I.
INTRODUÇÃO
“Entre os
quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo
a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira,
como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do
grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu
vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos, e, juntamente com ele,
nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Ef
2.3-6).
Todos aqueles
que aceitam a Cristo como seu Salvador são elevados, de uma posição abaixo dos
anjos, para serem herdeiros dos céus. Tudo isso é possível por causa da
provisão da “reconciliação” que Cristo efetuou, ao consumar a obra da salvação.
Embora o homem estivesse alienado de Deus, sem esperança da vida eterna,
mediante a provisão de Cristo, este homem passa de “inimigo de Deus”, “a filho
de Deus”.
“Porque, se
nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu
Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida” (Rm
5.10).
O homem no
pecado encontrava-se separado, inimigos de Deus. Mas pelo Seu imensurável amor
somos reconciliados através da fé no sacrifício de Jesus.
Reconciliados,
vem da palavra grega Katallassein que quer dizer mudar ou
trocar. Veio a ter a ideia no N.T. de mudar de inimizade para amizade. Nossa
relação mudou através da morte de Cristo. Passamos de inimigos para filhos
amados (cf. 2ª Co 5.18-20).
II. O SIGNIFICADO DA PALAVRA ADOÇÃO
A palavra
traduzida como “adoção” é uma palavra grega, huithesia, que significa
estar em lugar de filho. Ela não se refere absolutamente a um órfão ou adulto
benevolente que talvez queiram “adotar” um órfão.
O vocábulo, do
Novo Testamento, descreve o fato de Deus receber como filho alguém que, legal e
espiritualmente, não goza do direito de tê-lo como Pai. A partir deste momento,
passa esse alguém a desfrutar de todos os privilégios que Deus, desde a mais
remota eternidade, preparou aqueles que aceitam a Cristo como único e
suficiente salvador.
III. O PROCESSO DA ADOÇÃO
Ao empregar a
expressão “adoção” (Ef 2.5; Rm 8.14-17 e Gl 4.5-7), Paulo tinha em mente o que
conhecia do processo legal de adoção, que era muito comum na Roma antiga.
Naqueles dias, uma família de posses, podia resgatar uma criança da escravidão
e integrá-la noutra família. Numa cerimônia, o pai adotante comparecia diante
de um juiz e de uma testemunha, mantendo o preço da criança numa das mãos, e a
própria criança na outra. Dizia à criança: “você quer ser meu filho”?
Se a criança respondesse afirmativamente, o homem diria as testemunhas: “declaro
esta criança meu filho (a), de acordo com a Lei Romana. Ela foi comprada com
este dinheiro”. Daquele momento em diante, a criança tornava-se membro
legitimo da nova família, tomava o nome do pai da família e tornava-se herdeiro
do patrimônio daquela família.
Os atos do pai
adotivo nos lembram duas expressões do grande amor de Deus para com o mundo.
Primeiramente, Deus enviou Seu Filho como preço de resgate espiritual do homem
(Jo 3.16), o qual, por amor, deu Sua vida pela humanidade: “Ninguém tem maior
amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (Jo
15.13).
Em segundo
lugar, Deus ama tanto aqueles que resolvem segui-lo, que se designou chamá-los
de Seus filhos. Paulo maravilha-se que aqueles que outrora eram “filhos da ira”
não somente ressuscitou para uma nova vida, mas também foram exaltados,
sentando-se nos lugares celestiais juntamente com Cristo. João expressa a esta
mesma expressão de amor, ao explicar como Deus condescendeu em relação ao
homem, chamando os que creem em Jesus de Seus filhos (Ef 2.3-6).
“Vede que
grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus;
e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece,
porquanto não o conheceu a ele mesmo” (1ª Jo 3.1).
Mesmo assim,
apesar do esforço divino e do preço da redenção envolvidos, ninguém pode ser
divinamente adotado enquanto não aceitar pessoalmente este privilégio,
decidindo entregar sua vida a Cristo. Daí, a Bíblia afirma que somente os que
“recebem” adoção pela fé, são filhos de Deus.
“Você
quer ser meu filho”? “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o
poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” (Jo
1.12).
