TEOLOGIA EM FOCO

sexta-feira, 12 de junho de 2009

JESUS CRISTO É A PEDRA PRINCIPAL


Mt 16.18-19 Também Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus: o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.

Foi com referência a esta solene assembleia que Jesus disse: “Edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.

INTRODUÇÃO. Jesus Cristo é a pedra basilar da Igreja, que está edificada por meio dos ensinamentos dos apóstolos e do testemunho dos profetas.

“Sobre esta pedra edificarei a minha igreja”. Na primeira leitura do texto se depreende que o apóstolo Pedro seria a pedra fundamental sobre a qual a igreja haveria de ser erguida, porém, como toda a Bíblia depõe contra esta primeira leitura, certo é que este é o caso de uma análise na regra da hermenêutica, pois o apóstolo Pedro não era a pedra fundamental (pedra de esquina), antes o próprio Cristo, como o próprio apóstolo atesta em uma de suas epístolas. Jesus refere-se a Si como Pedra Principal, e Rocha não a Pedro.

I. O SIGNIFICADO DA PALAVRA PEDRO E CEFAZ

1. O significado da palavra Pedro. A palavra Pedro no grego é um substantivo masculino, “Petros”, que significa pedra pequena e móvel, ou fragmento de rocha. Pedra no grego é um substantivo feminino, “Petra” que é Rocha Grande e Firme.

2. O significado de Cefas é “pedra”. Cefas é o outro nome pelo do qual o apostolo Pedro é chamado na Escritura (Jo 1.42; 1ª Co 1.12; Gl 2.9; etc.).

No texto bíblico do Novo Testamento em português, o nome Cefas traduz a transliteração grega Kephas do aramaico Kepa, uma palavra que significa “pedra” ou “rocha”.

A Bíblia registra que o nome Cefas foi dado ao apóstolo Pedro pelo próprio Senhor Jesus Cristo. Na verdade, o nome hebraico de Pedro era Simão, provavelmente uma variação do nome hebraico Simeão que vem de uma raiz cujo significado é “ouvir”.

O texto bíblico diz que quando o apóstolo André levou o seu irmão Simão até Jesus, o nosso Senhor olhou para ele e disse: “Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro). (João 1.42). Portanto, Pedro ou Cefas tem o mesmo significado que é pedra pequena ou rocha.

II. PEDRO É A PEDRA REPRESENTATIVA, PORQUE OUTROS APÓSTOLOS TAMBÉM O SÃO

Várias interpretações se têm dado ao vocábulo “pedra” registrado no versículo 18 do cap. 16 de Mateus.

Os romanistas, por exemplo, costumam afirmar que a pedra é o próprio Pedro, sobre o qual é edificada a Igreja de Cristo. O Novo Testamento se opõe a esse gravíssimo erro. Pedro é apenas uma das pedras do fundamento. Jesus é a Rocha e Pedra de esquina do Cristianismo.

1. Oficio profético dado por Jesus a Pedro. “...e sobre esta pedra edificarei a minha igreja...” Essa atribuição de um novo nome a Simão estava diretamente relacionada à grande obra que Deus haveria de realizar em sua vida. Ao dizer que Simão seria chamado Cefas, Jesus agiu em seu ofício profético, ou seja, olhando para o futuro o Senhor Jesus Cristo viu a grande transformação que ocorreria em Simão. Essa transformação seria tão profunda que o impulsivo Simão se tornaria uma rocha sólida, e ficaria conhecido por toda a história como Cefas; especialmente pela forma grega desse nome, Petros, isto é, “Pedro”.

Isso quer dizer que quando Jesus deu a Simão o nome Cefas, Ele estava predizendo o que a graça divina haveria de realizar no coração e na vida daquele discípulo (Hendriksen, 1953).

2. Os apóstolos e profetas são fundamentos. Ef 2.20 “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a Pedra Angular”.

3. Todos os cristãos são “pedras vivas”. 1ª Pe 2.4-8 “E, chegando-vos para ele, pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa.”

4. Pedro apenas é um líder proeminente entre os apóstolos. Lucas 22.24-27 “E houve também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior. 23- E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. 24- Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve. 25- Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve.”

Qual deles deveria ser o maior. Os apóstolos, em comum com os judeus em geral, supunham que o Messias viria como um príncipe temporal, e à maneira de outros príncipes da terra – é claro, que ele teria oficiais de seu governo, ministros de estado, etc. O argumento deles foi fundamentado nessa expectativa, e eles estavam disputando qual deles deveria ser levado ao mais alto cargo. Eles já tiveram uma disputa semelhante. Ver Mateus 18.1; Mateus 20.20-28. Nada pode ser mais humilhante do que o fato de os discípulos terem tido “tais” contendas, e em tal tempo e lugar. Que, assim como Jesus estava contemplando sua própria morte e trabalhando para prepará-los para isso, eles deveriam se esforçar e disputar cargos e posições, mostra quão profundamente está o amor pelo poder; como a ambição encontrará seu caminho nos lugares mais secretos e sagrados; e como até os discípulos do manso e humilde Jesus são às vezes atuados por esse sentimento mais baixo e perverso.

5. Pedro foi mandado, enviado por outros apóstolos, e obedeceu. “Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João (At 8.14).

Chegando lá os apóstolos oraram para que as pessoas recebessem o Espírito Santo, pois isso não havia acontecido ainda.

6. Pedro não é vigário de Cristo na terra. 1ª Pe 5.1 “Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar.”

“...que sou também presbítero...”. Pedro se via no mesmo patamar que o resto dos presbíteros. Participante é a palavra-chave da epístola aos Hebreus (Hb 3.1,14). Ela nos mostra que faremos parte do Reino de Cristo quando Ele voltar (Rm 8.17; Ap 2.26-28; 5.9,10). Pedro já sentia que em parte estava participando da glória que um dia ele experimentaria totalmente.

7. O Espírito Santo é o Vigário de Cristo na terra. João 14.16,17 “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; 17- O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. 26- Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.”

III. JESUS É QUEM EDIFICA A IGREJA

1. Qual é a identidade da verdadeira Igreja apresentada por Jesus? Quais suas principais características? Quem é seu fundador? A verdadeira Igreja do Senhor não conhece outro legislador além de Cristo e descobre que seu gozo mais elevado na terra consiste em saber sua vontade e fazê-la. Sua maior glória no futuro será tornar-se semelhante a seu Senhor (1ª Jo 3.1-3). Vestida da justiça de Cristo, cheia de seu amor, revestida de seu Espírito e cumprindo sua vontade, a Igreja eleva os seus olhos ao céu, esperando a volta daquEle a quem ama (1ª Ts 1.9,10).

2. É Jesus quem edifica a igreja. Ele disse “Eu edificarei a minha igreja...” Nenhum líder espiritual tem capacidade ou talentoso para edificar a Igreja. Às vezes fico impressionado com alguns que dizem que Pedro é o líder da Igreja. Deveríamos ficar impressionados/as com Jesus. É ele quem edifica a Igreja.

3. A Igreja pertence a Jesus. Ele disse “a minha igreja”. Logo, se for minha ou sua, então não é igreja. Se for igreja, pertence a Jesus. Lembre-se de que foi Jesus que morreu pela igreja, não foi o pastor, bispo ou papa!

4. Jesus é a Cabeça da igreja. Efésios 5.23 “Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.”

Efésios 1.20-23 “Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus. 21- Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro; 22- E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, 23- Que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.”

O apóstolo Paulo afirmou que a igreja pertence a Deus e que ela está sujeita a Cristo, sendo a igreja o seu corpo. O apóstolo Paulo demonstrou que faz parte do corpo de Cristo na condição de servo.

“Á igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso.” (1º Coríntios 1.2).

IV. JESUS É PEDRA PRINCIPAL

1. O que significa Pedra angular principal. No grego é akrogoniaios. Pedra angular da fundação.

2. A pedra é Cristo. Na resposta de Jesus (v. 1 8), podemos ver que Ele próprio é a pedra sobre a qual a Igreja está assentada. Quando Ele disse: “Tu és Pedro”, usou a palavra petros que quer dizer “pedrinha” ou “fragmento de pedra”, que pode ser removida. De fato, Pedro demonstrou certa fragilidade, em sua personalidade. Numa ocasião, deixou-se usar pelo inimigo (Mc 8.33); num momento crucial, negou Jesus três vezes (Mt 26.69-75). Por isso, quando Jesus disse: “sobre esta pedra edificarei a minha igreja”, Ele utilizou a palavra petra que tem o significado de rocha inamovível, e não petros que é “fragmento”.

3. Jesus é pedra angular. Lucas, o médico amado, registrou um discurso do apóstolo Pedro em que é demonstrado que Jesus é a pedra angular:

“Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (At 4.11 -12).

Na arquitetura antiga, a construção de um edifício requeria uma pedra angular. Ela é traduzida como a “pedra mais importante” ou “pedra principal”. Ela era posta no canto do prédio para sustentar o alicerce, firmar e unir toda a estrutura e manter as paredes em linha certa. Para que se tenha uma ideia dessa dimensão, em uma das escavações no local do templo em Jerusalém, foi encontrado um monólito com cerca de 12 metros de comprimento.

A pedra angular é o elemento essencial que dá existência àquilo que se chama de fundamento da construção.

No cristianismo, a Pedra Angular é simbolicamente representada por Jesus Cristo, o filho de Deus. Em diversas passagens da Bíblia Sagrada há referências sobre a pedra angular.

