1. Se Deus abominou o sábado em Isaías 1.13 [como alega num de
seus sofismas anti-sabáticos], como pôde depois requerer a sua fiel observância
em Is 58.13 e 14 e recomendá-lo até aos “filhos dos estrangeiros” em Isaías
56.6 e 7, e ainda definir o mesmo sábado como o “sinal” particular entre Ele e
Seu povo em Ezequiel 20.12 e 20, e ainda indicando que prosseguirá pela
eternidade (Is 66.22, 23)? Se não sabe, Ezequiel foi escrito DEPOIS de Isaías.
Resposta: Muito fácil mesmo de responder
sua objeção. É só você se lembrar que a circuncisão era um preceito instituído
por Deus com o seu povo de Israel e nem por isso deixou de ser abandonada como
sem valor para o cristianismo.
“Esta é a minha aliança, que guardareis entre
mim e vós, e a tua descendência depois de ti: Que todo o homem entre vós será
circuncidado”
(Gn 17.10).
“E circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e isto será por sinal da aliança
entre mim e vós” (Gn 17.11).
“O filho de oito dias, pois, será circuncidado, todo o homem
nas vossas gerações; o nascido na casa, e o comprado por dinheiro a qualquer
estrangeiro, que não for da tua descendência” (Gn 17.12).
“Com efeito será circuncidado o nascido em tua casa, e o
comprado por teu dinheiro; e estará a minha aliança na vossa carne por aliança
perpétua” (Gn 17.13).
“E o homem incircunciso, cuja carne do prepúcio não estiver
circuncidada, aquela alma será extirpada do seu povo; quebrou a minha
aliança” (Gn 17.14).
“Disse Deus mais a Abraão: A Sarai tua mulher não chamarás
mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome” (Gn 17.15).
“Porque eu a hei de
abençoar, e te darei dela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis
de povos sairão dela” (Gn 17.16).
“Então caiu Abraão sobre o
seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de
nascer um filho? E dará à luz Sara da idade de noventa anos?” (Gn 17.17).
“E
disse Abraão a Deus: Quem dera que viva Ismael diante de teu rosto!” (Gn 17.18).
Entretanto, lendo os escritos de Paulo vamos
notar o que ele escreveu sobre essa prática que assinalava um sinal entre Deus
e o povo de Israel estar sem valor.
“Qual é, pois, a vantagem
do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão?” (Rm 3.1).
“Como lhe foi, pois,
imputada? Estando na circuncisão ou na incircuncisão? Não na circuncisão, mas
na incircuncisão” (Rm 4.10).
“A circuncisão é nada e a
incircuncisão nada é, mas, sim, a observância dos mandamentos de Deus.” (1ª Co
7.19).
“Porque em Jesus Cristo nem
a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum; mas sim a fé que opera pelo
amor” (GL 5.6).
“Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus
obreiros, guardai-vos da circuncisão” (Fl 3.2).
Ora, o sábado era também um sinal entre
Deus e o povo de Israel (Êx 31.15-17). Mas, não deixou de ser um preceito
cerimonial, que, ao lado de outros preceitos cerimoniais apontados por Is 1.13
causava abominação a Deus.
“Não continueis a trazer
ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e
a convocação das assembleias; não posso suportar iniquidade, nem mesmo a
reunião solene” (Is 1.13).
“As vossas luas novas, e
as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou
cansado de as sofrer” (Is 1.14).
Jesus considerou que a circuncisão era mais valiosa para o povo
judeu do que propriamente a guarda do sábado:
“Pelo motivo de que
Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), no sábado
circuncidais um homem” (Jo 7.22).
“Se o homem recebe a
circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada,
indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um homem?” (Jo 7.23).
Se o sábado fosse um preceito moral, como poderia estar
subordinado a um preceito cerimonial? A circuncisão não era um preceito
cerimonial que, também, constituía o selo ou sinal entre Deus e o povo de
Israel? Tanto um como o outro estão no mesmo patamar de preceitos cerimoniais e
abolidos (Cl 2.16).
Quanto a Is 56.6-7 devo dizer que se essa passagem prova que os
gentios devem guardar o sábado, da mesma maneira prova que devem guardar todo o
“concerto” que Deus fez com Israel, oferecendo “holocaustos”e “sacrifícios”no
altar, no “santo monte” em Jerusalém. É isso que você precisa entender amado leitor?
É assim que você faz como gentio ou “estrangeiro”? Ou usa de parcialidade e,
sem raciocinar, apenas adotando o ponto de vista de EGW, engole sem mastigar o
que lhe ensinam? Onde está a lógica do seu raciocínio que só enxerga o sábado?
