I. JESUS E OS FARISEUS
A tristeza e as lágrimas (cf. Lc 19.41) de nosso Senhor, por causa da rebeldia de Jerusalém, evidenciam a livre vontade do homem de resistir à graça e à vontade de Deus.
Deus fez tudo pelo Seu povo, mas este rejeitou a Jesus. A entrada a Jerusalém deveria ser triunfal; todavia foi motivo de lamentação e maldição por causa da incredulidade.
A salvação
dos judeus não tem outro caminho senão a confissão do Senhor Jesus Cristo,
reconhecendo-o como Salvador e Filho de Deus. Os líderes religiosos terão de
participar do júbilo das multidões, descrito em Mt 21.9, e não confiar na sua
própria religiosidade.
Jesus, desde o
início, havia perturbado o estabelecimento judaico. Para começar, ele era
irregular para os judeus, embora fosse Rabi. Além disso, Ele chamado sobre si
mesmo a controvérsia por causa do seu comportamento provocante,
confraternizando com gente de má fama, festejando em vez de jejuar, e
profanando o sábado por meio de curas. Não estando contente com as tradições
dos anciões, ele havia, na realidade, rejeitado um grupo, e tinha também
criticado aos fariseus por exaltarem a tradição, colocando-a acima da
Escritura. Eles se importavam mais com os regulamentos tradicionais do que com
as pessoas, mais com a purificação cerimonial do que com a pureza moral, mais
com as leis do que o amor. Ele até mesmo havia denunciado como “hipócrita”,
chamando-os de “guias de cegos”, e comparando-os a “sepulcros caídos, que por
fora se mostravam belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de
toda imundícia (Mt 23.1-27). Essas foram acusações intoleráveis. Pior ainda,
Jesus estava minando a autoridade deles. Ao mesmo tempo Ele fazia afirmações
ultrajantes acerca de ser o Senhor do sábado, conhecer Deus como Seu Pai, até
mesmo ser igual a Deus. Para os fariseus, era blasfêmia.
Ele até mesmo havia denunciado como “hipócrita”, chamando-os
de “guias de cegos”, e comparando-os a “sepulcros caídos, que por fora se
mostravam belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda
imundícia (Mt 23.1-27). Essas foram acusações intoleráveis. Pior ainda, Jesus
estava minando a autoridade deles. Ao mesmo tempo Ele fazia afirmações
ultrajantes acerca de ser o Senhor do sábado, conhecer Deus como Seu Pai, até
mesmo ser igual a Deus. Para os fariseus, era blasfêmia.
Os dirigentes
judaicos ficaram furiosos com sua atitude desrespeitosa para com a lei e com
suas reivindicações provocadoras. Os judeus fizeram uma aliança maligna
(fariseus e saduceus) a fim de acusarem com falsas testemunhas contra Cezar.
Quando
Jesus e Seus discípulos comeram sem lavar as mãos, os fariseus o acusarão de
quebrar as tradições dos anciões, conforme Mateus capitulo 15.
Os judeus consideravam os samaritanos uma classe inferior de pessoas nem se quer, podiam cumprimentar, ou conversar com um samaritano, mas Jesus não somente conversou, mas passou a falar com a mulher samaritana no poço de Jacó, discutindo a vida inteira dela, e como poderia transformá-la. A mulher samaritana ao conhecer Jesus foi até a cidade anunciará que havia encontrado o Messias.
Os judeus consideravam os samaritanos uma classe inferior de pessoas nem se quer, podiam cumprimentar, ou conversar com um samaritano, mas Jesus não somente conversou, mas passou a falar com a mulher samaritana no poço de Jacó, discutindo a vida inteira dela, e como poderia transformá-la. A mulher samaritana ao conhecer Jesus foi até a cidade anunciará que havia encontrado o Messias.
Os homens até podem
ter êxito em preservar um pouco de sua retidão no desempenho do dever público e
religioso, mas por traz dessa fachada espreitam emoções violentas e
pecaminosas, as quais estão ameaçando a explodir. Os evangelistas expõem esses
pecados secretos dos líderes relógios da época de Jesus.
Jesus
sabia que ia morrer por cauda da hostilidade dos líderes nacionais judaicos.
Parece que esta hostilidade fora despertada bem cedo durante o Seu ministério.
