TEOLOGIA EM FOCO: 2023

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

TRÊS TEORIAS CONCERNENTE A VOLTA DE JESUS A ESTA TERRA

 


A algum tempo tem despertado a minha atenção para as profecias bíblicas relacionadas com o fim dos tempos.

O renascimento da nação de Israel tem a ver com datas, previsões e cumprimentos. Sei que há quem ache que datas e números não têm qualquer relevância bíblica, mas o estudo aprofundado das Sagradas Escrituras conduzirá facilmente a uma opinião diferente.

Não sou numerólogo e nem cabalista, longe disso, apenas um servo do Deus vivo, mas algumas datas me deixam curioso com relação do fim. Especular sobre datas pode ser perigoso, contudo, isso não nos impede de estarmos atentos aos sinais, pois acredito que estamos a caminho dos momentos finais da história humana, ou pelo menos desta presente dispensação, ou época.

Devo deixar claro que são teorias e não doutrinas bíblicas. 

1ª Teoria. Comparando o tempo decorrido de Adão e Eva até os dias atuais. 

Deus criou o homem e todas as coisas na Terra em 6 seis dias.

1º dia - A luz.

2º dia - O céu.

3º dia - Terra seca e vegetação.

4º dia - Corpos celestes (sol, lua, estrelas).

5º dia - Animais aquáticos e aves.

6º dia - Animais terrestres e o ser humano.

7º dia Deus descansou. Deus abençoou o sétimo dia e o instituiu como dia de descanso (Gênesis 2.2-3). 

1. O segredo do número sete. O número sete é um número bíblico. Deus usa alguns padrões para revelar Sua vontade. Algumas vezes Ele os faz de maneira explícitas. Mas algumas vezes Ele se vale figuras, de tipos e de segredos que nós precisamos estudar e nos aprofundar para compreendermos. Uma das maneiras que Deus revela é que há um padrão no ciclo de sete. Sete na Bíblia é o número de Deus. 

2. As sete dispensações.

Há uma doutrina histórica chamada dispensação, onde os teólogos dividem em sete, ou seja, as sete dispensações.

1. A dispensação da inocência – antes do pecado.

2. A dispensação da consciência – após a consumação do pecado por Adão e Eva.

3. A dispensação do governo humano – após o dilúvio.

4. A dispensação patriarcal - A partir de Abraão.

5. A dispensação da Lei - A partir de Moisés.

6. A dispensação da graça - a partir de Cristo.

7. A dispensação do milênio - O reinado de Cristo por mil anos. 

3. A cronologia da Terra. É interessante observar a contagem do tempo na Bíblia:

·         De Adão até Abraão, podemos contar aproximadamente 2 mil anos.

·         De Abraão até a morte de Jesus (com aproximadamente 33 anos de idade), mais 2 mil anos.

·         De Jesus Cristo até os dias de hoje, quase 2 mil anos. Isso já somam 6 mil anos.

A ideia de que o mundo atual duraria 6 mil anos, e no sétimo é do Senhor; o ano em que Ele vai reinar por mil anos sobre a Terra e é um tema presente por alguns estudiosos da Bíblia.

Muitos acreditam que isto não é uma coincidência. Teólogos que defendem esse posicionamento argumentavam que, da mesma forma que tudo foi criado em 6 dias, de acordo com o relato de Gn 1, assim também a criação, em seu estado atual, deve existir durante 6 mil anos, com um dia significando um período de mil anos, tomando como base os textos de Salmos 90.4 e 2ª Pedro 3.8, onde a Bíblia diz que 1 dia é como 1000 anos e 10000 anos como um dia para o Senhor. Passados seis mil anos, de acordo com eles, ocorreria a Segunda Vinda de Cristo, que marcaria o término do mundo tal como nós o conhecemos e o início de uma nova era.

Comparando aos dias da criação, onde Deus trabalhou seis dias e descanso no sétimo, entende-se que ao completar sexto milênio haverá um descanso na Terra, isto é, o reinado milenar de Cristo nessa Terra (Ap 20).

Nos três primeiros versículos de Ap 20, vemos Satanás sendo acorrentado e mantido preso por mil anos. Mas nos versículos 4 a 6 desse capítulo, mostram os fiéis participando da “primeira ressurreição” e reinando com Cristo por mil anos.

Com base nessa teoria estamos as portas dos acontecimentos apocalípticos. Os sinais do fim nos mostram que tudo está se cumprindo, faltando agora o aparecimento dos Anticristo (2ª Ts 2.3-12; Ap 6.1 e 2).

Para muitos rabinos nós estamos chegando no final dos seis mil anos (2ª Pe 3.8-10). Se nós interpretarmos na ótica de Pedro que diz: “mil anos é como um dia e um dia como mil anos” nós estamos no fim dos 6 mil anos e o sétimo é o governo de Messias. E após o reinado de Cristo virá o Grande Trono Branco e a destruição da Terra.

Depois da destruição desta Terra no final do sétimo milênio o Senhor fará tudo novo: “Novo Céus e Nova Terra. 

2ª Teoria. A parábola da figueira. Mt 24.32-34 “Ainda lhes propôs uma parábola, dizendo: Vede a figueira e todas as árvores. Quando começarem a brotar, vendo-o sabeis, por vós mesmos, que o verão está próximo. 32- Assim também vós, quando virdes acontecer essas coisas, sabei que o Reino de Deus está perto. 34- Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.” 

Jesus usou está parábola para ensinar Seus discípulos a olharem para o tempo, assim saberem se o dia da Sua volta está próximo.

A figueira que representa Israel, brotou quando foi reconhecida como nação, e recebeu de volta a sua terra, no dia 14 de maio de 1948 cumprindo com a profecia de Isaías: “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia nascer uma terra em um só dia? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos” (Is 66.8).

A história nos conta que no ano 70 o General Tito, comandou uma legião de soldados romanos, os quais destruíram a cidade de Jerusalém, colocando os judeus para fugirem de suas terras. Desde aquele dia os judeus permaneceram um período de, aproximadamente 19 séculos longe de sua pátria. Mas, no final da 2ª Guerra Mundial, a ONU resolve estabelecer o patrimônio regional de cada nação destruída pela guerra. Em 1947, o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha inaugurou a Assembleia Geral da ONU e teve papel determinante na condução do Comitê̂ Especial que discutiu a divisão da Palestina. Ao final da Assembleia, 33 países, inclusive o Brasil, votaram a favor da partilha da Palestina em dois territórios: um para os judeus, com 53% do total, outro para os árabes, com 47%. E, no dia 14 de maio de 1948, Israel foi contado como nação livre, dando o direito de cada judeu espalhado pelas nações de voltarem como sendo o último dos sinais da volta do Senhor Jesus. 

Comparando a idade de uma geração. “...e não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.”

O maior sinal da volta de Jesus a esse mundo, é saber que a figueira brotou. Israel é o relógio de Deus na Terra. Essa expressão “relógio de Deus no mundo” é usada por muitos cristãos que vivem antenados no que acontece com o Estado Israelense. O renascimento da nação de e os constantes conflitos que ocorrem nesse território ganham visão escatológicos e são vistos como o cumprimento das profecias bíblicas acerca do fim dos tempos e o retorno de Cristo.

Nas Escrituras Sagradas, uma geração varia de 40 a 100 anos (Gn 15.13; Nm 32.13; Sl 90.10; Mt 1.17; At 7.6).

Tomando por base o Salmos 90.10, “Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando.”