“Para resgatar
os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos” (Gl 4.5).
Dentre toda a
humanidade, somente aquele que recebe a Jesus no seu coração desfruta deste
relacionamento exclusivo com Deus. Uma vez que Deus é o Criador de todos os
seres vivos, em certo sentido todos os seres são obras de Sua mão (At
17.26-28), mas nem todo são filhos! Mediante aceitação do sacrifício de Jesus o
crente pode se chamar filho de Deus (Rm 8.14-15). Paulo ensina claramente que
ninguém pode tornar-se filho de Deus, a não ser pela fé em Cristo, para a
salvação. “Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus”
(Gl 3.26).
Ninguém é
filho por causa de vínculo de família ou de nacionalidade. Deus falou da nação
de Israel como sendo filho num sentido geral (Dt 14.1-2; Os 11.1), mas Paulo
ensina claramente que ninguém pode tornar-se filho de Deus, a não ser pela fé
em Cristo Jesus para a salvação.
IV. COMO POSSO ME TORNAR UM FILHO DE DEUS
Examinando a
Bíblia Sagrada, nos deparamos com uma surpresa triste, mas real. Nem todos são
filhos de Deus! Existe uma clara diferença entre criatura e filho de Deus.
Um exemplo
objetivo é: O oleiro que forma o vaso, porém o vaso não é filho do oleiro, e
sim sua criatura, isto é, algo criado pelo oleiro. Assim também acontece com
Deus, o grande Oleiro (Isa 64.8), que formou o homem do barro, porém como
criatura.
Tudo o que
Deus criou é criatura. Aí vem outra pergunta que nem todos sabem responder; se
eu sou criatura, como posso me tornar filho de Deus? A resposta é simples:
“Mas a todos
(aqueles) que O (Jesus Cristo) receberam, a estes (aqueles que receberam a
Jesus) deu-lhes o poder de se tornarem (isto é não eram, mas se tornaram)
filhos de Deus” (João 1.12).
Esta passagem
diferencia aqueles que se tornaram filhos de Deus daqueles que ainda não se
tornaram filhos de Deus. Você precisa receber a
Jesus como único e suficiente salvador no seu coração (Ap 3.20). Você precisa
nascer de novo (Jo 3.3). Você
precisa crer. “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer
será condenado” (Mc 16.16). Crer e ser batizado. “Quem nele crê não é
condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho
Unigênito de Deus” (Jo 3.18). Crer é ter fé: “Sem fé é impossível agradar a
Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa
aqueles que o buscam”. (Hb 11.6).
V. FILHO E SUAS DISTINÇÕES
Pois já
sabemos que aqueles que recebem Jesus no seu coração são filhos de Deus. Mas
esta posição é inteiramente diferente da de Cristo, que é o Filho de Deus. O
crente desfruta de relacionamento com a Trindade, mas não é parte dela. Cristo
é, e sempre foi Filho de Deus pela natureza do seu próprio ser. Por causa do
seu grande e transcendente amor é que Ele consente em nos chamar seus irmãos.
Jesus é Deus,
Eterno, Onisciente, Onipresente, Onipotente, Criador, mas nós somos suas
criaturas e filhos de Deus somente pela fé.
VI. AS BÊNÇÃOS DE SER FILHO DE DEUS
“Amados,
agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser.
Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque
haveremos de vê-lo como ele é” (1ª Jo 3.2).
Um dos
benefícios de ser filho de Deus é a certeza de um dia ser como Ele é, ou seja,
possuir um corpo espiritual e não mais um corpo material.
Outro privilégio
de ser filho de Deus é a certeza de uma comunhão estreita e amorosa com o Pai
celestial.
“Porque não
recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados,
mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai” (Rm
8.15).
A Bíblia
ensina o crente a temer a Deus, mas numa atitude de respeito e reverência, e
não de angustia e de medo. O Espírito de Cristo libertou o crente do medo
“servil” de ser castigado ou rejeitado por causa do mínimo erro que pudesse
desagradar a seu Senhor. Os crentes devem saber que são filhos e não meros
escravos.