No Livro dos Salmos, capítulo 118, versículo 22, há uma metáfora sobre os construtores (a nação judaica) rejeitarem o mais importante elemento na construção do templo espiritual (Jesus Cristo, o Messias), conforme se lê: “A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular”. A Pedra Angular escolhida por Deus para edificar a Igreja, conforme a planta divina, foi Jesus Cristo.

Portanto, uma pedra angular na construção de um edifício é a base sólida que ele necessita para conseguir chegar à altura programada, sem cair. Para um cristão, Jesus Cristo é essa base fundamental na qual se assenta toda a construção da Igreja, formada por todos aqueles que acreditam na Palavra de Deus.

4. Jesus a pedra Viva. Quando surge uma dúvida, o melhor é perguntar à pessoa envolvida. Pedro, quem é a Pedra?” Ele (Cristo).

“E, chegando-vos para ele, pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa. 5- Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo. 6- Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido. 7- E assim para vòs, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina. 8- E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.” (1ª Pd 2.4-8).

Por falta de beleza ou tamanho, ela foi deixada de lado ou considerada imprópria como pedra angular. Isso representa o Senhor Jesus, proposto aos judeus como fundamento ou pedra angular sobre a qual construir a igreja, mas rejeitado por eles – os construtores – por causa de sua falta de beleza ou beleza; isto é, do que eles consideravam agradável ou desejável (Isaías 53.2-3).

5. A Pedra que os construtores rejeitaram. Lucas 20.17 “Mas ele, olhando para eles, disse: Que é isto, pois, que está escrito? A pedra, que os edificadores reprovaram, essa foi feita cabeça da esquina.”

Jesus Cristo nosso Senhor e salvador, é a ‘pedra viva’ conforme citou o apóstolo Pedro e conforme escreveu o salmista Davi: “A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a pedra angular” (Sl 118.22). Embora os homens tenham reprovado a Cristo, a pedra viva aprovada por Deus, para Deus Ele é a pedra eleita e preciosa.

Jesus mesmo diz nos Seu evangelho que Ele é a pedra principal. Mt 21.42 “Nunca leste nas Escrituras; A pedra que os edificadores rejeitaram, essa se tornou a Pedra Angular; o Senhor fez isto, e é maravilhoso aos nossos olhos”.

A pedra. A figura é tirada da construção de uma casa. A principal pedra para o tamanho e a beleza é a que geralmente é colocada como a pedra angular.

6. Na tipologia no Velho Testamento. 1ª Co 10.4 “E beberam todos da Pedra espiritual que os seguia e a Pedra era Cristo”.

A rocha da qual saiu água para matar a sede dos israelitas (Êx 17.6; Nm 20.7-11; Sl 78.15-16). Alguns mestres judeus diziam que essa rocha acompanhou o povo durante as viagens pelo deserto. Segundo Paulo, a rocha era espiritual, ou seja, foi através dela que Deus preservou a vida de seu povo. Nesse sentido, era a presença do próprio Cristo entre o povo de Deus daquele tempo.

7. Jesus é a pedra vaticinada pelo profeta Isaias. Is 28.16 “Portanto assim diz o Senhor Deus: Vede, assentai em Sião uma pedra, uma já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não será confundido.”

Isaías era também chamado profeta Messiânico, porque o alvo de suas profecias era o Messias, aquele tão aguardado pelo povo de Israel.

Colocar uma pedra angular em Sião significa que seu reino seria fundado em uma rocha e estaria seguro em meio a todas as tempestades que pudessem cair sobre ela.

O Targum (do Hebraico תרגום, no plural targumim) são as traduções, comentários em aramaico da Bíblia hebraica (Tanakh), processa isso: “Eu nomeio em Sião um rei, um rei forte, poderoso e terrível. Que a passagem diante de nós se refere ao Messias, não há dúvida. Ou seja, eu ponho uma base firme que nada pode mover. Eu a construo sobre uma rocha para que as tempestades e tempestades da calamidade não possam varrê-la: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha” (Mt 7.24-25).

Romanos 9.33 “Como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, e uma ROCHA de escândalo.”

De acordo com a passagem de Isaías, a pedra não serve somente como tropeço. Trata-se também de “uma pedra aprovada, uma preciosa pedra angular, solidamente assentada”, a saber, sobre Sião. O apóstolo Paulo continua dizendo aos Romanos 10.11 “Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido.”

Jesus Cristo mesmo vai dizer que que ouve e pratica as Suas Palavras serão comparados aquele que construiu a casa sobre a Rocha e vindo o vento e a tempestade não puderam destruí-la. (Mt 7.24-25).

E embora muitos tenha falhado e caído ao querem impor suas próprias ideias aos textos bíblico, o que não é permitido, ao examinarmos as Escrituras e mesmo como nossas limitações humanas vejo uma única mensagem cruzando de Genesis ao Apocalipse: Jesus Cristo, a Pedra Principal, Pedra Angular, Pedra de Tropeço e uma Rocha.

Daí a necessidade de conhecermos as Escrituras mais e mais.

V. JESUS É O FUNDAMENTO DA IGREJA

Coríntios 3.11 “Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. 11- Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.”

Paulo se comparou a um prudente construtor. Trabalhava como um experiente e habilidoso mestre de obras, distribuindo as tarefas a cada operário. Mas a obra que realizava tinha o fundamento certo. Só existe um fundamento sobre o qual se pode erigir o edifício espiritual – Jesus Cristo (cf. 1ª Pe 2.4-8). Cada obreiro, porém, é responsável quanto ao modo como realiza a obra.

Jesus é o fundamento da Igreja somente por Ele é que o mundo deve ser salvo (At 4.10-12).

VI. JESUS É A BASE DA CONSTRUÇÃO

1. A edificação. Ef 2.20 “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a Pedra Angular”.

O apóstolo Paulo ilustra a maneira pela qual os efésios e todos os outros cristãos são admitidos à honra de serem concidadãos dos santos e da casa de Deus. Eles são construídos sobre o fundamento – eles são baseados na doutrina dos apóstolos e profetas. Assim, somos habilitados a distinguir entre uma igreja verdadeira e uma igreja falsa. Isso é da maior importância; pois a tendência ao erro é sempre forte e as consequências do erro são perigosas ao extremo. Nenhuma igreja se vangloria do nome mais alto do que aquelas que têm um título falso e vazio; como pode ser visto em nossos próprios tempos. Para nos proteger do erro, é assinalada a marca de uma igreja verdadeira.

Veja que o texto fala que fomos edificados sobre o Fundamento dos Apóstolos e Profetas. Ou quando vejo isso vejo a história da humanidade ser escrita e vivida para que o Propósito Eterno de Deus de salvar o homem se cumpra.

A nomeação de Jesus de Nazaré para ser o fundamento da Igreja é provada por milagre e profecia como obra de Deus.

O próprio Cristo, a única Fundação verdadeira, foi o grande assunto de seu ministério e a fonte de sua vida. Como um com Ele e Seus companheiros de trabalho, eles também, em um sentido secundário, são chamados de “fundamentos” (Ap 21.14). Os “profetas” estão unidos a eles de perto; pois a expressão é aqui não “fundamentos dos apóstolos e dos profetas”, mas “fundamentos dos apóstolos e profetas”.

O fundamento é um só, logo, os responsáveis por revelar este fundamento são uma unidade (TAYLOR, 2000, p. 203-204), são os agentes divinos da revelação do evangelho, que trata de Jesus, a pedra de esquina, a pedra angular ou a pedra fundamental.

Os Profetas já anunciavam a necessidade de nos voltarmos para Deus, de nos arrependermos e de nos mantermos firmes com o Senhor.

O Apóstolos. Que nos transmitiram a mensagem e o Evangelho de Jesus Cristo. Retratados no NT.

Essa referência também se adequa exatamente à conexão. A estabilidade do reino de Deus na terra repousa sobre o Messias. Deus havia decidido mandá-lo; e, consequentemente, em meio a todas as agitações e revoluções que poderiam ocorrer entre seu povo antigo, essa promessa era certa, e certa que Ele viria e que sua igreja seria preservada.

VII. O REINADO DE CRISTO JESUS

Daniel 2.44,45 “Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre. Da maneira que viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro; o grande Deus fez saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.

1. O sonho de Nabucodonosor. Nabucodonosor viu, em seu sonho, uma Pedra vindo do céu e atingindo a estátua nos pés. Mas o que ela representa? O Reino de Deus, através de Jesus Cristo, que será implantado em breve, cuja capital será Jerusalém. Em várias partes da Bíblia Jesus é comparado a uma Rocha, uma Pedra para edificação e proteção do seu povo, mas também para destruição dos seus inimigos.

2. Este reino é proveniente do céu. O versículo 34 diz: “Uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos” No evangelho segundo Mateus 21.42-44, temos a explanação da profecia da Pedra, dada por Jesus, que é a própria Pedra. A Pedra rejeitada por Israel (At 4.11; Lc 19.14; 1ª Co 10; 1ª Pe 2.4; Ef 2.20).

A Pedra esmiuçará as nações (2.44): “aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó”. Isto é futuro, e refere-se ao Senhor Jesus na Sua vinda em glória, com os santos (a Igreja) e os anjos para esmiuçar (quebrar) as nações e estabelecer o seu reino.