Talvez a linguagem fosse melhor traduzida: “Os dias de nossos anos! Neles estão setenta anos;” ou, eles somam setenta anos. Assim, o salmista é representado refletindo sobre a vida humana nos dias que constituem os anos de vida; fixando seu pensamento naqueles dias e anos, e tomando a soma deles.

A expressão idiomática “os dias de nossa vida” refere-se a nossa idade, isto é, a uma geração, isto é, 70 anos.

Em 14/05/2018, Israel completou 70 anos depois da criação do seu estado (o tempo de uma geração bíblica conforme Sl 90.10. Isso mostra que tudo já tem se cumprido para a volta de Jesus a essa Terra. 

Porque Jesus ainda não voltou. “...pela sua robustez, chegam a oitenta anos...”. Setenta ou oitenta anos deve representar o tempo de vida de uma geração.

Dez anos a mais para uma geração, ou seja, podendo chegar aos 80 anos, conforme Jesus nos adverte dizendo: “E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram. Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.” (Mt 25.5,6).

Jesus nos adverte que o Noivo vai tardar um pouquinho, porém a meia noite será o horário exato para chegada do Noivo, onde o Espírito Santo vai gritar: “Aí vem o esposo...”.

Meia noite é quando o céu está mais escuro, isso nos remete a trevas, dificuldades, falta de esperança. Isso era assim com o povo no Egito, eram escravos e já estavam perdendo a esperança de sua realidade mudar.

O aposto Paulo traz uma advertência para aqueles que estão no sono da negligência: “Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. (Efésios 5.14).

Note que todas adormeceram, todavia, 5 delas estavam com suas lamparinas cheia de azeito (símbolo da comunhão com o Espírito Santo) e 5 delas estava acabando o azeite de suas lamparinas, não puderam entrar nas Bodas do Cordeiro.

A vontade de Deus é que vigiemos e esperemos Seu retorno, porque a data e hora exata do retorno do Senhor são desconhecidas por qualquer um de nós. Portanto, “Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe” indica que ninguém sabe a hora e a data exata em que o Filho do homem descerá do céu para arrebatar Sua Igreja. Portanto, o tempo em que vivemos é o tempo de se preparar, orar, se humilhar e buscar a face do Senhor, e ter a intimidade com o Espirito Santo é que faz a diferença.

Fique atento, em Lucas 21.34-36, o Senhor Jesus nos adverte, sobre o fato de estarmos prontos a todo o momento. Mesmo sendo capazes de perceber a vida de Jesus pelos sinais, é possível ficarmos envolvidos com as coisas terrenas, que alguns de nós não estarão para quando sua chegada se tornar um fato. (v. 34).

Para o povo de Deus, familiarizado com as Escrituras, nada parece estranho nem admirável, quando vemos trevas, angústias e dificuldades, pois sabemos, pela Bíblia, que estas coisas anunciam a vinda iminente de Jesus. 

3ª Teoria. Está relacionada com a morte de Cristo.

É impossível determinar com certeza data do nascimento de Jesus, embora historiadores concordem que poderia ter ocorrido por volta do ano 4 a.C. A única fonte que os historiadores têm para reconstruir sua vida são os evangelhos, escritos décadas depois de sua morte.

Marcos afirma que Jesus nasceu durante o reinado de Herodes, o Grande, que reinou na Judéia do ano 37 ao ano 4 a.C. Conforme o Evangelho de Mateus, Jesus deve ter nascido em 4, a 7 a.C.”. Portanto, o nascimento de Cristo deve ter ocorrido antes dessa data. Considerando essa data, Jesus nasceu antes de Seu nascimento, isto é, Ele já deviria ter Seus 4 a 7 anos de idade.

Lucas afirma que Herodes Antipas era o governador da Galileia (Lc 3.1). Nesse mesmo período o governo da Judeia estava sob a responsabilidade de Pôncio Pilatos, que governou do ano 25 ao 37, visto que Arquelau já havia sido deposto.

Herodes é mencionado mais uma vez com destaque por ocasião do julgamento de Jesus. Depois de ser preso, Jesus compareceu perante Pilatos. O governador romano da Judeia, por sua vez, se aproveitou da presença de Herodes em Jerusalém e o enviou a ele (Lc 23.7).

O Evangelho de Mateus afirma que Jesus nasceu no tempo de Herodes, o Grande, que morreu em 4 A.C.", Portanto, o nascimento de Cristo deve ter ocorrido antes dessa data. Outros Evangelhos e fontes históricas sugerem datas que variam de 7 A.C. a 7 D.C., embora a maioria dos historiadores aceitem 4 A.C. Isso significa que o ano 1996 foi provavelmente o verdadeiro ano 2000 no calendário Anno Domini de Dionísio.

O historiador romano, Tácito, fala da morte na cruz de uma pessoa que era chamada de Messias sob o reinado de Tibério pelo governador Pôncio Pilatos. “Estas datas são especialmente úteis para os historiadores”, explica Savage. “O imperador Tibério governou Roma entre 14 e 37 d.C., sabemos que Jesus nasceu entre 7 e 4 a.C. no final do reinado de Herodes. Sabendo que viveu 30 anos, podemos datar sua morte entre os anos 26 e 28”.

Segundo o pesquisador da Universidade de Saint Louis (EUA), Douglas Boin, ele diz: “Jesus foi executado na província romana da Judeia pelo prefeito da província, Pôncio Pilatos. Inclusive a data, provavelmente em torno de 28 depois de Cristo.

Na páscoa do ano 30, é a provável data da morte de Jesus Cristo. Indícios de sua existência foram registrados pelo historiador judeu Flavius Josephus e depois pelos romanos Tácito, Suetônio e Plínio.

Segundo o Dr. Russel Shedd, Cristo morreu em 29/30 d.C.

São datas diferentes, porém, muito próximas em que os relatos históricos e bíblicos que provavelmente Jesus morreu entre o ano 26 a 30. d.C., sendo assim nessa data estaremos completando 2 mil anos da crucificação de Jesus. 

CONCLUSÃO

Eu entendo que essas datas são importantes para os nossos dias, pois estão relacionadas com o raciocínio formulados no estudo e comparado com tempo presente, nos deixa em alerta, pois estão relacionadas com os sinais em evidência da eminente volta de Jesus para arrebatar Sua Igreja.

Na primeira teoria, comparando os 6 seis dias da criação até nossos dias, isto é, o tempo decorrido de Adão e Eva até hoje, completam-se 6 mil anos aproximadamente. E o sétimo, o descanso, será o governo milenar nessa Terra. 

A segunda teoria, comparando a parábola da figueira e a idade de uma geração. Considerando que a figueira brotou no ano de 1948, (quando Israel foi reconhecido como nação), completou 70 anos em 1918, completando assim uma geração (cf. Sl 90.10), podendo chegar aos 80, (que são os enfados e canseira – refere-se as tribulações que Israel está enfrentado hoje). Assim os 70 anos de uma geração (2018) mais 10 anos, igual a 80, conclui-se que a soma fecha em 2028.

A terceira teoria está relacionada com a e morte Jesus no ano 26/30, a.C., e que aproximadamente nessa data (no ano 26/30), completam-se 2 mil anos.

Mais uma vez venho dizer que não estou marcando nenhuma data para o retorno de Cristo a esse mundo, e que são teoria que em estudos cheguei a essas conclusões.