A Sua atitude no descumprimento da lei em geral, e para com o Sábado em
particular, os enraivecia. Quando Ele insistiu em curar numa sinagoga, no dia
de Sábado um homem que tinha a mão ressequida, Marcos nos diz que:
“retirando-se os fariseus, conspiravam logo com os herodianos, contra Ele, em
como lhe tirariam a vida” (Mc 3.6).
Jesus deve ter percebido a intenção deles. Ele também conhecia o registro da perseguição dos profetas fies no Antigo Testamento. Embora soubesse que era mais do que profeta, ele também sabia que não teria tratamento melhor por parte dos fariseus. Ele era uma ameaça à posição e preconceito dos líderes.
II. JESUS PASSOU POR TRÊS JULGAMENTOS
Jesus deve ter percebido a intenção deles. Ele também conhecia o registro da perseguição dos profetas fies no Antigo Testamento. Embora soubesse que era mais do que profeta, ele também sabia que não teria tratamento melhor por parte dos fariseus. Ele era uma ameaça à posição e preconceito dos líderes.
II. JESUS PASSOU POR TRÊS JULGAMENTOS
Jesus enfrentou
dois inquéritos preliminares nas casas de Anãs (cf. Jo 18.19-23) e Caifás, o
sumo sacerdote (Lc 22.54; Jo 11.49), e finalmente, depois do amanhecer (para
ser legal), diante do Sinédrio. Este tribunal não podia aplicar a pena capital
sem autoridade do procurador romano (cf Jo 18.31).
Quando os líderes
judaicos levaram Jesus a Pilatos O acusaram dizendo: “Encontramos este homem
pervertendo a nossa nação, vedando pagar tributo a César e afirmando ser ele o
Cristo, o Rei” (Lc 23.2).
Procuram a única
acusação formal que pesaria perante Pilatos. Admitir que fosse rei implicaria
que Cristo estava em rebelião contra o estado. O Sinédrio não debate agora o
ponto de vista para descobrir a verdade, mas para arrancar uma confissão
condenatória. Para os interessados Jesus podia mostrar, pelas profecias
messiânicas, quem Ele era (Lc 24.44).
Pilatos estava
convicto da inocência de Jesus. Ele obviamente ficou impressionado com a nobre
conduta, com o domínio próprio e a inocência política de Jesus. Pilatos os
ouviu, fez algumas perguntas a Jesus, e depois de uma audiência preliminar
anunciou: “Não vejo neste homem crime algum” (Lc 23.4).
Pilatos, ao ouvir que Jesus era da Galiléia, e, portanto, estar sob a jurisdição de Herodes, enviou-o ao rei para julgamento, esperando transferir a ele a responsabilidade da decisão. Herodes, porém, devolveu Jesus sem sentença (Lucas 23.5-12).
Pilatos, ao ouvir que Jesus era da Galiléia, e, portanto, estar sob a jurisdição de Herodes, enviou-o ao rei para julgamento, esperando transferir a ele a responsabilidade da decisão. Herodes, porém, devolveu Jesus sem sentença (Lucas 23.5-12).
Pilatos disse aos sacerdotes
judaicos e ao povo: “apresentaste este homem como um agitador do povo, mas
tendo interrogado na vossa presença, nada verifiquei contra ele dos crimes que
acusais. Não tampouco Herodes, pois no-lo tornou a enviar. È, pois claro que
nada contra ele se verificou digno de morte”.
Na semana da Páscoa era costume dos judeus soltar um preso e crucificar outro. Nesta hora Barrabás está preso porque era criminoso e Jesus sendo inocente está diante do sinédrio e de Pilatos aguardando a Sua hora. E então Pilatos então pergunta a Caifás: “A quem devemos soltar: Jesus o Messias e Rei dos Judeus ou Barrabás, o prisioneiro? E este respondeu: Solte Barrabás e crucifique Jesus”. Então o povo gritou: solte Barrabás e crucifique Jesus.
Na semana da Páscoa era costume dos judeus soltar um preso e crucificar outro. Nesta hora Barrabás está preso porque era criminoso e Jesus sendo inocente está diante do sinédrio e de Pilatos aguardando a Sua hora. E então Pilatos então pergunta a Caifás: “A quem devemos soltar: Jesus o Messias e Rei dos Judeus ou Barrabás, o prisioneiro? E este respondeu: Solte Barrabás e crucifique Jesus”. Então o povo gritou: solte Barrabás e crucifique Jesus.
