TEOLOGIA EM FOCO

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A CONTRADITÓRIA IGREJA MESSIÂNICA

 

Em termos bíblicos, a Igreja Messiânica nada tem a ver com a Igreja do Novo Testamento, nem com o seu Messias e Salvador, o Senhor Jesus Cristo. O título dessa igreja já é contraditória em si.  Ela não é igreja porque não tem Cristo como sua cabeça, e não é messiânica porque não tem o Messias de Deus como seu Salvador e Rei. Os messiânicos afirmam que como igreja, conseguirão mudar os rumos da humanidade levando o nosso planeta a ser o verdadeiro “Paraíso Celestial”.



I.     HISTÓRIA E OBJETIVOS

A Igreja Messiânica é de origem japonesa. O seu fundador Mokiti Okada, hoje chamado por seus adeptos MEISHU-SAMA (Senhor da Luz). Ele iniciou-se no Budismo, e daí partiu para a fundação dessa igreja que adota princípios budistas e também um pequeno percentual de princípios cristãos ou parecidos.

Com sua sede geral na cidade de Atami, no Japão, A Igreja Messiânica Mundial começou a se espalhar pelo mundo. A sua liderança tem sido sustentada pela família Okada, sucedendo-se diretamente: pai, mãe e atualmente a terceira filha do casal, conhecida e adorada por seus adeptos como KYOSHUSAMÁ (Mestre que ensina a Luz).

Apesar dessa religião ter começado na década de 1930, somente em 1947 foi autorizada a funcionar pelas autoridades japonesas.  Seu objetivo é estabelecer o paraíso aqui na terra. No Brasil, seu início teve lugar em 1955, sendo oficializada dez anos depois.

Reuniões e ingresso na seita. Não há praticamente exigências para a admissão a não ser algumas aulas de orientação dadas pelos líderes. Os interessados, bem como os já adeptos, não precisam mudar seus hábitos, costumes, vícios, modo de vida, nem religião. É o tipo de igreja que agrada a todo mundo, algo totalmente divorciado do próprio significado do termo igreja (ekklesia: povo separado; à parte).

A Igreja Messiânica cultua as almas dos ancestrais em reuniões especiais para isso; cultua o próprio fundador, também em reuniões para isso destinadas. (Ver o repúdio divino a essas coisas em Mt 22.32; 4.4; At 10.25-26; Ap 22.8-9).

II.   CRENÇAS E DOUTRINAS ANTE A BÍBLIA

Meishu-sama.
O cognome de Mokiti Okada. Em verdade, este é o verdadeiro “Deus” dos messiânicos. Usam o nome de Deus apenas para angariar a simpatia ocidental. Não conseguem desfazer o binômio DEUS-MEISHU-SAMA.

Deus. Na Igreja Messiânica o nome de Deus é sempre associado ao do fundador dessa seita, conhecido pelo nome religioso de Meishu-Sama, que significa Senhor da Luz. Eles esposam uma forma de deísmo, em que confessam que Deus criou todas as coisas, mas que é sempre preciso um Brahma para os hindus, um Cristo para os cristãos, um Maomé para os árabes e um Meishu-Sama para os messiânicos.

A noção que eles têm de Deus é o de “energia fluida”, um termo ocultista das religiões orientais associadas ao Espiritismo. Essa energia penetra nas pessoas e as leva ao melhoramento gradual, dependendo da qualidade dessa energia. 

Não é isso que Deus revelou nas Sagradas Escrituras. Deus, de fato habita nas pessoas que a Ele pertencem, espírito, alma e corpo, mediante a salvação recebida e conservada em Cristo nosso Salvador (Jo 14.23; 1ª Co 6.19; Jo 14.17).

Jesus. Como já foi dito, essa igreja é chamada messiânica, mas não conhece o Messias de Deus, o Senhor Jesus Cristo, nem ao menos o menciona. Essa Igreja é suficiente em si mesma para transformar a humanidade sem Jesus, inclusive estabelecer aqui o “Paraíso de Deus”. Ver o que a Bíblia diz de Jesus em 1ª Jo 5.22,23; Jo 15.5; 5.23; 14.6; 3.35; Sl 2.12; Fp 2.9-11.

A Igreja Messiânica está em pior situação diante de Deus do que a Laodicéia, que antes conhecera Jesus, agora estava morna e Jesus estava fora (Ap 3.16, 20). Os messiânicos nunca tiveram Jesus em sua igreja. Eles endeusam mesmo é o seu fundador e mentor espiritual, hoje falecido (Meish-Sama) e sucedido por uma filha.

A purificação pela “luz divina”.
Esta doutrina prega que todo sofrimento, que seja mental, físico ou espiritual, tem uma causa espiritual. Deus é a causa de todas as coisas, permite então as dificuldades e sofrimentos para que o indivíduo possa livrar-se de seus pecados. Assim, um verdadeiro messiânico jamais deverá queixar-se de sua sorte, pois ela é uma oportunidade para sua purificação espiritual (Sl 119.9; 1ª Jo 1.7; 3.3).

