2º Crônicas 7.12-16 “E o Senhor apareceu de noite a Salomão, e
disse-lhe: Ouvi a tua oração, e escolhi para mim este lugar para casa de
sacrifício. 13 - Se eu fechar os céus, e não houver chuva; ou se ordenar aos
gafanhotos que consumam a terra; ou se enviar a peste entre o meu povo; 14 - E
se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a
minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e
perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. 15 - Agora estarão abertos os
meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar. 16 - Porque agora
escolhi e santifiquei esta casa, para que o meu nome esteja nela perpetuamente;
e nela estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos os dias. Deus está
falando do seu povo, um povo que o conhece e que sabe o Seu nome, Ele não está
falando de um povo que o chama “o cara lá de cima, o homem lá de cima ou
aqueles que o chama de João, Maria, Aparecida, Pedro, Paulo, Jeremias ou outro
qualquer”.
ESBOÇO DE 2º Crônicas 7
1. Deus dá testemunho da oração
de Salomão (vs. 1-3).
2. Sacrifícios de Salomão (vs.
4-11).
3. Deus aparece para Salomão (vs.
12-22).
INTRODUÇÃO.
- Deus está falando de um povo
que o chama de Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, um povo que o chama de o
Criador, o Provedor, o Todo Poderoso, o Grande Eu Sou, o único Senhor, o Senhor
dos senhores, o Rei dos reis, o povo que o chama de Papai. Ele está falando
para o seu povo, povo este que tem o privilégio de ser um povo escolhido e
separado por Ele, um povo que tem a missão de anunciar as grandezas daquele que
o chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1ª Pd 2.9).
- Este grande versículo, o mais
conhecido de todo o fino das Crônicas, expressa mais do que qualquer outra
passagem das Escrituras, as exigências divinas para uma bênção nacional, quer
na terra de Salomão, na de Esdras, ou em nossa própria. Aqueles que creem devem
abandonar seus pecados, abandonar a vida que se centraliza no ego e submeter-se
à Palavra e vontade de Deus. Então, e somente então, os céus enviarão o
reavivamento.
- Este povo no Brasil é um povo
grande, só que o Brasil é um país ferido, ferido pela violência, pela tragédia,
pelas drogas, ferido pela pedofilia, pela prostituição, ferido pela corrupção,
pelo materialismo, ferido pelo preconceito, pela fome, pela miséria, pelas
epidemias, ferido pela feitiçaria, pela idolatria, ferido pela incredulidade
(Jr 23.10).
I. O SIGNIFICADO CRISE
1. Origem da palavra crise.
A palavra grega krísis era usada pelos médicos antigos
com um sentido particular. Quando o doente, depois de medicado, entrava em
crise, era sinal de que haveria um desfecho: a cura ou a morte. Crise significa
separação, decisão, definição.
O substantivo crise vem latim crisis, “momento de decisão, de mudança
súbita, crise usado especialmente acepção medicina.
A palavra crise vem do grego
κρίσις que significa primeiramente “decisão, determinação, julgamento”, mas
poderíamos pensar crise como “separação, passagem estreita, afastamento”. “A
palavra crise é da mesma origem a palavra “crivo”
que separa o duto de água em jatos menores. O crivo separa. Na peneira estão os
bons e os que não devem continuar. Ao peneirar é feita a separação. Quem é bom
fica, quem não deve ficar é lançado fora. Assim é a crise que estamos vivendo.
Ficará quem for bom”.
“Crise” é realmente um momento de
mudança. Pode não saber bem, pode custar, mas é sempre necessária para haver um
reajustamento, neste caso social. As coisas têm de mudar... Se não mudam, há
uma crise. Até a terra tem de se ajustar, daí os sismos.
Crise é um ponto de partida... De
fazer algo, seguir nova direção.
Do grego krísiseōs, “ação ou faculdade de distinguir, decisão”, por extensão,
“momento decisivo, difícil”, derivação do verbo grego krínō, “separar, decidir, julgar”.
II. ALIANÇA DE DEUS COM SALOMÃO
1. Deus aparece a Salomão.
- Este é um dos versículos mais
conhecidos da Escritura Sagrada, foi dito pelo próprio Deus a Salomão quando
este acabou de construir o templo de Jerusalém.
- A construção do templo era um
sonho de Davi e que Deus não permitiu construir, dando a seu filho Salomão este
privilégio e responsabilidade.
2ª Cr 7.11-12: “Assim, Salomão acabou a Casa do SENHOR e a casa do
rei; tudo quanto Salomão intentou fazer na Casa do SENHOR e na sua casa,
prosperamente o efetuou. 12 - De noite, apareceu o SENHOR a Salomão e lhe
disse: Ouvi a tua oração e escolhi para mim este lugar para casa do sacrifício.”
