LEITURA
BÍBLICA
Efésios
2.11-12: “Portanto,
lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios na carne e chamados
incircuncisão pelos que, na carne, se chamam circuncisão feita pela mão dos
homens; 12 - que, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade
de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus
no mundo.”
Romanos
4.12-13:
E fosse pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas
que também andam nas pisadas daquela fé que teve nosso pai Abraão, que tivera
na incircuncisão. 13 - Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo
não foi feita pela lei a Abraão, ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé. 14
- Pois, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã e a promessa é
aniquilada.
INTRODUÇÃO
Na presente lição, veremos que o autor de
Efésios lembra aos gentios de que, antes da regeneração, eles eram
incircuncisos e haviam experimentado cinco formas de privação: estavam sem
Cristo, separados de Israel, alienados quanto à promessa, sem esperança e sem
Deus no mundo (2.11,12).
Algo que precisa ser ensinado em nossos
dias é a verdade que está descrita em Romanos 3.23-24: “Porque todos pecaram e
destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua
graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.” Portanto, todos os homens, antes
da operação da graça redentora em seus corações vivem segundo as inclinações da
carne, fazendo segundo a vontade do “príncipe deste mundo”.
Porém, quando aceitamos Jesus Cristo,
passam a desfrutar as riquezas da misericórdia divina e grandeza do seu amor e
sua graça!
I.
CHAMADOS INCIRCUNCISÃO
Na era antes de Cristo, além de mortos
espiritualmente, os gentios eram desprezados pelos judeus e identificados como
incircuncisos (2.11).
1. O
conceito de circuncisão.
Circuncisão é a remoção cirúrgica do
prepúcio do órgão sexual masculino. Era prescrito na lei como o sinal externo
de quem pertencia ao povo da aliança com Deus (Gn 17.10,11). O procedimento era
realizado no oitavo dia de vida dos nascidos em Israel ou estrangeiros
comprados a dinheiro (Gn 17.12). Quem não era circuncidado era tido como
“incircunciso” e, portanto, excluído da aliança (Gn 17.14). A circuncisão
tornou-se um sinal que distinguia os judeus dos demais povos gentílicos.
2. O
significado religioso da circuncisão.
Seu significado religioso apontava para a
santificação (Êx 19.5,6). Como a corrupção e as práticas idólatras estavam
fortemente relacionadas com a sexualidade depravada, a circuncisão simbolizava
a aliança de purificação requerida ao povo escolhido (Jr 5.7; Os 4.14; Gl
5.19). Era algo tão sério que os judeus recusavam-se até mesmo a comer com os
incircuncisos (At 11.3).
3.
Circuncisão e a fé são coisas excludentes.
“Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes
circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. De novo, testifico a todo homem
que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei. De Cristo vos
desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes. Porque
nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé. Porque,
em Cristo Jesus,
nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo
amor” (Gl 5.2-6).
O ex-fariseus Paulo estava cônscio de que a
circuncisão era o selo da fé de seu povo (Rm 4.11). Ele circuncidou a Timóteo,
para não escandalizar os judeus (At 16.3), mas se recusou circuncidar Tito por
duas razões:
1º
Ele não era judeu.
2º
Era necessário não ceder às exigências legalistas dos judaizantes (Gl 2.3-5).
Uma pequena cirurgia numa parte do corpo era de
somenos importância. Mas os fariseus exigiam que os cristãos praticassem essa
cerimônia da circuncisão como condição para a salvação (At 15.1-5). Porém, a
sentença para os que deixam circuncidar a fim de salvar é: “Cristo de nada vos
aproveitará (v.2); “está obrigado a guardar toda lei” (v.3); “separado a
guardar lei” (v. 3); “separados estais de Cristo... da graça tendes caídos” (v.
7).
Os gálatas caíram da graça e aceitaram um evangelho
anátema espúrio, misturado com a lei.
4. A
circuncisão exalta a maneira e práticas religiosas.
O apóstolo refuta os judaizantes usando nomes
pejorativos, e por fim, desqualifica a circuncisão da carne, recomendando um
novo tipo de circuncisão feita no Espírito e não mais na carne.
“Porque nós é que somos a circuncisão, nós que
adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não
confiamos na carne. Bem que eu poderia confiar também na carne. Se qualquer
outro pensa que pode confiar na carne, eu ainda mais” (Fl 3.3-4).
