Mt 14.14). Jesus mesmo expressa verbalmente esse sentimento por
ocasião da segunda multiplicação de pães e peixes: “Tenho compaixão desta
multidão” (Mt 15.32).
- Porque Jesus não só enxergava, mas também
se compadecia do sofrimento alheio, muitos clamavam e gritavam diante dele:
“Filho de Davi, tem misericórdia de nós”. É o caso dos dois cegos (Mt 9.27), da
mulher cananéia cuja filha estava endemoninhada e sofrendo muito (Mt 15.22), do
homem cujo filho também estava endemoninhado e era jogado ora no fogo ora na
água para ser morto (Mc 9.22), do cego Bartimeu, que pedia esmola numa rua de
Jericó (Mc 10.47).
- A compaixão de Jesus pelo sofrimento alheio
ia muito além do mero sentimento. Ele se entregava ao ministério de aliviar os
outros de suas dores. O povo lhe trazia “todos os que estavam padecendo vários
males e tormentos: endemoninhados, epiléticos e paralíticos” e ele os curava
(Mt 4.23-25).
1.5.
O sentimento de alegria.
- “Regozijai-vos” é uma saudação grega, mas
aqui Paulo exorta os filipenses e todos os cristãos à alegria. O apóstolo
acrescenta: “sempre, no Senhor”. O Senhor Jesus é a fonte inesgotável de gozo e
alegria, e isso dá à saudação um sentido complemente novo. Como resultado desse
estado de graça está o bom relacionamento do cristão com as demais pessoas. O
termo “equidade” (v.5) é a tradução do adjetivo grego epieikés, “compreensivo, bondoso, benigno”. A Almeida Revista e
Atualizada traduz por “moderação”. Essa deve ser a atitude de quem tem a mente
de Cristo em relação às pessoas que nos rodeiam. É o que Deus espera de todos
nós. A expressão “perto está o Senhor” (v.5) diz respeito à vinda de Jesus que
se aproxima (Ap 1.3; 22.10) e nos inspira a essa moderação.
1.6.
Nossa gratidão a Deus.
- Os filipenses viviam num clima de
perseguição religiosa. Paulo estava na prisão. Mas nada disso era problema
suficiente para roubar a alegria dos crentes: “a alegria do SENHOR é a vossa
força” (Ne 8.10). Mesmo nas dificuldades, quem tem uma mente guiada por Cristo
não se desespera; antes, as suas petições são levadas à presença de Deus “pela
oração e súplicas, com ação de graças” (v.6).
1.7.
A paz de Deus.
- O termo
noema, “pensamento, mente”, diz respeito à faculdade geral de julgamento
para tomar decisões, no sentido de bem ou mal, certo ou errado. A ideia dessa
palavra é de entendimento da vontade divina concernente à salvação (2ª Co
10.5).
- Esse noema
pode se corromper (2ª Co 11.3) e se tornar endurecido (2ª Co 3.14), a ponto de
impedir a iluminação do evangelho de Cristo (2ª Co 4.4). Mas a paz de Deus na
vida cristã está acima de todos os bens que uma pessoa pode adquirir e
sobrepuja a todo entendimento, pois vai além da razão humana. Ela excede “os
vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (v.7).
CONCLUSÃO.
O
nosso comportamento na vida diária, no lar, na Igreja, no trabalho e na
sociedade reflete o que há em nosso coração, e isso mostra por si só quem domina
a nossa mente. Há pontos na fé cristã que são inegociáveis, e quem é dominado
pelo Espírito não abre mão de sua fé nem cede um milímetro sequer de sua
fidelidade a Deus. É esse espírito que domina a mente dos crentes fiéis em
Cristo Jesus.
O PERFIL DE UMA IGREJA QUE TEM A MENTE DE CRISTO
Atos
2.42-47
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e
nas orações. 43 E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se
faziam pelos apóstolos. 44 E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo
em comum. 45 E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo
cada um havia de mister. 46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e
partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, 47
Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava
o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
I. PERSEVERAVAM NA
DOUTRINA
- Perseveravam é continuar; ficar permanecer.
- Doutrina no
grego didache que significa: ensino, aquilo que é ensinado, ensino a
respeito de algo, o ato de ensinar, instrução, fazer uso do discurso como meio
de ensinar.
II. PERSEVERAVAM NA COMUNHÃO
A palavra
“comunhão” vem do grego “koinonia”; do latim comunicare,
comunicar.