- Agora observe que este
versículo tão famoso da Bíblia vem amarrado com uma advertência:
1ª Cr 7.13 “Se eu cerrar os céus de modo que não haja chuva, ou se
ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu
povo;”
- O templo era uma bênção e um
marco na história da vida de Israel como nação importante e fiel a Deus, no
entanto, jamais seria garantia de tratamentos privilegiados da parte de Deus.
Toda garantia estaria vinculada à
obediência aos mandamentos e mandatos de Deus.
Os vários pedidos mencionados na
oração de Salomão – 6.14-42 – encontram suas respostas aqui em 2ª Crônicas 7.13-15,
especialmente àqueles relevantes para o público pós-exílio do cronista.
2. A aliança de Deus com Salomão.
- Essa era a segunda vez que Deus
tinha se manifestado para Salomão. Deus deu, uma resposta à oração de Salomão
prometendo bênçãos pela obediência, mas também advertiu acerca das calamidades
decorrentes da desobediência.
- Esses dois temas se referiam
diretamente aos primeiros leitores que haviam sofrido as consequências da
transgressão ostensiva da aliança por Israel.
- Era preciso que mantivessem
suas esperanças voltadas para a fidelidade do seu Deus que havia santificado o
templo por meio de sua presença.
É verdade que o governo dos
descendentes de Davi sobre Israel dependia de sua fidelidade à Torá (2.2-4; 8.25).
No entanto, mesmo que os filhos de Davi fossem exilados, sua dinastia não seria
rejeitada (2ª Sm 7.14-17).
- No verso 14, há uma promessa
especial de Deus de forma condicional, muito utilizada por todos os que
atualmente fazem grandes campanhas de orações, principalmente para terem suas
regiões – vilarejos, cidades, estados, países – conquistadas para Deus.
- Naquela situação, em especial,
Deus prometeu que a nação receberia alívio das dificuldades causadas pelo
pecado se o povo se voltasse para ele numa atitude de humildade e oração.
Dentro desse parâmetro geral,
Deus manteve a prerrogativa de abençoar a quem lhe aprouvesse. Essa promessa
divina se aplicava diretamente à situação pós-exílio.
- O alívio das privações
enfrentadas pela comunidade restaurada viria somente se os exilados que haviam
regressado cumprissem essas condições.
- Vários dos acontecimentos
ocorridos no reino dividido e reunificado trazem à memória os princípios dessa
passagem (12.6-7,12; 13.14; 14.8-15; 18.31; 20.12,15; 30.18-20; 32.20; 33.12-13).
3. Deus é amor, mas também é justiça.
- Ele tem o direito de abençoar e
também de retirar a sua benção. Se o povo se desviasse do caminho do Senhor ele
iria cerrar os céus, enviar os gafanhotos e as pestes. Podemos lembrar do
coração duro de Faraó que só foi amolecido quando as consequências (pragas)
atingiram sua cidade, seu povo e especialmente sua família.
- Deus aqui vai ensinar a Salomão
o que eles devem fazer para se reconciliarem quando as consequências do pecado
começarem a atingir a nação de Israel.
III. QUEM SOMOS
1. E se o meu povo, que se chama pelo meu nome.
- Em primeiro lugar Deus diz para
quem é a promessa do versículo, ou seja, o povo de Deus. Você deve ser chamado
de povo de Deus, por direito.
- No Antigo Testamento, em
virtude da eleição divina (Dt 7.6ss; Is 48.12) e da aliança (Êx 24.1-11),
Israel se compreende como Povo de Deus (Dt 29.12; Jr 7.23), povo santo, povo
consagrado a Deus (Dt 7.6; 14.2; Êx 19.6), sua propriedade (Êx 19.5), seu filho
(Êx 4.22), sua esposa (Os 2.4; Jr 2.2), reino de sacerdotes (Êx 19.6), povo
mediador e testemunho para os outros povos (Is 44.8; Gn 12.3). Israel é o Povo;
os outros povos são nações estrangeiras. Na sua história, Israel vive a
expectativa de uma nova aliança (Jr 31.31; Ez 37.26) e dessa nova aliança
nascerá um novo povo (Is 2.2; Jr 4.2) e sobre este povo Deus infundirá o seu
espírito (Ez 36.27).
- A nova aliança, prometida e
esperada pelo povo de Israel, se realiza no sangue de Cristo (1ª Co 11.25). Os
fiéis a Cristo, regenerados pela Palavra de Deus viva e eterna (1ª Pd 1.23),
não da carne, mas da água e do Espírito (Jo 3.5-6).