É aqui que os messiânicos angariam muitos simpatizantes e adeptos. Trata-se de um ritual, sem qualquer base em doutrina bíblica, em que a “luz divina” penetra as pessoas e produz sua cura interior, libertando-as de ansiedade, nervosismo, tensão, confusão mental, sentimento de culpa, angústia, mágoas e aflições causadas por sofrimentos recebidos, e também herdados pelos seus antepassados durante uma das reencarnações anteriores que a pessoa teve. É, portanto uma religião disfarçadamente vinculada ao Espiritismo.

A essa cerimônia eles chamam jorei. Colocam a palma da mão sobre as pessoas, crendo que com este ato estão liberando energia divina sobre elas. Essa energia afasta todo mal dessas pessoas, ficando então “purificadas”.

Com o rito do jorei as pessoas são curadas. A “luz divina” que pode curar a pessoa integralmente vem de Deus através de Meishu-Suma. As publicações dessa igreja divulgam essas curas para motivarem outros a buscá-las, mas nenhuma glória é tributada a Deus.

A. Trata-se aí da falsa luz que Jesus falou em Mt 6.23, “luz que são trevas”. “O próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” (2ª Co 11.14). Como um anjo para abençoar e uma luz para guiar, porém, tudo falso! A verdadeira luz é o Cristo da Bíblia: Jo 1.9; 8.12. Uma das primeiras coisas que o Senhor fez na criação foi separa a luz das trevas (Gn 1.4), e, Jesus como a luz do mundo, nele não há trevas nenhuma (1ª Jo 1.6). Não é o caso dos messiânicos, que falam em “luz divina” e caminha nas trevas.

B. Quanto à purificação Só o sangue de eficaz de Jesus nos purifica do pecado e de todo outro mal (Hb 9.14; 1ª Jo 1.7,9; Ap 1.5; 22.14). Nem “luz divina”, nem igreja, homens, medalha milagrosa, imposição de mãos, palavras místicas, orações, podem nos purificar do pecado, (ver Jó 14.4; Jr 2.22).

C. Quanto às curas dos messiânicos. Milagres não são provas bíblicas de que alguém anda na verdade; provas são frutos. Jesus não disse: Pelos milagres conhecereis, mas, “pelos frutos” (Mt 7.16). Satanás também opera milagres, limitados ao seu poder, para promover-se e enganar (Êx 7.22,23; 24.24; 2ª Ts 3.9; Ap 13.13,14). É pela pregação da palavra que o povo se salva; não por milagres.

Ohikari.
É uma espécie de amuleto, antigamente em forma de um saquinho de pano, hoje na forma de uma medalha dourada, que a pessoa leva junto ao peito, pendurada por um cordão de ouro ou mesmo um barbante. Entende-se que aquela medalha (ou saquinho de pano) é o sagrado ponto focal através do qual se canaliza a luz de Deus e Meishu-Sama, seu fundador. A verdadeira luz é manifestada através da obra de Jesus Cristo.

Refutação.Vejamos o que Jesus diz: Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. (João 12.46).

“Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (João 8.12).

“É proibido proibir”. Este é o lema dos messiânicos.
O lema do messianismo equivale à falsa liberdade, que termina em escravidão, como vemos em 2ª Pe 2.19.

Arão por pouco tempo adotou o sistema “messiânico” de liberdade sem lei e veio o colapso moral do povo de Israel, conforme lemos em Êx 32.7, 19, 28. No juízo que se seguiu, morreram uns 3.000 homens. Mas o v. 25 nos dá a chave dessa derrota: “O povo estava desenfreado, pois Arão o deixou à solta” (versão Almeida Atualizada).

Quem quiser andar com Deus e pertencer ao seu povo, precisa entender de uma vez por todas que não é apenas a porta de entrada da salvação que é estreita; o caminho da salvação a ser seguido é também estreito (Mt 7.14).

O paraíso terreno dos messiânicos.

O messianismo apregoa que uma nova ordem universal está para começar. Será uma era de felicidade, com paz, saúde e igualdade de condições para todos. A Igreja Messiânica é portadora dessa revelação. Nessa era de delícias a natureza atingirá o seu devido esplendor, e, as artes também, como expressão do bom e do belo.

Não haverá orgulho, cobiça, intrigas, tristezas, nem injustiça. É pura fantasia deles.
Trata-se aqui de algo parecido com o reino milenial de Cristo sobre a terra, de que nos fala a Bíblia, preparando o mundo para o reino eterno de Deus, quando então haverá novos céus e nova terra 1ª Co 15.28-29; Ap 21.2; 2ª Pe 3.13. Este paraíso dos messiânicos é mais uma deslavada mentira de Satanás. (Ver Jo 3.27).

Seguir de fato a Cristo significa renunciar a tudo mais que contrarie sua vontade (Lc 5.1; 18.28; Fp 3.7). Quem de fato está seguindo a Cristo não vive na prática de pecado conhecido (1ª Jo 3.9).

O pior dos enganos em que vivem os messiânicos, mesmo sendo cidadãos exemplares, benfeitores, sinceros e honestos, é crer que pela purificação do jorei alcançam a perfeição e a salvação, e não através da redenção pelo precioso sangue de Jesus.

O Espírito Santo.
Os messiânicos desconhecem o Espírito Santo. Aliás, todos os valores cristãos e bíblicos não constam da fé messiânica. Como já dissemos, a Igreja Messiânica Mundial nada tem a ver, sob qualquer aspecto, com a revelação de Deus, a Bíblia Sagrada (1ª Jo 5.6b).

