1ª
Co 15.14 “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé”.
De todas as religiões existentes no
mundo, o cristianismo é a única que teve seu fundador ressurreto. De fato, os
primeiros apóstolos demonstravam a autenticidade do cristianismo baseado no
fato da ressurreição do Senhor Jesus Cristo. É interessante notar que a maioria
das mensagens apresentadas no livro de Ato enfatiza a morte, sepultamento e
ressurreição (At 1.22; 4.33; 17.18-31).
Paulo mostra que o fato histórico da ressurreição de Cristo
é fundamental ao Evangelho. Sem um Cristo ressurreto, não teríamos Evangelho
nenhum para anunciar! “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã a
nossa fé. Se mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se
Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé, e ainda permaneceis nos vossos
pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo perecem”. (1ª Co
15.14,17-18).
Paulo confessou abertamente que a ressurreição de Cristo era
um fato absolutamente fundamental à sua pregação, pois sem essa ressurreição,
não havia mensagem alguma de salvação e nem esperança para se pregar.
I. O FUNDAMENTO DO CRISTIANISMO – A
RESSURREIÇÃO HISTÓRICA
O fundamento da igreja cristã é a confiabilidade da
ressurreição de Jesus Cristo. Como observamos antes, o apóstolo Paulo disse:
"Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permanecereis nos
vossos pecados" (1ª Co 15.17). Este é um fato extremamente poderoso. A
igreja cristã não é uma religião filosófica como o hinduísmo, o budismo, ou as
várias e "novas espiritualidades". Em vez disso, ela está ligada a
uma questão extraordinariamente central – que a ressurreição de Jesus é um fato
histórico!
Não dizemos que a ressurreição de Jesus Cristo seja a única
questão teológica importante no cristianismo; longe disso. A crucificação de
Jesus foi o evento que propiciou a salvação (foi o sacrifício) para aqueles que
possuem um relacionamento pessoal com Ele. No entanto, foi a ressurreição de
Jesus que confirmou a reivindicação profética de que Ele era o Filho de Deus –
o Messias – e venceria a morte para que pudéssemos ter a vida eterna. Apenas
Deus poderia realizar esta ressurreição. Era absolutamente necessário que isto
acontecesse a fim de que a promessa de salvação tivesse um significado e uma
importância incomensurável. Nenhum outro líder religioso fez algo semelhante. A
ressurreição fez os primeiros discípulos se alegrarem por saber que Jesus era
quem dizia ser, e que a vida eterna estava assegurada. A ressurreição deu aos
discípulos a confiança necessária para enfrentarem a morte alegremente, sabendo
que existia uma maior recompensa para eles, no céu.
Devido ao fato de o cristianismo ser baseado em um evento
histórico que demonstra a divindade de Jesus, ele é muito diferente de qualquer
outra religião. O cristianismo pode ser testado e confirmado por este único
evento histórico – a ressurreição. Se isso ocorreu, então Jesus é de fato o
Senhor e Salvador. Se não ocorreu, Ele não o é.
O meio de provar qualquer evento histórico desse tipo é
através de provas "legais" – isto é, a prova pelo depoimento das
testemunhas e também por outras provas que são frequentemente circunstanciais,
a saber, as evidências.
Há um grande número de depoimentos de testemunhas de que a
ressurreição ocorreu. Este conjunto de provas foi proporcionado por muitas
testemunhas, incluindo os discípulos que tiveram uma mudança radical de atitude
ao se tornarem ousados defensores e divulgadores de Cristo, imediatamente após
a ressurreição do Senhor.
II. EVIDÊNCIA DA
RESSURREIÇÃO DE JESUS
A ressurreição de Jesus como um evento real e histórico tem
sido a pedra de esquina do cristianismo através dos séculos. O fato de que isso
é crido por inúmeras pessoas por uma sucessão ininterrupta de gerações, tem
dado pouca oportunidade para o surgimento de repentinos “mitos de Jesus” ou
lendas. Além disso, sempre podemos comparar a crença moderna com milhares de
escritos antigos do Novo Testamento, e com escritos não-cristãos, para
verificar a coerência de vários relatos e garantir a exatidão histórica na
doutrina e nas crenças.
Diferente de outras religiões, o cristianismo é baseado em
fatos históricos. Ele não é uma filosofia ilusória. Se a ressurreição de Jesus
nunca tivesse acontecido, não haveria absolutamente nenhuma base para a igreja
cristã. Ela não existiria. Como vimos, há uma história contínua da igreja sem
interrupção. Podemos voltar ao passado recorrendo aos documentos mais antigos
da igreja (primeiros manuscritos do Novo Testamento) e encontrar o dogma
essencial da igreja, que permanece o mesmo.