Segundo Werner de Boor a palavra “carne” aqui
representa toda a religião produzida pessoalmente nas profundezas do coração e
do estado de espírito. Essa “carne” pode ser sempre reconhecida no fato de que
o ser humano continua voltado sobre si mesmo, confia em si mesmo e se gloria em
si mesmo. “Carne” é sua natureza centrada em si mesma. Mesmo quando exerce a
moral e a religião, o ser humano fica preso a seu eu, cultiva e gloria-o, até
mesmo quando cita o nome de Deus.
“Tentando mostrar o erro de “confiar na carne”, Paulo
refere-se a sua própria vida. Se fosse possível obter salvação através do
cumprir regras, Paulo certamente teria sido bem-sucedido. Deste modo, ele não
teria necessitado de Cristo. Enfatizando sua linhagem impressionante, Paulo
afirma que ele era “irrepreensível” no que concernia à justiça legalista (Fl 3.6).
Mas Paulo chegou à importante conclusão que ele era um pecador sem nenhuma
esperança de salvação, até ao momento em que ele renunciou seus próprios
esforços para receber a justiça pela fé em Cristo Jesus (Fl 3.7).
Está claro que Paulo no início de sua vida teve
somente um motivo para servir a Deus: Egoísmo. Tudo que ele fazia era para
preencher um único propósito: o de fazer a si mesmo aceitável aos olhos de
Deus. Ele estava preocupado somente consigo próprio e em sua justiça a ponto de
consentir na morte de Estevão. Mas, depois de passar anos lutando para se fazer
aceitável aos olhos de Deus através de uma obediência egocêntrica, ele desistiu
de tudo em troca da justiça que pode vir somente através de um relacionamento
com Cristo (Fl 3.8).
5. A
circuncisão do coração.
O apóstolo reconhece que os gentios não
faziam parte da circuncisão, mas com uma ressalva: o sinal dos judeus era
apenas físico e realizado por mãos humanas (2.11b). A boa nova que Paulo traz é
a de que a verdadeira circuncisão não se tratava de uma operação externa na
carne realizada pelos homens, mas a que foi feita “no interior, a que é do
coração... cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” (Rm 2.29). Assim, em
Cristo, o sinal de quem pertence a Deus não é a circuncisão nem a
incircuncisão, mas sim “o ser uma nova criatura” (Gl 6.15).
Primeiro precisamos entender o termo empregado por
Paulo. A palavra coração no Hebraico é leh.
A raiz verbal significa “ganhar compreensão, criar juízo”. Quando Paulo fala de
coração refere-se ao espírito onde está o controle do ser humano e a
consciência. Paulo usa esta alegoria “coração” para mostrar que a salvação
depende primeiramente da transformação do interior (espírito e mente) do homem.
O coração representa a força espiritual (Lm 3.41),
como intimo da pessoa (Jr 17.10). Emprega a palavra para indicar a percepção
(Jr 4.9); o pensamento (Ec 2.20); a memória (Sl 31.12) e a consciência (Jó
27.6).
O coração (consciência) é onde o homem toma todas as
decisões da vida; o corpo é o invólucro da alma e do espírito, onde Paulo
classifica como o “templo do Espírito Santo” (1ª Co 6.19; cf 1ª Co 3.16), e
seremos julgados por meio do corpo, bem ou mal (2ª Co 5.10). Porém, nos dias de
Jesus os fariseus se preocupavam mais com a exterioridade do que a pureza do
coração (Mt 15.8-20). Portanto, exterioridade não é símbolo de salvação.
Esta passagem é uma advertência solene contra os
perigos da presunção (soberba), confiança na justiça própria, e contra o
formalismo que confia no batismo ou a ceia, nos dízimos como garantia em si
mesmo da salvação daqueles que o recebem.
Judeu é aquele que o é interiormente no original grego
kruptos ou kruphaios; que significa: (oculto; escondido; secreto; ocultar
aquilo que não deve tornar-se conhecido).
Note que a circuncisão
na Velha Aliança era no prepúcio do homem, ou seja, era na carne, mas, ficava
escondida – era um sinal entre Deus e o homem. Da mesma forma a circuncisão no
coração é um sinal entre o servo e o Seu Senhor. Ninguém pode ver por que é no
secreto do seu coração.
Os fariseus pensavam que um judeu circuncidado não
podia ser condenado ao inferno. A salvação para eles era no exterior e no
cumprimento de suas tradições, porém Paulo diz que não a circuncisão é no
oculto do coração, ou seja, na mente do cristão. É algo divino é do Espírito e
o crente.
“Porque não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem
é circuncisão a que é somente na carne. Porém judeu é aquele que o é
interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a
letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus” (Rm 2.28-29).
Existem pregações que a glórias é sempre para o homem.