- O povo de Deus é “a raça eleita,
sacerdócio real, nação santa, povo adquirido por Deus, para proclamar as obras
maravilhosas daquele que chamou das trevas para a sua luz maravilhosa” (1ª Pd
2.9).
João 1.12 “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de
serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome.”
Somos o povo de Deus e carregamos
o poderoso nome do Senhor Jesus. O nosso Deus é Aquele que tem poder em seu
nome (Atos 4.12).
A Igreja precisa conhecer a si
mesma. Cada cristão deve saber qual o seu papel no Reino de Deus e exercer sua
missão de sal da terra e luz do mundo.
IV. DESOBEDIÊNCIA, A CAUSA DA MALDIÇÃO
“Se eu fechar os céus, e não
houver chuva; ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra; ou se enviar a
peste entre o meu povo.”
- No Antigo Testamento existem
muitas promessas para Israel como também existem muitas advertências, as quais
não podem ser desprezadas pela igreja, pois são princípios universais (Dt 27 e
28), mesmo que tenham sido direcionadas exclusivamente aos israelitas. Tanto a
bênção quanto a maldição sempre fizeram parte daquela nação.
- Quando Israel firmou a aliança
com Deus logo ficou ciente das condições que garantiriam a autenticidade deste
acordo. As bênçãos estavam condicionadas a observância a voz do Senhor (Êx
15.26; 19.5; Lv 26.14-39; Dt 28.1), mas também dependeriam do correto
relacionamento com Deus.
- No livro de Levítico 26.1-46, o
Senhor Deus trata da bênção para a obediência e maldição para a desobediência,
quando faz a aliança com Israel no Sinai. As bênçãos eram demonstradas em uma
lista, seguidas de outra lista de punições que condenavam a rebeldia e a
desobediência de Israel. A lista das maldições era tipicamente longa, seguindo
o padrão adotado na época. Nessa aliança, Yhwh e Seu povo tinham feito votos de
felicidade e de lealdade, um para com o outro.
- O castigo seria para o bem do
Seu povo, porque produziria o resultado almejado: o verdadeiro arrependimento e
a consequente volta às benções a Yhwh.
1. Consequências da desobediência de Israel (Dt 28).
1.1. A obediência resulta em maravilhosas bênçãos.
• Chuvas e colheitas fartas (vs.
1-5).
• Paz (vs. 6-10).
• Presença de Deus (vs. 11-13).
1.2. A desobediência resulta em desastrosas maldições.
• Doenças, escassez e fracassos
(vs. 14-17).
• Seca e colheitas magras (vs. 18-20).
• Presença de predadores (vs.
21-22).
• Sufoco pela pilhagem de pessoas
cruéis (vs. 23-26).
• Despejo ou deportação (vs.
27-39).
- Deuteronômio vinte e oito, fala
sobre as bênçãos de ser obediente, esta palavra foi proferida ao povo de
Israel. Se o povo obedecesse a Deus seriam exaltados entre as nações e a benção
de Deus acompanharia todas as áreas da vida daquele povo.
Em Deuteronômio 28 encontramos
quatorze versículos que apresentam as promessas de bênçãos e cinquenta e quatro
alertam quanto a maldição pela desobediência (Dt 28.1-68).
• 1º grupo: Escassez, esterilidade, perdas, seca, derrota nas
batalhas, opressão, escárnio, loucura, medo, adversidade, calamidade,
vulnerabilidade, céu de bronze (fim das bênçãos espirituais), terra de ferro
(fim das bênçãos materiais) e cegueira espiritual (15-31).
• 2º grupo: Cativeiro em terras estranhas (32-37). Seriam levados
todos, inclusive o rei posto sobre eles (Jr 52.9-34; 1º Sm 8.5).
• 3º grupo: Colheitas amaldiçoadas, minguadas e escassas, problemas
econômicos da nação, inversão de senhorio, a cabeça viraria cauda (38-46).
• 4º grupo: Invasões estrangeiras, horrores nunca visto entre eles,
fome, canibalismo (Is 9.20; Jr 19.9; Lm 4.10) e falta de tudo. Não serviram a
Deus na abundancia então serviriam ao inimigo (47-57).
• 5º grupo: Pragas, enfermidades graves e duradouras, dispersão,
redução do povo, insegurança e servidão novamente no Egito, ou pelo menos os
que tivessem ainda forças para serem escravos (58-68).
2. Esperança para Israel (Lv 26.40-46).
2.1. Se confessasse seus próprios
pecados (v. 40).
2.2. As iniquidades de seus pais
(v. 40).