Por que essa falta de coerência?
Quanto ao sábado ser guardado na eternidade, repito a pergunta
que lhe tenho feito: e as luas novas de que fala o texto de Is 66.23? Por que,
de novo, essa parcialidade de enxergar só o sábado quando o texto é abrangente
falando do sábado e da lua nova? Se um vai ser guardado o outro também. Fora
disso, é sofisma.
2. Já que se vale do “argumento do silêncio” para “provar” que o
sábado era desconhecido por Adão, tem meios de demonstrar biblicamente que ele
trabalhava na sua profissão de hortelão do jardim (Gn 2.15) todos os sétimos
dias?
Resposta: Não me valho do “argumento do
silêncio” para provar coisa alguma. Essa de que Adão descansava nos sétimos
dias é a opinião de Ellen G. White. Contrária a sua declaração está a
literatura da IASD que aponta que Adão nem tinha conhecimento do sábado. A
Lição da Escola Sabatina da IASD, primeiro trimestre de 1980, edição para
professores, p. 7 declara: “É certo que antes do Sinai a raça humana não tinha
mais que uma limitada revelação de Deus. Sem dúvida, Abraão e seus descendentes
tinham conhecimento muito maior, mas este conhecimento representava apenas
fração diminuta do mundo anterior ao Sinai. Contudo, as pessoas nesse período
também morriam, como Paulo salientou. A morte passou a todos os homens. Embora
eles não tivessem pecado contra uma ordem expressamente dada, como no caso de
Adão, haviam pecado também. Tiveram a revelação de Deus na Natureza, mas não
responderam a esta revelação, sendo deste modo tidos como culpados.” Essa
declaração está de acordo com o que Paulo escreveu em:
“Porque do céu se manifesta a ira de Deus
sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em
injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque
Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do
mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e
claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem
inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus,
nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração
insensato se obscureceu” (Rm 1.18-21).
Entretanto, o que Paulo afirmou e foi confirmado pela revista
indicada está em desacordo com o que Ellen G. White escreveu: Ela escreveu:
“Adão e Eva, ao serem criados, tinham conhecimento da lei de
Deus… Adão ensinou a seus descendentes a lei de Deus, e esta foi transmitida de
pai a filho através de gerações sucessivas” (Patriarcas e Profetas, p. 32, 3a.
edição).
Você não ignora que quando ela fala em lei de Deus ela se refere
aos dez mandamentos. Sua pergunta está baseada nos ensinos de Ellen G. White e
não na Bíblia. Ora, se você alega que me valho de ‘argumentos do silêncio’ e se
não posso provar que Adão trabalhava na sua profissão de hortelão todos os
sétimos dias, que prova que temos de que ele não trabalhava nos sétimos dias,
considerando que a IASD ensina que Adão não tinha conhecimento do sábado? Fico
assombrado com tal pergunta especulativa. Isso já é sabatolatria admitir que
Adão, como hortelão, não trabalhava nos sétimos dias.
3. Afinal, qual foi a atitude de Cristo para com o sábado? Ele o
transgredia voluntariamente (mas nesse caso seria um violador de uma lei que
ainda não havia sido abolida), ou apenas deixava uma “pista” a Seus seguidores
para o desprezarem (mas nesse caso não convenceu nem Sua mãe e as demais santas
mulheres que “no sábado repousaram segundo o mandamento” (Lc 23.56).
Resposta: Sua afirmação é gratuita ao afirmar que Jesus
transgredia voluntariamente o sábado. O que temos dito, e você não conseguiu
provar ao contrário, é que Jesus considerou o sábado um preceito cerimonial.
Ensinou que a circuncisão era observada de preferência à guarda do sábado:
“Pelo motivo de que Moisés
vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), no sábado
circuncidais um homem. Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a
lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado
curei de todo um homem?” (Jo 7.22-23).
Enquanto os adventistas se esforçam para provar que o sábado
deve ser observado, embora não se encontre um só adventista que o guarde como
ordena a lei!
Pois acendem fogo no dia de sábado em suas casas, proibido por:
“Não acendereis fogo em
nenhuma das vossas moradas no dia do sábado” (Êx 35.3), procuram provar que as
mulheres que acompanhavam Jesus guardaram o sábado. Ora, com relação às
mulheres que guardaram o sábado, na verdade, elas o fizeram antes da
ressurreição de Jesus e Paulo declara que o sábado semanal foi abolido na cruz
(Cl 2.16-17) e Jesus só ressuscitou no primeiro dia da semana (Mc 16.9). Elas
guardaram o sábado antes da ressurreição e não depois (Ap 1.10).