Jesus o Filho de
Deus sendo julgado inocentemente pelas autoridades, foi trocado por um mau
feitor, um bandido e ladrão. Foi Ele condenado à morte pelos religiosos da
época que valorizaram mais um bandido do que o Filho de Deus.
Pilatos tentou protestar sua inocência. Tomando água, lavou as mãos na presença do povo, dizendo: “Estou inocente do sangue deste justo” (Mt 27.24).
Pilatos tentou protestar sua inocência. Tomando água, lavou as mãos na presença do povo, dizendo: “Estou inocente do sangue deste justo” (Mt 27.24).
Agora devemos
passar além dos detalhes da traição e da prisão de Jesus, seus julgamentos perante
Anás e Caifás, Herodes e Pilatos, as negações de Pedro, a zombaria cruel dos
sacerdotes e soldados, a malevolência e o açoite, e a história da multidão que
exigiu a sua morte.
Pilatos, então O
entregou nas mãos dos soldados para ser açoitado. Desde Sua prisão começaram a
espancar, a esbofeteado, cuspir. Vedaram Seus olhos e batiam insultando: “Se tu
és o Filho de Deus nos diga quem te bateu”. O corpo do nosso salvador ficou
todo riscado pelos açoites, e Seu sangue marcava o chão pelas chicotadas que os
carrascos lhes davam. Aquele homem forte, bonito, humilde, justo, sincero,
amoroso ficou transfigurado e irreconhecível, conforme relata o profeta
messiânico (Isaías 53.1-10).
Lá no alto da cruz Ele bradou com alta voz: “está consumado”; “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”! Jesus na cruz proclama o grito da vitória. Foi para sempre consumado. Percebemos a realização que Jesus reivindicou logo antes de morrer. Não foram homens que consumaram sua ação brutal; foi Ele que realizou o que veio ao mundo realizar. Ele levou os pecados do mundo. Deliberada, livre e perfeitamenteem amor Ele suportou o juízo
em nosso lugar. Na cruz Ele declarou a nossa salvação, estabelecendo uma “Nova
Aliança” entre Deus e a humanidade, e tornou disponível a principal benção da
aliança, o perdão dos pecados. Imediatamente a cortina do templo, que durante
séculos tinha simbolizado a alienação dos pecadores de Deus, rasgou-se de alto
a baixo, a fim de demonstrar que Deus havia destruído a barreira do pecado, e
aberto o caminho à sua presença.
Lá no alto da cruz Ele bradou com alta voz: “está consumado”; “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”! Jesus na cruz proclama o grito da vitória. Foi para sempre consumado. Percebemos a realização que Jesus reivindicou logo antes de morrer. Não foram homens que consumaram sua ação brutal; foi Ele que realizou o que veio ao mundo realizar. Ele levou os pecados do mundo. Deliberada, livre e perfeitamente
Trinta e seis horas
mais tarde, Deus ressuscitou a Jesus dentre os mortos. Aquele que havia sido
condenado à morte em nosso lugar foi publicamente vindicado em sua
ressurreição. Foi a demonstração decisiva de Deus de que Jesus não havia
morrido em vão.
Jesus foi executado
publicamente como um criminoso. Achavam que as doutrinas que ele ensinava eram
perigosas até mesmo subversivas. Foi um julgamento inocente, uma morte
angustiante. A sentença que era contra nós, Jesus pagou na cruz do Calvário.
Fomos justificados pela sua morte.
“Mas, agora,em Cristo Jesus , vós que
estáveis longes, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Porque Ele é a nossa
paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que
estava no meio, a inimizade, aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na
forma de ordenança, para que dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo
a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz,
destruindo por ela a inimizade” (Ef 2.13-16).
“Mas, agora,
Ele perdoou todos
os nossos delitos, não importando o tamanho deles. Por isso não estamos mais
sob o jugo das antigas normas legais e tradições dos homens. A condição para
ganhar o céu é crer no sacrifício de Jesus, arrepender-se dos seus pecados e
ter uma nova vida e perfeita com Cristo, que é o novo nascimento e uma vida
separada do pecado que é a santidade. O que era impossível ao homem, pelas leis
judaicas e as tradições dos homens, Jesus fez por amor a nós. Porém, devemos
saber que aqueles que ainda estão trilhando nas tradições e regras dogmáticas,
presta um falso testemunho; uma mentira aos seus olhos; uma falsa
religiosidade, desprezando o sacrifício vicário de Jesus. Jesus tirou qualquer
embaraço que nos impedia de chegarmos a Deus, rasgou o véu que nos separava do
Criador, mudou o odre e colocou vinho novo que representa a graça.