- Esta é uma promessa do Senhor
de não abandonar Israel para sempre. O objetivo de Deus ao lançar sobre Seu
povo todos esses desastres não era destruir Israel, mas levá-lo ao
arrependimento e recolocá-lo na terra.
3. Hoje nós podemos ver a triste situação do Brasil e do mundo.
- Temos ouvido falar acerca da
pobreza crescente, da exploração aviltante, das desigualdades sociais, das
mortes encomendadas, das guerras sanguinárias, das catástrofes ecológicas e da
miséria no mundo. O ser humano está cada vez mais corrompido e menos
compassivo. Parece que, a cada dia, os reflexos da glória de Deus no homem têm
se tornado menos perceptíveis: ele está menos parecido com Deus. A sociedade
está, instante após instante, mais deformada. Muitos projetos, propostas de
melhoras e planos de emergência têm sido apresentados, mas nenhum sinal de
restauração – isso, porque apenas a Igreja pode trazer restauração ao mundo.
Existe um clamor! Até mesmo “… a natureza criada aguarda com ardente
expectativa a revelação dos filhos de Deus” (Rm 8.19).
- Os olhos de todo o universo
estão colocados na Igreja, e o mundo aguarda uma solução. A Igreja precisa
ocupar a posição que o próprio Deus lhe deu. É tempo da Igreja se humilhar,
orar, buscar a face de Deus e se converter dos maus caminhos. É tempo de cada
membro da Igreja se vestir de pano de saco e cinza, rasgar o seu coração e
apregoar um santo jejum em favor de cada nação. É tempo da Igreja brasileira
acordar do seu mórbido sono, deixar de lado as desavenças, arrepender-se da sua
inatividade e suplicar a graça de Deus com orações e jejuns. É tempo de
acordar!
4. O caminho da benção.
- O Senhor Deus houve as
petições, quando chamamos pelo seu nome, porque sabemos que no nome d’Ele há
poder. E não existe outro nome em que podemos chamar se não ao Senhor Deus por
Jesus Cristo através da pessoa bendita do Espírito Santo.
- Deus tem firmes propósitos de
bênçãos para a sua vida, sempre. Mas existem alguns caminhos que o povo de Deus
tem que trilhar para ser abençoado por Deus, e um desses caminhos está citado
em 2º Crônicas 7.14.
- Em primeiro lugar você deve se
lembrar que Deus jamais abençoará um pecador, pois o pecado destitui o homem da
presença de Deus e da sua glória.
Romanos 3.23 “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de
Deus.”
- Então para você ser abençoado
por Deus, você deve estar no centro da vontade dele, não praticante de pecados.
- Você deve ser fiel a Jesus e,
portanto, ser chamado de filho de Deus ou povo de Deus, pois Deus tem promessas
de bênçãos para os fiéis e promessas de maldições para os infiéis.
2. Porém, a benção é condicional; logo então temos que:
Nos humilhar, orar, buscar à face
do Senhor, se desviar dos maus caminhos.
V. QUATRO ATITUDES QUE DEVEM ESTAR NA MENTE DOS CRENTES, EM TODO TEMPO
1. Se humilhar. A palavra humilhar significa tornar-se humilde, e
uma pessoa humilde nela há humildade.
- A palavra que originou
“humildade” foi a grega HUMUS, que
significa “terra”. Este mesmo vocábulo da antiga Grécia também deu origem as
palavras “homem” e “humanidade”. ... “Humilde“, obviamente tem a mesma origem
em HUMUS, e vem do grego HUMILIS, que
significava literalmente “aquele/aquilo que fica no chão”.
- Humildade vem do latim humilitas, e é a virtude que consiste em
conhecer as suas próprias limitações e fraquezas e agir de acordo com essa
consciência.
Humildade significa:
1º Virtude que nos dá o
sentimento da nossa fraqueza.
2º Ausência de vaidade.
b) Simples, simplicidade: forma
natural de viver, falar, agir.
c) Despretensioso, sem
pretensões.
a) Ato ou efeito de submeter-se a
uma autoridade, à uma lei.
b) Aceitação de um estado de
dependência.
- A humildade é uma
característica ou qualidade que possui uma pessoa que age com simplicidade, sem
arrogância, soberba ou prepotência em suas atitudes ou palavras.
- A humildade é uma virtude, o
que quer dizer que é algo positivo. Uma pessoa humilde reconhece suas
limitações, não usa de falsa modéstia para receber elogios, não se deixa levar
pelo orgulho e não acredita ser mais importante que o restante.
- Israel estava vivendo agora um
tempo de grande prosperidade com o reinado de Davi e Salomão. O reinado de
Salomão seria o mais próspero de toda história. O avanço da agricultura, a
expansão bélica, o acúmulo de riquezas.