Os seus argumentos são infundados, e sem base bíblica ou pseudo revelação. Isto
é perigoso, pois corremos o risco de voltarmos os rudimentos do mundo.
A circuncisão é um ato exterior e traz louvor dos
homens e não de Deus. Os judeus que se convertiam a Cristo estavam colocando
como meio de salvação a circuncisão e Paulo repreende severamente dizendo que a
salvação não é o exterior, mas a circuncisão no coração. Judeu verdadeiro é o
que é no interior, circuncisão válida é a que é feita no coração (Rm 2.25-29).
Qualquer rito, sinal ou obra que fizemos se não for resultado da operação da
graça de Deus em nossa vida, não tem nenhuma validade.
Os judaizantes ensinavam que a salvação era um
processo longo e contínuo, dependente da realização de rituais específicos, e
cada um deles trazia a pessoa mais perto de Deus. Paulo contradiz esta teoria
enfatizando que a salvação é completa em Cristo; uma vez que em Cristo, nada
mais é necessário. Paulo ainda usa o exemplo da circuncisão para explicar este
ato. Mostrando que ela simboliza a circuncisão mais importante, que é no
coração.
A salvação é mérito somente
de Jesus: “Sendo justificados
gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus. A
quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para
manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os
pecados anteriormente cometidos” (Rm
3.24-25).
“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas
justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as
nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam” (Is 64.6).
Ninguém nunca alcançará o padrão divino de absoluta
perfeição moral e será digno de sua glória. Portanto, se houver alguma
salvação, ela deverá acontecer pela graça e não as justiças humanas. Por isto
Davi pede a Deus um coração puro: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e
remove dentro de mim um espírito inabalável” (Sl 51.10). Enquanto que os
fariseus exigiam exterioridade Deus pede o coração. Davi preocupa-se em ter um
coração limpo e puro diante de Deus.
O Senhor não se contenta apenas com nossos lábios, mas
quer nosso coração e toda a nossa confiança. “Dá-me, filho meu, o teu coração,
e os teus olhos se agradam dos meus caminhos” (Pv 23.26).
6. A circuncisão
e o cristianismo.
O Dr. William Barclay (professor da Universidade de
Glasgow, Escócia) nos oferece um bom exemplo para ilustrar o ensino sobre a
circuncisão. Ele diz que: se alguém se submete a cumprir alguns requisitos para
adquirir a cidadania de um país, significa estar ele disposto a aceitar a
demais leis daquele país. O que Paulo está dizendo é, que se alguém se submete
à circuncisão, ou algum requisito da lei como meio de salvação,
obrigatoriamente está assumindo o compromisso de observar toda lei. Quem
pratica tal coisa já tem caído da fé, e a morte de Jesus não significa nada
para tal pessoa: “De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos
na lei; da graça decaístes”.
4. A
circuncisão na Nova Aliança.
O assunto da circuncisão gerou discussões
acaloradas entre judeus e gentios (Gl 5.2,3; Fp 3.2). Em Antioquia a questão
ganhou muita dimensão, provocou intensos debates e culminou na convocação do
Primeiro Concílio da Igreja em Jerusalém (At 15.1,2,5,6). A deliberação dos
apóstolos sobre o assunto, sob a orientação do Espírito Santo (At 15.28,29),
passou a enfatizar que na nova aliança “a circuncisão somos nós, que servimos a
Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne”
(Fp 3.3).
A igreja primitiva do primeiro século enfrentou
problemas com os fariseus. Alguns cristãos de tradição judaica insistiam que
todos os cristãos obedecessem a lei judaica. Os gentios deveriam ser todos
circuncidados. As igrejas orientadas por Paulo e Barnabé, porém, ensinavam que o
caminho da salvação era um só para todos os homens. Eles salientavam que a fé em Jesus Cristo, e não a
lei judaica era o caminho para a vida eterna. Como consequência disso, houve
dissensão na igreja.
No ano 49 d.C os apóstolos reuniram-se em Jerusalém
para resolver um problema doutrinário, a saber: a salvação ocorre pela fé, não
por obras ou pela observância da lei.
Os apóstolos tiveram muita preocupação de não
permitir que as heresias, os falsos ensinos, penetrassem na Igreja. O primeiro
ataque doutrinário lançado contra a igreja foi o legalismo. Alguns judeus
convertidos ao cristianismo estavam instigando os novos convertidos á prática
das leis judaicas, principalmente a circuncisão.
Em Antioquia havia uma igreja constituída de
pessoas bem preparadas no estudo das Escrituras (At 13.1). Esses crentes
perceberam a gravidade do ensino de alguns que haviam descido da Judeia e
estavam ensinando certas heresias.