A frase “Aba,
Pai”, Paulo explica o relacionamento de intimidade e confiança entre o Pai
Celestial e os crentes. “Aba” é uma palavra aramaica que significa,
simplesmente “pai”, com a conotação afetiva da parte do filho expressando a
confiança e intimidade que só ele tem como filho.
VII. NOSSA HERANÇA ATUAL
Certas
riquezas espirituais o crente desfrutada nesta vida; outras somente no porvir.
Paulo explica dizendo que já receberá as “primícias do Espírito”, enquanto
esperava a plena “herança” da sua adoção.
“E não somente
ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em
nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo” (Rm
8.23).
É a
manifestação inegável de nossa posição como filhos de Deus na concretização da
esperança ao receber o corpo glorificado na vida eterna.
Na parábola do
filho pródigo, o pai disse ao filho mais velho que mesmo antes dele receber a
herança completa, tinha pleno direito a tudo quanto pertencia ao seu pai.
“Então, lhe
respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu” (Lc
15.31).
Desta forma,
os filhos espirituais participam de uma porção da sua imensa herança espiritual
agora mesmo. Desfrutam da abundância de bênçãos espirituais, do poder do
Espírito Santo e uma coparticipação da natureza divina.
VIII. O
FILHO DEVE SER FIEL AO PAI
O fato do
crente ter sido honrado e colocado na posição de filho de Deus, deve motivá-lo
a viver em retidão. O filho deve sempre lembrar-se da dignidade que seu novo
título e posição que recebera, lembrando que ele representa o Pai aqui neste
mundo.
“Assim brilhe
também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16).
“Para que vos
torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma
geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo”
(Fp 2.15).
Os crentes,
como filhos de Deus, devem estar sempre seguros da sua linhagem real e das
responsabilidades que temos diante do Pai e de permanecer separados do mundo e
do pecado. Nenhum bom filho deve associar-se com aqueles que vivem em rebelião
contra seu Pai e Rei.
“Por isso,
retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas
impuras; e eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e
filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso” (2ª Co 6.17-18).
IX. SOMOS ORIENTADOS PELO ESPÍRITO DE DEUS
Quando
aceitamos a Cristo como salvador, temos o privilégio de receber o Seu Espírito
como nosso guia e orientador de nossas vidas. Ele testifica dentro de nós que
somos filhos de Deus.
“Pois todos os que são
guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. O próprio Espírito testifica
com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8. 14, 16).
O Espírito Santo guia e dá
testemunho, mas não força, e nem coage. Como filho de Deus, o crente deve
submeter-se ao Espírito para ser guiado, e ter o seu testemunho interior.
X. O FILHO TEM ACESSO AO PAI
Como filho de Deus temos esta
promessa: Acesso constante à presença de Deus. “Porque, por ele, ambos temos
acesso ao Pai em um
Espírito ” (Ef 2.18).
Por causa da promessa de
acesso continuo a Deus e a certeza do seu cuidado para com Seus filhos, o crente
pode levar todas as suas necessidades espirituais, sociais e físicas ao Pai
Celestial, sabendo com certeza que será ouvido e atendido.
Aquele que rejeita a Jesus
como salvador não podem desfrutar deste privilégio com o Pai. Por isso muitos
em vez de pedir ao Pai em nome do Filho, estão pedindo ao a outros mediadores
(Paulo, João, Pedro, Maria, etc.). Se recebemos a Jesus como único Senhor da
nossa vida, então somos filhos do Pai Celeste que nos ouve no céu e nos ajuda
através do Seu Espírito Santo.
“Qual dentre vós é o pai que,
se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em
lugar de peixe uma cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora,
se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o
Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lhe pedirem?” (Lc 11.11-13).
Devemos lembrar-nos também
que Deus, como bom pai, não dará ao filho tudo quanto ele deseja, mas, que dará
tudo quanto é necessário e bom para ele. Podemos ter a certeza de que a
resposta de Deus às nossas orações sempre terão em mente tanto nossas
necessidades presentes, quanto nossos interesses internos.