- Deus já havia alertado o povo
quando saíram do Egito, para que eles não se esquecessem de Deus:
Dt 6.10 “Havendo-te, pois, o SENHOR, teu Deus, introduzido na terra
que, sob juramento, prometeu a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó, te daria,
grandes e boas cidades, que tu não edificaste; 11 - e casas cheias de tudo o
que é bom, casas que não encheste; e poços abertos, que não abriste; vinhais e
olivais, que não plantaste; e, quando comeres e te fartares, 12 - guarda-te,
para que não esqueças o SENHOR, que te tirou da terra do Egito, da casa da
servidão. 13 - O SENHOR, teu Deus, temerás, a ele servirás, e, pelo seu nome,
jurarás. (Dt 6.10-13).
Qual é o cuidado de Deus aqui? É que eles não se esquecessem da
fonte das bênçãos. Que eles não se esquecessem de manter a dependência de Deus.
Tg 4.10 “Humilhai-vos perante o Senhor, e Ele vos exaltará”.
- A soberba é a porta de entrada
da ruína. Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
Sl 51.17: “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito
quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus”.
Davi disse isso depois que
reconheceu seu pecado de adultério. O salmo 51 foi escrito neste momento.
- Davi era rei, rico, poderoso,
famoso, teria dinheiro para oferecer sacrifícios, holocaustos, mas tem
consciência que o que Deus quer é seu arrependimento. O sacrifício que Deus
quer é o coração quebrantado:
Sl 51.16: “Pois não te comprazes em sacrifícios; do contrário, eu
tos daria; e não te agradas de holocaustos.”
Sl 51.17: “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito
quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus.”
O Senhor Deus nos deu o maior exemplo de humilhação:
Isaias 7.14 “Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma
virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel (Deus
conosco).”
Joao 1.14 “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de
graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.”
Ou seja: O Senhor Deus se despiu
de sua glória, e veio habitar em nós, humilhou-se a si mesmo, nos dando o
exemplo de que é necessário nos esvaziarmos do nosso “eu” e nos vestirmos de
Deus, para verdadeiramente sermos vencedores.
Filipenses 2.5-11 “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que
houve também em Cristo Jesus, 6 - Que, sendo em forma de Deus, não teve por
usurpação ser igual a Deus, 7 -Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de
servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 - E, achado na forma de homem,
humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. 9 - Por
isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o
nome; 10 - Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos
céus, e na terra, e debaixo da terra, 11 - E toda a língua confesse que Jesus
Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”
Mateus 8.20 Jesus serviu
humildemente seus discípulos por estabelecer o modelo para eles.
João 13.14-16 “Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós
deveis também lavar os pés uns aos outros. 15 - Porque eu vos dei o exemplo,
para que, como eu vos fiz, façais vós também. 16 - Na verdade, na verdade vos
digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que
aquele que o enviou.”
Mateus 23.12 “E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que
a si mesmo se humilhar será exaltado.”
A falta de humildade é um pecado
para os seguidores da doutrina cristã, sendo esta essencial para a construção
de uma "vida santa" e isenta de outros pecados.
2. Orar. O verbo orar no hebraico (pãlal), traz o sentido de: “orar, interferir, mediar, julgar”. Esta
palavra ocorre 84 vezes no Antigo Testamento hebraico. No Novo Testamento Grego
encontramos o verbo (euchomai),
“orara a Deus”, é usado com este significado em (2ª Co 13.7) “rogo”; (2ª Co
13.9) “desejamos”; (Tg 5.16; 3ª Jo 2).
2.1. O que é orar? Orar é conversar com Deus. É contar para Ele
tudo que sentimos, tudo que pensamos, o que acontece durante o dia e também
pedir a sua ajuda quando precisamos, porque Ele se importa com o que acontece
conosco.
Orar significa dizer ou fazer
súplicas.
2.2. Oração é:
A. Suplicar.
B. Pedir com humildade.
C. Rogar, rogatória. Solicitação feita a juiz ou tribunal de outro
país para que determine o cumprimento de certos atos que fogem à jurisdição de
quem solicita.
D. Súplice. A palavra súplice é derivada de suplicar e significa: prostrar-se
pedindo.
Todos nós estamos convencidos dos
benefícios da oração. Mas porque oramos tão pouco? É verdade que existem
crentes que passam dias sem orar, ou só oram e leem suas Bíblias no culto de
domingo.
2.3. Quando podemos falar com Deus? Podemos, a qualquer hora, falar
com Deus, pois Ele está sempre pronto e ansioso para nos ouvir e ser nosso
melhor amigo! (1ª Ts 5.17 Lc 18.7,8).