- Segundo o
dicionário estrongs comunhão é: fraternidade, associação, comunidade,
comunhão, participação conjunta, relação, intimidade; oferta dada por todos,
coleta, contribuição, que demonstra compromisso e prova de comunhão.
- Comunhão é orar, servir e ajudar em união. E também
significa crescer, morrer e ir para o céu em união. É tudo o que fazemos juntos
como família de Deus.
- Comunhão com Deus e comunhão uns com os outros
são coisas que caminham unidas. É um intimo relacionamento entre duas pessoas.
- Comunhão com Deus.
Relacionamento que
o crente passa a manter com Deus mediante o sacrifício de Jesus Cristo no
Calvário.
- Comunhão entre os santos. [Do latim comunio sanctorum]. É o vínculo
espiritual e social estabelecido pelo Espírito Santo entre os que recebem a
Cristo como seu Único e Suficiente Salvador. Tendo como base o amor, esse
vínculo faz com que os crentes sintam-se ligados num só corpo, do qual Cristo é
a cabeça (Ef 4.1-16).
- Comunhão
é: 1. Uma só alma. 2. um só
amor. 3. As magoas são perdoadas. 4. Os muros de separação são derrubados.
Não haverá
comunhão se não tivermos prazer gosto pelas verdades da Palavra de Deus.
III. PERSEVERAVAM NO PARTIR DO PÃO
- Certamente
trata-se da ceia do Senhor. Ao participarem do pão e do cálice, lembravam-se de
Cristo crucificado e da Sua vinda como Rei.
IV. PERSEVERAVAM NA ORAÇÃO
- A oração é um diálogo (do gr. Di-logo),
conversa entre duas pessoas.
- A oração traz intimidade com Deus.
- A Igreja primitiva deixou-nos o exemplo da
oração.
- A oração é o incenso que oferecemos ao
Senhor (Lc 1.9; Ap 5.8).
- Muitos hoje estão vivendo uma vida de
sequidão porque não oram mais. Não há milagres, mudanças, porque há falta de
oração. (2ª Cr 7.14).
1. A oração traz.
- Cura - Tiago
5.14-15 “Está alguém entre vós doente? Chame os
presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em
nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e,
se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados”.
- Santificação - 1 Timóteo 4.5 “Porque, pela palavra de Deus e pela oração, é
santificado”.
- É uma ordenança
- Colossenses 4.2 “Perseverai na oração, vigiando com ações de
graças”.
- Devemos orar sem
cessar - Efésios 6.18 “Com toda oração e
súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda
perseverança e súplica por todos os santos”.
Ef 6.18 - “Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para
isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos”.
V. EM CADA ALMA HAVIA
TEMOR
1. Temor é o
princípio da sabedoria.
1.1. Respeito, por Deus e pelos outros. É
honrar a Deus como criador.
1.2. É responsabilidade com a obra de Deus.
1.3. Temor é sentir nojo pelo pecado.
1.4. Há exemplos de pessoas que perderam o
temor e brincaram com Deus.
1.5. Sansão brincou com Deus e perdeu a
plenitude do Espírito.
1.6. Saul desobedeceu a Deus o Espírito se
retirou dele.
1.7. E ainda hoje há muitos que estão
brincado com Deus. Tomando a ceia em pecado.
Sl
128.1 - “Bem-aventurado
aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos”!
VI. UNIDADE NO CORPO
“Todos os que creram estavam juntos e tinham
tudo em comum” (v. 44).
- Não existe unidade sem comunhão ou vice
versa.
- Unidade [do gr. henotes]
- unanimidade, consentimento mútuo.
- Um só corpo (a Igreja); Uma só cabeça
(Cristo).
- Apesar de a igreja primitiva ser formada de
judeus, gregos e bárbaros e de suas diferença culturais e étnicas tinham
unidade.
- Cada membro, neste corpo, tem uma função
específica, (Ef 4.11), mas trabalham pelo bem comum.
Ef
4.11-16: “E ele mesmo
concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e
outros para pastores e mestres, 12 com vistas (propósito) ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu
serviço, para a edificação do corpo de Cristo, 13 Até que todos cheguemos à
unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita
varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, 14 para que não mais
sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por
todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem
ao erro. 15 Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a
cabeça, Cristo, 16 de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo
auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu
próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor”.
Sl 133.1 - “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos
os irmãos!”.
VII.
A IGREJA PRIMITIVA PRATICAVA A OBRA SOCIAL
“Vendiam as suas propriedades e bens,
distribuindo o produto entre todos, á medida que alguém tinha necessidade” (v.