Os ensinamentos daquelas pessoas eram uma ameaça á
Igreja. Então foi necessário constituir-se um Concílio para apreciar tais
questões e tomar uma posição diante delas.
“Então, alguns que tinham descido da Judeia ensinavam assim os irmãos: Se vos não circuncidardes, conforme o uso de Moisés,
não podeis salvar-vos. Alguns, porém, da seita dos fariseus que tinham crido se
levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem
a lei de Moisés” (Atos 15.1, 5, 19).
Os judeus nunca se julgaram capazes de julgar a lei
perfeitamente, mas queriam colocar um jugo sobre os discípulos, um jugo segundo
Pedro que nem seus pais puderam levar, anulando a graça de Cristo.
“Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a
cerviz dos discípulos- um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar?
Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles
também” (At 15.10-11).
Os fariseus convertidos ao cristianismo estavam
perturbando os apóstolos e os gentios novos convertidos:
“Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles,
dentre os gentios, que se convertem a Deus. Porquanto ouvimos que alguns que
saíram dentre nós vos perturbaram com palavras e transtornaram a vossa alma
(não lhes tendo nós dado mandamento”
(At 15.19, 24).
Devemos saber que:
·
Que nenhum rito em si tem valor espiritual; o valor
está no seu significado.
·
Que é muito freqüente as pessoas entusiasmarem-se
por rito (prática religiosa) e serem exigentes para esse rito seja observado do
mesmo modo que eles mesmos o praticam.
·
Que procurem estudar a Bíblia para obter base
escriturística para combater os ritos legados do passado.
·
Que o amor de Deus reine em nossos corações, para
que as divergências internas desapareçam.
4.1. O parecer de Tiago neste concílio foi o
seguinte.
“Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos
impor maior encargo além destas coisas essenciais: que vos abstenhais das
coisas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sufocados
e das relações sexuais ilícitas; destas coisas fareis bem se vos guardar” (At
15.28-29).
Mesmo que alguns desses movimentos tenham surgido
com objetivos nobres, buscando a restauração espiritual da Igreja, quase sempre
finda por trilhar o caminho dos desvios doutrinários. Neste ponto, cabe uma
rápida apreciação de um dos textos clássicos no Novo Testamento relativo ás
fontes e aos perigos dos desvios da fé, explicitado pelo apóstolo Pedro (2ª Pe
2.1-3).
Os fariseus da era apostólica estavam acrescentando
algo mais no evangelho de Cristo, mas neste concílio o Espírito Santo estava
presente e orientava os apóstolos para que eles pudessem entender o verdadeiro
sentido da graça de Cristo e não impor nem um encargo (leis) além do que já
haviam aprendido com Cristo.
A independência da igreja é respeitada. As
conclusões do concílio apostólico são escritas e enviadas como mandamentos de
uma hierarquia, mas como conselhos importantes. O selo do Espírito Santo
adiciona peso e harmonizaria possíveis divergências.
Encontramos neste contexto a narrativa que
demonstra a importância para aqueles que têm o ministério do ensino ficar
atentos a certos ensinos que contrariam a fé cristã. São muitas as fontes que
ameaçam a Igreja.
Em muitas epístolas do apostolo Paulo, expressa
abertamente o terrível combate contra o ferrenho farisaísmo, que ainda hoje,
continua sendo, talvez, o maior problema das igrejas cristãs.
Os judaizantes tentavam arrastar os novos crentes
para as práticas cerimoniais judaicas como prerrogativa para uma vida justa. Se
pudéssemos ser salvos e levados a uma relação correta e legitima com Deus
através do cumprimento de determinadas normas e regras, por melhor que sejam
então Jesus nem precisaria ter morrido por nós.
Qualquer pessoa ou religião que ignora ou nega o
sacrifício de Jesus como elemento único e suficiente para a salvação não pode
ser considerado cristã.
4.2. Os judeus gloriam-se na
religião.
“Se,
porém, tu, que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em
Deus; que conheces a sua vontade e aprovas as coisas excelentes, sendo
instruído na lei; que estás persuadido de que és guia dos cegos, luz dos que se
encontram em trevas, instrutor de ignorantes, mestre de crianças, tendo na lei
a forma da sabedoria e da verdade; tu, pois, que ensinas a outrem, não te
ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas?” (Rm
2.17-21).