O salmista já fazia suas predições dizendo: “Tu os esmigalharás com vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra servi ao Senhor com temor, e alegrai-vos com tremor” (Sl 2.9-11).

Uma montanha nada mais é do que barro e pedra sob diferentes formas. Isto fala de Jesus que nasceria como homem aqui na terra (Is 53.3), sem intervenção humana, isto é, sendo gerado pelo Espírito Santo, e não pelo homem. Algo idêntico ocorrerá quando o Reino de Deus for estabelecido aqui brevemente, ou seja, sem auxílio humano. Sua conquista não será efetuada por armas carnais: “E então será revelado o iníquo (Anticristo), a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor de sua vinda” (2ª Ts 2.8).

Quanto à expressão “sem o auxílio de mãos” quer dizer, sem o auxílio de mãos humanas (cf. Dn 8.25). A pedra bateu violentamente nos pés da estátua e esmiuçou-a. Quatro vezes está dito que a pedra esmiuçou a imagem (Dn 2.34, 40, 44, 45). Portanto, o mundo não findará convertido pela pregação do Evangelho, e sim destruído com violência sobrenatural na vinda de Jesus. Isto ocorrerá em Armagedom, no tempo do domínio mundial das nações confederadas sob o governo do Anticristo (Ap 17.11-13; 19.11-21).

A pedra que feriu a estátua nos pés, e em seguida destruiu a cabeça, o peito, o ventre e as pernas (2.34). Isto indica que todas as formas de governo representadas por estas partes da estátua, existirão sob a Besta, no futuro que será destruída por Cristo onde será implantado Seu governo por mil anos. Ainda que o Império do Anticristo se reerga, Cristo o destruirá. Nosso Senhor é Aquela pedra que, sem esforço humano, abateu-se sobre a estátua vista por Nabucodonosor.

Hoje a Nova Ordem Mundial está montando o palco para o Anticristo. Note que A estatuado sonho de Nabucodossor  começou como uma obra grandiosa e fina, e terminou em pó (2.35). A pedra começou com uma pedra diminuta, mas depois encheu o mundo inteiro: “encheu toda a terra”. Isto mostra a magnitude e poder de Cristo.

A profecia de Daniel afirma: “Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais fizeram-se como a pragana das eiras no estio, e o vento os levou, e não se podia achar nenhum vestígio deles; a pedra, porém, que feriu a estátua tornou-se uma grande montanha, e encheu toda a terra” (Dn 2.35).

Os reinos do mundo (e todos os seus súditos) serão destruídos e soprados para muito longe, porém o reino da Pedra (e seus súditos) encherão a terra e reinarão para sempre.

O rei Nabucodonosor viu esta Pedra em seu sonho. A Pedra caiu do céu, atingia a grande estátua nos pés e transformava tudo em pó. Isto representa a Segunda Vinda de Cristo para estabelecer o Seu Reino na terra, após julgar e destruir seus inimigos.

O rei Nabucodonosor ficou estarrecido ao ouvir do profeta Daniel as revelações contidas em seu sonho. Tudo cumpriu-se exatamente como Deus planejou. Cabe a cada pessoas receber a mensagem do Reino e permitir que Ele se estabeleça em Sua vida.

“Nos dias desses reis...”, isto é, na época da unificação deste reino dividido, no tempo de formação deste último império, em outras palavras: em nossa própria época. O nosso tempo é a formação do reino dos dedos da estátua. Isto já está acontecendo. Agora só falta a pedra.

Portanto, desde Babilônia, está sendo cumprido hoje e será justamente neste período que se levantará o Anticristo (6 é o número do homem rebelde). O 7.º período (O REINO DE JESUS CRISTO) está aproximando-se velozmente. A Profecia é perfeita e a Matemática de Deus também.

VII. A CHAVE DO REINO ESTÁ COM CRISTO

1. A chave segundo a hermenêutica bíblica. “E Eu te darei as chaves do Reino dos céus” (Mt 16.19). Este versículo é aplicado de maneira, similares. Primeiro: a chave é sinal de autoridade concedida aos apóstolos e a Igreja e não somente ao Pedro.

Neste versículo Jesus não está dando a Pedro a chave da igreja ou do reino dos céus, e sim, Jesus está lhe dando poder em Seu nome. Chave é sinal de autoridade”.

1.1. Todo poder emana no nome de Jesus. “É me dado todo o poder nos céus e na terra” (Mt 28.18). Todo o poder nos céus e na terra, está nas mãos d’Aquele que venceu o império da morte e do inferno e ressuscitou ao terceiro dia para glória de Deus Pai. Este poder Ele dá para aqueles que creiam em Seu nome.

“Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano” (Lc 10.19). Serpentes no judaísmo simbolizam os demônios; esta autoridade é uma proteção contra o poder satânico.

1.2. Esta autoridade é concebida a todos os cristãos. “E estes sinais seguirão aos que crerem: E em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas. Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão aos mãos sobre os enfermos, e os curarão” (Mc 16.17).

Jesus não prometeu autoridade somente para os apóstolos. Todavia, Ele disse que os sinais seguirão aos que creem, e, em Seu nome receberão poder, autoridade (chave) para operar essas maravilhas.

“E estes, porém foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais, vida em seu nome” (Jo 20.31). “Na verdade, vos digo que aquele que crê em Mim também fará as obras que Eu faço, e as farás maiores do que estas, porque, Eu vou para meu Pai. 13- E tudo quanto pedires em meu nome Eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo 14.12-13).

A chave representa a mensagem e o poder do evangelho e do nome de Jesus diante do mundo pecador. Evangelho no gr. significa “as boas novas de salvação”.

Para os cristãos receberem a promessa e o revestimento de poder, era necessário ficar em Jerusalém, pois esta era a ordem de Cristo para Sua Igreja. “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49). Antes de Jesus ser assunto ao céu repetiu a mesma ordenança aos Seus discípulos dizendo: “Porém, quando o Espírito Santo descer sobre vocês, vocês receberão poder e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judia e Samaria e até nos lugares mais distantes da terra” (At 1.8; NTLH).

No dia do pentecoste, 120 pessoas (a Igreja) estavam reunidos no mesmo lugar aguardando descida do Espírito Santo que era a promessa de Jesus.

“Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem” (At 2.1-4).

Ao descer o Espírito Santo no dia do pentecoste, a Igreja foi revestida do poder e da autoridade do Espírito Santo, para que em nome de Jesus fosse pregado o Evangelho de salvação a toda criatura. Sem este poder, eles não poderiam cumprir o “Ide de Jesus” (Mt 28.19-20).

Foi nesse poder que o apóstolo Paulo disse: “Mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus” (1ª Co 1.24).

Sem está chave deixada por Cristo nem os apóstolos poderiam usá-los. O apóstolo Pedro representa a essencial honra que lhe foi concedida: a de ser o primeiro a anunciar o Evangelho aos judeus (no pentecoste) e aos gentios (na casa de Cornélio), tendo sido o Espírito Santo dado do céu em cada uma dessas ocasiões. Pedro mesmo descreve seu privilégio assim: “Deus me elegeu dentre vós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do Evangelho, e cressem” (At 15.7). Assim ele anunciou o perdão de pecados a todos os que creem. Deus confirmou do céu o perdão que todos os seus servos podem declarar sobre a terra (v. 19; 18.18; Jo 20.23). Curou muitos enfermos e operou muitas maravilhas”.

Pedro e João foram os primeiros apóstolos a usarem autoridade do nome de Jesus: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho te dou. Em nome de Jesus Cristo, o nazareno, levanta-te e anda” (At 3.6).

Mediante a fé e o poder do nome de Jesus, a Igreja está autorizada a usar está poderosa arma contra as hóstias infernais da maldade.

2. O ministério da absolvição dos pecados “é o poder especial que Cristo. A interpretação mais coerente que se pode fazer desta questão é aquela que diz que qualquer ministro do evangelho, ao pregar, cria com isso circunstâncias que levam os pecados das pessoas a serem perdoados ou retidos. Ou seja, Jesus diz: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” (Mc 16.15,16).

Assim sendo, todos os creem e são batizados, que exercem o sacerdócio geral, tornaram-se instrumentos de Cristo; porém, de alguma maneira, isso teve base no ministério original dos apóstolos. O perdão de pecados não pertence ao indivíduo, em si mesmo, mas Cristo outorga essa autoridade àqueles que observam seus ensinamentos, atuam na sua causa e pregam a Palavra de Deus. A aceitação ou rejeição dessa mensagem pelas pessoas que a ouvem é que determina o perdão ou ausência de perdão dos pecados.

A igreja tem a incumbência de pregar o evangelho aos perdidos e às pessoas que se arrependem e não os perdoar a quem não se arrepende”. Esse poder vem do Espírito Santo e não é exclusividade dos líderes da Igreja. João 16.7,8 “Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei. 8- E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.”

Do pecado porque ele revela ao mundo que o pior de todos os erros é rejeitar a Cristo. Sem Cristo não há oportunidade de salvação e nem esperança verdadeira. Da justiça porque somos pecadores e não há justiça real em nós. Se tornamos justos depois que o Espírito Santo aplica a justiça de Cristo em nós (Rm 4.25). Do juízo porque Cristo recebeu em nosso lugar o juízo devido e assim venceu a Satanás (1ª Jo 5.4).

