O capítulo 12 de Apocalipse descortina a história por trás da história. João conta que “viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. Ela estava grávida e gritava com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz” (Ap 12.1-2). A visão da mulher e do dragão, destaca o papel da nação de Israel, e não o papel de um indivíduo.
Neste contexto se destacam cinco personagem: 1. A mulher; 2. Satanás; 3. o menino; 4. O arcanjo Miguel; 5. A descendência da mulher.
1. Uma mulher. “E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. Ela estava grávida e gritava com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz” (Ap 12. 1-2).
O primeiro dos sinais que João vê no céu é uma mulher. O texto nos diz que ela está adornada pelos astros.
Nas Escrituras o povo de Israel e também a Igreja são comparados a uma mulher (Jr 4.31; 6.2; 2ª Co 11.2; Gl 4.26; Ef 5.25-27, 32). Aqui, porém, refere-se precisamente a Israel, porque foi Israel que deu o berço a para a vinda do Messias. O Senhor Jesus veio da genealogia do povo judeu.
1.1. A mulher vestida de sol (v. 1). Significa que ela é gloriosa e exaltada, e reflete o brilho da glória de Cristo. A nação de Israel, está na luz do Sol, isto é, Cristo mesmo, quando vier em glória aparecerá em poder supremo, como o Sol da justiça (Ml 4.2). O povo de Deus serve desde o princípio para iluminar o mundo (Mt 5.14, 16; Fp 2.15).
1.2. Tendo debaixo de seus pés. “Ela tem a lua debaixo de seus pés”. Israel exercerá domínio e autoridade outorgada pelo próprio Cordeiro no governo milenar de Cristo. As nações dependerão exclusivamente de Israel.
Ela tem uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça. Naturalmente referem-se às doze tribos de Israel, ou seja, ela é vitoriosa, ela é vencedora.
“Estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz” (v. 2). O dar à luz um filho”, sempre traz dores e ânsias, também no sentido espiritual (Gl 4.19). A mulher tem uma grande missão: dar à luz a Cristo segundo a carne (Rm 9.5).
2. O foi arrebatado ao céu. “Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao Seu Trono” (Ap 12.5).
O filho varão é Jesus Cristo, Ele regerá as Nações com vara de ferro, isto acontecerá na implantação do Milênio, o Seu arrebatamento refere-se a sua ascensão, quando ressuscitou na manhã do terceiro dia, voltando ao céu, ficando ao lado do Pai.
3. O Dragão vermelho. “E viu-se outro sinal no céu, e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete diademas.” (V. 3).
“João vê mais um novo acontecimento no céu, um Dragão. O dragão simboliza Satanás a antiga serpente (Ap 20.2). “Ele é um ser pessoal, ele não é um mito, uma figura lendária ou folclórica. Ele não é um ser impessoal, etéreo. Ele não é uma energia negativa. Ele é um anjo caído, um ser que tem vontade, planos e estratégias. Ele tem sentimentos, pois está cheio de cólera (v. 12) e permanentemente irado contra a Igreja (v. 17). Ele tem inteligência, pois é capaz de seduzir (v. 4). Ele tem objetivos claros, perseguir o Messias (v. 4) e Sua Igreja (v. 13). [Hernandes Dias Lopes. Estudos no Livro de Apocalipse pg. 88].
O Dragão é chamado grande, porque pertence a uma das ordens mais altas de todas as criaturas: “Um querubim ungido” (Ez 28.15). Era de uma classe de tão grande honra e poder, que o arcanjo Miguel, quando contendia com ele por causa do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele (Jd 6).
O Dragão é vermelho cor de sangue e de fogo. Isso significa que ele é o autor de toda guerra e homicídio (Jo 8.44). Ele possui sete cabeças coroadas, que simbolizam seu domínio mundial em todas as épocas da história (Dn 2.38-40; 7.4-7; 8.1-27). Os dez chifres simbolizam o seu poder destrutivo. O próprio Jesus disse que o dragão “veio para matar, roubar e destruir” (Jo 10.10). Ele receberá pleno poder para reinar sobre todo o mundo na Grande Tribulação (Ap 13.1-18). E sete diademas, é uma referência a poder real, não são coroas de glória e de vitória, mas coroas do poder usurpado, pois ele tenta ser um imitador do Cordeiro.