4o. Por que exatamente Deus proclamou solenemente aos ouvidos do
povo o “mandamento cerimonial” do sábado, antes de escrever o Decálogo em
tábuas de pedra (e duas vezes), misturando-o com os demais, de caráter moral,
em vez de deixar para ditá-lo a Moisés para registrá-lo no livro, junto com as
demais cerimônias?
Resposta: Pela mesma razão que Deus deu o mandamento da
circuncisão conforme o registro de Gn 17.10-14 antes de escrever o decálogo em
duas tábuas de pedra. Ora, os sabatistas declaram que Moisés escreveu um livro
onde se encontravam as leis cerimoniais. Está aí bem claro.
Textualmente escreve: “em vez de deixar para ditá-lo a Moisés
para registrá-lo no livro, junto com as demais cerimônias?” Pode negar que os
dez mandamentos se encontram duas vezes registrados no livro da lei, colocado
ao lado da arca e que os sabatistas reconhece como leis cerimoniais? Ninguém que
conhece a Bíblia pode ignorar que Êx 20.1-17 e Dt 5.6-21 repetem os dez
mandamentos. Afinal, a importância está nas tábuas de pedra ou no próprio
mandamento? Com a sua pergunta você coloca os dez mandamentos no nível de leis
cerimoniais por estarem escritos duas vezes no livro que Moisés escreveu.
Jesus definiu como mandamentos de maior
importância não os que estavam no decálogo, mas os que estavam no livro da lei
que Moisés escreveu e colocou ao lado da arca.
Eles são apontados em Dt 6.5 e Lv 19.18.
“Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu
coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças” (Dt 6.5).
“Não te vingarás nem
guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti
mesmo. Eu sou o SENHOR” (Lv 19.18).
Parece que, para os adventistas, as tábuas de pedras são mais
importantes. Será que as pedras estão ocasionando a mesma idolatria que causou
a serpente de metal que passou a ser objeto de adoração?
5. Por que no livro de Hebreus, que detalha o sentido do
cerimonial judaico nos caps. 7 a 10, o sábado (que seria cerimonial na sua
interpretação) não está incluído em tais capítulos, mas recebe tratamento muito
especial nos caps. 3 e 4 onde de modo algum é dito ser cerimonial e que findou
com a dispensação cristã?
Resposta: Como não? Só no seu
entendimento é que isso não ocorreu. Se V. S. entender bem o que está escrito
em Hb 3 e 4 não poderá chegar a outra conclusão. É evidente que o repouso de
que se trata em Hb 4. não foi o do sétimo dia indicado no quarto mandamento,
senão o repouso de uma de fé em Deus. A ideia central do texto é:
“Portanto, resta ainda um repouso para o povo
de Deus” (Hb 4.9). Literalmente, esta frase quer dizer “resta ainda um repouso
para o povo de Deus” e para entender o significado completo da passagem
inteira, vamos considerar o seguinte. Na primeira parte o escritor está falando
dos judeus e sua experiência no deserto e na terra prometida depois de saírem
da escravidão do Egito. Escrevendo aos cristãos hebreus, o autor lhes adverte
que seus pais (os israelitas dos tempos de Josué e Calebe) deixaram de entrar
no repouso de Deus (Canaã) por causa da desobediência. É evidente que o
descanso de que aqui se fala não foi o sétimo dia da semana , mas o descanso de
que goza uma vida de fé em Deus. Debaixo do Antigo Concerto os israelitas não
puderam entrar na terra prometida, em decorrência da desobediência.
a. v. 4: Deus repousou depois de haver criado
o mundo;
b. v.9: Os profetas falaram de antemão de um outro dia (Sl 118.24)
em vez do sétimo, para comemorar o repouso maior que se seguiria a uma obra
maior do que a criação;
c. v. 8: A este repouso maior, Josué nunca pode guiar o seu povo;
d. v.10:Jesus, havendo terminado sua obra de redenção na cruz (Jo
19.30), repousou ele mesmo no primeiro dia da semana (Mc 16.9), como Deus havia
repousado da sua criação? (Gn 2.2);
e. Na cruz foi abolido o sábado semanal (Os 2.11 comparado com Cl
2.14-17);
f. Em comemoração ao glorioso repouso que se seguiu a uma obra
maior de redenção, resta guardar um descanso para o povo de Deus. Esse descanso
encontramos em Jesus (Mt 11.28-30).
Foi necessário esse argumento para mostrar ao judeu, que se gloriava
no seu sábado, que o cristão tem um descanso melhor e superior ao sábado do
povo de Israel (Ap 1.10; Sl 118.22-24).