45).
1.
No N.T. não encontramos nem uma ordenança que nos manda jejuar, mas a prática da assistência social é uma
teologia do Velho e do Novo Testamente. Muitos crentes jejuam para receberem
benção, mas quando alcançam esquecem dos necessitados.
2. A
obra social é maior que o jejum.
3. O
profeta Isaías escreve sobre o verdadeiro jejum bíblico (Is 58.1-10).
4.
A verdadeira religião é - Tiago 1.27: “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta:
visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se
incontaminado do mundo”.
- Visitar no grego episkeptomai – significa: 1. Cuidar ou preocupar-se, inspecionar,
examinar com os olhos.
1a) a fim de ver como ele está, i.e. visitar,
ir ver alguém.
1a1) o pobre e aflito, o doente.
1b) tomar em consideração a fim de ajudar ou
beneficiar.
1b1) ser responsável por, ter cuidado de,
prover para: de Deus.
1c) procurar por (olhar em torno), selecionar
(alguém para escolher, empregar, etc.).
VIII.
AMOR A CASA DE DEUS
V. 46. “Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam o pão de casa em
casa....”.
1. Unânimes:
[do grego homothumadon] que significa: com uma
mente, de comum acordo, com uma paixão.
1.1. A palavra unânimes é usada 10 de suas 12
ocorrências no livro de Atos. Ajuda-nos a entender a singularidade da comunidade
cristã.
1.2. Homothumadon
é um composto de duas palavras que significam “impedir” e “em uníssono”. A
imagem é quase musical; um conjunto de notas é tocado e, mesmo que diferentes,
as notas harmonizam em grau e tom. Como os instrumentos de uma grande orquestra
sob a direção de um maestro, assim o Santo Espírito harmoniza as vidas dos
membros da igreja de Cristo.
2.
Davi tinha prazer de na casa de Deus. Sl 122.1: “Me alegrei quando me disseram vamos à casa
do Senhor”.
- Davi tinha prazer, a igreja primitiva tinha
prazer e sabiam que na casa do Senhor eram abençoados e Deus lhes respondia.
- Quando o crente perde o prazer de vir à
casa de Deus tem algo errado.
2.3. Na casa de Deus Ana orou e Deus lhe
abençoou.
2.4. Josafá buscou socorro e Deus lhe
socorreu.
2.5. Tem compromisso com Deus e Sua obra.
2.6. Não existe comunhão se deixarmos a casa
do Senhor por qualquer coisa.
IX. ADORAÇÃO - TINHAM O VERDADEIRO LOUVOR
V. 47. “Louvando
a Deus e contando com simpatia de todo o povo...”
1. Louvor [do grego
aineo], significa: elogiar, honrar, engrandecer.
- Louvar é expressar o amor de Deus em nossas
vidas. É agradecer e engrandecer aquele que merece toda honra e louvor. Não
estamos aqui para agradar uns aos outros, mas para adorar ao Senhor Criador do
universo na beleza da Sua santidade.
- O louvor nos aproxima de Deus, nos enche da
plenitude do Espírito e um crente cheio da plenitude os demônios se sujeitam.
- Louvar com instrumentos, com cânticos, com
salmos, com palmas com coreografia etc.
- Quando Saul se encontrava perturbado pediu
a seus servos que:
Sm
16.17: “Disse Saul aos seus
servos: Buscai-me, pois, um homem que saiba tocar bem e trazei-me”.
X.
UMA IGREJA SIMPLES
“...e contando com simpatia de todo o
povo...”
A palavra simpatia no grego aphelotes, significa simplicidade, singeleza.
Simples como uma
pomba.
Conclusão. Ter a mente de
Cristo é pensar como
Jesus pensava, Jesus pensava só na Palavra, Ele vivia, pensava e agia de acordo
com a Palavra de Deus. Portanto nós Cristãos podemos e temos que ter a mente de
Cristo, pois esta é a vontade de Deus para todos os filhos Dele.
- Ter a mente de Cristo não exige sacrifício
nosso, pelo contrário é um prazer para nós, pois isto se adquire tendo
intimidade com o Senhor, e esta intimidade vem através da nossa entrega total
as coisas de Deus.
- Podemos verificar na Palavra de Deus que
Jesus possuía características que vinham da Palavra, pois Ele próprio é a
Palavra de Deus, é o verbo (Palavra) que se fez carne.
Pr. Elias Ribas