Justamente quando os líderes pensavam que ganhariam elogios, foram
denotados. Paulo disparou: “Vocês, judeus, confiam na lei, em vez de confiar no
Legislador, e ufanam-se de ter o monopólio de Deus. Vocês estão convencidos de
que são uma parte dos eleitos privilegiados que “sabem” (sem sombra de dúvidas)
o que Deus quer que se faça. E se isso não fosse ruim bastante, vocês “pensam”
que são uma dádiva de Deus para os loucos e confusos. De fato, vocês “pensam”
que sabem tudo, no entanto não sabem nada.
4.3.
Os gentios não faziam parte do pacto da circuncisão e, por isso, estavam
excluídos da aliança com Deus.
A ideia aqui é explicar o conceito
espiritual que tais termos apresentam na Epístola. Nesse sentido, ao
explicá-lo, atente para o seguinte texto: “No verso 11, Paulo lembra aos seus
leitores gentios a condição desvantajosa de seu estado anterior ao evangelho.
Gênesis 1–2 revela a unidade fundamental da raça humana em seu início. Após a
queda (Gn 3) e o grande dilúvio (Gn 6–8), ocorreu a desintegração e a
humanidade foi dividida em diferentes nações, Deus escolheu Abraão e seus
descendentes judeus para serem o povo do pacto divino (Gn 12–50). A circuncisão
dos homens judeus tornou-se um sinal exterior para lembrá-los de sua identidade
e das responsabilidades que tinham neste pacto” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD,
Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol.2. Rio de
Janeiro: CPAD, 2017, p.414).
A
respeito da circuncisão no AT e NT.
“O Antigo Testamento efatiza a circuncisão
tanto no sentido espiritual quanto no sentido carnal. O Novo Testamento
valoriza somente o sentido espiritual ao atribuir-lhe um significado mais
profundo, relacionando-a com a crucificação e a ressurreição de Cristo.” Para saber mais: (Dicionário Bíblico
Wycliffe, CPAD, p.423).
II.
ESTRANHOS AO CONCERTO DA PROMESSA
Nessa parte, o apóstolo Paulo aponta a
situação dos gentios: “Naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da
comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa” (2.12).
1.
Uma vida sem Cristo.
Ao descrever a história passada dos
gentios, o apóstolo traz à memória que “naquele tempo”, isto é, antes da
regeneração, eles viviam imersos no paganismo e, portanto, “sem Cristo”. Isso
indica que a religiosidade dos gentios era incapaz de inseri-los na promessa
messiânica de salvação (Jo 4.22). Também significa que eles desconheciam a
Cristo, como também eram indiferentes às promessas acerca d’Ele e de sua obra
(Hb 8.8-10).
1.1.
O ministério sacerdotal de Cristo pertence ao Reino celestial. Ele ministra no
céu, e não no tabernáculo de Moisés (vs. 1, 2, 5). Seu sacrifício foi algo
eterno, não oferecido como dons segundo a lei (v. 3,4). Pois Ele é o Mediador
de um novo concerto (v. 6). Esses tópicos são desenvolvidos mais adiante (Hb
8.7;10.18).
A citação de Jeremias 31.31-34 demonstra
que mesmo no Antigo Testamento já era reconhecido que haveria de vir um outro
ou segundo (v. 7) concerto.
1.2.
O novo concerto é o mesmo melhor concerto do versículo (Hb 8.6). Esse pacto foi
feito com os antigos Israel e Judá, mas é a Igreja que desfruta das bênçãos
espirituais desse concerto. O concerto abraâmico, feito com Abraão e seus
descendentes (Gn 17.7), que herdariam a terra (Gn 12.7; 13.14,15), continha
também promessas espirituais (Gn 12.3), das quais a Igreja participa (Rm
11.11-27; G1 3.13,14). O novo concerto é, de fato, o cumprimento da redenção
espiritual, prometida nos pactos de Deus com Abraão e Davi (Mt 26.26-29; Lc
22.20).
1.3.
Existem quatro pontos característicos no novo concerto (Hb.8.10-12).
(1) A lei de Deus ser escrita na mente e
no coração dos cristãos, em contraste com a lei de Moisés, escrita em tábuas de
pedra;
(2) Os cristãos terem um relacionamento
com Deus, em cumprimento à promessa em Levítico 26.12 (2ª Co 6.16);
(3) Todos conhecem a Deus - os fariseus e
escribas não precisariam mais ensinar a complexidade da Lei ao povo;
(4) Deus perdoaria os pecados dos remidos
e de seus pecados não se lembraria mais. O contínuo sacrifício de animais para
expiação dos pecados cessaria.
1.4.