6. Por que no Concílio de Jerusalém, nas decisões tomadas a
respeito das coisas que NÃO deviam preocupar os cristãos, nada é dito sobre o
sábado ser evitado (como as demais coisas alistadas em Atos 15.29)? Isso não
prova que os cristãos NÃO tinham tal tipo de preocupação quanto a dever ou não
observar o sábado como tinham quanto à circuncisão, por exemplo (todos o
guardavam, especialmente por serem os primeiros crentes originariamente judeus
“zelosos da lei”) - (Atos 21.20)?
Resposta: Ora, ora, amigão: quanta incoerência! Você mesmo
reconhece que o sábado não está incluído entre as obrigações dos cristãos, na
decisão do concílio de Jerusalém. (At 15.29) Ora, se V. S. reconhece essa falta
de apoio para a sua guarda, por não ser mencionado entre os deveres dos
cristãos sob a Nova A liança, por que
então você reivindica sua guarda? Simplesmente pela omissão? Não entendo como
V. S. aponta que não consta apoio na decisão do concílio a favor do sábado e
por que então não abandona essa preocupação de procurar que outros guardem, já
que, na prática, não o guarda mesmo???
7. Seria Paulo tão contraditório,
dizendo aos romanos que tanto fazia observar certos dias ou não (Rm. 14.5-6),
mas aos gálatas não abriu mão quanto a observar “dias, e meses, e tempos, e
anos” (Gl 4.9, 10)?
Resposta: Paulo não era contraditório
sobre o seu ensino em Rm 14.5-6 e V. S. reconhece, com propriedade, que, para
ele, a guarda de dias era assunto secundário, apenas ritual. Parabéns por esse
reconhecimento que lhe não passou despercebido. Agora, com relação a Gl 4.9-10,
sem ser ele contraditório, segue coerentemente sua linha de raciocínio
considerando que cristãos que viviam observando os “dias, e meses, e tempos, e
anos” que não passavam de “rudimentos fracos e pobres” e, com isso, estar pondo
em xeque a própria salvação.Não vemos nenhuma incoerência nas suas palavras de:
“Mas
agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais
outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis
servir?” (Gl 4.9).
“dias, e meses, e tempos, e anos (Gl 4.10).
“Receio de vós, que não
haja trabalhado em vão para convosco” (GL 4.11).
Gl 4.9-11 em confronto com Rm 14.5-6
Para entender Gl 4.9-11, corretamente, é
preciso ler o contexto. A questão central do livro de Gálatas é o Antigo
Concerto e sua ligação com os cristãos. Existiam alguns na igreja da Galácia
que estavam ensinando que os cristãos precisavam andar conforme a lei. Paulo
responde a esses falsos professores claramente o seguinte:
“Dizei-me, os que quereis estar debaixo da
lei, não ouvis vós a lei?” (Gl 4.21).
Faz Paulo uma comparação da lei com a
figura do tutor e deixa claro que os cristãos não estavam sob tutor.
“DIGO,
pois, que todo o tempo que o herdeiro é menino em nada difere do servo, ainda
que seja senhor de tudo; Mas está debaixo de tutores e curadores até ao tempo
determinado pelo pai” (GL 4:1-2).
Com isso em mente leiamos de novo:
“Mas
agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais
outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?
Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós, que não haja
trabalhado em vão para convosco.” (GL 4:9-11).
Note que Paulo usa uma expressão muito significativa,
“rudimentos fracos e pobres…” Essa expressão se refere ao Antigo Concerto. O
que eram “dias, e meses, e tempos, e anos”? Os falsos mestres da Galácia
estavam procurando persuadir os gálatas a observar a lei. Paulo está lutando
contra esse ensino. Ele está argumentando que a observância de preceitos como
sábados semanais, luas novas e festividades anuais colocavam os cristãos sob
maldição e que sua salvação estava periclitando. Isso o que estava acontecendo
na Galácia era o mesmo que estava ocorrendo em Colossos: “Portanto, ninguém vos
julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua
nova, ou dos sábados” (Cl 2.16).
Torna-se claro que os judaizantes tinham persuadido alguns
cristãos a observarem dias sagrados do Antigo Concerto e Paulo temia em ter
trabalhado em vão com eles.
"Mas agora que conheceis a Deus ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos? (Gl 4.9).
8. Qual era exatamente a situação em Colossos, com os hereges
locais julgando os cristãos quanto a suas práticas religiosas, guarda do
sábado, etc? Quem eram esses hereges colossenses, o que exatamente ensinavam,
em que maneira perturbavam a comunidade cristã, especialmente em vista de que
na epístola inteira a palavra “lei” nem aparece (sinal que não Paulo não está
discutindo validade ou não da lei, em qualquer de seus aspectos)?