3. O Batismo nos integra no sacerdócio geral. “Quem crer e for batizado será salvo...” Nele somos presenteados com o Espírito Santo e, portanto, empoderados para essa missão. Anunciar a graça de Deus é da competência de todo o cristão batizado. Afinal, somos justificados por graça, mediante a fé.

O batismo é uma ordenança clara de Jesus para todo aquele que n’Ele crê. O batismo é um ato público de fé.

“Esta é a razão porque não batizamos e nem tampouco validamos o batismo de crianças; é necessário crer primeiro e então se batizar. Obedecemos o princípio bíblico de consagrar os filhos ao Senhor, mas só os batizamos depois que puderem crer e professar sua fé.

O batismo segue a fé que nos leva à salvação, mas ele em si não é um meio de salvação. Que o diga aquele ladrão que foi crucificado com Cristo e a quem Jesus disse que estaria com ele ainda aquele dia no paraíso (Lc 23.39 a 43); ele somente creu e nem pôde ser batizado, mas não deixou de ser salvo por isto. O batismo, portanto, não salva, mas nem por isso deixa de ser importante e necessário; aquele ladrão não tinha condições de passar pelo batismo, mas alguém que crê deve obedecer à ordenança de Cristo e ser batizado, caso contrário estará em deliberada desobediência a Deus, o que poderá impedir-lhe de entrar para a vida eterna.” [Luciano Subirá. http://www.orvalho.com/ministerio/estudos-biblicos/o-batismo-nas-aguas-por-luciano-subira/ - Acesso dia 16/06/2021].

4. Quem tem a chave do Reino dos Céus. Jesus é quem vai responder está pergunta: “E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.” (Apocalipse 1.18).

A palavra traduzida por “inferno” no grego é “αδης” “hades” e se refere apropriadamente ao submundo; a morada dos espíritos, a região dos mortos.

Jesus é que tem a chave da morte e do inferno, em outras palavras da morada dos mortos. Aqui se fala do poder de Jesus sobre todas as coisas criadas e que Jesus tem o poder sobre a própria morte, que ele venceu pela ressurreição. Para todo o ser humano a morte parece ter poder amedrontador para o ser humano. O texto quer dizer que a vitória sobre a morte vem por Jesus e Dele vem a vida que dura para toda a eternidade. Se os seguidores de Cristo Jesus nele acreditarem, não terão mais motivos para temer nada, mesmo a morte que os perseguidores espalham nas comunidades. João 5.24 “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.”

Porque Jesus usou este termo figurativo? A imagem das chaves da morte, é expressão corrente nos escritos judaicos e encontramos nos textos targúmicos assim expressos: falam de um personagem glorioso que possui poder e exercita o domínio: mas o alcance deste domínio caracteriza o poder de Deus (conforme Doglio Claudio, Apocalisse, San Paolo Milano, pág.46). Ter as chaves do hades representava ter o poder sobre o mundo invisível. Era o termo mais adequado para que o Salvador deve representar a Si mesmo como tendo esta autoridade, como Ele próprio tinha sido ressuscitado dentre os mortos pela Sua própria força (cf. Jo 10.18), mostrando assim que o domínio sobre este mundo escuro foi confiado a Ele.

5. A chave é símbolo de Poder. “É me dado todo o poder nos céus e na terra. Todo o poder está nas mãos daquele que venceu o império da morte e dos infernos, e este poder Ele dá a qualquer um que com fé deseja usar o seu nome”. (Mt 28.18).

Todo poder é dado a mim no céu e na terra. O “Filho de Deus”, como “Criador”, tinha o direito original de todas as coisas, de controlá-las e eliminá-las. (Ver Jo 1.3; Cl 1.16-17; Hb 1.8). Mas o universo é colocado sob Ele mais particularmente como Mediador e Remidor de Seu povo; para que Ele possa reunir uma igreja e defender Seus escolhidos; para que Ele subjugue todos os seus inimigos e os derrube dos vencedores e mais do que dos vencedores (Ef 1.20-23; 1ª Co 15.25-27; Jo 5.22-23; Filemom 2.6-11. É com referência a isso, sem dúvida, que ele fala aqui poder ou autoridade comprometida com ele sobre todas as coisas, para que Ele possa resgatar, defender e salvar a igreja comprada com seu próprio sangue. Seu governo mediador se estende, portanto, ao mundo material, aos anjos, aos demônios, aos homens maus e ao seu próprio povo.

6. Este poder Ele deus a Sua Igreja. Mc 16.17 “E estes sinais seguirão aos que crerem: E em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas. 18- Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão às mãos sobre os enfermos, e os curarão.

A palavra “seguirão” aos que creem, está no Aoristo do grego, que significa continuo até os confins dos séculos. Portanto, Ele mandou ficar em Jerusalém: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49).  Com a finalidade de evangelizar o mundo perdido: Atos 1.8 “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.”

O texto escrito por Lucas foi pronunciado por Jesus entre sua ressurreição e sua ascensão. Jesus subiria para o céu e derramaria o seu Espírito sobre a igreja. A igreja não deveria sair para cumprir a grande comissão sem antes ser capacitada com poder. Mas no dia do pentecoste cumpriu-se a profecia de Jesus (At 2.1-5).

VIII. AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO

1. “...e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mt 16.18). É uma figura de linguagem que aponta para a morte, para a condenação. Jesus está falando aqui da Sua vitória sobre a morte. Sendo Ele um vitorioso, aqueles que O seguem também serão vitoriosos com Ele. Isso nos indica que apesar da morte física ser uma realidade que o pecado trouxe ao mundo, que os crentes em Jesus podem até ser mortos por perseguições do maligno (como de fato acontece muitas vezes), temos que a obra realizada por Jesus vence a morte em todos os sentidos: “Fiel é esta palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com ele; se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez, nos negará;” (2ª Timóteo 2.11-12). Por isso, as portas do inferno (todo o poder da morte) não têm vitória definitiva contra os servos de Deus. Assim como Jesus, os servos do Senhor morrem fisicamente, mas não eternamente!

As portas do inferno representam Satanás e a totalidade do mal no mundo, lutando para destruir a igreja de Jesus Cristo.

Quando dizemos que a edificação da Igreja depende de levarmos o ataque até as portas do inferno, significa que somos nós que devemos nos mover, espiritualmente falando, através de orações e jejuns e, sobretudo, através da nossa adoração, que será sempre o nosso maior instrumento de batalha espiritual, e não apenas ficarmos na defensiva aguardando as investidas do inferno.

A bíblia declara que as portas do inferno não prevalecerão contra uma igreja que é ativa, e não omissa. Por isso, entendemos que devemos nos mover em direção a essas portas, e exercermos sobre elas o poder soberano de Cristo.

A igreja edificada por Cristo é vitoriosa. Não por méritos próprios, mas pelos méritos do Senhor Jesus! Ele a comprou com seu próprio sangue (At 20.28). Das mãos dele ninguém pode arrebatar os que fazem parte da Igreja verdadeira (Jo 10.29). Ele entregou a si mesmo para quitar a dívida do pecado (Gl 1.4). Todas essas verdades apontam para a realidade de que a Igreja fundamentada por Cristo, não pode ser derrotada nem pelo maligno, nem pela morte, nem por nada. Ainda que possa sofrer nesta terra, a Igreja de Cristo triunfa com Ele na vitória que Ele teve! É por isso que Apocalipse narra a derrota final de todos os inimigos: “Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo” (Ap 20.14). Apocalipse 20.10 também narra a derrota final do diabo!

CONCLUSÃO. Concluímos que Jesus é a Pedra Principal o fundamento de nossa vida, e que o Seu nome é uma chave poderosa para abrir as correntes e romper as cadeias que o diabo coloca sobre as pessoas; ele concede uma procuração para aqueles que fazem parte de Sua Igreja possam usar com ousadia. Amém.

O nome do senhor Jesus é uma chave poderosa que abre portas onde homem não pode abrir. Em Seu nome podemos abrir as correntes e romper as cadeias que o diabo coloca sobre as pessoas; Você como filho de Deus também pode usar está chave. Precisa apenas receber e crer neste maravilhoso nome. Ele concede uma procuração para eu e você, usar esse precioso nome. Jesus! Amém. Portanto devemos usar com fé e mediante Sua palavra.

Sobre a Cruz: Para o madeiro Jesus foi levado, por amor foi elevado aos olhos de todos e demonstrou mais uma vez a misericórdia. “A Cruz não foi uma eventualidade, mas uma necessidade.” Levado para o madeiro não ia para uma condenação, mas para uma construção, de nossa vida, de nossa fé.

Pr. Elias Ribas
Assembleia de Deus
Blumenau SC

A VERDADEIRA PAZ

Is 9.6 “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.

INTRODUÇÃO: O mundo atual caminha em busca de paz; muitos procuram a paz no budismo, espiritismo, na Ioga, na idolatria, na cartomante, na magia nos obuses etc. Mas não encontram. Agora eu lhes faço uma pergunta: ONDE ENCONTRAR A PAZ?

I. O QUE É PAZ
{No Hb. Shalon} que significa: harmonia, plenitude, firmeza, bem estar, êxito em todas as áreas. No dicionário Aurélio significa: Tranqüilidade, sossego, descanso da lama.

II. DE ONDE VEM A PAZ
Quando o homem pecou no jardim do Éden desobedecendo a Deus, ele perdeu a paz de espírito. Mas Deus pelo Seu infinito amor providenciou um meio para trazer a paz aos homens.