Uma aliança melhor. A
presença de um novo e melhor concerto (Hb 8.13), demonstra não só que o
primeiro concerto não era mais suficiente (Hb8.7), mas também que foi tornado
velho e perto de acabar. Na época em que o autor de Hebreus escreveu essas
palavras, é possível que as leis cerimoniais ainda fossem observadas no templo
em Jerusalém. Em 70 d.C., no entanto, o general romano Tito destruiria o
templo, cumprindo essas palavras.
2.
Separados da comunidade de Israel.
Ainda no versículo 12 o apóstolo salienta
a desvantagem de os gentios não pertencerem à comunidade de Israel (2.12). Eles
estavam excluídos não só dos símbolos externos, mas também não faziam parte do
povo escolhido, e, consequentemente, não podiam usufruir dos privilégios da
aliança de Abraão (Rm 9.4). A constatação cruel era a de que Deus não havia se
revelado aos gentios, pois a chamada divina fora feita somente a Abraão e a sua
descendência (Gn 17.17). Nessa perspectiva, a lei e as promessas pertenciam
somente aos judeus e, desse modo, os gentios estavam fora do alcance das
bênçãos prometidas a Abraão, a Isaque e a Jacó (Mt 22.32). Entretanto, o que os
gentios precisavam saber era que por meio de Cristo, eles também se tornariam
descendência de Abraão (Gl 3.29).
3.
Alienados aos pactos das promessas.
Uma vez separados da comunidade de Israel,
os gentios desconheciam totalmente os vários pactos que Deus estabelecera com
os patriarcas israelitas. Esses pactos giravam em torno da grande promessa do
advento do Messias (At 13.32-37). Dentre eles: o “pacto abraâmico” (Gn 12.1-3),
o “pacto mosaico” (Dt 28.1-14) e o “pacto davídico” (2ª Sm 7.13-16). Esses
pactos eram reiterações da promessa messiânica. Os gentios não tinham noção
deles e, por conseguinte, estavam alienados de qualquer promessa ou esperança
messiânica. Agora, uma vez regenerados em Cristo, é revelada a grandeza do amor
divino.
4. De
alienados da promessa, por meio do sangue de Jesus, os gentios tornaram-se
herdeiros da maravilhosa promessa (Gl 3.29).
Os judeus
consideravam Abraão como seu pai e fonte de suas bênçãos espirituais. Eles
acreditavam que a simples ascendência física de Abraão os tornava justo. Paulo
mostra que Abraão agradou a Deus pela fé e não por realizar obras da lei, uma
vez que a lei não existia na época de Abraão. Ele também insiste que os
verdadeiros filhos de Abraão, e herdeiros da bênção prometida, são aqueles que
vivem pelo princípio da fé. Paulo apresenta as alternativas da fé (v. 11), e da
lei (v. 12) como formas de justificação. Entretanto, ao invés de justificar, a
lei mal diz (v. 10), pois faz exigências que ninguém pode cumprir.
4.1. O direito de estar
diante de Deus vem somente pela fé. “Não foi por intermédio da lei que a Abraão ou
a sua descendência coube a promessa de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a
justiça da fé. Pois, se os da lei é que são os herdeiros, anula-se a fé e
cancela-se a promessa, porque a lei suscita a ira; mas onde não há lei, também
não há transgressão” (Rm 4.13-15).
Abraão
recebeu à promessa de Deus pela fé, muito antes que a lei de Moisés fosse
enviada. A salvação não é obtida mediante a observação da lei. O legalismo muda
o foco do poder de Deus, transferindo-o para a habilidade de alguns indivíduos
em observar a lei. Com a lei surgiu um crescimento de consciência de pecado e
ira de Deus. Por meio da fé é que se concretiza a promessa de Deus (2ª Co 4.6).
Os
verdadeiros herdeiros de Abraão são os que recebem a promessa de Deus pela fé,
assim como Abraão. Todos os que têm fé em Jesus Cristo são
herdeiros da promessa de Deus. Os verdadeiros descendentes de Abraão não são
aqueles que estão debaixo da lei, mas aqueles que têm fé (Rm 4.16-25).
A
antiga condição dos gentios era desoladora: viviam sem Cristo, estavam
separados de Israel e eram estranhos ao concerto da promessa.
“Falando mais especificamente sobre a
alienação dos gentios, o apóstolo enumera as tragédias espirituais envolvidas
neste estado. Primeiramente, estes efésios estavam sem Cristo (12; ‘separados
de Cristo’, NTLH). Antes de ouvirem e responderem à palavra da graça, eles não
tinham ‘parte ou parcela no povo messiânico’, fato que significava que eles não
possuíam a esperança do Messias ou qualquer benefício que viesse junto com
isto. Sua história era sem Cristo. Não há tragédia maior para o ser humano. Em
segundo lugar, eles estavam separados da comunidade de Israel (12). A alienação
é expressa aqui por apallotrousthai,
que significa essencialmente ‘excluído da’ (BJ) e não mero afastamento temporário
de uma agregação anterior.