Resposta: Como, pergunto a mim mesmo, pode alguém que se
intitula professor de Bíblia chegar a tamanha ignorância de assuntos ligados à
Bíblia e questionar sobre a situação religiosa dos Colossenses e indagar, “Quem
era esses hereges colossenses, o que exatamente ensinavam, em que maneira
perturbavam a comunidade cristã, especialmente em vista que na epístola inteira
a palavra “lei” nem aparece (sinal que Paulo não está discutindo validade ou
não da lei, em qualquer de seus aspectos). Reitero minha pergunta: Onde é que
os sabatistas obtiveram tais informação sobre os colossenses? Vamos considerar
juntos o pano de fundo da epístola em tela.
Em colossenses Paulo estabelece: “Portanto, ninguém vos julgue
pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou
dos sábados” (Cl 2.16).
Quais são os “rudimentos do mundo” a que
se refere Paulo em Cl 2.8,20?
“Tende
cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs
sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não
segundo Cristo;” (Cl 2.8).
“Se, pois, estais mortos
com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de
ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como...” (Cl 2.20).
Porventura se refere ele, como os sabatistas declaram, a alguma
heresia de sincretista em Colossos ou está se referindo ao Antigo Concerto?
Como entender “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo
beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,” de Cl
2.16?
Vamos estudar o contexto e então definir o que Paulo quer dizer
com “rudimentos do mundo”.
“Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de
filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os
rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Cl 2.8).
Paulo começa a prevenir contra várias coisas que serviriam para
completar a obra da redenção realizada por Jesus e que poderiam torná-los
cativos e desencorajá-los na fé.
“Rudimentos do mundo”
O que significa a expressão de Paulo “rudimentos do mundo?”
“DIGO,
pois, que todo o tempo que o herdeiro é menino em nada difere do servo, ainda
que seja senhor de tudo;Mas está debaixo de tutores e curadores até ao tempo
determinado pelo pai. Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos
reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo. Mas, vindo a
plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a
lei, Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de
filhos.” (Gl 4.1-5).
Paulo mostra que antes da vinda de
Cristo os judeus estavam presos aos elementares “rudimentos do mundo”. Explana
que essa expressão se aplica aqueles que andavam sob a lei”. Aqui então ele
define que “rudimentos do mundo” como sendo o Antigo Concerto.
Em Hb 5 a expressão é identificada como os oráculos de Deus – o
Antigo Concerto. Mostrando como Cristo é superior ao Sumo Sacerdote do Antigo
concerto o escritor afirma, (Hb 5.12) “Porque, devendo já ser mestres pelo
tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros
rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite,
e não de sólido mantimento”.
Em Colossenses Paulo declara:
“Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl
2.9).
“E estais perfeitos nele,
que é a cabeça de todo o principado e potestade” (Cl 2.10).
Este é o argumento central de Paulo. Ele corajosamente defende a
posição segundo a qual em Jesus o cristão está “perfeito” em Cristo. Esta é a
verdade que Paulo está defendendo contra aqueles que falavam, Sim, Paulo, Jesus
é a verdade, mas é necessário circuncidar-se e observar a lei de Moisés.
“Alguns, porém, da seita dos fariseus, que tinham crido, se levantaram, dizendo
que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés.”
(At 15.5). Ordenanças Cravadas na Cruz
“No qual também estais
circuncidados com a circuncisão não feita por mão no despojo do corpo dos
pecados da carne, a circuncisão de Cristo” (Cl 2.11).
“Sepultados com ele no
batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou
dentre os mortos” (Cl 2.12).
“E, quando vós estáveis
mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente
com ele, perdoando-vos todas as ofensas” (Cl 2.13).
“Havendo riscado a cédula
que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era
contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz” (Cl 2.14).
“E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente
e deles triunfou em si mesmo” (Cl 2.15).
O que significava a expressão “cédula que era contra nós “cravada
na cruz? No contexto, Paulo mostra estar falando do Antigo Concerto. Era o
Antigo Concerto de alguma forma contra nós? (Dt 31.26) “Tomai este livro da
lei, e ponde-o ao lado da arca da aliança do SENHOR vosso Deus, para que ali esteja
por testemunha contra ti”.
A maldição da lei (Dt 28.15-68) pela
violação de qualquer dos 613 mandamentos foi removida ou cravada na cruz.
“Portanto, ninguém vos
julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua
nova, ou dos sábados,” (Cl 2.16).