Em Lc 2.11-14 Os anjos disseram aos pastores: “Glória Deus nas alturas e paz na terra entre os homens a quem ele quer bem”.

A pessoa e a obra redentora de Cristo neste mundo significa uma maior glorificação nos céus, e paz divina para os habitantes da terra.

III. ONDE ENCONTAR A PAZ

1. Em Jesus: Jo 16.33 Jesus diz: “Estas coisas vos escrevo dito para que tenhais paz em mim. No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”. Jo 14.27 Jesus diz: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o á dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.

A verdadeira paz, só encontramos em Jesus. A partida de Jesus para o Pai não marca a derrota, mas a vitória. O Espírito Santo continuará comunicando a paz e a segurança de Cristo em nossas vidas, pois Ele é a terceira pessoas da trindade, é o pacificador e o Consolador de Pai para as nossas vidas.

Jamais iremos encontrar paz se não entregarmos a nossa vida a Jesus Cristo. Sem Jesus não existe paz. Paulo aos Rm 5.1 diz: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”.

2. No evangelho de Jesus: At 10.36 “Esta é a palavra que Deus enviou aos filhos de Israel, anunciando-lhes o evangelho da paz, pr meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos”.

Evangelho quer dizer: “Boas Novas de Salvação”.

Sem o conhecimento deste evangelho não encontraremos a paz de Cristo.

3. Pelo Sangue de Jesus Cristo: Cl 1.20 Paulo diz: “E havendo feito a Paz pelo seu sangue da cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus”.

Através do sangue de Cristo derramado na cruz do Calvário, somos redimidos de todas as nossas transgressões e culpas. Somente quando aceitamos o sacrifício de Jesus na cruz do Calvário, encontraremos o perdão de Deus e através do perdão receberemos a paz.

O homem só estará livre da culpa e condenação e encontrará perdão e paz no seu interior, quando aceitar e crer no sacrifício de Jesus na cruz para remissão dos pecados.

Ef 2.13-15 Paulo diz: “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós que antes estáveis longes, foste aproximado pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si um novo homem, fazendo a paz”.

IV. O QUE FAZ PAZ

1. Excede todo o entendimento: Fl 4.6-7 Paulo diz: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém sejam conhecidas, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”.

Neste ponto Paulo era um verdadeiro exemplo. Mesmo enfrentado a morte de um mártir(Fl 1.20), ele não estava preocupado.

A paz divina no coração implica:
Desaparecimento de ansiedade, v.6.
Florescineto de ações de graça, v.7.
Santificação do pensamento, v.8.
Contentamento real em todas as circunstâncias, v.11-12.
Plena confiança no poder de Deus, v.13.

V. PAZ DEVE SER BUSCADA

Rm 8.6 “Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz”.

Depois da morte e ressurreição de Cristo só existem duas esferas: a “carne” e o “Espírito”. A carne não se refere á substância física, mas a “aquilo a que estamos sujeitos” (7.6).

É a esfera onde o poder do pecado e do diabo controlam, onde as obras da carne são praticadas. É impossível o homem morar nos dois lugares ao mesmo tempo. E ele tem o livre arbítrio para escolher o caminho.

Um caminho de morte e um caminho de paz. 1ª Pe 3.11 diz: “Aparte-se do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcança-la”.

Existem três tipos de paz: Paz de Deus com o homem; paz do homem com Deus; e Paz entre os homens.

VI. A PAZ DEVE FAZER PARTE DA VIDA DO CRISTÃO

Mc 9.50 “Bom é o sal, mas se o sal vier a tornar-se insípido, como lhe restaurar o sabor? Tende sal em vós mesmo e a paz uns com os outros”.

O sal é essencial á vida nesses tempos, sendo o único meio de preservar os alimentos, tais como a carne, peixe etc. Jesus compara um cristão sem sal a um alimento, que não tem sabor.

VII. A PAZ É UM FRUTO DO ESPÍRITO. Gl 5.22.

VIII. SEM ESSA PAZ JAMAIS O HOMEM VERÁ A DEUS

Hb 12.14 “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”.
É um imperativo de Deus a vida cristã.

Sempre viver em paz com o próximo (Mt 5.8, 24).

CONCLUSÃO: O homem que ainda não encontrou Jesus, não entregou sua vida a Ele ainda não conhece essa paz verdadeira. Sem o homem sente um vazio dentro dele, angustia tristeza, amargura, ilusões; esses são os reflexos negativos de uma vida sem Deus. Mas Jesus faz um convite a aceitar essa paz. Em Mt 11.28 Ele diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobre carregados, (oprimidos) e eu vos aliviarei”.

O convite é para todos sem distinção. É para os cansados os doentes os aflitos os tribulados os que ainda não encontraram a paz e nunca sentiram essa paz verdadeira de Jesus.

Pr. Elias Ribas

O HOMEM MARAVILHOSO ESTÁ AQUI

Jz 13.18 “Respondeu-lhe o anjo do Senhor e lhe disse: porque perguntas pelo meu nome, que é maravilhoso?”.

Introdução: Após Israel ter entrado na terra prometida Deus instituiu um governo Teocrático. Mas o Senhor constituiu juízes que tinham a missão de julgar de:

1. Julgar a nação – Encargos sociais.
2. E defender a nação dos inimigos.

Neste capítulo vv. 1 A Bíblia diz que fazia 40 anos que Israel estava nas mãos dos inimigos. Israel estava falido, preso saqueado e era escravo dos Filisteus. Aparentemente era impossível Israel se libertar, mas de repente Deus intercede e vem para libertar o Seu povo.

I. QUEM ERA MANOÁ
Um homem da cidade de Zorá, cerca de 22 km ao oeste de Jerusalém (fronteira de Dão e Judá). Manoá era da tribo de Dã.

II. A MULHER DE MANOÁ ERA ESTÉRIL v. 3: Neste tempo uma mulher estéril era desprezada. Esterilidade era o maior desprezo para uma mulher.

III. O ANJO DO SENHOR APARECEU PARA A MULHER DE MANOÁ E DISSE
V. 3 “Apareceu o Anjo do Senhor a esta mulher e lhe disse: Eis que é estéril e nunca tivesse filho; porém conceberás e darás à luz um filho. 4- Agora, pois, guarda-te, não bebas vinho ou bebida forte, nem comas coisa imunda. 5 Porque eis que tu conceberás e darás à luz um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu consagrado a Deus desde o ventre de sua mãe...”.

IV. UM HOMEM DE DEUS VEIO A MIM E SUA APARÊNCIA ERA DE UM ANJO DE DEUS:

V. 6 “Então, a mulher foi a seu marido e lhe disse: Um homem de Deus veio a mim; sua aparência era semelhante à de um anjo de Deus, tremenda; não lhe perguntei donde era, nem ele me disse o seu nome”.
A mulher não quis saber nem Seu nome ela ficou maravilhada com a benção.

V. O ANJO DE DEUS É O PRÓPRIO JESUS
É uma teofania, ou seja, a maneira que Jesus se apresenta no Velho Testamento como o anjo de Deus.

- Como é o teu nome v. 17-18: porque perguntas pelo meu nome, que é maravilhoso?”.

Is 9.6 diz: “... e o seu nome será: maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.

alp pele’ significa: maravilha, prodígio extraordinário, coisa difícil de se compreender(referindo-se aos atos divinos de juízo e de redenção)

“Inefável separado”

VI. O ANJO DO SENHOR ESTÁ AQUI PARA

1. Para abençoar o seu povo: Israel era escravo dos filisteus e o Anjo veio para trazer novidade.

2. Para libertar: v. 4 – Jo 8.32 e 36 Jesus diz: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. V. 36 – “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.

A. Da droga, da bebida, do cigarro, da prostituição, da feitiçaria da idolatria.

B. Das tradições e dos dogmas: É eu sou desta igreja porque meu pai era e eu sigo a religião de meu pai.

Nós éramos escravos do pecado e o Anjo do Senhor (Jesus) nos trouxe a liberdade, ou seja, nos libertou do pecado e dos laços do inimigo.

3. Para curar: Is 53.5 “Mas ele foi transpassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos trás a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”. Mt 8.17 diz: “Para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías; Ele tomou as nossas enfermidades e carregou com nossas doenças”.

Jesus quando estava neste mundo fez muitas curas:
  • Jesus curou a sogra de Pedro.
  • O paralítico em Carfarnaum.
  • A cura de dois cegos.
  • A cura da mulher que sofria há 12 anos com fluxo de sangue.
  •  A cura da filha de Jairo.
  • Jesus ressuscitou Lazaro.
  • Ressuscitou o único filho de uma viúva.
  • Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente.

4. Ele está aqui para te dar a Paz: Jo 16.33a Jesus diz: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo tereis aflições, mas tende bom animo; eu venci o mundo”. Cl 1.20 “E havendo feito a paz pelo sangue na cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, que nos céus”.

5. Para orientar:
Na Birmânia existia uma tribo que haviam conhecido a Deus, mas que ao passar o tempo seus descendentes foram esquecendo dos princípios e caíram no pecado. Mas um dia o cacique da tribo teve um sonho. Chegou um homem e lhes disse: Equipem um cavalo e soltem, mas vão atrás por que ele vai vos levar a um homem branco que tem um livro de Deus. E assim os fizeram conforme o sonho. O cavalão andou muito a uma outra cidade e ali entrou e foi até um terreno baldio e ali parou. Os que estavam junto disseram; Mas aqui não tem nada. Mas logo escutara um barulho, e foram investigar encontraram um homem branco cavando um posso. E então lhe perguntaram: É o Senhor que tem um livro de Deus? E ele respondeu que sim eu tenho. Então sai daí que precisamos falar com o senhor.
· Deus orientou Pedro, para falar com Cornélio.