Muitos não compreendem a
supremacia do amor e da graça de Cristo. Deus podia com justiça, ter-nos
abandonado ao nosso próprio destino. Ele podia ter-nos deixados sozinhos para
colhermos o fruto de nossos erros e perecermos em nossos pecados. É isso o que
merecíamos. Mas Ele não nos abandonou, por causa de Seu amor por nós, ele veio
procurar-nos em Cristo.
Ele foi ao encalço até mesmo na desolada cruz, onde levou o
nosso pecado a nossa culpa, o nosso juízo e a nossa morte. É preciso que o
coração seja duro e de pedra para não se comover face a um amor como esse. É
mais do que amor. Seu nome correto é “graça”, que o amor aos que não merecem.
A salvação de Cristo é um
dom gratuito. Ele a “comprou” para nós com o alto preço de Seu próprio sangue. Quando Jesus bradou la no alto cruz
dizendo “está consumado”, nada há com que possamos contribuir. Não, é claro,
que agora temos a permissão de pecar e podermos sempre contar com o perdão de
Deus. Pelo contrário, a mesma cruz de Cristo que é o fundamento de uma salvação
gratuita, é também o incentivo mais poderosos a uma vida santa. Mas essa nova
vida vem depois. Primeiro, temos de nos humilhar aos pés da cruz, confessar que
pecamos e nada merecemos de suas mãos a não ser o juízo, agradecer-lhe por Seu
amor profundo, e receber dele um perdão completo e gratuito. Contra essa
humilhação própria e nosso orgulho pelas tradições, se rebelamos contra o nosso
Deus. Ressentimos a ideia de que não podemos ganhar, nem mesmo contribuir para
a nossa própria salvação. De modo que tropeçamos, como disse Paulo, na pedra de
tropeço da cruz, quando exigimos santidade pelas normas humanas.
“Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços;
e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó” (Lc 20.18).
Cair, tropeçar em Cristo, na cegueira espiritual,
trará despedaçamento nesta vida pelo julgamento divino. Temos como exemplo a destruição
de Jerusalém em 70 d. C. Mas se os religiosos persistirem na dureza de coração
até passar o dia da graça, Cristo os levará ao juízo final como a palha soprada
por um temporal.
III. A MORTE DE ESTEVAM - At 7.54-60
III. A MORTE DE ESTEVAM - At 7.54-60
Os Judeus, até
hoje, definem a lei como a “expressão máxima da vontade de Deus”. Jesus disse
que não veio destruí-la, mas fazê-la cumprir (Mt 5.17-18).Os fariseus não
entendiam o espírito da lei e estavam dispostos a matar ou morrer por ela. Não compreendia
o verdadeiro papel da mesma, como o apóstolo Paulo nos mostra em suas epístolas
(Rm 3.19-20; Gl 3.24).
Na carta dos Atos
dos apóstolos no capítulo 7, à Bíblia descreve mais um ato de selvageria contra
um dos profetas do Senhor:
“Qual foi o profeta
que os antepassados de vocês não perseguiram? Eles mataram os mensageiros de
Deus que no passado anunciaram a vinda do Bom Servo. E agora vocês o traíram e
o mataram” (At 7.52).
Em meio essa
discussão acerca de Jesus e sua obra, surge então de um jovem israelita por
nome Estevam Conhecedor profundo da história do povo eleito (Israel). Tinha
sua fé fundamentada nas promessas divinas. Por isso seu dinamismo espiritual o
impediu a um incessante testemunho para provar a sua primazia definitiva do
Evangelho sobre a lei mosaica. Nem mesmo os judeus mais cultos, educados nos
centros de cultura grega, e que se julgavam superiores aos outros judeus,
tivessem sabedoria suficiente para refutar as verdades do Evangelho proclamadas
por Estevam.