2.4. Mas é possível ser um crente fiel, e dispensar a prática da
oração? É claro que não!
- Jesus (O verbo que se fez carne
e habitou entre nós), tinha uma vida de oração, nos deixando o exemplo que
neste mundo que vivemos precisamos seguir seu exemplo:
Mateus 14.23 “Tendo-as despedido, subiu ao monte para orar à parte.
Ao anoitecer, estava ali sozinho.”
Mateus 26.36 “Então foi Jesus com eles a um lugar chamado
Getsêmani, e disse aos discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.”
Mateus 26.44 “Deixando-os novamente, foi orar terceira vez,
repetindo as mesmas palavras.”
- No Getsêmane, Jesus fez
claramente esta advertência aos discípulos: “Vigiai e orai, para que não
entreis em tentação; o espírito na verdade está pronto, mas a carne é fraca”
(Marcos 14.38).
- Orar não pode ser visto como
ato de penitência para meramente subjugar a carne. Em nenhum momento a Bíblia
traz esta ênfase. Oração não é castigo (assim como a leitura das Escrituras),
ideia que alguns pais equivocadamente passam para os filhos, quando os ordena a
orar como disciplina por alguma desobediência. Eles acabam criando uma
verdadeira repulsa à vida de oração, desconhecendo o verdadeiro valor que ela
representa para as suas vidas, por terem aprendido pela prática a reconhecê-la
apenas como meio de castigo pessoal. Ao contrário, se aprenderem que orar é ato
que eleva o espírito e brota de maneira espontânea do coração consciente de sua
indispensabilidade, como ensina a Bíblia, saberão cultivar a oração como
exercício de profunda amizade com Deus que resulta em crescimento espiritual.
Cl 1.9: “Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos,
não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento
da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual;"). De igual
modo, o mesmo acontecerá conosco.”
A oração é o nosso meio de defesa
face às tentações, seja para evitá-las, seja para vencê-las.
3. Buscar a Face do Senhor.
- O versículo diz: “orar e me
buscar”. O que significa buscar a face de Deus? É desejar conhecê-lo mais a
cada dia. É reconhecer a Deus como a melhor companhia, é saciar-se da presença
Dele.
Salmo 105.4 “Buscai o Senhor, e a sua força; buscai a sua face
continuamente”.
Buscar significa:
1. Descobrir. Tirar cobertura que ocultava.
2. Encontrar: se deparar com alguém ou algo.
3. Conhecer.
4. Ter conhecimento de algo ou alguém.
5. Saber muito bem sobre algo ou alguém.
3.1. Buscando o Senhor significa buscar sua presença. “Presença” é
uma tradução comum da palavra hebraica “face”. Literalmente, nós devemos buscar
sua “face”. Mas esta é a maneira hebraica de se ter acesso a Deus. Para estar
diante de sua face é estar na sua presença.
E, segundo, sim, ele está sempre
presente com seus filhos no sentido da sua promessa da aliança a sempre estar
do nosso lado e trabalhar por nós e transformar tudo para o nosso bem. “Eis que
eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28.20).
3.2. Mas há um sentido em que a presença de Deus não está conosco
sempre. Por esta razão, a Bíblia repetidamente nos convoca a “buscar o
Senhor … buscai a sua presença continuamente”. A manifestação de Deus,
consciente, presença confiável não é a nossa experiência constante. Há épocas
em que nos tornamos negligentes ao Senhor e nem sequer pensamos nele e não
colocamos a confiança nele e nós o encontramos “imanifestado”, isto é,
despercebido como grande e belo e valioso pelos olhos dos nossos corações.
Seu rosto - o brilho de seu caráter pessoal está escondido atrás da
cortina de nossos desejos carnais. Esta condição está sempre pronta para nos
alcançar. É por isso que nos é dito para “buscar a sua presença continuamente.”
Deus chama-nos a desfrutar da consciência continua de sua suprema grandiosidade
e beleza e valor.
Isto acontece através da “busca”. Busca contínua. Mas o que isso
significa na prática? Tanto o Antigo e Novo Testamentos dizem que é um “ajuste
da mente e do coração” em Deus. É a fixação consciente ou foco de atenção da
nossa mente e a afeição do nosso coração em Deus.
1º Cr 22.19: “Disponde, pois, agora o vosso coração e vossa alma
para buscardes ao Senhor vosso Deus.”.
Cl 3.1-2: “Portanto, se já, ressuscitastes com Cristo, buscai as
coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas
coisas que são de cima, e não nas que que são da terra.
4. Se Desviar (converter) dos maus caminho. “...e se converter dos
seus maus caminhos...”.
4.1. O que é converter dos seus maus caminhos?
Desviar (converter) vem a ser:
- Mudar de direção, mudar de
destino.