Comunidade (politeia) tem dois sentidos: 1) estado ou nação; e, 2) ‘cidadania’,
ou direitos de cidadão. O primeiro significado está de acordo com a
exclusividade nacional dos judeus. Os gentios estavam fora da comunidade do
povo de Deus, com exceção de alguns prosélitos” (HOWARD, R. E.; TAYLOR, Willard
H.; KNIGHT, John A. (et al). Comentário Bíblico Bacon: Gálatas a Filemom. Rio
de Janeiro: CPAD, 2006, p.139).
4.2. A
lei nos serviu de aio.
“De
maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo para que pela fé
fôssemos justificados. Mas depois que a fé veio já não estamos debaixo do aio.
Porque todos são filhos de Deus pela fé em Cristo. Porque
todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto
não há judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque
todos vós sois um em
Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, também sois descendentes
de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gl 3.24-29).
A lei de Deus nunca teve o propósito de
justificar pecadores. Como “aio”,
(gr. paidagogos), a lei foi dada como padrão para revelar a iniqüidade e
a imperfeição humana.
O “aio”
representa uma função única nas antigas famílias gregas e romanas. O aio, ou paidagogos, “tutor”, não era mestre, mas
o guia e guardião que disciplinava a criança. No mundo romano, um escravo de
confiança da família era encarregado de tomar conta do menino entre seis e
dezesseis anos; levá-lo á escola e trazê-lo de volta para sua casa,
supervisionando sua conduta. Semelhantemente, a Lei exercia apenas um papel
disciplinar, servindo de aio para conduzir-nos a Cristo. Isso mostra a sua
inferioridade em relação ao Evangelho. Sua função terminou com a vinda do
Messias (Gl 3.25). Agora, somos livres da Lei, mas dependentes da graça de
Deus.
Paulo descreve o poder do Evangelho em
contraste com a lei. A lei conduziu Israel ao Messias, e Ele os tirou dessa
maldição. Somos justificados pela fé, ficamos livres da lei, tornamo-nos filhos
de Deus, somos um em Cristo, as divisões desaparecem, e somos também herdeiros
da promessa, descendentes de Abraão. Depois que a fé veio não estamos mais
debaixo do aio, ou seja, debaixo da lei.
A lei mosaica funcionou como tutor do povo de
Deus até que viesse a salvação pela fé em Cristo. Agora que
Cristo já veio, acabou a função da lei como supervisora. Por isso, já não se
deve buscar a salvação através das provisões do Antigo Concerto, nem pela
obediência às suas leis ou sistema de sacrifícios.
“E por isso é mediador de um Novo Testamento,
para que, intervindo a morte para a remissão das transgressões que havia
debaixo do primeiro Testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
Porque onde há testamento necessário é que intervenha a morte do testador.
Porque um testamento tem força onde houve morte; ou terá ele algum valor
enquanto o testador vive”? (Hb 9.15-17).
A salvação agora tem lugar de conformidade com
as provisões no Novo Concerto, a saber: a morte expiatória de Cristo, Sua
ressurreição gloriosa e o privilégio de sermos chamados filhos de Deus por
adoção. Na velha aliança não houve morte, e por isso não deixou de ter valor,
mas no Novo Testamento houve morte, por isso tem validade.
A lei continua sendo o mestre, mas somente
Cristo é o Salvador. A lei determina as justas exigências de Deus e revela que
todas as pessoas são culpadas por serem incapazes de cumprir perfeitamente
todas as exigências da lei. Aqueles que creem em Cristo não são mais
considerados culpados, mas são contados como justificados perante de Deus.
A Lei impediu que a Fé fosse vivida na sua
plenitude, para Paulo essa fé estava latente e haveria de revelar-se (3.23) em Cristo Jesus. O
que nos justifica perante Deus é a Fé (3.24) e não o cumprimento da Lei. AIO significa Pedagogo ou alguém que
educa até um determinado momento, após adquirirmos maturidade espiritual
(Experimentar a fé) o AIO pode ser
dispensado (3.25).
O sacrifício de Jesus e a fé que é contemplada
diante do seu ato Vicário transforma todos, exatamente todos “UM EM CRISTO” (3.28). Cristo é o
unificador de todas as raças, é aquele que destruiu a muralha da desigualdade
tornando todos iguais perante Deus. Paulo finaliza o capítulo lembrando que
todos que são descendentes de Deus em Cristo, são participantes naturais da
Promessa feita a Abraão (3.29).