Após o Pentecoste, Estevão
tornou-se alvo da sinagoga, como Cristo já havia advertido aos apóstolos (Mc
13.9-11). Ele foi acusado de blasfêmia pelos judeus, pois não puderam resistir
a sua mensagem inspirada (At 6.9-14). Disseram que estava profanando o templo e
a lei de Moisés (At 6.13). Mas, para isso, subornaram falsas testemunhas contra
ele, para consubstanciar a acusação diante do Sinédrio (At 6.11-12). Eles
fizeram também o mesmo com Jesus (Mt 26.59-61).
“Homens de dura cerviz e incircuncisos de
coração e de ouvidos, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim como fizeram
vossos pais, também vós o fazeis. Qual dos profetas vossos pais não
perseguiram? Eles mataram os que anteriormente anunciavam a vinda do Justo, do
qual vós agora vos tornastes traidores e assassinos” (At 7.51-52).
Dura cerviz: Expressão usada pelos profetas (2º Cr 30.8; Jr 17.23) e significa “coração duro”. Embora os judeus fossem circuncidados, contudo eram incircuncisos de coração e ouvidos. Era também a exortação dos profetas contra os desobedientes (Jr 6.10; Ez 44.7).
Matadores de profetas: Seus pais mataram os profetas. As Escrituras apresentam diversos casos dos que foram assassinadosem Jerusalém. Os
acusadores de Jesus e do mártir Estevão, eram piores que os antepassados, pois
foram traidores e homicidas do Messias, daquele que foi anunciado pelos homens
de Deus.
Dura cerviz: Expressão usada pelos profetas (2º Cr 30.8; Jr 17.23) e significa “coração duro”. Embora os judeus fossem circuncidados, contudo eram incircuncisos de coração e ouvidos. Era também a exortação dos profetas contra os desobedientes (Jr 6.10; Ez 44.7).
Matadores de profetas: Seus pais mataram os profetas. As Escrituras apresentam diversos casos dos que foram assassinados
Estevam viu-se
perante o mesmo Concílio que crucificaram a Jesus, e que dias antes proibira os
apóstolos de falar em nome de Jesus (At 4.18). Ali estavam os mesmos
sacerdotes: Anãs e Ciafás (4.6) a lançarem contra ele como feras, enquanto os
demais presentes iam atirando pedras.
A atitude de Estevão e a maneira como foi martirizado inserem-se no contexto de Mateus 5.10-12. Ele, como muitos ao longo da história do cristianismo, selaram sua fé com o próprio sangue. Hoje, a situação não é diferente. Em muitos lugares de nosso país, nossos pregadores são discriminados, banalizados, perseguidos e muitos destituídos de seus cargos, por causa da verdade do Evangelho. Temos uma luta incessante, pois esta luta não é contra carne, mas contra as hostes de Satanás que cega às pessoas. Mas a vitória é nossa, em nome de Jesus!
A atitude de Estevão e a maneira como foi martirizado inserem-se no contexto de Mateus 5.10-12. Ele, como muitos ao longo da história do cristianismo, selaram sua fé com o próprio sangue. Hoje, a situação não é diferente. Em muitos lugares de nosso país, nossos pregadores são discriminados, banalizados, perseguidos e muitos destituídos de seus cargos, por causa da verdade do Evangelho. Temos uma luta incessante, pois esta luta não é contra carne, mas contra as hostes de Satanás que cega às pessoas. Mas a vitória é nossa, em nome de Jesus!
“Quando, porém,
Gálio era procônsul da Acaia, levantaram-se os judeus, concordemente, contra
Paulo e o levaram ao tribunal, dizendo: este persuade os homens a adorar a Deus
por modo contrário à lei” (At 18.12-13).
Para os fariseus, adorar a Deus é preciso estar dentro de
seus costumes e tradições e não conforme a verdade do Evangelho.
Saulo consistiu na morte de Estevam mas quem ousaria crer que dentroem breve Saulo
estaria no lugar ocupando o lugar de Estevam, e que Saulo iria empenhar toda a
sua força a fim de elevar a bandeira do Evangelho de Cristo?
Saulo consistiu na morte de Estevam mas quem ousaria crer que dentro
Devemos manifestar nossa indignação aos “matadores de
profetas” que há no meio da Igreja de Deus. Os tais têm aparência de “santos”,
mas são lobos devoradores (Jo 10.12).