A Bíblia diz que não podemos saber quando o Senhor voltará (Mateus 25.13). Mas as Escrituras também dizem claramente que podemos saber a época da volta do Senhor (1ª Tes 5.2-6). A volta d'Ele não deveria surpreender os que O conhecem e a Sua Palavra, pois eles têm o Espírito Santo para dar-lhes entendimento da natureza dos tempos. Portanto, pelos sinais em evidência, entendo que a nossa geração será a última para o arrebatamento a Igreja.

Todavia sabemos que a figueira já brotou “...e está perto o verão e quando virdes acontecer essas coisas, sabei que o Reino de Deus está perto” (Mt 24.32-33). Portanto, é um tempo de refletirmos e estarmos em alerta, pois o Senhor Jesus antes de voltar ao Pai nos advertiu dizendo: “Orai e vigiai” (Mc 13.37; 13:18; 14.38), “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.” (Mt 25.13). 

Deus vos abençoe.

Pr. Elias Ribas

Assembleia de Deus

Blumenau - SC

 

 

 

sábado, 11 de novembro de 2023

A PARABOLA DA FIGUEIRA

 


Israel é o mais forte e claro prenúncio do eminente retorno de Cristo. Os três momentos escatológicos mais importantes na vida do povo escolhido são:

1. O renascimento de Israel como nação soberana.

2. A retomada de Jerusalém como capital única e indivisível de Israel.

3. A reconstrução do santo templo como lugar de adoração por excelência da nação judaica. 

I. A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM 

1. Senhor Jesus tenha “chorado sobre Jerusalém” e também aludido à destruição da cidade.

Lc 19.41,44 “E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela.42- Dizendo: Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. 43- Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados. 44- E te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.”

A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, poucos dias antes da páscoa judaica. Naquele dia, Jesus entrou em Jerusalém montado em um jumentinho emprestado, um que nunca tinha sido montado antes. Os discípulos colocaram as suas vestes sobre o jumento para que Jesus pudesse montá-lo, e as multidões saíram para recebê-lo, colocando diante dele os seus mantos e os ramos de palmeiras. Em meio a toda a alegria e a todas as aclamações da multidão, para receber Jesus, o coração do Redentor do mundo foi desviado dos sinais de regozijo para as misérias que viriam sobre um povo culpado.

Chorou sobre ela. Jesus sentiu profunda tristeza por sua resistência à Palavra de Deus ao prever o desastre que em breve enfrentaria. 

2. O tempo da destruição. Jesus sabia que tantas pessoas de Israel o tinham rejeitado que a nação sofreria um julgamento, na forma da terrível destruição que se abateria sobre Jerusalém no ano 70 d.C. A destruição esta que também abrangeria o santuário, como deixa claro o Senhor quando indagado por Seus discípulos a respeito do templo, naquela mesma semana em que haveria de ser crucificado, tendo sido esta a declaração que deu o início ao Seu sermão escatológico (Mt 24.1,2; Mc 13.1,2; Lc 21.5,6).

Assim, por causa da rejeição de Cristo por Israel, a cidade de Jerusalém e o templo foram destruídos, o que ocorreu em 70 d.C., quando o general Tito, filho do imperador Vespasiano e ele próprio sucessor de seu pai, invadiu Jerusalém e destruiu totalmente a cidade e o templo, como é descrito com riqueza de detalhes pelo historiador judeu Flávio Josefo, testemunha ocular deste evento. 

3. Jerusalém no século XX. Os otomanos dominaram Jerusalém durante 400 anos, e esse domínio só teve fim com a Primeira Guerra Mundial. Durante esse conflito, os otomanos estiveram presentes na Tríplice Aliança e lutaram ao lado da Alemanha. O conflito estendeu-se de 1914 a 1918 e foi encerrado com a derrota da Tríplice Aliança.

Com a derrota otomana, seu império foi dissolvido, e a Palestina foi ocupada pelos britânicos entre 1917 e 1920. A partir de 1920, a ocupação dos britânicos oficializou-se como domínio, então, surgiu a Palestina Britânica. O atual conflito entre palestinos (árabes) e israelenses surgiu nesse momento.

O conflito iniciou-se porque os britânicos prometeram tanto a judeus quanto aos palestinos que um Estado nacional seria criado naquela região. Esse compromisso tornou-se um problema, uma vez que ambos queriam formar um Estado nacional no mesmo local e não aceitavam negociação.

Com isso, os judeus começaram a organizar-se em defesa da criação de seu Estado na Palestina. Além disso, milhares de judeus começaram a mudar-se para a Palestina e a estabelecer-se em cidades da região. Com isso, a população judia em Jerusalém saltou de 6 mil pessoas, em 1850, para mais de 34 mil, em 1923. 

II. ISRAEL – A FIGUEIRA 

1. O símbolo da figueira. “Ainda lhes propôs uma parábola, dizendo: Vede a figueira e todas as árvores. Quando começarem a brotar, vendo-o sabeis, por vós mesmos, que o verão está próximo. Assim também vós, quando virdes acontecer essas coisas, sabei que o Reino de Deus está perto. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.” (Mt 24.32-34).

Jesus usou está parábola para ensinar Seus discípulos a olharem para o tempo, assim saberem se o dia da sua volta está próximo.

A figueira e as demais árvores foram empregadas para ilustrar a parábola da escatologia. Vendo-as frutificar, é possível afirmar, sem perigo de engano, que o verão se aproxima.

Israel é simbolizado na Bíblia a três plantas: videira, oliveira e figueira (cf. Joel 1.7; Oseias 9.10). Não é sem razão que a figueira aparece nos primórdios da Bíblia (Gn 3.7). Duas parábolas de Jesus ocupam-se dela (Lc 13.6; 21.29), e mais o incidente da maldição da figueira perto de Betânia (Mc 11.12-21).

Esta parábola da figueira encerra o “discurso escatológico” que encontramos nos três Evangelhos sinóticos, seguindo-se as advertências sobre a necessidade de vigiar e orar. Depois da descrição da violência característica dos poderes deste mundo, é confirmada a presença do Reino de Deus entre nós, como escatologia já realizada. 

2. O renascimento de Israel como nação soberana. Jesus usou está parábola para ensinar Seus discípulos a olharem para o tempo, assim saberem se o dia da sua volta está próximo.

A figueira que representa Israel, brotou quando foi reconhecida como nação, e recebeu de volta a sua terra, no dia 14 de maio de 1948 cumprindo com a profecia de Isaías: “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia nascer uma terra em um só dia? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos” (Is 66.8).

A história nos conta que no ano 70 o General Tito, comandou uma legião de soldados romanos, os quais destruíram a cidade de Jerusalém, colocando os judeus para fugirem de suas terras. Desde aquele dia os judeus permaneceram um período de, aproximadamente 19 séculos longe de sua pátria. Mas, no final da 2ª Guerra Mundial, a ONU resolve estabelecer o patrimônio regional de cada nação destruída pela guerra. Em 1947, o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha inaugurou a Assembleia Geral da ONU e teve papel determinante na condução do Comitê̂ Especial que discutiu a divisão da Palestina. Ao final da Assembleia, 33 países, inclusive o Brasil, votaram a favor da partilha da Palestina em dois territórios: um para os judeus, com 53% do total, outro para os árabes, com 47%. E, no dia 14 de maio de 1948, Israel foi contado como nação livre, dando o direito de cada judeu espalhado pelas nações de voltarem como sendo o último dos sinais da volta do Senhor Jesus.

À volta dos judeus à terra de seus ancestrais foi um dos maiores milagres de todos os tempos.

Ezequiel 36.24 “E vos tomarei dentre as nações, e vos congregarei de todas as terras, e vos trarei para a vossa terra.”