· Ananias para falar com Paulo.

· Deus orientou Felipe para pregar para o Etíope o eunuco no deserto.

VII. A ÚNICA ORIENTAÇÃO É JESUS
Muitos procuram a solução de seus problemas no horóscopo, cartomante, bruxas, feiticeiros, casa espíritas na idolatria, no budismo em filosofias etc.

A única orientação é Jesus; Ele é Deus e criador de todas as coisas. Ele é onipotente, Onipresente e Onisciente. Só Ele sabe das tuas dificuldades, problemas e vendavais que tu passa.

Procure Ele é Homem maravilhoso.

VII. ELE ESTÁ AQUI PARA RECEBER A NOSSA ADORAÇÃO
Adorar é o ato de reverenciar, de cultuar de louvar.
Existem cinco níveis de adoração:

1. Público: É o ato de adorar na igreja.

2. Espontâneo: Não vou pensar o que vão dizer de mim eu quero é Deus.

3. Tradicional: Aqueles que louvam a Deus sem muito gesto e sem muita ação (Formalismo).

4. Farisaico: Faz tudo para chamar atenção: Os fariseus colocavam sininhos nas mangas dos vestidos para fazer barulho e chamar a tenção. Nas praças levantavam as mãos para o alto e gritavam: Oh! Senhor Jeová.

5. Em verdade e Espírito: São aqueles que ao saírem de suas casas já dizem: Senhor, irei a Tua casa para tributar louvor e gratidão. Vou render graça e bendizer o Teu santo nome, pois só Tu mereces a honra e a glória.

Conclusão: O Homem que me apareceu outro dia está aqui para receber a tua adoração. Ele está aqui para te libertar, te curar, e te abençoar. Glorifique seu nome e tribute louvor a Ele nesta hora.

Pr. Elias Ribas

COMO SER IMITADORE DE DEUS - CRISTO NOSSSO MODELO

 “Sede, pois imitadores de Deus, como filhos amados” (Ef 5.1).

INTRODUÇÃO: Imitador quer dizer parecidos ou semelhantes com alguém. E nós como cristão e filhos amados de Deus Pai devemos ser seus imitadores, ou seja, semelhante a Ele. Semelhantes no serviço (na Sua obra), na paciência, na humildade, na perfeição e no amor.

I. CRISTO É O NOSSO MODELO E EXEMPLO

Um dos propósitos da encarnação foi o de que Cristo nos desse o exemplo:
Mt 11.29 “Tomai, sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração”. 1ª Pe 2.21 “Porquanto para isto mesmo que foste chamado, pois também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos”.
Torna-se importantíssimo o estudo do Seu caráter, a fim de conhecermos o padrão, o ideal da jornada do cristão.

II. CRISTO FOI ABSOLUTAMENTE SANTO

Ele foi aquele "ente santo que de ti há de nascer" (Lc 1.35), o "Santo de Deus" (At 2.27); “o Santo e o Justo” (At 3.14), o “santo Servo Jesus” (At 4.27-ARA).
O Senhor Jesus era Santo por natureza; pois o príncipe deste mundo nada tinha nele (Jo 14.30).
Ele era sem pecado (Hb 4.5).
Era também Santo em Sua conduta; pois estava separado dos pecadores (Hb 7.26).
Sempre fazia o que agradava Seu pai (Jo 8.29).
E devemos ser santos porque Ele é Santo (1ª Pe 1.15-16).
Não temos desculpas para escolhermos um ideal mais baixo do que aquele que a Bíblia Sagrada nos aponta.


III. CRISTO VIVEU UMA VIDA DE ORAÇÃO

Jesus orava incessantemente. Lucas menciona várias ocasiões em que Ele orou. Passava longas horas em oração. Às vezes, passava a noite toda em oração (Lc 6.12). Em outras ocasiões, Ele levantava bem cedo e buscava um lugar solitário para orar (Mc 1.35).
Orava antes de se entregar às grandes tarefas, como por exemplo: antes de escolher os doze apóstolos (Lc 6.12-13).

Antes de começar a viagem missionária pela Galiléia: (Mc 1.35-38).
Antes de ir para o calvário: (Mt 26.36-46).
Orava pelos outros: Embora orasse por Si mesmo, nunca se esquecia de orar pelos seus (Lc 22.32; Jo 17).
Orava Intensamente, isto é, orava energicamente (Lc 22.44; Hb 5.7).
Orava perseverantemente (Mt 26.44).
Orava fervorosamente (Jo 11.41-42) e com submissão (Mt 26.39).
Se o Filho de Deus precisava orar, quanto mais nós precisamos buscar a Deus.

IV. NO SERVIÇO (Trabalhador).

Cristo foi um trabalhador incessante.
Is 53.3 está escrito: “Era desprezado, e o mais indigno entre os homens; homem de dores, experimentado nos trabalhos”.

“Jesus lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5.17). “É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (10 9.4). Começando de manhã bem cedinho (Jo 8.2; Mc 1.35). Ele continuava até tarde da noite (Jo 3.2; Lc 6.12; Mt 8.16).

O Senhor Jesus às vezes não tinha tempo de se alimentar (Mc 3.20-21; Jo 4.31-34), e de descansar (Mc 6.31-34).

Seu trabalho consistia em ensinar (Mt 5.7); pregar (Mc 1.38,39); expulsar demônios(Mt 4.23-24; Mc 5.12,13); curar os enfermos (Mt 8.9); salvar os perdidos (Lc 7.48; 19.9); ressuscitar os mortos (Mt 9.23-26; Lc 7.14,15; Jo 11.43-44); chamar e treinar Seus discípulos (Mt 10; Lc 10).

V. NA OBEDIÊNCIA (Submissão).

Mt 12.50 Jesus diz: “Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está no céu, esse é meu irmão e mãe”. Sl 40.8 “Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; a lei está dentro do meu coração”.

VI. NA PACIÊNCIA

1ª Ts 1.4 Paulo diz: De maneira que nós mesmo nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus por causa da vossa paciência e fé, em todas as vossas perseguições e aflições que suportais”. Rm 12.12 “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverais na oração”. Tg 5.7 “Sede, pois irmãos, pacientes até a vinda do Senhor: Vede que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até receber as primeiras ultimas chuvas”.

VII. NA HUMILDADE

È uma pessoa modesta, simples, despretensiosa (Ausente de orgulho).
Is 53.7 diz: “Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a sua boca; como cordeiro foi levado ao matadouro, e como ovelha muda não abriu a sua boca”.

Mt 11.29 Jesus diz: “Tomai, sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração”.

A humildade de Cristo se vê principalmente em Sua humilhação. O Senhor Jesus “Não teve por usurpação ser igual a Deus, mas a si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz” (Fp 2.5-8).

Jesus se ocupou dos serviços mais humildes. "Não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos" (Mt 20.28). O Senhor Jesus nos provou a sua humildade, ele lavou os pés aos discípulos (Jo 13.14).

Fl 2.3 Paulo diz: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo”.

VIII. CRISTO FOI VERDADEIRAMENTE MANSO

Ele próprio diz: "Sou manso e humilde de coração" (Mt 11.29).
Exemplos de Sua mansidão podem ser vistos na forma como tratou uma pecadora arrependida (Lc 7.37-50).

No modo como Ele atendeu ao duvidoso Tomé (Jo 20.29).

E em Sua ternura para com Pedro após este tê-lo negado por três vezes (Lc 22.61;Jo 21.15-23).

A mansidão de Cristo é claramente mais vista no modo termo como tratou o traidor Judas(Mt 26.47-50; Lc 22.47-48).

E aqueles que o crucificaram (Lc 23.34).

O apóstolo Paulo ensina que o servo do Senhor não deve contender, e, sim ser termo para com todos, paciente, instruindo em mansidão os que se opõem (2ª Tm 2.24-25).

IX. COMO SERVO

Jo 13.5 “Depois colou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxuga-los com a toalha com que estava cingido”

X. SUBMISSO

Fl 2.8 “E achando na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz”.

XI. NA PERFEIÇÃO. (corretos, irrepreensíveis e leais).

1. Deus é perfeito: Mt 5.48 Jesus diz: “Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai que está nos céus”.
2. È uma ordem de Deus para sermos perfeitos: Gn 17.1 diz: “Quando Abraão tinha noventa e nove anos de idade, apareceu-lhe o Senhor e disse-lhe: Eu sou o Deus todo poderoso; anda na minha presença e sê perfeito”.
3. Corpo, alma e espírito: 1ª Ts 5.23 Paulo diz: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, alma, e corpo, sejam plenamente considerados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.

XII. NO AMOR

A Bíblia diz que “o amor de Cristo excede todo entendimento” (Ef 3.19). “O amor de Cristo por nós se toma claro por ser descrito como aquele que excede o entendimento, o que não pode ser dito a respeito de nosso amor por Ele” (Salmond). O amor de Cristo é entendido como o seu desejo e disposição na promoção do bem-estar dos objetos de sua afeição pessoal, e de sua devoção particular. O amor de Cristo se dirige:

A) Em Primeiro Lugar, a Deus Pai. "Para que o mundo saiba que eu amo o Pai, e que faço como o Pai me mandou" (Jo 14.31-ARC).