Passado dois mil anos após a morte de Cristo o legalismo e o
tradicionalismo continuam atuando no meio das igrejas. Deus ainda precisa de
homens como Estevam Paulo e muitos outros, que deram suas vidas pelo amor ao
Evangelho. Deixe Deus mudar a tua mente permita ele te levar para uma nova vida
com Cristo; uma vida de liberdade, mas com compromisso com a verdade do
Evangelho.
IV. A
PERSEGUIÇÃO DOS CRISTÃOS PELO IMPERADOR NERO
[...] O primeiro caso
documentado de perseguição aos cristãos pelo Império Romano direciona-se a
Nero.
No ano 64 D.C., houve um
grande incêndio em Roma, destruindo grandes partes da cidade e devastando
economicamente a população romana.
Apesar de todos os esforços
humanos, da liberalidade do imperador e dos sacrifícios oferecidos aos deuses,
nada bastava para apartar as suspeitas nem para destruir a crença de que o fogo
havia sido ordenado. Portanto para destruir esse rumor, Nero fez aparecer como
culpados os cristãos, uma gente odiada por todos por suas abominações, e os
castigou com mui refinada crueldade. Cristo a quem tomam o nome, foi executado
por Pôncio Pilatos durante o reinado de Tibério. Detida por um instante essa
superstição daninha pareceu de novo, não somente na Judéia, onde estava a raiz
do mal, mas também em Roma, esse lugar onde se narra e encontram seguidores de
todas as coisas atrozes e abomináveis que chegam desde todos os rincões do
mundo. Portanto, primeiro foram presos os que confessaram (ser cristão), e
baseada nas provas que eles deram foi condenada uma grande multidão, ainda que
não os condenaram tanto pelo incêndio mas sim pelo seu ódio à raça humana” (TÁCITO,
Anais, 15:44).
As formas de execução utilizadas pelos romanos incluíam
crucificação e lançamento de cristãos para serem devorados por leões e outras
feras selvagens. Os Annales de Tácito informam: “... uma grande multidão foi
condenada não apenas pelo crime de incêndio mas por ódio contra a raça humana.
E, em suas mortes, eles foram feitos objetos de esporte, pois foram amarrados
nos esconderijos de bestas selvagens e feitos em pedaços por cães, ou cravados
em cruzes, ou incendiados, e, ao fim do dia, eram queimados para servirem de
luz noturna”. [Fonte: TACITUS.
Annals].
V. SANTA INQUISIÇÃO
A Inquisição Católica Romana foi uma das maiores desgraças
que ocorreram na história da humanidade. Em nome de Jesus Cristo, sacerdotes
católicos montaram um esquema enorme para matar todos os "hereges" na
Europa. A heresia era definida
da forma como Roma quisesse definir; isso abrangia desde pessoas que
discordavam da política oficial, aos filósofos herméticos (praticantes de Magia
Negra), judeus, bruxas, e os reformadores protestantes.
Por mais de quinhentos anos os papas usaram a
inquisição para manter seu poder contra aqueles que não concordavam com os
ensinamentos da igreja romanista. Em conflitos com cardeais e reis, numerosas
acusações foram trazidas contra o papa Bonifácio VIII (1294-‘303). Diz a The
Catholic Encyclopedia: Dificilmente qualquer possível crime foi omitido –
infidelidade, heresia, simonia, grosseria imoralidade, idolatria, mágica, perda
de Terra Santa, morte de Celestino V, etc...
Chacinar os inimigos é claramente fruto espiritual
podre. Durante a primeira parte de seu ministério, Jesus Cristo foi abordado
por dois de seus discípulos - Tiago e João - que tinham acabado de voltar da
pregação da mensagem do evangelho por todo o Israel. Esses dois discípulos
estavam aborrecidos, porque algumas cidades inteiras tinham recusado ouvir sua
mensagem; eles perguntaram ao Senhor:
“Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e
os consuma, como Elias também fez?” (Lc 9.54).
Jesus Cristo ficou horrorizado e respondeu:
“Vós não sabeis de que espírito sois. Porque o Filho
do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las” (Lc
9.55-56)
Em nenhum lugar nas Sagradas Escrituras Jesus matou
alguém que discordasse dele, tampouco ensinou que seus seguidores fizessem
isso. Nenhum dos apóstolos deu essa instrução à igreja mais tarde no Novo
Testamento.