Após 19 séculos, com a criação do moderno Estado de Israel, milhares de judeus dispersos pelo mundo, saíram de 120 nações para formar o seu país e assim cumprir o que está escrito na Bíblia. 

3. A retomada de Jerusalém como capital de Israel. O fato mais extraordinário ocorrido durante a guerra dos seis dias, em junho de 1967, não foi a derrota infligida pelo exército de Israel as nações árabes. E, sim, a reconquista de Jerusalém que, desde que fora destruída pelo General Tito, 70 d.C., vinha sendo pisoteada pelos gentios. Cumprindo-se a profecia de Jesus: “E cairão a fio da espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem” (Lc 21.24).

O tempo dos gentios (calendário profético para as nações), que teve início em 568 a.C., começa chegar ao fim. 

4. “Vede a figueira e todas as árvores” (Lc 21.29). A figueira como já vimos representa Israel, mas as outras árvores quem são? As outras árvores são os países árabes que também foram reconhecidos como nação nestes últimos anos. O único país que ainda falta ser reconhecido como nação para cumprir esta profecia de Jesus são os palestinos, que aguardam que a ONU o reconheça como nação e lhes de um território. 

5. A última geração. “...que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.” (V. 34).

A palavra geração no grego é genea que significa “raça”. Portanto, é imperativo ver “esta geração” como se referindo à geração com a qual os eventos do retorno de Jesus (parusia) ocorrerão. Então essencialmente o que Jesus está dizendo é que, quando os eventos do fim dos tempos começarem, eles vão acontecer rapidamente, no prazo máximo de uma geração.

O maior sinal da volta de Jesus a esse mundo, é saber que a figueira brotou. Israel é o relógio de Deus na terra. Essa expressão “relógio de Deus no mundo” é usada por muitos cristãos que vivem antenados no que acontece com o Estado Israelense. O renascimento da nação de e os constantes conflitos que ocorrem nesse território ganham visão escatológicos e são vistos como o cumprimento das profecias bíblicas acerca do fim dos tempos e o retorno de Cristo.

Em 1948, a figueira começou a brota, mas, em 1967, na guerra dos 6 dias, Israel reconquista de Jerusalém que e após quase 2000 mil anos tendo sido “pisada pelos gentios”, JERUSALÉM volta às mãos dos judeus, tornando-se a capital eterna, e indivisível.

Agora que estes sinais foram cumpridos, Israel voltou à sua terra, Jerusalém voltou à soberania de Israel, que sinal indicará em que horas proféticas estamos?

Tomando por base o Salmos 90.10, “Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando.”

Dentro deste contexto histórico faço uma teoria, comparando uma geração conforme o salmista é de 70 anos e por sua força poderá chagar aos 80 anos!

Contado o tempo de 1948 até os 2018, conclui que a soma é de 70 anos, “e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos...”, isto é, pomos entender que a soma de mais 10 anos é igual a 2028.

Não estou marcando data, pois já disse que apenas uma teoria. Pelos sinais em evidência, podemos afirmar que estamos nos últimos dias nesta terra. Não sabemos o dia e a hora, Jesus mesmo declarou que: “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.” (Mateus 24.24).

O versículo diz, “Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe”, o que significa que a hora e o dia do retorno do Senhor são desconhecidos. Em outras palavras, a hora específica do retorno do Senhor não é conhecida por ninguém, mas os sinais nos revelam que Ele está voltado.

Pr. Elias Ribas

Assembleia de Deus

Blumenau-SC

sábado, 28 de outubro de 2023

CAPÍTULO I - BRASIL UMA NAÇÃO ABENÇOADA POR DEUS

 


Salmos 33.12 “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para sua herança.” 

INTRODUÇÃO

Desejo elucidar nesse estudo, com o tema “o Brasil uma nação abençoada por Deus”. Talvez você não acredite, ou venha dizer: como podemos ser abençoada se estamos vivendo um tempo de aflição?

Primeiro lugar precisamos entender os propósitos de Deus. “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Romanos 8.28). Segundo lugar o nosso tempo é não o tempo do Senhor Deus, portanto, Ele tem o tempo certo de agir.

“Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida; o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” (Sl 30.5 ARC).

É um estudo bastante longo que daria para transformar em um livro. Desenvolvi em capítulos para que o leitor consiga ler em partes. Embora esse Blog não é político, faz-se necessário rever a história do brasil e também política. 

TRÊS RAZÕES PARA SERMOS ABENÇOADOS 

1º O Brasil a bençoou a nação de Israel. Através do voto de reconhecimento da nação de Israel através do diplomata Oswaldo Aranha, seremos grandemente abençoados por Deus. 

2º Porque a origem do nome Brasil veio de um homem judeu. 

3º O Brasil é um seleiro missionário para o mundo. O Brasil é o segundo maior país cristão do mundo e o maior país missionário do mundo.

O Brasil tem enviado missionários para todas as partes do mundo. Portanto, Deus tem um olhar todo especial para a nossa nação.

O diabo com seus ardis, tem usado os seus ministros para destruir a nossa nação brasileira. Mas seu poder é limitado e creio que em breve o Senhor Deus vai dar um basta, pois Ele tem grandes promessas para o Brasil. A nossa nação será um celeiro missionário para levar o evangelho ao mundo.

Pr. Elias Ribas

Assembleia de Deus

Blumenau - SC

CAPÍTULO II - HISTÓRIA POLÍTICA DO BRASIL

 

Esse capítulo é o mais longo desse tema (O Brasil uma nação abençoada por Deus) e em breve vou transformar em um livro. Desenvolvi em capítulos para que o leitor consiga ler em partes. Mas para você entender porque o Brasil será abençoado, te convido te convido ler até o final. Mas se não gosta de política, te convido a ler os demais. Todavia é importante ler todos os capítulos para compreender a dor de nosso país hoje.

I.   BREVE HISTÓRIA DO BRASIL

No dia 22 de abril de 2024, o Brasil completou 520 anos desde o seu descobrimento em 1.500, por Pedro Álvares Cabral. 

Qual era o nome do Brasil antes de ser chamado Brasil? 

Antes de receber o nome de Brasil nosso país teve oito nomes: 

·         Pindorama (nome dado pelos indígenas);

·         Ilha de Vera Cruz, em 1500;

·         Terra Nova em 1501;

·         Terra dos Papagaios, em 1501;

·         Terra de Vera Cruz, em 1503;

·         Terra de Santa Cruz, em 1503;

·         Terra Santa Cruz do Brasil, em 1505;

·         Terra do Brasil, em 1505;

·         Brasil, desde 1527. 

Primeiro nome do Brasil derivou da fé. Não a fé numa mulher chamada Vera, mas neste sentido 'vera' significa 'verdadeira'. Ou seja: O Brasil foi considerado a Terra da 'Verdadeira Cruz' pois fora 'descoberto' pelos portugueses que eram cristãos, indo assim de encontro ao lema da coroa que queria: “expandir o império e a fé”.

Os primeiros nomes de “Vera Cruz” e Santa Cruz, é devido à forte religiosidade dos portugueses. E por Brasil.

Portanto, o Brasil teve um início com base na fé da cruz, mas o que sempre atrasou os passos desta nação foi a idolatria e a má política que iremos ver no próximo capítulo.

Salmos 33.12 “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para sua herança.”

Para você compreender sobre o tema do livro “O BRASIL UMA NAÇÃO ABENÇOADO POR DEUS, você precisa conhecer o mal que amargura nossa nação. 