XI. FILHOS DE DEUS E IRMÃO DE CRISTO
Uma das frases mais singular
da Bíblia acha-se em Hebreus, quando Cristo nos chama de irmãos. “Pois, tanto o
que santifica como os que são santificados, todos vêm de um só. Por isso, é que
ele não se envergonha de lhes chamar irmãos” (Hb 2.11).
Ser chamado de “filhos de
Deus” é em si muito difícil entender, mas ser chamado de irmãos de Cristo, é
quase além do nosso entendimento. Além de Cristo dar sua vida para nos resgatar
ainda nos chama de irmão. Isso é um fato maravilhoso e glorioso. Isso podemos
chamar de amor “ágape”, amor divino.
“Assim, já não sois
estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de
Deus” (Ef 2.19).
Cristo trouxe não só um homem
ao seu pai mas, sim, “muitos filhos” (Hb 2.10). Todos aqueles que foram
adotados na família divina formam agora um grupo especial de pessoas, que devem
ficar separados do mundo e perto uns dos outros.
“.... porque um só é vosso
Mestre, e vós todos sois irmãos” (Mt 23.8b).
XII. PERTENCEMOS A UMA NOVA FAMÍLIA
Aqueles que fazem parte da
“família de Deus” são unidos pelo amor de Deus, tendo comunhão uns com os
outros. Na realidade, é exatamente este amor que comprova a realidade da nossa
adoção como filhos de Deus.
“Nisto conhecerão todos que
sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.35).
Este amor é demonstrado pela
solicitude profunda e amorosa entre os irmãos e o desejo de uma estreita
comunhão com a família da fé.
“Por isso, enquanto tivermos
oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé”
(Gl 6.10).
XIII. O
FILHO TORNA-SE HERDEIRO DO CÉU
Mediante a adoção divina, não
somente o crente torna-se filho de Deus como passa fazer parte da herança
divina. O crente torna-se herdeiro de todas as riquezas do universo.
“Ora, se somos filhos, somos
também herdeiros, herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo; se com ele
sofremos, também com ele seremos glorificados” (Rm 8.17).
Aqueles que têm Cristo no seu
coração, desfrutam de muitos privilégios: É filho; é herdeiro; é coerdeiro com
Cristo. Em contraste com as heranças terrestres que são entregues ao herdeiro
quando pai morre, o crente recebe sua plena herança quando ele morre (ou for
arrebatado). A Bíblia oferece muitas descrições das riquezas que aguardam o
crente além desta vida.
“Para uma herança
incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros,
que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada
para revelar-se no último tempo” (1ª Pe 1.4-5).
Ao aceitarmos a Cristo também
passamos a ser coerdeiro de Suas riquezas. Paradoxalmente, todas as riquezas
celestiais tornam-se nossas por Ele se fez pobre para que fossemos ricos nas
regiões celestiais.
“Pois conheceis a graça de
nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para
que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos” (2ª Co 8.9).
XIV. A HERANÇA CONDICIONAL
O crente como filho de Deus,
embora adotivo, torna-se participante da herança divina enquanto ele permanecer
fiel na casa do Pai. Mas até um filho, por sua própria escolha pode abandonar
seu pai e seu lar e perder o que tem.
Podemos citar dois exemplos
bíblicos: O primeiro exemplo é do Filho Pródigo que trocou a comunhão com seu
pai pelos prazeres efêmeros do mundo. Felizmente, arrependeu-se, e não perdeu
toda sua herança. O segundo exemplo é de Esaú que não foi tão feliz assim.
Tendo desvalorizado sua herança espiritual, vendeu-a em troca de um momento de
satisfação física (Hb 12.16). Mais tarde reconheceu o valor da primogenitura
perdida, e implorou para tê-la de volta, mas foi tudo em vão. A oportunidade para
arrepender-se já se fora (Hb 12.17), e assim será com todos aqueles que
rejeitam sua herança espiritual, para depois descobrirem que a morte selou sua
decisão para toda a eternidade (Hb 9.27).
No livro do apocalipse Cristo
advertiu a João que a herança é somente para os que vencem o mundo até ao fim,
pela sua fé.
“O vencedor herdará estas
coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho” (Ap 21.70).
Pr. Elias Ribas