O grande e rápido desenvolvimento dos messiânicos deve-se ao facilismo que pregam e, sobretudo, à falta de exigências para que os adeptos mudem ou deixem seus costumes, vícios e a própria religião. Pregam uma religião onde só se recebe e a única coisa que realmente deve ser dada são as ofertas voluntárias.

Este é o tipo de religião que agrada, porém choca-se literalmente com as palavras de Jesus: “E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá a vida eterna” (Mt 19.29). 

FONTE DE PESQUISA 

1.      BÍBLIA EXPLICADA, S.E.McNair, 4ª Edição, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
2.      BÍBLIA PENTECOSTAL, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida, Edição 1995, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
3.      BÍBLIA SHEDD, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil – 2ª Edição, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, SP.
4.      BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida, 1995, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, SP.
5.      CLAUDIONOR CORRÊA DE ANDRADE, Dicionário Teológico, p. 286, 8ª Edição, Ed. CPAD, Rio de janeiro, RJ.
7.      DELVACYR BASTOS, seitas e heresias, Escola Teológica Filadélfia, Cascavel PR, Email - prdelvacyr@hotmail.com.
8.      ELIENAL CABRAL, lições bíblicas, 1º trimestre 2007, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
9.      ELINALDO RENOVATO DE LIMA, lições bíblicas, 3º trimestre 2004, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
10.  ELINALDO RENOVATO DE LIMA, lições bíblicas, 4º trimestre 1991, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
11.  ELIEZER LIRA, lições bíblicas, 1º trimestre de 2006, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
12.  EZEQUIAS SOARES SILVA, lições bíblicas, 2º trimestre de 1997, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
13.   EZEQUIAS SOARES, lições bíblicas, 2ª trimestre de 2006, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
14.  JOSÉ ELIAS CROCE, Lições bíblicas, 1º trimestre 2000, Ed. Betel.
15.  JOHN LANDERS, Religiões mundiais, Juerp, Rio de Janeiro, 3ª Edição, 1994.
16.  RAIMUNDO OLIVEIRA, Heresiologia – 2ª Edição – EETAD, São Paulo SP.
17.  RAIMUNDO OLIVEIRA, Lições Bíblicas, 1º Trimestre de 1986, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
18.  RELIGIÕES MUNDIAIS, Seminário Teológico AMID, Cascavel, PR - e-mail: se.amid@hotmail.com
19.  SEITAS E HERESIAS, Escola de educação teológica Elohim, São Paulo, SP.
20.  SÉRIE APOLOGÉTICA, ICP, Volomes I ao VI, Instituto Cristã de Pesquisa, Site, www.icp.com.br
21.  SEITAS E HERESIAS, SEAMID, Cascavel – PR, se.amid@hotmail.com

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

SEICHO-NO-IE

  
O movimento Seicho-No-Ie é uma mistura de Xintoísmo, Budismo e Cristianismo. Afirma ser a harmonia de todas “as coisas do universo e a reunião de todas as religiões”.

Ensinam que Cristo na Judéia, Buda na Índia e o Xintoísmo no Japão (que venera miríades de deuses) são manifestações do Deus absoluto AMENOMINAKANUSHI, e que todas as religiões têm como base fundamental uma verdade única, a de que todos os homens são filhos de Deus.

Concluem que a missão da Seicho-No-Ie é transmitir essa verdade única iluminando e vivificando todas as religiões e completando os ensinamentos de Cristo e de Buda que não haviam sido ainda suficientemente esclarecidos.

O emblema da Seicho-No-Ie é constituído de três partes: Uma parte externa com raios, é o sol, símbolo do Xintoísmo; parte branca, parecida com a cruz suástica, é a lua, símbolo do Budismo; a parte interna em forma de cruz, com as pontas picadas, também, símbolo do cristianismo, sendo que os três astros representados, Sol, Lua e Estrela, são símbolos do universo.

Seu próprio símbolo traduz a sua pretensa finalidade: Harmonizar todas as coisas do universo e reunir todas as religiões.

I.     HISTÓRICO

Após ter escrito o livro Crítica a Deus, tendo Judas como herói, MASAHARU TANIGUCHI, nascido em Kobe, no Japão, afirmou ter recebido a “revelação” e começou a escrever a revista Seicho-No-Ie (Lar do Progredir Infinito), que com o seu primeiro número publicado em 1930, deu início ao movimento Seicho-No-Ie, afirmando ser “O Movimento de Iluminação da Humanidade”.

Em 1932, Taniguchi publicou o livro A Verdade da Vida, obra que contém a filosofia do movimento, hoje com mais de 12 milhões de exemplares vendidos. Taniguchi publicou mais de 300 livros, todos tendo as curas milagrosas como principal ensinamento.

Em 1963, começou o movimento em diversos países, inclusive no Brasil, depois de uma visita de Taniguchi, adotando o nome de Igreja Seicho-No-Ie do Brasil. Embora em São Paulo o movimento seja bem mais forte, essa falsa igreja está espalhada por quase todos os estados da Federação, tendo feito adeptos principalmente entre aquelas pessoas que vivem atrás de curas.

Esta seita, como as suas “irmãs” tem a crendice na base da compensação no campo material: saúde, dinheiro e bem-estar. quando invocam o lado espiritual da vida, o fazem com a finalidade de trazer benefícios materiais, onde o corpo é o mais importante. Têm uma revista mensal chamada Acendedor, que se apresenta como sendo a revista que traz felicidade.