Duas coisas precisam acontecer para uma nação ser abençoada.

1º O grande sábio Salomão escreve em seus provérbios dizendo: “Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas quando o ímpio domina, o povo geme. (Pv 29.2).

2º “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para sua herança.” (Sl 33.12).

II. CONHECENDO O MAL QUE DESTRUÓI O BRASIL HOJE

Para você compreender o tema do livro “O BRASIL ABENÇOADO POR DEUS, você precisa conhecer o mal que amargura nossa nação.

Quando ouvimos falar de política principalmente no Brasil, nos causa um desgosto misturado com tristeza, por causa da corrupção e a tirania que hoje governa nossa nação.

Porque o Brasil está nesta situação? Porque o Brasil se tornou uma tirania? Existe uma saída para o Brasil? Sim existe! Eu creio que em breve o Brasil será liberto, porque Deus ama esta nação. Era necessário o Brasil cair no fundo do poço, para que o mundo e todos os brasileiros pudessem ver a maldade e principalmente a corrupção que vem de muito tempo.

Um dos maiores mal que levam as nações a pobreza é o socialismo, por ser um dos regimes mais brutais já surgidos na Terra.

1. Comunismo matou 110 milhões.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, “O comunismo matou 110 milhões de pessoas, o que representa dois terços do total de vítimas provocadas no século 20 por todos os regimes ditatoriais, afirmou o jornal.

O diário russo, que publicou os dados em espaço dedicado ao 80º aniversário da Revolução Russa, baseou-se em pesquisas realizadas por cientistas independentes da Suécia e dos Estados Unidos.

A ex-União Soviética lidera a lista de países que fez mais vítimas. Segundo o jornal, foram mortas 62 milhões de pessoas entre 1917 e 1987. Em seguida está a China comunista, onde foram eliminadas 35 milhões entre 1949 e 1987.

O “Izvestia” cita outros países cujas ditaduras provocaram extermínios, como Camboja (2,2 milhões de vítimas), Vietnã do Norte e Coréia do Norte (1,6 milhões cada), ex-Iugoslávia (1 milhão), Etiópia (725 mil), Romênia (435 mil) e Moçambique (198 mil). A pesquisa aponta o soviético Joseph Stálin como o maior assassino: seu regime teria matado 42,6 milhões de pessoas.” [Fonte de pesquisa: Jornal Folha de São Paulo https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1997/10/31/mundo/14.html - acesso dia 30?052024].

“Segundo o Jornal Folha de São Paulo, como título: “Paredón” cubano vitimou ao menos 3.820” [...] “O Cuba Archive é um bom esforço, mas não são cifras concretas porque a principal fonte é Havana, que não presta contas”, diz Pérez-Stable.”

“No “Livro Negro do Comunismo” (Bertrand Brasil, 1999), diz que entre 15 mil e 17 mil pessoas foram fuziladas. Diferentemente da parte soviética, porém, a seção não pôde contar com arquivos estatais da ilha. [Fonte de pesquisa: Jornal Folha de São Paulo https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft2103201007.htm - acesso dia 27/05/2024].

Quando leio o 13º mandamento bíblico que diz: “Não matarás” (Êx 20.13), e no ensino das bem aventuranças de Jesus quando diz: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo.” (Mt 5.21), como de regime da das trevas, comparando assim como um regime demoníaco. Além da corrupção, mentiras, maldades e tortura, o mais triste de tudo, matam as pessoas que discordam de suas ideias.

Astúcia satânica. Falado do bem, amor e democracia, mas são totalitários. Fazem de “promessas de prosperidade e fartura”, mas levam a população a pobreza assim que assumem o poder. 

2. Meios que o comunismo usa para implantar a nova ordem mundial.

Restringem as liberdades individuais, controle das redes sociais, censura à imprensa, prisões injustificadas de jornalistas, rastreamento de mensagens e redes sociais, tentativas de desconstrução da família e dos conceitos judaico-cristãos, além de supostas medidas macabras de despopulação mundial, como a banalização do aborto e genocídios biológicos ideologias de gênero.

III. O COMUNISMO 

Na história de nossa nação, o Brasil sempre foi perseguido por partidos de esquerda marxista, com o pensamento de criar um governo comunista na América Latina e no Brasil sendo a sede e o sustentador desse movimento. Por três vezes, políticos ligados a China comunista, tentaram implantar o sistema de Carl Marx no Brasil, porque o nosso país é muito rico e, por isso a visão de esquerda sempre foi focada no Brasil, pois teria condições de sustentar os países da américa que tivessem um governo socialismo no poder.

O Brasil já enfrentou duas batalhas contra o comunismo, e obteve sucesso. Em 1935 e 1964, porém hoje 2023 eles retornaram de uma forma orquestrada e aparelhada assumiram o poder governamental, portanto, vivemos a sombra de uma queda democrática e a ascensão de um regime comunista.

Pesquisa Ipec aponta que 44% dos brasileiros concordam que o Brasil corre o risco de virar um país comunista.

Segundo o Papa Leão XIII, “o comunismo é uma peste mortífera, que invade a medula da sociedade humana e a conduz a um perigo extremo”.

Na verdade, o comunismo nunca deu certo em lugar algum, por ser um dos regimes mais brutais já surgidos na Terra.

O mundo hoje conhece os horrores do regime: as prisões, as torturas, as execuções sumárias, os Gulag (Glavnoe Upravlenie Legarei), que significa “Administração Central dos Campos”, o massacre de etnias e a perseguições das religiões, além disso ele destrói a economia e a liberdade individual.

Tentativas de ressurgimento comunista surgem de tempos em tempos. O exemplo mais recente foi o do Foro de São Paulo, de 1990, que reuniu partidos marxistas e movimentos guerrilheiros de toda a América Latina, sob o tema de ganhar na América Latina, para o comunismo, o que havia sido perdido. Tal movimento teve um avanço considerável, onde se implantou este regime brutal como Cuba e recentemente na Venezuela e o Brasil corre um grande risco de se proliferar.

De tudo isso fica uma grande indagação: por que, a despeito de ser uma doutrina totalitária, genocida, brutal, reconhecidamente incapaz de atingir suas metas e levando a miséria onde se implanta, o marxismo ainda encontra tantos adeptos mundo afora? 

III. INTENTONA COMUNISTA DE 1935 

“A Intentona Comunista foi um levante organizado pelo Partido Comunista em 1935, também conhecida como Revolta Vermelha de 35, liderado por Carlos Preste.

“Em 1931, Prestes foi convidado para ir a Moscou receber instruções para organizar um levante armado para derrubar o governo de Getúlio Vargas. Para executar a revolta, Prestes contou com o apoio de Olga Benário, agente soviética e sua amante.

Os principais objetivos da Intentona Comunista eram a deposição de Getúlio Vargas do poder e a implantação de um novo governo sob a liderança de Luís Carlos Prestes. Essa tentativa de tomar o poder pelas armas fez com que Vargas decretasse a ilegalidade da “Aliança Nacional Libertadora” cuja a sigla é “ANL”.

Os participantes da Intentona Comunista esperavam ter o apoio da classe trabalhadora, mas isso não aconteceu. As tropas federais derrotaram os revoltosos. Prestes foi preso, e Olga Benário, que era judia, foi deportada para a Alemanha nazista.

O final do ano de 1935 marcou o início de uma violenta repressão do governo central a todos os opositores do regime. Foram feitas milhares de prisões, não somente de comunistas como de simpatizantes e integrantes da ANL, de socialistas, trotskistas e anarquistas.