- Afastar-se de lugar onde se
encontrava.
- Conversão é transformação,
alteração de sentido ou direção - mudança de rumo.
- Converter-se pela ótica bíblica
é abandonar práticas que não agradam a Deus.
Perceba que este texto é voltado
para o povo de Deus. Este versículo não está direcionado para um ateu.
- Mas Deus na sua misericórdia,
está pronto a perdoar o homem pecador, e isto porque Ele é piedoso e misericordioso,
tardio em irar-se e de grande benignidade. O homem, portanto, tem a
possibilidade de escapar ao juízo e à condenação divina. Mas para que o homem
pecador possa obter o perdão dos seus pecados, ele deve arrepender-se e
converter-se conforme está escrito:
Atos 3.19 “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam
apagados os vossos pecados”.
Is 55.7 “Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus
pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele, torne para o
nosso Deus, porque grandioso é em perdoar”.
- Arrepender-se significa sentir
desgosto e dor pelo mal feito e converter-se significa abandonar os maus
caminhos e encaminhar-se para o caminho santo e justo, ou melhor, pôr-se a
servir o Deus vivo e verdadeiro com uma vida cheia de frutos de justiça. Quando
os Ninivitas creram em Jonas que anunciava o iminente juízo de Deus sobre eles
por causa das suas iniquidades, eles se converteram do seu mau caminho e de
facto Deus ao ver isso “se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o
fez” (Jonas 3.10). Como se pode ver Deus teve piedade dessas almas porque viu
que se arrependeram e se converteram das suas iniquidades.
- É bom precisar, porém, que esta
conversão a Deus implica passar a crer em Jesus Cristo. O que significa isto?
Isto é, o que significa crer em Jesus Cristo? Significa que o pecador quando se
arrepende e decide converter-se a Deus, para obter a remissão dos seus pecados,
deve crer que Jesus Cristo é o Filho de Deus, morto na cruz pelos nossos
pecados e ressuscitado dentre os mortos ao terceiro dia para a nossa
justificação (cf. Rm 4.25).
- Ele deve fazer seus estes
factos, aceitá-los por fé, ainda que não tenha sido testemunha ocular deles
tendo acontecido muitos séculos atrás. Estes factos são perfeitamente verazes,
a Escritura fala deles, e a Escritura é digna de ser crida, seja qual for a
coisa que diga, porque é inspirada pelo Deus que não pode mentir. De Jesus
Cristo “todos os profetas dão testemunho de que todo o que nele crê receberá a
remissão dos pecados pelo seu nome” (Atos 10.43).
É somente mediante a fé em Cristo que se pode obter a remissão dos
pecados. As boas obras, não importa de que género elas sejam, quantas
sejam, e qual seja a religião a prescrevê-las, não podem de nenhuma maneira
fazer obter ao homem a remissão dos seus pecados. Se pudessem fazer isto,
Cristo teria morrido inutilmente, ou seja, o seu sacrifício não teria servido
para nada.
A remissão dos pecados é uma
experiência maravilhosa que todos aqueles que se converteram a Deus mediante
Cristo Jesus, experimentaram exatamente no preciso momento em que se
arrependeram e se converteram. É uma experiência que marca a vida, que
permanece indelével na memória, e que o homem ou a mulher que a experimentou se
sente na obrigação de contar aos outros para que outros possam experimentá-la
pela graça de Deus.
4.2. Não podemos andar de qualquer maneira.
4.3. Ele quer que andemos na Sua presença.
- E se desviar: tomar um desvio;
deixar a estrada em que está; converter-se; dar meia-volta.
- Desviar-se de quê?
1) Dos maus caminhos.
2) Do mau comportamento.
3) Péssimo padrão de vida.
4) Conduta ruim.
5) Deixar o pecado.
6) Deixar a vida de compromisso
com o mundo.
- Se desviar – Deus não obriga,
não coage, não força.
4.4. Nós precisamos romper com o pecado e voltar-nos a Deus.
Confessemos o pecado. Endireitemos nossa vida. Precisamos responder ao Senhor
com as palavras do Salmo 139:23 e 24.
- Isso significa que o povo de
Deus muitas vezes se extravia do caminho, e precisa voltar.
Hoje pouco se ouve falar de
arrependimento. Há uma tendência de a igreja moderna esquecer o arrependimento.
Hoje temos o evangelho da prosperidade, da autoajuda.