A queda de Lúcifer. “E a sua cauda levou a terça parte das estrelas do céu e lançou sobre a terra.” (V. 4).
João está narrando a queda de Lúcifer e dos anjos que ele arrastou consigo no dia da grande rebelião contra Deus (Ez 28.15). Isso revela a verdadeira personalidade de Satanás (comparando Ez 28.12-19), onde ele aparece como “Luz”, o querubim protetor que habitava no Éden de Deus e entre as pedras afogueadas andava, mas agora é visto furioso por terem sido frustrados os seus primeiros planos (Is 14.13-14) e arrasta após si a terça parte das estrelas dos céus (anjos caídos que lhe foram desobedientes (Dn 8.10). E lançou-os sobre a Terra (na conquista pelo mundo). Isto prova mais o seu orgulho e sua presunção.
4. A mulher e o Dragão. Vs. 4b -6 “...e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho. E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.”
O propósito principal do dragão é destruir o filho da mulher (Cristo). Por conta disso, a mulher é perseguida por ele, a fim de que o nascimento do menino fosse evitado.
A mulher vestida de sol refere-se a nação de Israel. Jesus veio da genealogia do povo judeu. Deus levantou a nação de Israel (a mulher) como povo escolhido, e através desta nação faz vir o Messias, a semente da mulher, prometida em Genesis 3.15. “E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”
A promessa do Senhor feita a Abraão para cumprir-se nos seus descendentes, na nação de Israel, ou seja, não foi feita uma promessa a Maria. Embora o Cristo foi gerado no ventre de Maria, a visão não se refere a ela. Portanto, a visão da mulher e do dragão neste capítulo destaca o papel da nação de Israel, e não o papel de um indivíduo.
Satanás usou toda sua astúcia contra Israel, para evitar o cumprimento da promessa de Deus. Ele, dominado pela fúria, permaneceu “parado diante da mulher”, procurando por toda sorte dominar a nação, mas vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei, para remir os que estão debaixo da Lei, a fim de receberem a adoção de filhos (Gl 4.4-5).
Portanto, nascido Jesus (Is 9.6-7), conforme a promessa (Is 7.14; Lc 1.26-38), o Diabo mobilizou todos os seus ardis para destruir o menino e prejudicar o plano de Deus. Primeiro usou Herodes, o Grande (Mt 2.16); foi levado pelo Espírito Santo ao deserto, para sofrer a tentação do maligno e provar a Sua idoneidade para a obra (Mt 4.1-11) mas, venceu Satanás usando as Sagradas Escrituras.
Satanás, muito embora vencido, não se deu por derrotado. Tudo fez (usando os judeus) para tentar Jesus (Mt 21.23-27). Usou até Pedro para dificultar os passos de Jesus (Mt 16.22-23). Também usou Judas Iscariotes para tentar o Senhor e vendê-lo (Mt 26.14-16). Por fim, Cristo foi entregue à morte de cruz, ato que Deus traria vitória para a humanidade perdida, e derrota para Satanás. Este vinga-se, impondo a mais bárbara e cruel tortura a Cristo (conf. Sl 22; Sl 129.3; Is 50.6; Is 53). Depois de Jesus morrer e ser sepultado, Satanás inspira os judeus a porem uma guarda escolhida no sepulcro, como o último esforço para evitar a ressurreição do Senhor (Mt 27.63-66). Mas, na manhã do terceiro dia Ele ressuscitou e permaneceu por 40 dias entre Seus discípulos, despois foi arrebatado e assentou-se a destra de Deus Pai.
Como Satanás é um inimigo vencido (Is 14.12; Mt 4.10; Lc 10.18; Ap 12.9-10), e está derrotado (Jo 16.33; Tg 4.7; 1ª Jo 2.13-14), nada pôde fazer para evitar a execução do plano de Deus, quanto á redenção dos homens.
O filho varão é Jesus Cristo, Ele regerá as Nações com vara de ferro, isto acontecerá na implantação do Milênio, o Seu arrebatamento refere-se a sua ascensão, quando ressuscitou na manhã do terceiro dia, voltando ao céu, ficando ao lado do Pai.