Desde então, a Revolta de 1935 passou a ser lembrada todos os anos no dia 27 de novembro pelas forças armadas, como um exemplo da ameaça que os comunistas representam para a conservação do regime democrático.”

[Intentona Comunista, Publicado por Carlos César Higa https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/intentona-comunista.htm#:~:text=Em%201931%2C%20Prestes%20foi%20convidado,agente%20sovi%C3%A9tica%20e%20sua%20amante. - acesso dia 09/05/2024]. 

IV. INTENTONA COMUNISTA DE 1964 

1. A influência da Guerra Fria sobre os acontecimentos de 1964. “Antes de entender os eventos de 31 de março de 1964 que levaram ao que se chama de Ditadura Militar em vez de “governo militar”, é preciso entender o que estava acontecendo no mundo. E o acontecimento mais importante que influenciou este episódio foi a Guerra Fria entre os EUA e a URSS, no início do ano 1947.

A Rússia comunista já dominava quinze países, resultando na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Stálin tinha continuado a revolução socialista de Lênin, espalhando o terror vermelho durante as décadas de seu governo. A missão era conquistar o mundo e implementar o comunismo. Para isso, ele enviou tropas para a Polônia, eliminando a oposição ao partido comunista e estabelecendo um governo pró soviético. Fez o mesmo na Bulgária, Tchecoslováquia, Romênia e Hungria, todos com ditadores que respondiam diretamente a Moscou. O sistema comunista não foi imposto de forma democrática nesses países, eles se tornaram comunistas não porque quisessem, mas porque foram obrigados. Agora, é preciso entender o papel dos serviços secretos (KGB) que também estavam presentes no Brasil.

Atenção dos agentes da KGB, estavam voltados para quase toda a América do Sul, mas principalmente para o Brasil. O Brasil havia se tornado um alvo dos comunistas e alguns planos já estavam em ação antes de 1964. [https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/ditadura-militar-no-brasil - acesso dia 09/05/2024].

“governo militar” [Grifo meu]. 

2. A estratégia do partido comunista para tomar o poder. O serviço secreto da KGB e sua influência no governo Militar no Brasil.

Segundo o Jornal El País, “Jânio Quadros ainda não tinha sido eleito presidente do Brasil quando, em visita a Moscou, em 1959, fez uma promessa ao tradutor que o acompanhava na viagem pela União Soviética: “Quando eu chegar ao poder, e chegarei com 100% de certeza, você será o primeiro a receber o visto”. O presidente eleito no ano seguinte nunca saberia, mas Alexandr Ivanovich Alexeyev, que atuara como seu tradutor, era um agente da KGB, a “Agência de Inteligência Soviética.” Parte dessa história, que culminaria na retomada das relações do Brasil com a União Soviética em 1961, é contada no livro 1964 - O elo perdido (Vide Editorial, 2017), de Olavo Carvalho. A obra é fruto da primeira investigação brasileira nos arquivos do serviço de inteligência da antiga Tchecoslováquia, o StB (sigla para “Segurança Estatal”), feita pelo paranaense Mauro Kraenski em parceria com o tcheco Vladimír Petrilák. Submetida à KGB, a StB atuou na América Latina durante a Guerra Fria e seus arquivos servem como aperitivo das ações soviéticas no continente, já que os documentos de Moscou seguem restritos.” [Jornal El País https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/04/politica/1528124118_758636.html acesso dia 09/05/2024]. 

“Durante todo o ano de 1963, o PCB (Partido Comunista Brasileiro) foi opositor de Goulart, recusando a estratégia presidencial de aliar o PTB ao PSD para alcançar maioria no Congresso Nacional. Por fim, de fins de 1963 até o governo militar no ano seguinte, os comunistas tornaram-se aliados do presidente. A mudança foi motivada pela decisão de Goulart de romper com o PSD e governar com o apoio político das esquerdas. “Conforme escreveu Marcelo Carvalho em seu blog, “a contra-revolução de 1964”, se insere como uma reação ao que é chamado a ‘terceira tentativa de poder pelos comunistas’. Sendo a primeira tentativa se refere a fracassada Intentona Comunista de 1935.” [Fonte de pesquisa: SciElo Brazil, Partido Comunista Brasileiro e o governo João Goulart, https://www.scielo.br/j/rbh/a/VzG6xG7GSg4cWSBB7qSHCKQ/ - acesso dia 09/052024]. 

3. O que estava acontecendo no Brasil antes do governo Militar?

“Com a renúncia de Jânio, quem assumiu foi seu vice, João Goulart, que tinha ligações com as outras ditaduras populistas latino-americanas. Ele estava na China comunista de Mao Tsé-Tung quando Jânio Quadros renunciou.

Jango sustentava teses de esquerda, mesmo que o Brasil não as quisesse. Além do que vimos, ele começou uma política econômica intervencionista, desenvolvimentista, emissionista e inflacionária. A inflação atingiu 100% ao ano e a situação era insustentável.

Em meio a tudo isso, Goulart concluiu que o melhor era unir-se à extrema esquerda e ainda encorajava os grupos a fazer greves para pressionar o Congresso.

Com a presença da KGB aqui no Brasil, com guerrilheiros treinados em Cuba e com a ajuda da STB, as tensões só aumentaram. Em 1962, já se sabia da existência de pelo menos oito campos de treinamento das ligas camponesas do Brasil que tiveram treinamento de guerrilha em Cuba. Esta era a semente do que mais tarde viria a se tornar o MST.”

[Fonte de pesquisa. Brasil Paralelo. Ditadura Militar no Brasil ou Regime Militar? https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/ditadura-militar-no-brasil - Acesso dai 15/052024].

“O historiador Agnaldo Del Nero Augusto argumenta que tal posição era “explicada pelos antecedentes de João Goulart que, quando ocupara a pasta do trabalho no governo Vargas, permitira ampla infiltração de ativos e notórios agentes do comunismo internacional em seu ministério”. E prossegue lembrando que, na sua viajem a China, Jango fizera um pronunciamento radical revelando sua intenção de estabelecer no Brasil uma república popular no que “seria necessário contar com as praças para esmagar o quadro de oficiais reacionários. De posse de uma gravação desse pronunciamento de Goulart, os ministros militares amadureceram a ideia de não deixá-lo assumir. Alimenta ainda a suspeita sobre a inclinação golpista de Jango a grave denúncia feita pelo então deputado Armando Falcão em 22 de Novembro de 1963 quando afirmara que já em1960 João Goulart, na época vice de Juscelino, articulara junto a Leonel Brizola um golpe para derrubar Juscelino e assim evitar as eleições presidenciais pois pressentiam que a candidatura de Lott não era forte suficiente para derrotar Jânio, o que de fato não era.

No governo Jango, o impulso golpista era orquestrado pelos comunistas que sabiam explorar as contradições de seu governo. O caráter oscilante do governo Jango [...] “via a necessidade de reformas de base necessárias para o país sem, no entanto, atentar para o equilíbrio de forças do Congresso que dificilmente aprovaria reformas que consideravam demasiadamente radicais. Sua complacência com o radicalismo de Arraes em Pernambuco, e de Brizola e seu Grupo (paramilitar) dos Onze que do sul clamava “reforma ou revolução”, criava uma situação volátil que os comunistas viam como necessária para fechar o congresso sob pretexto do mesmo não aceitar as reformas de base. O Partido comunista era o núcleo central do planejamento do golpe de estado. João Goulart procurou associar-se a eles nessa preparação, criando uma Frente Popular ao qual o PCB estabeleceu uma série de exigências para integrar.” [Fonte de pesquisa. [WOL. CONTRA-REVOLUÇÃO DE 1964 - https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/historia-do-brasil/contrarevolucao-1964.htm - acesso dia 09/05/2024].