- Hoje vemos florescer um falso
evangelho, o evangelho da prosperidade, e não o evangelho da cruz. Esse
evangelho promete conforto, e não sacrifício; sucesso, e não renúncia; riquezas
na terra, e não bem-aventurança no céu. Esse evangelho coloca o ser humano no
centro, em vez de Deus. E antropocêntrico, e não teocêntrico. Nesse evangelho é
Deus quem está a serviço do homem, e não o homem a serviço de Deus. Nesse
evangelho é a vontade do homem que deve ser feita no céu, e não a vontade de
Deus que deve ser feita na terra.
João Batista disse:
“Arrependam-se”. Jesus diz a mesma coisa depois.
A igreja que leva a Palavra de
Deus a sério, ela sempre pregou a mensagem e arrependimento.
4.5. Buscar o Meu rosto, minha presença.
a) Comunhão diária com Deus.
b) Colocar a Deus em primeiro
lugar.
c) Sobre todas as coisas.
d) Depender absolutamente d’Ele.
O Senhor Deus conhece os que se desviam dos caminhos tortuosos.
Jó 1.8 “Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu servo
Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a
Deus e se desvia do mal?”
Jó 2.3 “Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu servo Jó,
que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a Deus
e se desvia do mal? Ele ainda retém a sua integridade, embora me incitasses
contra ele, para o consumir sem causa.”
Jó foi um homem vitorioso em Deus
e tinha o nome comentado no céu, por se desviar dos maus caminhos aqui na
terra.
Nós também poderemos desfrutar da
mesma benção que Jó desfrutou, se procurarmos seguir este exemplo de Jó na
presença de Deus.
VI. AS RESPOSTAS DIVINAS ÀS ATITUDES DO POVO
1. Então eu Ouvirei dos Céus.
Deus ouve quando falamos com Ele.
Ouvir significa:
3.1. Escutar ou estar atento para
ouvir.
3.2. Prestar atenção para ouvir
alguma coisa.
João 9.31 “Sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém
for temente a Deus, e fizer a sua vontade, a esse ele ouve.”
A melhor coisa que existe é
podermos abrir o coração para alguém e lhe falar o que estamos sentindo, sejam
alegrias, sejam tristezas, etc. O Senhor Deus está sempre aberto a ouvir quem é
temente a Ele.
2. Perdoarei os seus pecados.
Possuímos uma natureza pecaminosa
infelizmente, e quando passamos da lei da inocência (criança, pré-adolescente,
adolescente) para a lei da consciência (adolescentes, jovem, adulto), nos
deparamos com este conhecimento. E o único que pode perdoar e nos livrar dos
nossos pecados é Jesus Cristo.
Romanos 3.23 “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de
Deus.”
Romanos 5.12 “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado
no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens,
porquanto todos pecaram.”
Romanos 8.1-2 “Portanto, agora
nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. 2 Porque a lei do
Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.”
3. E Sararei a sua terra.
Sarar: Significa curar: restituir a saúde de quem estava doente
física ou espiritualmente.
O Senhor Deus nunca nos deixará a
nossa própria sorte, se procurarmos sempre buscar a ele, e termos uma vida de
renúncia, e colocarmos a nossa Fé em prática sempre.
Hebreus 11.1 “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se
esperam, e a prova das coisas que não se vêem”. 2 - “Porque por ela os antigos
alcançaram bom testemunho”. 3 - “Pela fé entendemos que os mundos foram criados
pela palavra de Deus; de modo que o visível não foi feito daquilo que se vê”.
CONCLUSÃO.
Para que a bênçãos do Pai cheguem
até nós, é necessário nos humilhar, orar sem cessar e com fé, buscar Sua face
com temor, se arrepender e se converter de todos os nossos pecador, para que as
misericórdias do Senhor nos alcance.
Quando o povo de Deus entender
que não é pela nossa força humana, pelo nosso conhecimento, pela placa ou nome
das denominações, ou pelo nome de um pregador famoso.
Que a história deste país vai
mudar, mas só vai mudar quando entendermos que sem Jesus não somos nada, sem a
Palavra de Deus nós nada somos, sem Deus nós não somos nada, sem o Senhor não
podemos fazer nada (Sl 33.12-18; Jr 17.5-8).
1. Este é o preço do reavivamento e da reforma.
a) “Se meu povo, que se chama
pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a Minha face, e se converter dos
seus maus caminhos...” – Este é o preço exigido por Deus.
b) “...Então, Eu ouvirei dos
Céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua Terra” – é a bênção
consequente.
2. Deus está hoje esperando que
estejamos dispostos a pagar o preço para que Ele possa derramar as copiosas
chuvas de um reavivamento – um dos últimos que a humanidade experimentará antes
da volta de Cristo.
3. Está você disposto a pagar o
preço? Estamos nós dispostos a pagar o preço? Que ouçamos a voz do Espírito
Santo falando ao nosso coração. Amém!