II.   DOUTRINAS

Deus. Amenominakanushi é o deus absoluto. As demais religiões o conhecem por diversos nomes, mas na realidade todas as crenças e todos os deuses levam a ele (Is 44.8; 45.22; Jo 4.24; 1ª Co 14.33).

Salvação. Ser verdadeiramente salvo é compreender porque a doença de cura; porque é possível ter uma vida financeira confortável e porque se pode estabelecer a harmonia no lar. Vê-se claramente o conceito materialista que têm da vida e particularmente da salvação (Jo 4.42; Ef 5.23; Mc 5.34; Ef 2.5,8; 1ª Tm 2.4).

Karma. Creem semelhante aos espíritas. Aliás, a Seicho-No-Ie é um armazém onde se encontra de tudo, ao gosto do freguês. Têm doutrinas espíritas, evangélicas (muito poucas), católicas, budistas, xintoístas, etc.

Dentre os “testemunhos” que publicam em sua revista, encontramos um de uma jovem que sofria de perturbações e ficou curada depois de ler uma prece da Seicho-No-Ie para o espírito de sua avó.

Céu. O Reino dos Céus, segundo ensinam, se faz aqui na terra mesmo. O homem pode viver um “reino do céu” desde que compreenda que não existem doenças, males, dores, etc (Jo 1.51;3.3; Hb 1.10; Ap 21.1).

Pecado. Como as doenças, os males e a morte, não existe. Essas coisas são ilusões da mente; não são existências reais porque Deus não os criou (Jo 1.29; Rm 5.13; 1ª Co 15.17; Jo 9.3-10).

Perfeição. Dizem que o homem é perfeito. “A mente em ilusão cria, pela imaginação, um estado completamente diferente do estado perfeito e harmonioso do JISSO” (Sl 119-96; Hb 6.1; Jo 9.31).

Jisso. É a realidade perfeita criada por Deus, a verdadeira existência, a natureza verdadeira do ser, ou o aspecto verdadeiro e perfeito do homem. O Jisso não se revela aos nossos sentidos. Dessa forma ensinam que o homem é perfeito, basta que compreenda seu estado.

Shinsokan.É uma oração, uma prece meditativa, uma prática espiritual, através da qual nós nos identificamos e nos tornamos um com Deus (com a perfeição, com o Jisso), fitamos a perfeição (Jisso) do verdadeiro EU, aprofundamos a convicção: “sou filho de Deus” e também purificamos o nosso ser, eliminando todos os pensamentos e sentimentos irregulares, tais como ódio, tristeza, ciúme, mágoa, cobiça, complexos, etc, que estão acumulados no nosso subconsciente. Conseqüentemente aparecem a saúde e a felicidade.

Caracteriza-se aí, perfeitamente, o pensamento estóico, onde se crê que o homem pode tornar-se insensível aos males físicos pela obediência irrestrita às leis do universo. Veja a incoerência: “purificamos o nosso ser eliminando todos os pensamentos e sentimentos irregulares...” Agora veja o que a Bíblia diz em 1ª João 1.7b, 9.

Reencarnação. A morte não significa o fim do homem verdadeiro. Significa que a alma do homem, sabendo que o corpo material que neste mundo lhe servia como veículo e instrumento já chegou ao seu limite de uso e não pode mais ser consertado, abandona-o e parte, a fim de mudar para um outro instrumento”. Veja o que diz a Palavra de Deus em Hebreus 9.27.



Orações. Têm orações para tudo. São preces, escritas na maioria pelo mestre Taniguchi. Há preces para encontrar o futuro cônjuge, para curar doenças, para resolver problemas, etc. Dessa maneira, o valor está na prece em si, e não na pessoa para quem ela é dirigida. Normalmente dirigem suas orações a Deus, que não é o do Bíblia, pois o espírito com que elas são feitas não se coaduna com o pensamento bíblico (Lc 11.1; Jo 14.13; 15.16; Rm 8.26).

A lei da causa e efeito. Dizem que as dores, os males e os sofrimentos, ou são projeções da mente ou têm uma causa primária. No primeiro caso basta livrar-se dos maus pensamentos ou da ilusão, e as dores, males ou sofrimentos desaparecem. No segundo caso, um obreiro da Seicho-No-Ie, iluminado, poderá ajudar a descobrir a causa e assim essas coisas serão eliminadas. Um exemplo que contam em uma das suas revistas é o de uma mulher que sofria desde criança de dores no ouvido. Médicos, igrejas e remédios não a conseguiram curar; indo a uma reunião da Seicho-No-Ie, lhe foi dito que ela, em algum tempo teria ouvido o conselho de alguém mais experiente e não o aceitou. A mulher lembrou-se de que uma tia falecida lhe tinha dado um conselho para que não namorasse um rapaz e ela não aceitou. Daí, a solução foi simples: Foi aconselhada a ler alguns textos sagrados da Seicho-No-Ie para o espírito dessa tia, o que a mulher fez durante alguns dias, ficando então curada.