Os muitos mártires da fé cristã morreram todos por
essencialmente uma coisa – defender o fato histórico de que Jesus Cristo
ressuscitou dos mortos. Os inimigos da igreja esperavam que a execução dos
líderes da igreja fizesse a expansão do cristianismo cessar. Em vez disso,
aumentou a determinação dos cristãos e fornece evidências pungentes da
historicidade da ressurreição de Jesus às gerações posteriores.
III. CRISTO FALA DA SUA RESSURREIÇÃO
Em Jo 2.19 Jesus diz aos
seus ouvintes: “Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei”. Cristo
mesmo afirmou que Sua futura ressurreição seria o sinal pedido pelos judeus.
IV. O VALOR DA RESSURREIÇÃO
Cristo considerou tão importante
a Sua ressurreição que permaneceu quarenta dias na terra após ressuscitar para
apresentar e mostrar muitas provas incontestáveis. At 1.3 a estes também, depois de ter padecido, se apresentou
vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e
falando das coisas concernentes ao reino de Deus.
Não somente os crentes em Jesus consideram o fato da
ressurreição de Cristo como de suprema importância de sua fé, também os
inimigos de Cristo se puseram desmentir esse acontecimento, destruiria pela
base a fé cristã.
A recusa de muitos em admitir e confessar o fato da
ressurreição não é novidade do século XX, pois tal atitude se manifestou logo
após a ressurreição do Mestre! Lemos em Mt 28.12-15 diz: “Reunindo-se
eles em conselho com os anciãos, deram grande soma de dinheiro aos soldados,
recomendando-lhes que dissessem: Vieram de noite os discípulos dEle e o
roubaram, enquanto dormíamos. Caso isso chegue ao conhecimento do governador,
nós o persuadiremos, e vos poremos em segurança. Eles ,
recebendo o dinheiro fizeram como estavam instruídos. Esta versão divulgou-se
entre os judeus até o dia de hoje”.
Outros indivíduos, não querendo admitir o fato da
ressurreição, preferem acreditar que Jesus apenas desmaiou, mas não morreu. Tal
teoria não convence as pessoas de mente sadia e bem intencionadas, o mesmo
Cristo reapareceu em pleno vigor físico e mental; não estado de fraqueza ou
semi-inconsciência. Além disso, os mesmos soldados que crucificaram Jesus
cravaram uma lança no Seu lado esquerdo, e observaram que das Suas feridas
saíram sangue e água, do qual João foi também testemunha ocular (Jo 19.34-35).
Os fisiologistas dos nossos dias são unânimes em declarar
que tal efusão de água e sangue dos órgãos vitais do corpo resulta da morte do
organismo previamente ocorrida.
Outros críticos incrédulos preferem dizer que Jesus apareceu
apenas em
espírito. Porém Jesus fez questão de comer na presença de
muitas testemunhas após Sua ressurreição, comprovando assim a qualidade física
do seu corpo ressurreto. Vejamos o que Jesus diz em Lc 24.39 “Vede as
minhas mãos e os meus pés, que Sou Eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um
espírito não tem carne nem ossos, como vedes que Eu tenho”.
É mais correto concluir que aqueles que não creem, nem
aceitam a ressurreição corporal do Senhor Jesus Cristo, adotam tal atitude para
por meio dela tentarem acalmar sua consciência e daí evitarem a
responsabilidade de responder à chamada pessoal e insistente de Jesus Cristo em
seus corações, para que creiam no Evangelho, se arrependam, abandonem as vis
imaginações humanas, as heresias e recebam a salvação que Jesus lhes oferece
graciosamente.
Pr. Elias Ribas
pr.eliasribas2013@gmail.com.br
FONTE DE PESQUISA
1. BÍBLIA
PENTECOSTAL. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida -
Edição 1995, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
2. BÍBLIA
SHEDD. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil –
2ª Edição, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri - SP.
3. BÍBLIA
DE ESTUDO PLENITUDE. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e
Corrigida 1995. Sociedade Bíblica do Brasil. Barueri - SP.
4. BÍBLIA
DE ESTUDO APLICAÇÃO PESSOAL, R.C. CPAD.
5. BÍBLIA
DE ESTUDO PLENITUDE, Revista e Corrigida, S.B. do Brasil.
6. Cristologia
– EETAD.
7. Dicionário
Teológico Claudionor Corrêa de Andrade – CPAD.
9. Pequena
Enciclopédia Temática da Bíblia CPAD – Geziel Gomes.
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