5. O arcanjo Miguel. “E houve batalha no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão; e batalhavam o dragão e os seus anjos, mas não prevaleceram; nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.” (Ap 12.7-9).
O que acontece no céu é uma guerra espiritual. Miguel é o protetor de Israel (Dn 12.1), para guardar a nação. Ele e seus anjos lutaram contra o dragão e seus anjos, mas serão derrotados, expulso do céu e lançados à terra. Por isso o Senhor Jesus disse-lhe: “Eu via Satanás, como raio, cair do céu.” (Lc 10.18). Somente um viu Satanás cair como um raio, com rapidez e como um relâmpago que cai na Terra: Jesus o Pai da eternidade (Is 9.6; Jo 1.1).
“Satanás não conseguiu destruir Cristo na terra, agora ele procura invadir a própria gloria celestial para continuar sua luta contra o Filho de Deus, mas acaba sendo derrotado, isso aumenta o ódio contra Cristo, o qual se lança contra a mulher que deu à luz o Cristo. [Russel Shedd].
No presente texto é Satanás que cai do céu para a terra (v. 9), lá ele cai da terra para o abismo (20.3). Em ambos os casos o juízo é executado por meio de um anjo.
“.... mas não prevaleceram...”. O diabo mais uma vez é derrotado. Não devorou o filho varão. Não alcançou a mulher quando fugiu para o deserto. E agora, perdeu a sua batalha contra Miguel.
6. O Filho é Jesus. “E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora chegada está a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derribado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite.” (Ap 12.10).
O versículo 5 mostra que Filho foi arrebatado ao céu para assentar-se no trono. Mas, o 10 deixa claro que o Filho da mulher se trata de Jesus, ao dizer que “agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo”.
Vozes celestiais proclamam a vitória do povo de Deus sobre todas as tentativas do diabo. Alcançam vitória por causa de sua fidelidade ao Cristo redentor; ainda que essa fidelidade lhes acarrete a morte, eles permanecem fiéis.
O apóstolo João ouviu uma grande voz que anuncia um novo tempo. “E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte. Pelo que alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar.” (Ap 12.11, 12a).
Pelo sangue do Cordeiro, os santos venceram a batalha por meio da vitória de Cristo. Os vencedores são que creem em Cristo e na Sua morte na cruz do Calvário. Quem crê em Cristo não ama a sua própria vida, antes abriram mão dela “Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará” (Lc 9.24).
7. Porque pouco tempo lhe resta. “Por isso alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo.” (v.12).
Enquanto que os salvos nos céus exaltam o Cordeiro, é lançado mais um ‘Ai’ sobre os moradores da terra. “Ai dos que habitam na terra e no mar! Porque o diabo desceu a vós e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo.” (Ap 12.12). Os homens que vivem na terra sofrerão devido à grande ira do diabo derrotado.
Sabemos que, desde a morte de Cristo na Cruz, o diabo tem estado ‘cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta’. Sabemos hoje que seu tempo quase se esgotou. Qualquer poder que o diabo possui é limitado. O tempo para exercer seu poder é, também, limitado. Tudo está chegando ao fim, quando não terá mais condições de derramar a sua cólera sobre os homens na terra. Ele sabe que o seu tempo na terra é curto até que ele seja lançado para o abismo, quando Cristo vier para estabelecer o Seu reino (Ap 20.1-2).
8. A mulher fugiu para o deserto. “A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias” (v. 6). 13 Quando, pois, o dragão se viu atirado para a Terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão; 14 e foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente” (Ap 12.6,13,14).
Mesmo depois de Jesus ter sido assunto ao Céu (At 1.9-11), a perseguição contra a mulher (Israel) continuou e será muito intenso na segunda metade da Grande Tribulação, quando o Diabo terá maior liberdade com a permissão de Deus, através do Anticristo, para atacar Israel: “Quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher [...] E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para fazer que ela fosse arrebatada pela corrente” (Ap 12.13,15).
Portanto o tempo da Igreja findou a partir do momento em que ela foi arrebatada. Por essa razão nada é dito sobre o intervalo de tempo a ela alusivo.