A mente é a força criadora. “Há um poder infinito na mente que tanto pode criar (imaginar) as coisas negativas, quanto às positivas”. Acreditam na existência de dois egos ou “eus”, um positivo e um negativo, sendo que o eu positivo deve lutar para superar o negativo. O positivo, no caso, é o verdadeiro aspecto do Jisso, enquanto que o negativo é criado pela ilusão da mente.

O mestre. Taniguchi é sempre citado como O MESTRE. Suas palavras são infalíveis e “iluminadas”. Tudo o que escreve torna-se doutrina da seita. Taniguchi diz ser a “trombeta”, caseado em Mateus 24.27-31 e que os que se reúnem ouvindo o clangor dessa trombeta, são os anjos dos céus que têm a missão de reunir os escolhidos que estão espalhados pelos quatro cantos do mundo.

Missão sagrada. É o ato de assinar do próprio punho o seu nome em um livro que chamam Registro Espiritual, comprometendo-se a contribuir financeiramente para com o Movimento de Iluminação da Humanidade. Este livro, é enviado ao Japão e é depositado na Arca Sagrada para receber diariamente as vibrações da luz das orações Shinsokan e Kanro. No Hoou na Igreja Matriz do Japão.

É prometido àqueles que se tornam membros da “missão” as benéficas orações da Igreja matriz, graças, saúde, harmonia no lar e prosperidade.

Acendedor. É a revista da Seicho-No-Ie. Dizem ser a revista que traz a felicidade ou ainda, a Luz do Amor, Sabedoria e Prosperidade. Nela, Taniguchi e seus “apóstolos” transmitem uma mensagem para cada dia do mês, onde disseminam a sua falsa doutrina.

Como as Testemunhas de Jeová, fazem campanhas especiais para que tal literatura alcance o maior número possível de pessoas, levando-as aos lares, vendendo-as em bancas de jornais, livrarias, etc. Dendoin, ou “divulgadora” é a pessoa que se torna vendedora dessa revista.


A Paz Mundial, a pregação de milagres, a felicidade e o paraíso terrestre são preocupações máximas de seus adeptos. Como já afirmamos, têm de tudo por lá, é um verdadeiro supermercado preparado para atender a todos. Queimam incenso, cultuam aos antepassados, citam passagens bíblicas e creem no Nirvana, como os budistas. Um verdadeiro festival de heresias e doutrinas diabólicas.

Pr. Elias Ribas

FONTE DE PESQUISA 

1.      AIRTON EVANGELISTA DA COSTA. O Espiritismo e o Espírito Santo. Disponível: http://www.palavradaverdade.com/print2.php?codigo=2295 – Acesso DIA 10/01/2011.
2.      BÍBLIA EXPLICADA, S.E.McNair, 4ª Edição, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
3.      BÍBLIA PENTECOSTAL, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida, Edição 1995, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
4.      BÍBLIA SHEDD, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil – 2ª Edição, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, SP.
5.      BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida, 1995, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, SP.
6.      CLAUDIONOR CORRÊA DE ANDRADE, Dicionário Teológico, p. 286, 8ª Edição, Ed. CPAD, Rio de janeiro, RJ.
8.      DELVACYR BASTOS, seitas e heresias, Escola Teológica Filadélfia, Cascavel PR, Email - prdelvacyr@hotmail.com.
9.      ELIENAL CABRAL, lições bíblicas, 1º trimestre 2007, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
10.  ELINALDO RENOVATO DE LIMA, lições bíblicas, 3º trimestre 2004, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
11.  ELINALDO RENOVATO DE LIMA, lições bíblicas, 4º trimestre 1991, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
12.  ELIEZER LIRA, lições bíblicas, 1º trimestre de 2006, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
13.  EZEQUIAS SOARES SILVA, lições bíblicas, 2º trimestre de 1997, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
14.   EZEQUIAS SOARES, lições bíblicas, 2ª trimestre de 2006, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
15.  FRANCISCO DA SILVEIRA BUENO, Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, 11 ª Edição, FAE, Rio de Janeiro RJ.
16.  JOSÉ ELIAS CROCE, Lições bíblicas, 1º trimestre 2000, Ed. Betel.
17.  JOHN LANDERS, Religiões mundiais, Juerp, Rio de Janeiro, 3ª Edição, 1994.
18.  PAULO MIGLIACCI ME, Cientista propõe fim do “culto a Darwin”, Seite -E:\EVOLUÇÃO.mht – acesso dia 22/02/2009.
19.  RAIMUNDO OLIVEIRA, Heresiologia – 2ª Edição – EETAD, São Paulo SP.
20.  RAIMUNDO OLIVEIRA, Lições Bíblicas, 1º Trimestre de 1986, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
21.  RAIMUNDO DE OLIVEIRA. Seitas e Heresias: Um Sinal do Fim dos Tempos. Rio de Janeiro: CPAD, 2002. Disponível: http://desmascarandoseitas.blogspot.com/2008_12_01_archive.html - acesso dia 10/01/2011. 
22.  RELIGIÕES MUNDIAIS, Seminário Teológico AMID, Cascavel, PR - e-mail: se.amid@hotmail.com
23.  SEITAS E HERESIAS, Escola de educação teológica Elohim, São Paulo, SP.
24.  SÉRIE APOLOGÉTICA, ICP, Volomes I ao VI, Instituto Cristã de Pesquisa, Site, www.icp.com.br
25.  SEITAS E HERESIAS, SEAMID, Cascavel – PR, se.amid@hotmail.com

sábado, 7 de setembro de 2013

ASTROLOGIA




É a astrologia uma seita falsa? Pode-se considerar heresias os seus métodos? É uma ciência, uma arte, uma religião ou mero charlatanismo? Essas perguntas e outras que podem passar na mente do leitor poderão ser respondidas à medida que examinamos o assunto nas linhas que se seguem.