“Foi nessa época que João Goulart passou a ser chamado mais firmemente de “comunista”, inicialmente por um de seus opositores mais ferrenhos, o jornalista Carlos Lacerda, dono do jornal Tribuna da Imprensa, e gradativamente em todos os conflitos políticos. O “comunismo de Jango” se tornaria uma acusação grave, primeira tomada pelos militares, depois pela população e, então, pela própria história, com consequências significativas na trama do golpe de 1964.

Foram alguns dos meses mais críticos do século 20 do Brasil. Segundo Jorge Ferreira, no ano de 1964, já havia um “anticomunismo espalhado pela sociedade”, mas sobretudo apontado na direção de Jango.”

No dia 13 de março de 1964, o presidente falou de improviso em um comício organizado por grupos à esquerda, ligados ao PCB e ao Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), em frente à estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Em um momento definitivo daquela fala – e do futuro do país –, Jango atacou parte da Igreja Católica, contrária à reforma, vociferando que “nem os rosários podem ser erguidos como armas contra os que reclamam a disseminação da propriedade privada da terra”. Fonte de pesquisa, News Brasil, https://www.bbc.com/portuguese/articles/c1rx9vv3lvno - Acesso dia 09/05/2024].

“A conspiração baseava-se no sucesso de duas ações preliminares: “o fechamento do Congresso” e a “dissociação das Forças Armadas”. O primeiro objetivo seria consolidado no Comício da Central de 13 de Março quando seriam anunciadas as reformas de base que por sua vez seriam fatalmente vetadas pelo Congresso. “Nessa ocasião, Brizola exigiu o fechamento do Congresso e a convocação de uma Constituinte para eleição de um Congresso Popular. Declarou que a violência seria respondida com a violência”. O segundo objetivo seria “consolidado por uma cerimônia no automóvel clube onde Jango se confraternizaria com os suboficiais e sargentos que haviam se amotinado, estabelecendo a indisciplina, a quebra da hierarquia militar, e incapacitando a ação combativa das unidades.” E foi assim, no meio de uma grande instabilidade política e social iniciada na posse de Jango e que se seguiu por todo seu governo, que a contrarrevolução foi se formando tendo sido deflagrada com o movimento das tropas do general Olímpio Mourão Filho vindo de Minas Gerais em direção ao Rio de Janeiro na madrugada de 31 de Março de 1964. [CONTRA-REVOLUÇÃO DE 1964. Publicado por: Marcelo Carvalho - https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/historia-do-brasil/contrarevolucao-1964.htm - acesso dia 09/05/2024]. 

“As reformas de base para implantar o comunismo em 1964. 

O Governo de João Goulart pregava:

·         Reestruturação da Constituição;

·         Mudanças drásticas na política agrária, urbana, educacional e tributária. 

As reformas de base incluíam:

·         Estatização de refinarias;

·         Desapropriação de terras;

·         Fixação do preço de aluguéis;

·         Limitação de remessa de lucros para o exterior. 

Estas medidas eram inconstitucionais e o próprio governo já esperava que elas não fossem aceitas pelo Congresso. Por esta razão, Jânio pediu a aprovação do Estado de Sítio, uma medida extremamente autoritária. Ele tentou governar por decretos e isto foi decisivo para que a oposição se manifestasse contra ele.

Em março de 64 houve o ápice da agitação nas ruas, das greves e da crise em que o país se encontrava. Junto com Prestes, grupos comunistas e militares insubordinados, João Goulart organizou comícios em todo Brasil pressionando o Congresso a aprovar as Reformas de Base. 

31 de março de 1964.

“O país sofria uma de suas piores crises, greves, ameaças de guerra civil, caos quase incontrolável, deterioração econômica e financeira, indisciplina nos quartéis e inflação muito alta. Falava-se em matar, fuzilar e destruir. Parecia que em poucos dias ou horas os brasileiros começariam uma guerra civil. Por esta razão, as forças armadas, também ameaçadas, foram chamadas a cumprir a missão que o momento lhes impunha, restabelecendo a ordem e livrando o país da ameaça comunista.

Jango estava no Rio de Janeiro quando as forças comandadas pelo General Olímpio Mourão Filho se aproximaram. Ele foi para Brasília e depois para Porto Alegre, onde se encontrou com o Brizola, que o encorajava a enfrentar. Mas, ele estava com medo, porque sabia que haveria derramamento de sangue.

O país estava a um passo de entrar em uma guerra civil, por isso pode-se dizer que a revolução de 64 foi feita para deter a marcha do Brasil para Havana e Caracas.

Preocupados com a democracia e com a soberania nacional, os brasileiros saíram às ruas na maior manifestação pública da história do Brasil na época, para dizer não ao comunismo. O país estava a um passo de entrar em uma guerra civil... [...] Naquele momento, os militares entraram com o apoio da sociedade, da Igreja Católica, da OAB, da imprensa, da UDN e de vários sindicatos.

Segundo a Constituição de 46, se o Presidente da República se ausentasse do país sem comunicação oficial com a sede do governo, ele estaria impedido. João Goulart estava ainda em território nacional voando de Brasília para Porto Alegre, quando Auro de Moura Andrade (presidente do Congresso Nacional) declarou a vacância do cargo:

“Atenção! O Senhor Presidente da República deixou a sede do governo. Deixou a nação acéfala. Numa hora gravíssima da vida brasileira, abandonou o governo. E essa comunicação faço ao Congresso Nacional. Esta acefalia, esta acefalia configura a necessidade do Congresso Nacional como poder civil, imediatamente, tomar a atitude que lhe cabe nos termos da Constituição brasileira. Está sobre a nossa responsabilidade, a população do Brasil, o povo, a ordem! Assim sendo, eu declaro vaga a Presidência da República!”

Para continuar a revolução que começaram, os líderes das forças armadas formaram uma junta militar, o Supremo Comando da Revolução, que eram os generais.

A primeira medida da nova força supraconstitucional foi:

Ato Institucional Número 1. Estes atos eram decretos com força constitucional para fazer valer novas leis imediatamente.

O número 1 convocava o Congresso para eleger o próximo Presidente da República. Com 98% dos votos, os deputados federais elegeram Humberto de Alencar Castelo Branco, com amplo apoio da população, da classe política e da imprensa.

Ele foi escolhido democrática e legitimamente pelo Congresso Nacional, recebeu votos do próprio Juscelino Kubitschek e do próprio Ulysses Guimarães (político brasileiro famoso por sua oposição à ditadura). Esperava-se que fosse uma transição e que, na sequência, Lacerda e Juscelino Kubitschek disputassem nas urnas.

Assim que Castelo Branco cumprisse o mandato de João Goulart, novas eleições diretas deveriam ser realizadas em 1965. Mas esta ideia não era unânime entre os militares. Diferentes grupos disputavam espaço, exercendo pressão sobre o governo recém-formado. Sob pressão da chamada “Linha Dura”, mais radical entre os militares, o governo Castelo Branco teve seu mandato prorrogado, governando de 1964 a 1967.

Castelo Branco também iniciou o Ato Institucional nº 4 com a intenção de institucionalizar o regime o máximo que pudesse, para que houvesse regras. O produto foi a convocação à constituinte. Isto significa pensar uma nova Constituição para o Brasil, o livro com as normas que regem o Estado. [Fonte de pesquisa. Brasil Paralelo. Ditadura Militar no Brasil ou Regime Militar? https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/ditadura-militar-no-brasil - Acesso dai 15/052024].