João continua o relato da fuga da mulher para o deserto, onde parou no versículo 6. A mulher representa Israel quando figura ante a perseguição do Anticristo na Grande Tribulação. Mesmo depois de Jesus ter sido assunto ao Céu (At 1.9-11), a perseguição contra a mulher (Israel) continuou.
Deserto significa lugar de isolamento. “Lugar preparado por Deus”, para guardar da fúria do Dragão isso significa o cuidado de Deus pelo Seu povo (Rm 11.1-4), e terá a duração de três anos e meio, ou seja, os últimos dias da Grande Tribulação, ou Angustia de Jacó onde o Anticristo não poderá vencê-los.
“... e foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto...”. A águia é um pássaro que voa rápido e alto. Aqui a mulher é representada como uma águia que voa rápido para escapar da fúria do Dragão para um lugar seguro, onde estarão guardados e alimentados por Deus e fora do alcance do Anticristo. Estas asas de águia representam a direção de Deus (Êx 19.4), através da qual Israel será levado a um lugar seguro (cf. Sl 27.5; 91:1,4).
Os fiéis de Israel, tementes a Deus que se converterão pela mensagem das duas testemunhas, opor-se-ão contra a religião do Anticristo, assim ele irá declarar guerra contra os santos (Ap 13.7), porém serão socorridos por Deus (Dn 12.1). As primícias de Israel os “cento e quarenta e quatro mil” selados pelo Espírito de Deus, portanto, são guardados por Deus (1º Rs 19.18; Dn 3).
Lugar preparado por Deus, no meu entendimento, é o céu onde João vê os 144.000 selados junto ao trono de Deus (Ap 14.1-3), ou seja, eles serão arrebatados (guardados) na metade da Grande Tribulação onde o Anticristo não poderá vencê-los.
“...durante um tempo, tempos e metade de um tempo...”. Após Israel romper o pacto com o Anticristo, serão duramente perseguidos, mas fugirão para o deserto e lá ficarão por três anos e meio, isto é, quarenta e dois meses. No verso 6, ela está no deserto por 1.260 dias. (Veja também Ap 11.2; Dn 7.25). O profeta Daniel 7.25, fez a mesma referência e que a verdadeira explicação deve ser feita da mesma maneira.
9. E a serpente lançou como um rio para destruir a mulher. “E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para que pela corrente a fizesse arrebatar. E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a boca e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca. (Ap 12.15-16).
Diante de Deus todos os planos do diabo são frustrados. Não conseguiu devorar Jesus. Perdeu na batalha contra Miguel e foi expulso do céu. Não conseguiu destruir o povo de Deus como um todo. Portanto, o Dragão não alcança a mulher, seus planos (mentiras, acusações e falsas doutrinas) estão sendo frustrados, seu engano não surge mais efeito diante dela e em desespero, ele lança água da sua boca, tentando destruí-la, será o período da mais negra tribulação.
“A terra ajudando a mulher...” (v. 16). A terra representa povos e nações. A mulher terá ajuda de alguns governantes da terra. Naquele dia as nações amigas irão socorrer os Judeus frustrando os esforços da serpente”.
Essa “corrente de água” (o exército favorável) será absorvida antes de ter alcançado o lugar de “refúgio” preparado por Deus (Is 16.4).
10. O Dragão persegue a semente da mulher. “E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo.” (V. 17).
O Dragão não tendo êxodo contra a mulher, inicia uma perseguição contra o resto da semente dela identificado como os justos seguidores de Cristo, já que são eles que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo, ou seja, os “descendentes” da mulher são os que continuam a existir na Grande Tribulação, e que, continuam sob a fúria temporária do dragão. E esta é a razão concreta pela qual eles estão sofrendo tantas perseguições. Não devemos aplicar o presente texto à Igreja do Senhor, pois ele já está ao lado de Cristo, nas bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9).
Esta perseguição se dará nos últimos três anos e meio e será o martírio dos crentes que ficaram na Grande Tribulação e o remanescente de Israel.
Pr. Elias Ribas - Dr. em Teologia
Assembleia de Deus
Blumenau - SC