I.     HISTÓRICO

Do grego “ástron”, astro e “lógos”. Palavra, dissertação, discurso, temos a palavra “astrologia”, que tem a sua principal forma de expressão através do Horóscopo, do grego “hóra”, instante, divisão do dia, hora, e “skopéo”, examino, que observa etc.

A Astrologia é uma ciência divinatória que supõe a influência dos astros sobre o curso dos acontecimentos e sobre o destino dos seres humanos. Pretende que a posição dos corpos celestes num dado momento (o do nascimento da criança) condicione seu futuro, favorável ou desfavorável. A vida torna-se, então, previsível e predizível, pelo exame do céu. Tudo fica a depender da exata configuração do firmamento na hora do nascimento do homem, que é a base dos horóscopos.

Pelos documentos antigos que podem ser encontrados na biblioteca Assíria, sabe-se que a ideia do homem adorar, cultuar e mesmo pensar ser dirigido pelos astros data desde os primórdios da humanidade. Aí estão os verdadeiros princípios da astrologia. Suas raízes são místico-religiosas; a identificação dos planetas como deuses, na Babilônia e Assíria, levou à noção de que tais planetas, tendo presidido a nascimentos, não poderiam deixar de influir na vida dos nascidos.

No seu começo, a astrologia era privilégio da classe sacerdotal, portanto, puramente religiosa. Como os reis tinham funções sacerdotais, passou a ser chamada “arte real” e era aplicada para descobrir o destino do rei e do Estado teocrático oriental.

Depois da evolução da Astronomia, esta sim, a ciência que estuda os astros, a astrologia pretendeu se assemelhar a ela, mas no decorrer do tempo o sentido divinatório e pagão da astrologia, sempre ligada a adivinhação fez com que as duas caminhassem separadas.

II.   OS ASTROS-DEUSES

Segundo Ptolomeu (90-168 d.C), já se previam os eclipses em 747 a.C. O curso do Sol e de outros planetas havia sido estabelecidos por volta do ano 1000 a.C. Cinco planetas do sistema solar eram conhecidos. A eles se juntaram o sol e a lua, e formou-se então o número místico sete. A astrologia fez a cada um a correspondência de uma divindade maior: Marduk ou Nebiru (Júpiter), Ishtar ou Milita (Vênus) Ninurta ou Ninih (Saturno) Nebo ou Nabu (Mercúrio) Nergal ou Meinodhac (Marte), Sin ou Nannaru (Lua), Samas ou Shamash (Sol). Esses deuses-planetas eram chamados “intérpretes”, pois permitiam interpretar o futuro, o qual era na realidade a realização da vontade dessa “assembléia divina”.

“Deuses não descem a minúcias”. Assim, a crença num destino escrito nas estrelas não implicava na aceitação de um cego determinismo. Isso iria permitir, na Idade Média, a aceitação, embora relutante, da astrologia pela Igreja Católica.

Quando nasceu a Astrologia, pensava-se que o Sol, a Lua e os planetas giravam em torno da terra, cada signo correspondendo assim a uma determinada organização da faixa (ou cinto) celeste, mas com as revolucionárias descobertas da Astronomia, na época de Galileu e seus sucessores, os cálculos astrológicos entraram em grande confusão.

Já havia mais que sete planetas, ao passo que o Sol e a Lua deviam ser riscados do rol planetário. Não era a Terra o centro do universo, mas o Sol, de quem a Lua era apenas um satélite; dessa maneira a astrologia sofreu golpe mortal e hoje, embora adaptada para os nossos conhecimentos, não passa de uma crença em que sobrevivem resíduos do paganismo e misticismo antigos.

III.  QUE É O ZODÍACO?

A Astrologia tomou esse termo da astronometria (ciência que estuda as opiniões e os movimentos dos astros) do grego “astro”, mais “metria”, medição, mensuração.

O centro do Sol descreve na esfera celeste um círculo máximo. Sua trajetória aparente é plana e situada no plano que contém a Terra. A tal plano, dá-se o nome de “eclíptica”, pois os eclipses só se produzem quando a Lua o atravessa. A zona limitada pelos dois círculos paralelos situados a 80,5 de cada lado da eclíptica, recebe o nome de “zodíaco”.

Esta zona, por onde circulam os planetas do sistema solar, foi cortada em doze casas de 300 cada, nas quais o Sol parece progredir à razão de 10 por dia; em outras palavras, a nossos olhos, ele percorre cada casa em um mês: esses os signos do zodíaco. Assim, a expressão “ter nascido sob o signo de Carneiro”, por exemplo, significa ter vindo à luz durante o período da primavera - de 21 de março a 21 de abril - durante o qual o Sol residia na primeira casa do zodíaco, pois que a tradição o faz começar em Áries (carneiro).

IV.  OS SIGNOS DO ZODÍACO

A astrologia moderna se baseia na história envolvida nos signos do zodíaco. Como, porém, podemos explicar a existência desses signos? Quando os consideramos, descobrimos que não passam de invencionices e que são muitos especiais e peculiares.