Durante o governo militar, iniciado em abril de 1964, os presidentes da República eram escolhidos em eleições indiretas, por meio do Colégio Eleitoral, composto por congressistas e delegados das assembleias legislativas de todo o país. [Fonte de pesquisa: https://www.tse.jus.br/jurisprudencia/julgados-historicos/eleicao-de-1985-fidelidade-partidaria-no-colegio-eleitoral - Tribunal Superior Eleitoral.  Acesso dia 16/05/2024]. 

V. NOVA REPÚBLICA 

1. Eleições de 1985. A Nova República também conhecida como ou Sexta República Brasileira, é o período da história brasileira que teve início em 1985. Com as eleições indiretas e finalizando assim o governo militar que durou 21 anos de duração. A Nova República é marcada por ser o período da redemocratização do Brasil e é entendido como a fase “mais democrática de nossa história.”

Neste ano houve as eleições indiretas com dois candidatos: Tancredo Neves (PMDB) e

Paulo Maluf ((PDS/SP), “com uma larga diferença de 300 votos, Tancredo Neves derrotou a chapa de Paulo Maluf e, assim, foi eleito presidente da República.

Assim a Nova República inicia-se com o fim do mandato do presidente e general João Batista de Oliveira Figueiredo.

Uma frase atribuída ao ex-presidente militar João Batista Figueiredo é uma previsão sobre o Partido dos Trabalhadores a 35 anos atrás referindo ao Partido dos Trabalhadores (que estava sendo fundado em 1980) que iria tentar instituir o comunismo no Brasil e só iria sair do poder a custa de muito sangue do povo brasileiro.

Texto de uma das versões que circulam pela web: “Vocês querem, então vou reconhecer ‘esse’ sindicato como Partido (PT). Mas não esqueçam que um dia ‘esse’ partido chegará ao poder e lá estando, tudo fará para instituir o COMUNISMO. Nesse dia, vocês vão querer tirá-los de lá. E para tirá-los de lá, será a custa de muito SANGUE BRASILEIRO.” (Reunião do Gabinete em 1980) João Batista de Oliveira Figueiredo”. 

Às vésperas da posse foi internado, o vice-presidente José Sarney assumiu interinamente, mas em 21 de abril de 1985 veio a falecer. Fato que trouxe comoção nacional. Seu corpo subiu à rampa do Palácio do Planalto onde foi velado e depois levado para sua cidade natal. [Fonte de pesquisa: Interlegis https://www.interlegis.leg.br/comunicacao/noticias/2007/02/tancredo-neves-o-presidente-que-o-brasil-escolheu - acesso dia 16/06/2024]. 

Segundo o blog Ultimato, “um presidente já eleito disse a seguinte frase antes de assumir a presidência: “Agora nem Deus impede que eu suba a rampa do planalto”. O autor da frase, Tancredo Neves, faleceu antes de colocar os pés na rampa do planalto.” [Fonte de pesquisa: https://ultimato.com.br/sites/blogdaultimato/2008/10/13/nunca-desafie-deus/ - acesso dia 16/05/2024]. 

2. Presidentes da Nova República. 

Desde o início da Nova República, os presidentes foram os seguintes: 

1. José Sarney (1985–1990);

2. Fernando Collor de Mello (1990–1992);

3. Itamar Franco (1992–1995);

4. Fernando Henrique Cardoso (1995–2003);

5. Luiz Inácio Lula da Silva (2003–2011);

6. Dilma Rousseff (2011–2016);

7. Michel Temer (2016–2019);

8. Jair Bolsonaro (2019–2022);

9. Luiz Inácio Lula da Silva (2023).

Durante o governo militar a legislação partidária no Brasil permitiu a existência de apenas dois partidos: Arena e MDB. Arena a era um partido político predominantemente conservador e toda a oposição estava reunida no “Movimento Democrático Brasileiro - MDB.

Com o fim do regime militar a perda de fôlego do regime, no entanto, o sistema de bipartidarismo teve fim. Quando foi liberada a criação de partidos políticos, houve grande fragmentação, especialmente por conta da diversidade ideológica no grupo democrático.

Elias Ribas

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

CAPÍTULO III - A ORIGEM DO NOME BRASIL

 


Todos conhecem bem a história do Brasil, porém não conhecemos a origem do nome de nossa nação.

A primeira razão da nossa nação ser abençoada está em seu nome, por isso faz necessário conhecer a sua história.

Em 1500 o Rei de Portugal (1469 a 1521), D. Emanuel envia para a descoberta 13 caravelas, entretanto, só vieram 12 caravelas comandada por um homem de nome Pedro Alvares Cabral. Após navegarem 6.876 km, as caravelas chegam ao Brasil no dia da Páscoa, por isto ao avistar o primeiro monte colocaram o nome de Monte Pascoal.

O frei Henrique de Coimbra só trouxe de Portugal lascas que, em teoria, seriam da verdadeira (vera) cruz onde Cristo havia sido crucificado, assim ao celebrar a 1ª missa no Brasil colocou-se o nome de Ilha de Vera Cruz. A mensagem da Cruz está na nossa história. Em 1505 o nome passa a ser Terra de Santa Cruz do Brasil e em 1527, somente, Brasil. 

1. A origem do nome Brasil.

A historiadora revela que pelo prisma judaico a história do Brasil possui algumas diferenças interessantes. Aprendemos na escola que vieram para cá só degradados, prisioneiros e pessoas de moral duvidosa, mas na história do povo judeu se conta que vieram muitos judeus para cá fugindo da inquisição na Europa. Entre eles tinha um judeu chamado Barzilai, que com visão comercial viu logo que aquela madeira chamada “pau de ferro” era muito boa para construção naval e dava uma tinta vermelha. Logo ele montou esse comercio e, como aqui se fala comumente Venda do Joaquim, Bar do João, começou-se a falar: “Vou comprar o pau do Barzilai”, que reduzia para “Pau Barzilai” que acabou virando pau brazil.

Na Bíblia é mencionado o nome de um homem chamado Barzilai que foi um dos melhores amigos do Rei Davi, sendo grato pela sua lealdade, uma vez que protegeu o rei das perseguições do seu filho Absalão, que havia se rebelado, com isto, Barzilai tornou-se amigo de ISRAEL (Jacó). Diante deste contexto, o nosso Brasil de Barzilai também se torna amigo de Israel. Desta maneira, o Brasil passa a ter uma missão que é alimentar todas as nações.

A nossa nação escrita em hebraico, língua de Israel, tem a escrita da seguinte forma: BRZ’L, portanto, o nome BRAZIL é um acrônimo das letras hebraicas beit, resh, zain, lamed, iniciais das quatro mulheres de Jacó (duas esposas, RAQUEL E LIA, e duas servas, BILA e ZILPA), ressaltando que as vogais A e I podem ser declinadas da escrita original e que, se incluído o I (iud) teríamos no acrônimo a inicial de Jacó (Iaacov, em hebraico).

Esta é uma história nunca contada da nossa querida nação Brasil, uma vez que estamos a caminho da Ordem e Progresso.

O nosso país poderá ser a maior nação em crescimento e desenvolvimento, mas o que tem travado a economia de nossa nação é a má política, através da corrupção e orgulho. 

Pr. Elias Ribas

Assembleia de Deus

Blumenau - SC