Ninguém vos julgue
Para que grupo de pessoas escreveu
Paulo, “Ninguém vos julgue…”? Do contexto de Colossenses se entende que se
tratava de pessoas que estavam praticando preceitos do Antigo Concerto como os
rituais dos “dias de festa, lua nova e sábados”. Portanto, Paulo declara para
essas pessoas “ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias
de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,”
“Que são sombras das coisas
futuras, mas o corpo é de Cristo” (Cl 2.17).
“Ninguém vos domine a seu
bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas
que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão,” (Cl 2.18).
Porventura, lembra-se dos sonhos e
visões de EGW sobre o 4o. mandamento como o principal mandamento do decálogo?
“Outra vez deve o anjo o anjo destruidor
passar pela Terra. Deve haver um sinal sobre o povo de Deus, e êsse sinal é a observância
de Seu santo Sábado” (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 183).
“Santificar o sábado ao Senhor importa em
salvação eterna” (Testemunhos Seletos, vol. III, p. 22 – 2ª edição, 1956).
Diz, mais, acerca do sábado:
“E, se alguém cresse e guardasse o sábado, e recebesse a bênção
que o acompanha, e depois o abandonasse e transgredisse o santo mandamento,
fecharia a porta da Santa Cidade a si próprio, tão certo como haver um Deus que
governa em cima no Céu.” (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p.66, CASA).
“Todos quantos guardarem os mandamentos de Deus, entrarão na
cidade pelas portas” e “Ali (no céu) fomos bem vindos pois havíamos guardado os
mandamentos de Deus”. [Vida e Ensinos págs. 95,107].
“…. verificando-se estar o seu caráter em harmonia com a Lei de
Deus, seus pecados serão riscados, e eles próprios havidos por dignos de vida
eterna” (O Grande Conflito pág. 487, CPB-1971).
“E não ligado à cabeça, da
qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo
em aumento de Deus” (Cl 2.19).
“PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os
que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o
Espírito” (Rm 8.1).
“Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos
rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se
vivêsseis no mundo, tais como:
Não toques, não proves, não manuseies As quais coisas todas
perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens. Ele fala de
morrer para aos princípios elementares do mundo” (Cl 2.20-22).
“As quais têm, na verdade,
alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em
disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da
carne” (Cl 2.23).
Em Rm 7.4 ele repete “Assim, meus irmãos, também vós estais mortos
para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que
ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus”.
Em Cl 2.20-22 Paulo fala de morrer com Cristo a esses
“rudimentos do mundo” ainda em Romanos em morrer para a lei para Cristo. Usa de
novo, a expressão “rudimentos do mundo” em conexão com o Antigo Concerto.
Considerando que a expressão “rudimentos do mundo” é aplicada com relação ao
Antigo Concerto em outras ocasiões.
Somos perfeitos em Cristo de acordo ainda com Paulo os cristãos de Colossos tinham perdido
a preciosa liberdade completa em Cristo e estavam a si mesmos se colocando
debaixo do Antigo Concerto. Lamentável como a história se repita e encontremos
na pessoa dos sabatistas aquele fariseu que percorre céus e terra para tornar
alguém um suposto guardador do sábado:
“Mas ai de vós, escribas
e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós
entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. Ai de vós, escribas e
fariseus, hipócritas! pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de
prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo. Ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer
um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes
mais do que vós” (Mt 23.13-15).
9. Se em Ap 1.10 o “Dia do Senhor” refere-se ao domingo, por que
o mesmo autor do Apocalipse, escrevendo o seu evangelho em tempo não muito
distante do livro das profecias e símbolos, refere-se ao dia da Ressurreição
como 1o. dia da semana, segundo a contagem judaica (mían ton sabaton–o primeiro
relativo ao sábado), aliás segundo o padrão de TODOS os demais evangelistas,
que escreveram seus evangelhos em torno de três décadas após o evento da
Ressurreição?
Resposta: Por que “Se”? Sem qualquer dúvida,
a expressão de Ap 1.10 “Dia do Senhor” refere-se ao domingo. Várias traduções
da Bíblia apontam para o domingo:
“Eu fui arrebatado em espírito num dia de
Domingo…(Tradução de Antônio Pereira de Figueiredo).
“Num Domingo, caindo em êxtase, ouvi atrás de mim uma
voz…”(Edições Paulinas).
“Um dia de Domingo, fui arrebatado em espírito” (Tradução de
Mattos Soares).
“No dia do Senhor: No Domingo” (Anotação no rodapé da TLH).
Dizem os adeptos da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o
Remanescente, no seu livro Sonhos e Visões de Jeanine Sautron p. 384/85, que
“Samuel Bacchiocchi (líder adventista) realiza seminários no ‘Dia do Senhor”
referindo-se ao Domingo. Em seu livro FROM SABBATH TO SUNDAY (Do Sábado Para o
Domingo) o ‘dia do Senhor’ é mencionado como sendo o domingo 51 vezes somente nas
primeiras 160 páginas do livro”.