Uma mulher com um ramo em uma das mãos e algumas espigas de milha na outra; um touro que se arremete furiosamente; dois peixes atados um uma corda pela cauda; um homem derramando a água de um vaso; e assim por diante. Mesmo para o observador mais despreocupado ou despreconceitoado, está claro que nada existe, em absoluto, na disposição das estrelas, que sugira as várias figuras com as quais são identificadas no zodíaco.

V.   CRENDICE POPULAR

Os hindus têm a astrologia como base fundamental de sua religião, o mesmo acontecendo com outros povos orientais. No Ocidente, a astrologia é largamente difundida e consultada. Astrólogos montam seus “consultórios” e distribuem para jornais, revistas, gibis ou mesmo revistas especializadas os seus horóscopos. Nos programas de rádio e televisão, principalmente nos noticiosos não faltam as informações astrológicas que exploram a boa fé popular. A técnica de adivinhação usada pela astrologia é a principal em uso corrente em todo o mundo ocidental.

VI.  A ASTROLOGIA E A BÍBLIA

Embora alguns estudiosos (ou curiosos) tentem combinar a astrologia com a Bíblia, as referências específicas encontradas nas Escrituras à astrologia, são realmente poucas e colocadas dentro do título geral de adivinhação, que é terminantemente proibida, como sendo uma forma de idolatria e abominação aos olhos do Senhor:

- Deus falou ao povo de Israel contra essa prática que considerava como erro dos pagãos dos dias primitivos:

“Guarda-te de levantares os olhos para os céus e, vendo o sol, a lua e as estrelas, a saber, todo o exército do céu, não sejas seduzido a inclinar-te perante eles, e dês culto àquelas coisas que o Senhor teu Deus repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus” (Dt 4.19).

- Se tal “ciência” fosse verdadeira, a Bíblia a apoiaria. Eis o que está escrito em Isaías 47.13:

“Cansaste-te na multidão dos teus conselhos; levantem-se pois agora os agoureiros dos céus, os que contemplam os astros, os prognosticadores das luas novas, e salvem-te do que há de vir sobre ti”.
- Na “limpeza” do rei Josias, encontramos em 2º Reis 23.5:

“Também destituiu os sacerdotes que os reis de Judá estabeleceram para incensarem sobre os altos nas cidades de Judá, e ao redor de Jerusalém, como também os que incensavam a Baal, ao sol e à lua, e aos planetas, e a todo o exército dos céus”.

- Não são os astros que governam nossas vidas, e sim Deus, que nos põe em contato com Jesus Cristo:

“Deus, é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1ª Coríntios 10.13).

- A Bíblia ainda nos recomenda a fugir da idolatria:

“Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (1ª Coríntios 10.14).

A Astrologia é de origem pagã e idólatra. Seus “sacerdotes” são na maioria espiritualistas (espíritas) e se envolvem com o ocultismo. Quando não o são, fazem da astrologia uma profissão que é uma das mais rendosas no momento, explorando, comercialmente suas “predições.”

Como essas predições só podem dar certo ou errado, a percentagem de acerto é de 50 %, sem contar com os “acertos” que encaixam bem para qualquer pessoa como: “você tem um grande problema para resolver”; “Há alguém na sua vida”; “Você vai passar por uma dificuldade”; “Cuidado com o seu relacionamento com a pessoa amada”; “Cuidados com a Saúde”, e cousas assim. Em quem não se encaixam essas predições?

A volta do oriente sobre o ocidente, ilustrada por livros diversos e pelo crescimento da Astrologia, do Espiritismo, da Teosofia e demais seitas e pensamentos orientais, tornou-se possível pela apostasia de grandes grupos do mundo ocidental que anteriormente se diziam cristãos, tendo na Igreja Católica seu principal representante.

Cabe aos verdadeiros cristãos o combate a essas abominações para que elas não tentem substituir a fé na direção divina e providencial:


“Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas rotas, que não retêm as águas” (Jeremias 2.17).