B) Em Segundo Lugar, Às Escrituras. Ele tinha as Escrituras Sagradas como o registro fiel dos acontecimentos e doutrinas, que Ele veio cumprir (Mt 5.17-18); Ele usou as Sagradas Escrituras na tentação (Mt 4.4-10); esclareceu certas profecias referentes a Ele (Lc 4.14-21; 24.44-49); e declarou que as Escrituras não podem falhar (Jo 10.35).

C) O Amor De Cristo também é dirigido aos homens em geral. O Senhor Jesus foi acusado de ser "amigo de publicanos e pecadores" (Mt 11.19). O Senhor Jesus Cristo amou de tal maneira os perdidos, que deu a Sua vida por eles (Jo 10.11; 15.13; Rm 5.8).

Mais particularmente, Ele ama os seus discípulos. Jesus os ama tanto quanto o Pai O ama(Jo 15.9); os ama tanto que ninguém pode separá-los do Seu amor (Rm 8.37-39).

D) Cristo amou até Seus inimigos. Ele orou por aqueles que o crucificaram (Lc 23.34); e nos exorta a que amemos aos nossos inimigos (Mt 5.43-48).

E) Devemos amar como Ele nos amou: Jo 15.12 Jesus diz: O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como Eu vos ameis”. Jo13.34-35 Jesus diz: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros como eu vos amei a vós, assim também deveis amar uns aos outros”.

CONCLUSÃO: O Senhor Jesus quando esteve neste mundo, deixou o Seu exemplo para ser seguido. Como filhos de Deus, devemos seguir os exemplos que Jesus nos deixou.

Precisamos ser seu imitador, ou parecido com Ele; Assim como Ele é perfeito devemos ser perfeitos também.

Pr. Elias Ribas

SETE RAZÕES PORQUE CREIO EM JESUS

INTRODUÇÃO: Desejo mostrar ao leitores as sete grandes razões porque creio em Jesus como Messias e Salvador.

I. PORQUE JESUS É DEUS

Jo 1.1-3, 10, 14 diz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dEle, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Estava no mundo, o mundo foi feito por meio dEle, mas o mundo não o conheceu. O verbo se fez carne, e habitou entre nós. Vimos a glória, a glória como do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”.
Ap 19.13 “Estava vestido com um manto salpicado de sangue, e o nome pelo qual se chama é o verbo de Deus”.

O apóstolo João começa seu Evangelho denominando Jesus Cristo de “O Verbo”. As escrituras declaram que Jesus Cristo é a perfeita revelação da natureza e da pessoa de Deus. Assim como as palavras de um homem revelam seu coração e mente, assim também Cristo, como o “O Verbo”, revela o coração e a mente de Deus.

João nos apresenta três características principais de Jesus Cristo como o Verbo.

1. O relacionamento entre o Verbo e o Pai: Cristo preexistia “com Deus” antes da criação do mundo. Ele era uma pessoa existente desde a eternidade, distinto de Deus Pai, mas em eterna comunhão com Ele. Cristo era divino (o verbo de Deus), e tinha a mesma natureza do Pai.

2. Relacionamento entre o Verbo (Cristo) e o mundo: Foi por intermédio de Cristo que Deus Pai criou o mundo e o sustenta. Hb 1.2 diz: A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. Cl 1.16-17 “Pois nEle foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por Ele e para Ele. E Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele”.

3. O relacionamento entre o Verbo e a Humanidade: “E o Verbo se fez carne” (v. 14). Em Jesus, Deus tornou-se um ser humano com a mesma natureza do homem, mas sem pecado. Cristo deixou o céu e experimentou a condição da vida e do ambiente humano ao entrar no mundo pela porta do nascimento humano. Vejamos que Cristo não foi criado; Ele é eterno, e sempre esteve em comunhão amorosa com o Pai e com o Espírito Santo. Jesus veio ao mundo com a missão de resgatar e restaurar o homem que estava desligado do Pai, e salvar, isto é, livrar de uma condenação eterna.

II. PORUQE SÓ ELE PODE PERDOAR PECADOS

Ef 4.32 Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. 1ª Jo 1.9 Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça.

III. SÓ JESUS TEM A PALAVRA DA VIDA ETERNA

Jo 6.67-68 Então perguntou Jesus aos doze: Não quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. Jo 8.51 Jesus diz: Em verdade, em verdade vos digo que se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte.

IV. JESUS É A ÚNICA PORTA DE SALVAÇÃO

Jo 10.7, 9 Portanto, tornou Jesus a dizer: Em verdade vos digo que Eu sou a porta das ovelhas. 9 Eu sou a Porta. Todo aquele que entrar por Mim, salvar-se-á. Rm 5.2 Mediante quem obtivermos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.

V. SÓ JESUS TEM A SALVAÇÃO PARA AS NOSSAS VIDAS

Is 59.16 diz: “Ele viu que não havia ninguém, e maravilhou-se de que não houvesse intercessor, pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve. Lc 19.10 Jesus diz: Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. Jo 3.16 Jesus diz: Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Hb 7.25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.

VI. SÓ JESUS TEM PODER PARA TRASFORMAR O PECADOR

2ª Co 3.18 Paulo diz: Mas todos nós, com o rosto descoberto, refletindo a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. 2ª Co 5.17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo. Cl 3.10 E vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.

O homem que aceita Cristo no seu coração, passa a ser uma nova criatura, isto é, uma transformação de vida; e só em Jesus encontramos esse poder de transformar o homem numa nova criatura.

VII. POQUE JESUS MORREU NUMA CRUZ PARA AQUISIÇÃO DA NOSSA SALVAÇÃO E RESSUSCITOU AO TERCEIRRO DIA

Jo 10.11 Jesus diz: Eu sou o bom Pastor: O bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Jo 19.17-18 Então os soldados tomaram a Jesus. Ele próprio, levado a cruz, saiu para o lugar chamado Caveira, que em hebraico se chama Gólgota. Onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.

Em Mt 17.22-23 Ora, achando-se eles na Galiléia, disse-lhes Jesus: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens. 23 E matá-lo-ão, e ao terceiro dia ressuscitará. E eles se entristeceram muito. Mt 16.21 Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciões, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto e ressuscitar ao terceiro dia.

Hb 12.2 Olhando firmemente para Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual pelo gozo que lhe estava proposto suportou a cruz, desprezando a ignomínia (desprezo), e está assentado à destra do trono de Deus. 1ª Co 15.3 Pois primeiramente vos entreguei o que também recebi: Que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. Jo 15.13 Jesus diz: Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a própria vida pelos seus amigos.

CONCLUSÃO: Eu creio em Jesus como Messias e Salvador, porque nEle se cumpriram todas as profecias preditas pelos profetas, e a grande razão de crermos nEle é porque Ele morreu e ressuscitou ao terceiro dia; foi visto pelas mulheres, Maria sua mãe a Maria Madalena, pelos dois discípulos no caminho de Emaús, e muitas vezes pelos seus discípulos quando estavam reunidos e pelo apóstolo Paulo no caminho de Damasco. Na carta aos Corinrtos (1ª 15.6) Paulo diz que Jesus foi visto por mais de quinhentos irmãos; e no livro de At 1.10-11 diz que seus discípulos e muitos irmãos que ali estavam viram Jesus subir ao céu, e hoje Ele está à direita de Deus Pai a interceder por nós conforme Hb 1.3; 8:1; 12.2. Portanto, chegamo-nos a Ele com fé e esperança de um dia viver com Ele na eternidade, isto é, na vida após a morte, pois só através de Jesus podemos chegar ao Pai.

Pr. Elias Ribas

EM QUE JESUS EU CREIO


“Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus” (Mt 16.13-19).

Ao lermos o episódio descrito no texto, sobrevém uma questão perturbadora: será que cremos no Jesus correto? Mas como, se há só um Jesus verdadeiro? De fato, há quase dois mil anos, o homem que andava pelas regiões da Judéia e Galiléia, sempre acompanhado por doze discípulos, Homem Hábil nas escrituras, reto e íntegro, era chamado pelo nome de Jesus.

Pois quando esse Jesus perguntou aos seus discípulos pela visão que a opinião pública tinha dEle, ouve a resposta: Uns dizem: João Batista; outros: Jeremias, ou algum dos profetas. Se esta era a visão que a opinião pública tinha dEle, e se os discípulos reconheceram que Jesus realmente era o Cristo, o Filho do Deus vivo, convém cada um perguntar-se.

Em que Jesus eu creio?

Num Jesus João Batista? Num Jesus Elias? Ou em um Jesus algum dos profetas? Ou no Jesus, o Cristo, o Filho do Deus vivo?

I. Num Jesus João Batista?

João Batista ensinava com vigor sobre a necessidade de arrependimento e preparação para a vinda do Reino de Deus. Oferecia o batismo aos que estavam arrependidos. Pregou a lei ao rei Herodes, devido ao seu pecado, especialmente o pecado de adultério e acabou tendo a sua cabeça cortada.

Para muita gente Jesus é visto como alguém que prega a lei em toda a sua dureza, chamando de “raça de víboras” e, como João oferece o batismo. Recebe-se o batismo e, falando figuradamente, logo lhe é cortada a cabeça. Assim eles têm um Jesus “sem cabeça”, isto é, que já não exerce a influência em sua vida e em suas decisões. Aqueles que desprezam a Palavra de Deus, não se entregam a uma vida de oração e à prática da fé, é como se estivessem decepando a “cabeça” de suas vidas, Jesus Cristo.