E o prezado amigo sabe quem foi o tradutor desse livro.
Porventura não tinha consciência do que traduzia? Pergunte ao sabatista?
Quanto às palavras gregas mian ton
sabaton, traduzidas por “No primeiro dia da semana” é assim consignada nos
evangelhos:
“… ao findar do sábado… (Mt 28.1).
(ou então, conforme o trecho pode ser ainda melhor traduzido:
“Depois ao sábado…”
O evangelho de Marcos diz:
“Passado o sábado… (Mc 16.1).
E o evangelho de Lucas estabelece:
“…no primeiro dia da semana… (Lc 24.1).
Todos os três sinópticos ajuntam frases
adicionais, a saber:
“… alta madrugada…” (em Lucas);
“… muito cedo…” (em Marcos) e
“… ao entrar o primeiro dia da semana…” (em
Mateus).
Tudo isso mostra-nos que quando chegou o
raiar do dia do primeiro dia da semana, ou domingo, o Senhor Jesus já havia
ressuscitado dentre os mortos.
10. Por que quando é feita referência ao Novo Concerto, o autor
de Hebreus não diz que Deus escreve a “lei de Cristo”, ou “lei da graça”, ou
“lei da fé”, ou “lei do Espírito” nos corações e mentes dos que aceitam os seus
termos (o Israel espiritual, de judeus e gentios), e sim as “Minhas leis”– as
mesmas de Jeremias 31.31-33–e nada diz que houve qualquer alteração quanto ao
dia de repouso (ver Hebreus 8.6-10 e 10.16)?
Resposta: Se a expressão “Minhas leis”
de Hb 8.10 e 10.16 são as mesmas de Jr 31.31-33 por que, então, se chama Novo
Concerto? Afinal, o que era novo? A mudança de lugar das tábuas de pedras para
tábuas de carne do coração ou a mudança das leis (2ª Co 3.6-11)? Por que em Jr
31.32 se declara, “Não conforme o concerto que fiz com seus pais…” Se o Novo
Concerto não é conforme o Antigo concerto, obviamente que é diferente.
O que significa a expressão, (Hb 8:7)
“Porque, se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar
para a segunda.” O Antigo Concerto ou Antiga Aliança tinha defeitos e se fosse
irrepreensível não se teria buscado lugar para o Novo Concerto (Mt 26.26-28).
Logo, a expressão de Hb 8.10 está
falando da lei de Cristo (1ª Co 9.21); ou lei da fé (Rm 3.27) ou lei da graça
(Rm 6.14). Quanto aos preceitos cerimoniais da lei, inclusive o sábado semanal,
foram cravados na cruz (Cl 2.16).
SÁBADO SEMANAL: PRECEITO MORAL OU
CERIMONIAL?
Pode provar Sr. Sabatista que o sábado semanal seja um preceito
moral?
1.Seria a guarda do sábado um preceito moral quando o próprio
Deus declarou ser a sua guarda abominável aos seus olhos?
Base bíblica:
Isaias 1.13: “Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é
para mim abominação e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembleias;
não posso suportar iniquidade, nem mesmo a reunião solene”.
2. Seria a guarda do sábado um preceito moral quando a sua
guarda ficava subordinada à circuncisão? A lei de Moisés estabelecia que a circuncisão
ocorresse no oitavo dia do nascimento da criança do sexo masculino (Lv 12.3).
Se esse oitavo dia caísse num sábado, o sábado podia ser violado, para que a
circuncisão fosse realizada. Como podia um preceito moral, segundo os
sabatistas, ficar subordinado a um preceito cerimonial ou ritual?
Base bíblica:
João 7.22-23: “Pelo motivo de que Moisés vos deu a circuncisão
(não que fosse de Moisés, mas dos pais), no sábado circuncidais um homem. Se o
homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja
quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um
homem?”.
3. Seria a guarda do sábado um preceito moral considerando que
os sacerdotes no templo violavam o sábado para celebrar holocaustos e
sacrifícios exigidos pela lei, ficando sem culpa?
Base bíblica:
Mateus 12.5: “Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os
sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa?”.
4. Seria a guarda do sábado um preceito moral quando sua guarda
era comparada à violação de um preceito ritual como o caso de Davi que comeu os
pães da proposição reservados exclusivamente aos sacerdotes?
Base bíblica:
Mateus 12.4-5: “Não tendes lido o que fez Davi, quando teve
fome, ele os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães
da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas
só aos sacerdotes.