Em outra passagem, Jesus Cristo anuncia o tipo de espírito
suave que oferece ao mundo. Veja:
“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou
manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11.29-30).
Nosso precioso Salvador nunca ordenou que alguém seja
morto por qualquer razão, especialmente por dureza de coração contra sua
mensagem, ou por discordar dele em questões espirituais. No entanto, os pagãos
regularmente partem para a matança de seus adversários, normalmente com grande
gosto e dureza de coração. Em tais matanças, o assassinato não é o bastante;
antes que a vítima morra, os pagãos gostam de infligir a máxima dor em suas
vítimas. Os praticantes de Magia Branca e Negra acreditam que a dor infligida
antes da morte transfere grande poder ocultista para eles, de modo que tentam
prolongar a morte de uma pessoa enquanto for possível, infligindo a máxima dor
antes que a morte ocorra. Os hábeis executores da Inquisição levavam a vítima
ao ponto da morte muitas vezes, e depois paravam a tortura, de forma que a
vítima revivesse e depois pudesse ser torturada novamente.
Portanto, a monstruosidade da Inquisição está diante
a humanidade como a maior evidência do satanismo inerente da Igreja Católica
Romana. Aqueles que tiverem a coragem para examinar esse "fruto
podre" final, verão a verdade da Igreja Católica. E não pense que Roma
mudou, porque a Bíblia nos diz que um leopardo não muda suas manchas (Jeremias
13.23), e Roma se orgulha de que nunca muda. Uma prova concreta desse fato é
que o papa Paulo VI (1963-1978) restaurou o Ofício da Inquisição, renomeado
agora como Congregação para a Doutrina da Fé. Hoje, esse nefando Ofício da
Inquisição é controlado pelo papa Ratzinger.
Por que o papa Paulo VI reinstituiu o Ofício da
Inquisição? Será se ele sabe que o Ofício logo poderá ser necessário outra vez?
Com todas as profecias sobre o aparecimento do anticristo ocorrendo quase em
conjunto, exatamente como Jesus ratificou (Mateus 24.32-34), o tempo deve ter
parecido apropriado para Paulo VI reinstituir esse Ofício sanguinário, pois
mesmo apesar de a Inquisição original ter matado dezenas de milhões em 1200
anos, a profecia bíblica nos diz que o Falso Profeta matará bilhões de pessoas
em três anos e meio! Visto que o papa católico romano foi escolhido como o
futuro Falso Profeta, faz sentido que o Ofício de Inquisição seja reinstalado.
Concluímos que apesar de todo o esforço e
comprometimento que o servo de Deus tenha com o evangelho de Cristo, haverá
perseguição.
Satanás é sagaz, pois ele usa de astúcia para
desvanecer aqueles que hão de herdar a salvação. Ele usou os fariseus para
crucificarem Jesus e apedrejar Estevam; o Imperador Nero para destruir os
cristãos nas arenas de Roma; O papado na santa inquisição. Porém, hoje, ele
mudou sua estratégia usando a perseguição ditatorial para decapitar homens e
mulheres que tenham o chamado ministerial de propagar os Oráculos de Deus a
este mundo tenebroso.
Pr. Elias Ribas
1. TACITUS.
Annals. Texto estabelecido, traduzido e comentado por A. J. Woodman. Indianapolis/Cambridge: Hackett
Publishing Company, Inc., 2004. http://sm.claretiano.edu.br/upload/4/revistas/sumario/pdf/31.pdf
2. História
e Bíblia. UMA PONTE PARA O CONHECIMENTO. Disponível: http://historiaebiblia.blogspot.com.br/2010/01/nero-o-incendio-de-roma-e-perseguicao.html
3. HECTOR
OMAR NAVARRO, Conheça os dogmas do Catolicismo, 3ª Edição, Editora Hon,
Uruguaiana RS.
4.
RAIMUNDO OLIVEIRA, Heresiologia – 2ª Edição – EETAD, São
Paulo SP.
5.
RAIMUNDO OLIVEIRA, Lições Bíblicas, 1º Trimestre de
1986, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
Amado pastor Elias Ribas,
ResponderExcluirA Paz do Senhor.
Recebo frequentemente suas mensagens no meu Email e agora tou seguindo seu Blog
Um forte abraço
pr-edinaldodomingos.blogspot.com