É importante perguntar-se: Creio eu num cristo desses, num Jesus João Batista, de cabeça cortada, que não exerce influência em minha vida e em minhas decisões?

II. Num Jesus Elias?
Elias foi um dos sensacionais profetas de Deus no Antigo Testamento. Grandes realizações o acompanharam. Predisse seca e, após três anos e meio previu que voltaria a chover. Multiplicou farinha e azeite na casa da viúva de Sarepta, além de realizar outros milagres. Subiu ao céu num carro de fogo, conduzido por cavalos de fogo, sem Ter de experimentar a morte.

É muito elevado o número de pessoas e religiões adeptas do “Jesus Elias”. Ele é o Senhor da prosperidade. O seu slogan poderia ser: “Aceite a Jesus Elias como Senhor sobre sua vida e tudo irá mudar: saúde, relacionamentos, negócios, dinheiro, reputação”. A prosperidade e as vantagens não poderiam tardar aos adeptos desse Jesus Elias. Afinal, experimentar a glória já é um grande negócio. É unir o útil ao agradável.
Não quer dizer que cristãos não devam procurar progredir na vida. O problema é se eles procuram um Jesus do qual apenas precisam para resolver os seus problemas e prosperar na vida, esquecendo-se sempre mais daquilo que Jesus diz:

“Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida por minha causa, achá-la-á. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mt 11.27).

III. Um dos profetas
Os discípulos ainda falaram a Jesus que o povo dizia que ele era um dos profetas que ressuscitou. Qualquer um deles. Os profetas eram sujeitos admirados enquanto estavam longe. Mas quando se aproximavam com mensagens, especialmente de condenação à práticas pecaminosas, passavam a ser odiados, perseguidos e muitos deles foram mortos. Os profetas do Antigo Testamento eram extremamente desagradáveis aos que pretendiam viver independentes de Deus. Diria-se hoje que eles violavam o “sagrado direito” de cada um fazer o que bem entende. Também seriam detestados hoje, não é verdade?

Quantas pessoas têm em Jesus nada mais que um dos profetas, que é visto como aquele que, quando vem, é para fazer represálias, tem mil e uma exigências e não passa de um desmancha-prazeres. Enquanto está longe é um bom camarada, mas quando se aproxima passa a ser inconveniente.

Quando a Palavra de Deus parece simpática a alguém, mas não passa disso e, na verdade, há receio de se aproximar de Jesus e da sua Igreja, e há indiferença ou negligencia em praticar a fé e o verdadeiro amor, Jesus é, nada mais nada menos, do que um dos profetas.

A pergunta feita inicialmente se reveste de grande importância para nossa reflexão: “Em que Jesus eu creio?”.

IV. Cristo, o Filho do Deus vivo
Os discípulos, tendo como porta-voz seu companheiro Pedro, reconheceram e confessaram que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo. Este é o Jesus verdadeiro. Este é o Salvador do mundo. Felizmente muitos crêem neste Jesus. Aquele que deve ocupar o 1º lugar no coração dos verdadeiros cristãos, pois não aceita uma posição secundária. Um Jesus que não deu fortuna a nenhum dos seus 12 discípulos e que carregou e sofreu sua cruz. Um Jesus, que, antes de fazer exigências aos homens, satisfez, Ele mesmo, as exigências de Deus, cumprindo todos os seus mandamentos.

Este é o verdadeiro Jesus que Deus Pai nos enviou. O verdadeiro Jesus Cristo que a Bíblia nos mostra e nos ensina. É o único que nos concede vitória sobre o pecado, a morte e o diabo. Aquele que pagou nossa grande dívida e que nos anuncia a absolvição de toda a culpa. O que esse Jesus, o verdadeiro Jesus, fez por nós nenhum outro poderia fazer. Isto é maravilhoso! Pena que os impenitentes, isto é, aqueles que não reconhecem e não se arrependem dos seus pecados, os fascinados pelas coisas do mundo, os que não pensam em ser servidos, não consigam perceber ao receber o grande presente que Ele nos oferece.

Mas, por outro lado, os tristes de coração, arrependidos dos pecados, que reconhecem sua fraqueza diante de Deus, percebem a doçura do perdão dos pecados, a maravilha da reconciliação com Deus, a satisfação do convívio com Deus, sua Palavra, sua Igreja. Reconhecendo o grande amor de Cristo, a graça do perdão e a certeza de que Ele os receberá junto de si nas mansões eternas, estes querem segui-lo com fidelidade e servi-lo com alegria, não importando o preço que será pago para tal – espontaneamente o desejarão fazer.
Este é o incentivo de Jesus: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Naturalmente isso não é fácil. Mas aquele que assim incentiva, também dará condições e forças para se poder cumprir a sua vontade.

O verdadeiro Jesus nós encontramos na Bíblia Sagrada. Daí a importância de lermos regularmente a Escritura, de ouvirmos sua mensagem e nela meditar. Fora da Palavra apenas se encontram “falsos jesuses”.
Se muitos ainda hoje crêem num Jesus João Batista, num Jesus Elias, num Jesus algum dos profetas, reconheçamos e creiamos no Jesus verdadeiro. Sigamo-lo com fidelidade, não importando as adversidades que possam surgir e sejamos suas testemunhas.

Certamente vai ser fantástico quando formos recebidos no céu e podermos dar um grande abraço e um grande beijo no rosto de Jesus e então viver com ele e com os seus anjos e todos os salvos para todo o sempre.

Não tem razão o apóstolo Paulo quando expressa o seu anseio: tenho o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor?

Para que isso suceda, o que sem dúvida será fantástico e maravilhoso, creiamos no Jesus verdadeiro e sigamo-lo com fidelidade até o fim para ouvirmos seu glorioso convite: Vinde, benditos de meu Pai entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Então podemos dar um grande abraço e um grande beijo em Jesus, estar e viver na sua companhia para todo o sempre. Amém.

Pr. Elias Ribas
Igreja Ev. Assembléia de Deus

quarta-feira, 3 de junho de 2009

PRINCÍPIOS PARA UMA MINISTRAÇÃO ABENÇOADA

"Quem te não temerá, ó Senhor, e não glorificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos" - Apocalipse 15.4.

Temos aqui um tema que requer de nós especial atenção. Para alguns, trata-se de um terreno desconhecido. E mesmo para aqueles que têm algum conhecimento, sempre será um desafio novo. Cada culto é uma experiência nova, de onde extraímos lições que vão nos moldando e formando em nós o perfil de verdadeiros adoradores, que em função desse aprendizado, vão sendo confirmados como ministros diante da congregação.A ministração do louvor exige total responsabilidade, entrega e dedicação, daí o fato de que se trata de um ministério, e ministério com peso pastoral. A administração desse serviço se faz garantir através de princípios divinos que devemos encarnar, praticar e deles depender sempre. Esses princípios nos livram da mediocridade e contribuem para que busquemos a excelência nesse ministério, em louvor ao nosso Deus! (Fl 1.10-11).

Sensibilidade - Salmos 43:3.Sensibilidade fala de percepção, de revelação, de ter luz. É uma ferramenta essencial, pois facilita em muito a nossa tarefa. É indispensável no momento do culto, na relação que temos com o Espírito, com os músicos e com as pessoas em geral.Dependência do Espírito - Efésios 5.18.É dependência geral, total e irrestrita. Paulo diz que onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (II Co 3.17). O dirigente deve ganhar a visão de que o culto é do Espírito Santo e Ele sabe o que é melhor para cada pessoa (Rm 8.26-27). Ele indica o cântico, a frase, a oração a ser feita, enfim, tudo.Inspiração (Palavra de Deus) - Salmos 22.25.O dirigente sempre precisa estar inspirado. A inspiração nasce do nosso tempo diário com Deus (Sl 34.1). A fonte principal é a Palavra. Quanto mais Palavra eu tiver, mais inspirado serei (Cl 3.16).

Expressão - Gálatas 5:22.A Palavra diz que o coração alegre aformoseia o rosto (Pv 15.13). O fruto do Espírito produz amor, paz, alegria etc. O dirigente deve meditar naquilo que canta. Esse exercício constante resulta numa expressão de vida abundante.Segurança (saber o que fazer) - 2ª Co 3.4-6.A congregação espera que o dirigente a conduza na ministração. É como o motorista de um coletivo cheio de pessoas. Todos esperam que ele tenha conhecimento do que faz e possam assim chegar ao seu destino.

Identificação (sacerdote) - Hebreus 5.1.O dirigente é um sacerdote, um intermediário entre Deus e os homens. Portanto, deve estar profundamente identificado com os interesses do Senhor e dos homens.O ministério de Jesus - Hebreus 2.12.O dirigente deve ter a visão de que Jesus está em meio à congregação cantando louvores. Deus habita no meio dos louvores do seu povo (Sl 22.3).

Conclusão: Se estivermos atentos a estes princípios, colheremos resultados surpreendentes do nosso trabalho. A igreja será abençoada, edificada, e o Senhor glorificado junto ao seu povo.
Deus abençoe!

Ronaldo Bezerra(Para falar com o Ronaldo envie sua mensagem para ronaldo_bezerra@hotmail.com)