5. Seria a guarda do sábado um preceito moral quando os judeus,
para quem o sábado foi dado, não retrucaram a Jesus quando estabeleceu o
paralelo entre a acusação dos judeus de que os discípulos de Jesus estavam
colhendo espigas e comendo-as o que, segundo eles, não era lícito fazer no
sábado, com o exemplo de Davi que comeu os pães da proposição? Poderia um
preceito moral ficar subordinado a um preceito cerimonial ou ritual (comer os
pães da proposição)?
Base bíblica:
Mateus 12.1-3: “Naquele tempo passou Jesus pelas searas, em um
Sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas, e a
comer. E os fariseus, vendo disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o
que não é lícito fazer num sábado”?
6. Seria a guarda do sábado um preceito moral considerando que
Jesus curou o paralítico postado à beira do tanque de Betesda e ordenou que ele
carregasse a sua cama num dia de sábado?
Base bíblica:
Jo 5.8-11 “Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e
anda. Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia
era sábado. Então os judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado,
não te é lícito levar o leito. Ele respondeu-lhes: Aquele que me curou, ele
próprio disse: Toma o teu leito, e anda”.
7. Seria a guarda do sábado um preceito moral quando Paulo
compara a guarda do sábado como algo que implicava na perda salvação?
Base bíblica:
Gl 4.9-11: “Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo
conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres,
aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos.
Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco.”
8. Seria a guarda do sábado um preceito moral considerando que
Paulo anunciou todo o conselho de Deus e não deixou nada do que fosse útil
ensinar aos cristãos e nunca mandou guardar o sábado?
Base bíblica;
“Como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar, e ensinar
publicamente e pelas casas.” “Porque nunca deixei de vos anunciar todo o
conselho de Deus” (At 20.20,27).
9. Seria a guarda do sábado um preceito moral quando Paulo
afirma que não faz diferença se alguém guarda um dia e se outro guarda outro
pois tudo isso é coisa indiferente?
Base bíblica:
“Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos
os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente.” Aquele que
faz caso do dia, para o Senhor o faz e o que não faz caso do dia para o Senhor
o não faz” (Rm 14.5-6).
10. Seria a guarda do sábado um preceito moral considerando que
Paulo declarou que as coisas passageiras da lei, como a guarda do sábado
semanal, deveriam ser abandonadas pelos cristãos?
Base bíblica:
“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas
ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de
nós cravando-a na cruz. Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber,
ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados. Que são sombras
das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo”.
11. Seria a guarda do sábado um preceito moral considerando que
em razão da desobediência Deus, ele anuncia a fim de todos os sábados
prescritos na lei, inclusive o sábado semanal?
Base bíblica:
Oséias 2.11: “E farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as
suas luas novas, e os seus sábados, e todas as suas festividades.”
12. Seria a guarda do sábado um preceito moral considerando que
Deus poria em esquecimento a guarda desse dia – o sábado semanal – em
decorrência da desobediência do povo de Israel? Um preceito moral poderia ser
posto em esquecimento?
Base bíblica:
Lamentações 2.6: “E arrancou o seu tabernáculo com violência,
como se fosse a de uma horta; destruiu o lugar da sua congregação; o SENHOR, em
Sião, pôs em esquecimento a festa solene e o sábado…”
PRECEITOS MORAIS NA LEI CERIMONIAL
A denominada Lei Cerimonial contém preceitos morais: Poderiam os
adventistas negar isso? Os exemplos abaixo mostram o acerto de tal declaração:
“O estrangeiro não afligirás, nem o oprimirás; pois estrangeiros
fostes na terra do Egito. A nenhuma viúva nem órfão afligireis” (Êx 22.21-22).
Seria um preceito cerimonial por constar do livro da lei escrito
por Moisés e colocado ao lado da arca?
“Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda
falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito” (Êx 23.2).
Seria um preceito cerimonial por constar do livro da lei escrito
por Moisés e colocado ao lado da arca?
“Não andarás como
mexeriqueiro entre o teu povo; não te porás contra o sangue do teu próximo. Eu
sou o SENHOR. ”Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo;
mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR” (Lv 19.16,18).
Seria um preceito cerimonial por constar do livro da lei escrito
por Moisés e colocado ao lado da arca?
“Não torcerás o juízo, não farás acepção de
pessoas, nem receberás peitas, porquanto a peita cega os olhos dos sábios, e perverte
as palavras dos justos” (Dt 16.19).
Seria um preceito cerimonial por constar
do livro da lei escrito por Moisés e colocado ao lado da arca?
“Perfeito serás, como o SENHOR teu Deu.” (Dt
18.13).
Seria um preceito cerimonial por constar do livro da lei escrito
por Moisés e colocado ao lado da arca?
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