III.
SEM ESPERANÇA E SEM DEUS
Agora Paulo passa a descrever a situação
dos gentios que viviam “não tendo esperança e sem Deus no mundo” (2.12).
1.
Desprovidos de esperança.
A palavra esperança traz a ideia de
“confiança” e, nas Escrituras, o seu principal uso está ligado à confiança nas
promessas divinas (Sl 130.5; Jr 17.7). Podemos afirmar que os gentios eram
desprovidos dessa esperança por causa de parte da filosofia grega, que
descartava a possibilidade de uma vida além-túmulo (At 17.18,32), e que,
consequentemente, pudesse ser ditosa. Além dessa questão, embora Deus tivesse
decretado incluir os gentios no plano da salvação, eles mesmos ignoravam essa
promessa, e, por isso, não tinham em que sustentar qualquer esperança (1 Co
9.10). Como a esperança é a âncora para a alma, os gentios desprovidos dela
padeciam de medo e incertezas (Hb 6.18,19; 2ª Co 7.10). Por conseguinte, a
falta de esperança e de paz revelava a ausência de Deus.
2.
Sem Deus no mundo.
A expressão “sem Deus” não significa que
os gentios não serviam ou não acreditavam numa divindade (1ª Co 8.4; Gl 4.8).
Ao contrário, eles eram politeístas e idólatras, pois acreditavam e adoravam a
muitos “deuses”. Assim, por meio de seu paganismo, estavam alienados do Deus
que havia se revelado a Israel (Êx 19.1-16). Isso significa dizer que suas
vidas eram regidas pela falsa ideia de divindades pagãs que as mantinham
escravizadas em densas trevas espirituais. Trata-se de uma descrição de um
quadro calamitoso. Entretanto, e felizmente, esse quadro foi alterado pela
intervenção dos desígnios eternos do verdadeiro Deus (Jo 17.3).
A antiga condição dos gentios era
lamentável, desprovidos de esperança e sem Deus na vida caminhavam a passos
largos para a perdição e ao inferno.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“A quarta tragédia espiritual, em
consequência da anterior, é que estes efésios não possuíam esperança e estavam
sem Deus (12). A ruína moral e espiritual de tais gentios era completa. Eles
não tinham esperança do ‘triunfo final da justiça e amor divino; para eles, as
questões finais da história do mundo eram sombrias, preocupantes e incertas. A
época de ouro deles estava no passado e irremediavelmente perdida, ao passo que
a época de ouro do povo judeu estava no futuro’. Alguém observou que precisamos
de uma esperança infinita, que só a fé em Deus pode dar. Westcott repara no
patético da estranha combinação sem Deus (atheoi,
‘ateus’) e sem esperança. Eles enfrentavam a natureza e a vida sem esperança,
porque não tinham relação com o Intérprete da natureza e da vida. Wescott
afirma que ‘os gentios tinham ‘muitos deuses’ e ‘muitos senhores’, e um Deus
como ‘causa primeira’ nas teorias filosóficas, mas nenhum Deus que amasse os
homens e a quem os homens pudessem amar” (HOWARD, R. E.; TAYLOR, Willard H.;
KNIGHT, John A. (et al). Comentário Bíblico Bacon: Gálatas a Filemom. Rio de
Janeiro: CPAD, 2006, p.139).
CONCLUSÃO
Noutro tempo éramos incircuncisos e estávamos
excluídos da aliança com Deus. Separados de Cristo e de Israel vivíamos
alienados ao concerto da promessa, desesperançados e longe de Deus. Um dia,
porém, a magnitude do amor divino circuncidou os nossos corações, aproximou-nos
de Cristo e de Israel, incluiu-nos na esperança da promessa e revelou a nós o
único e verdadeiro Deus. Bendito seja o seu santo nome para sempre!
FONTE
PESQUISA
1. ALMEIDA, Trad. João Ferreira. Bíblia Sagrada BÍBLIA SHEDD.
2. ANDRADE, Claudionor Correia de.
Dicionário Teológico – CPAD – RJ.
3. ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger
(Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol.2. CPAD – RJ.
4. BAPTISTA, Douglas. Lições Bíblicas do
2° trimestre de 2020 – CPAD – RJ.
5. HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua
Portuguesa. OBJETIVA.
6. HOWARD, R.E, et
al. Comentário Bíblico Beacon. CPAD – RJ.