Pr. Elias Ribas

FONTE DE PESQUISA 

1.       BÍBLIA EXPLICADA, S.E.McNair, 4ª Edição, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
2.    BÍBLIA PENTECOSTAL, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida, Edição 1995, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
3.      BÍBLIA SHEDD, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil – 2ª Edição, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, SP.
4.      BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida, 1995, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, SP.
5.      CLAUDIONOR CORRÊA DE ANDRADE, Dicionário Teológico, p. 286, 8ª Edição, Ed. CPAD, Rio de janeiro, RJ.
6.      DELVACYR BASTOS, seitas e heresias, Escola Teológica Filadélfia, Cascavel PR, Email - prdelvacyr@hotmail.com.
7.      ELIENAL CABRAL, lições bíblicas, 1º trimestre 2007, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
8.  ELINALDO RENOVATO DE LIMA, lições bíblicas, 3º trimestre 2004, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
9.  ELINALDO RENOVATO DE LIMA, lições bíblicas, 4º trimestre 1991, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
10.  ELIEZER LIRA, lições bíblicas, 1º trimestre de 2006, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
11.  EZEQUIAS SOARES SILVA, lições bíblicas, 2º trimestre de 1997, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
12.   EZEQUIAS SOARES, lições bíblicas, 2ª trimestre de 2006, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
13.  FRANCISCO DA SILVEIRA BUENO, Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, 11 ª Edição, FAE, Rio de Janeiro RJ.
14.  JOSÉ ELIAS CROCE, Lições bíblicas, 1º trimestre 2000, Ed. Betel.
15.  JOHN LANDERS, Religiões mundiais, Juerp, Rio de Janeiro, 3ª Edição, 1994.
16.  RAIMUNDO OLIVEIRA, Heresiologia – 2ª Edição – EETAD, São Paulo SP.
17.  RAIMUNDO OLIVEIRA, Lições Bíblicas, 1º Trimestre de 1986, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
18.  RAIMUNDO DE OLIVEIRA. Seitas e Heresias: Um Sinal do Fim dos Tempos. Rio de Janeiro: CPAD, 2002. Disponível: http://desmascarandoseitas.blogspot.com/2008_12_01_archive.html - acesso dia 10/01/2011.
19.  RELIGIÕES MUNDIAIS, Seminário Teológico AMID, Cascavel, PR - e-mail: se.amid@hotmail.com
20.  SEITAS E HERESIAS, Escola de educação teológica Elohim, São Paulo, SP.
21.  SÉRIE APOLOGÉTICA, ICP, Volomes I ao VI, Instituto Cristã de Pesquisa, Site, www.icp.com.br
22.  SEITAS E HERESIAS, SEAMID, Cascavel – PR, se.amid@hotmail.com

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

RELIGIOSIDADE QUE MATA


A liberdade em Cristo é tão exagerada que não temos a mínima condição de compreendê-la em sua plenitude, e ao vivermos em um estado de graça, usufruímos dessa imensa e doce liberdade. Mesmo com tantas referências bíblicas alguns tem se encontrado no estado de servidão, que preferem ou sem saber vivem neste estado e carregam um sobrepeso sobre os ombros. 

Segundo o apostolo Paulo: “... por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão (Gálatas 2:4). 

O religioso segue sua filosofia, sua forma de cultuar, seus rituais, seus costumes e etc. E cria para si mesmo uma condição de prisioneiro de suas crendices. Claro que alguns são influenciados mesmos. 

Na religião há os bons e os maus, há uma lista de pecados estabelecidos, ali se encontra todos os pecados que não deve cometer. Se evitar o “proibido”, se manterá a conduta correta seguindo assim a vontade de Deus, e ele me amará (?!). 

Quando não se consegue seguir o padrão de santidade, há tristeza e desespero, pois a Lei pune com veemência o pecado, exclui a pessoa, expõe a pessoa, abandona a pessoa, disciplina o pecador. “Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, ..” (Hebreus 10:28).

Os religiosos mataram Jesus (Lc 23-13). Morte a Cristo! Decretaram os sacerdotes do Templo e os anciãos, eles continuam por aqui, e continuam matando.

Na graça há arrependidos e não-arrependidos, é como se houvesse um de chapéu branco e todos de chapéus pretos, todos de preto são os pecadores e o de branco é JESUS, uns preferem andar tortuosamente pelo mundo, outros optam por seguir Aquele de branco, que deixa um rastro, o caminho, e Ele é diferente, é simples e genuíno.

Não há lista de pecados, mas existe sim uma lista, a lista do que posso fazer e viver: Renunciar tudo e segui-lo, ser testemunha em todo o tempo em todo lugar, orar sem cessar e adorá-lo. Quando criamos este interesse por Ele e seus ensinamentos, não temos mais olhos para o pecado.

Em Jericó, Jesus surpreendeu os religiosos da época ao fazer um convite para ELE dormir na casa de Zaqueu, o publicano, o cobrador de impostos (Lucas 19.2), para as pessoas que testemunharam a cena, o Messias jamais aceitaria repousar na casa de um pecador, quanto mais um auto convite. E com Sicar? A Samaritana no poço de Jacó (João 4.13), um judeu não conversava com samaritanos, homens não se dirigiam as mulheres, fazia parte do costume local, mesmo assim Jesus dialogou com aquela mulher e ofereceu da água da vida. Se, somos imitadores Dele e fomos chamados para quebrar os paradigmas, a liberdade é imensa.

Sendo eu filho, posso tudo, mas a liberdade que temos é a de um herdeiro. Mas não devemos usar essa liberdade para bel-prazeres. “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor” (Gálatas 5.13).

Não precisamos de cordinhas, de controle, de monitoramento via satélite, o homem examine-se a si mesmo (1 Co 11:28), segundo a sua consciência por que o Espírito Santo habita em você (1 Co 6:19), porquê Deus não habita em Templos feito por mãos de homem (Atos 7:48), Ele habita naqueles que O confessaram.

Não devemos ser Cristãos da Lei que esperam o domingo para ouvir algo divino, você é o Templo de Deus e está sem expediente a semana toda. O Deus do templo está impedido de se manifestar, pois o Espírito Santo está dentro de você e de mim, quando nos juntamos constitui-se uma igreja de verdade, “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”. (Mateus 18:20).

Converse com o Espírito Santo, peça a Ele perdão por este desprezo, pela forma que deixamos Ele de lado, Ele é o Espírito de Jesus, aqui na terra “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção”. (Ef 4.30).

Ezequias Anacleto